Funcion&aacute;rios da f&aacute;brica&nbsp;Cal&ccedil;ados Pegada, localizada na <a href="https://aratuon.com.br/interior" target="_blank" rel="noopener">cidade de Castro Alves, no Rec&ocirc;ncavo Baiano</a>, denunciam que s&atilde;o expostos a trabalhar com produtos qu&iacute;micos sem prote&ccedil;&atilde;o adequada.&nbsp;Ao <a href="https://aratuon.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Aratu On</a>, os empregados, que preferem n&atilde;o se identificar, relataram que s&atilde;o disponibilizados, por parte da empresa, Equipamentos de Prote&ccedil;&atilde;o Individual (EPIs) errados, "colocando a vida de muitas pessoas em risco".&nbsp;Ainda de acordo com os trabalhadores, os l&iacute;deres da empresa "fazem pouco caso", e at&eacute; os jovens aprendizes da companhia precisam lidar com produtos qu&iacute;micos com prote&ccedil;&atilde;o irregular.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/657582d1-9bb3-42dd-b369-1a070567bae9.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Foto: Leitor/Aratu On">
Um dos materiais manejados pelos funcion&aacute;rios sem a devida prote&ccedil;&atilde;o &eacute; um primer halogenante para cal&ccedil;ados, fornecido pela Killing S.A. Tintas e Adesivos. O produto &eacute; usado para limpar e preparar superf&iacute;cies para colagem de componentes em cal&ccedil;ados e outros objetos.&nbsp;
Na ficha de informa&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a da fabricante h&aacute; um alerta de perigo: o mau uso do artefato, classificado como um l&iacute;quido altamente inflam&aacute;vel, pode causar "les&otilde;es oculares graves" e "irrita&ccedil;&atilde;o ocular", "toxicidade para &oacute;rg&atilde;os-alvo espec&iacute;ficos", e "perigo ao ambiente aqu&aacute;tico", al&eacute;m de poder provocar sonol&ecirc;ncia ou vertigem.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7f3878d5-e963-46a9-b183-fa6e4f98e610.png?width=707&amp;height=438" alt="Informa&ccedil;&otilde;es sobre o ">
O Aratu On tamb&eacute;m teve acesso &agrave; ficha de seguran&ccedil;a do "promotor de ades&atilde;o para EVA", utilizado na&nbsp;Cal&ccedil;ados Pegada, que serve para melhorar a ades&atilde;o em superf&iacute;cies de EVA, pl&aacute;sticos e borrachas. Ele tamb&eacute;m &eacute; fornecido pela Killing S.A. Tintas e Adesivos. No documento, s&atilde;o apontados os seguintes riscos &agrave; sa&uacute;de: corros&atilde;o ou irrita&ccedil;&atilde;o &agrave; pele, les&otilde;es oculares graves e irrita&ccedil;&atilde;o ocular, toxicidade d&eacute;rmica aguda, toxicidade para &oacute;rg&atilde;os-alvo espec&iacute;ficos e sensibiliza&ccedil;&atilde;o &agrave; pele.
Al&eacute;m disso, o produto, que tamb&eacute;m &eacute; "altamente inflam&aacute;vel", &eacute; cronicamente "perigoso ao ambiente aqu&aacute;tico".
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4f023724-2eca-43ea-b3b2-eb7e8624e409.png?width=837&amp;height=567" alt="Informa&ccedil;&otilde;es sobre o ">
Para manusear os produtos citados acima, segundo a ficha de seguran&ccedil;a elaborada pela Killing S.A. Tintas e Adesivos, &eacute; necess&aacute;rio usar luvas de prote&ccedil;&atilde;o, roupa de prote&ccedil;&atilde;o, prote&ccedil;&atilde;o ocular e prote&ccedil;&atilde;o facial.
Mas, mesmo trabalhando com materiais nocivos &agrave; sa&uacute;de e inflam&aacute;veis, os empregados, segundo relatos e imagens enviadas pelos denunciantes, usam apenas luva e m&aacute;scara cir&uacute;rgica, respons&aacute;veis por evitar a contamina&ccedil;&atilde;o da boca e do nariz por got&iacute;culas respirat&oacute;rias. Al&eacute;m da m&aacute;scara n&atilde;o ser suficiente para executar o servi&ccedil;o de risco, o equipamento deveria ser trocado todos os dias - mas, como contam os colaboradores, eles s&oacute; recebem uma nova duas vezes por semana.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/daf1fe91-5bb8-4962-a7fc-bd1b382c9f00.jpeg?width=900&amp;height=1600" alt="O correto &eacute; trocar a m&aacute;scara todos os dias. | Foto: Leitor/Aratu On">
A situa&ccedil;&atilde;o foi denunciada em fevereiro deste ano ao T&eacute;cnico de Seguran&ccedil;a da empresa, que n&atilde;o resolveu o problema, como disse um oper&aacute;rio: "Nada foi feito, &eacute; sempre a mesma coisa. Disse que a m&aacute;scara &eacute; essa e pronto".
"A algumas pessoas eles d&atilde;o m&aacute;scaras melhores e outros EPIs, como &oacute;culos. Mas, a maioria das pessoas est&aacute; trabalhando de forma irregular. Bem poucas pessoas ganham equipamentos pr&oacute;prios para isso [o trabalho]. Se voc&ecirc; n&atilde;o reivindicar ou se o funcion&aacute;rio n&atilde;o for l&aacute; buscar, eles n&atilde;o d&atilde;o. Acham que essa m&aacute;scara &eacute; suficiente", detalhou.
O Aratu On entrou em contato com a Cal&ccedil;ados Pegada e questionou a posi&ccedil;&atilde;o da empresa frente &agrave; den&uacute;ncia, mas, at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o desta mat&eacute;ria, n&atilde;o recebeu resposta. O material ser&aacute; atualizado assim que houver retorno.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5336fcb3-e821-4299-994c-c2b373522dae.jpeg?width=900&amp;height=1600" alt="Foto: Leitor/Aratu On">
Essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que funcion&aacute;rios denunciam a Cal&ccedil;ados Pegada. Em maio do ano passado, um grupo de trabalhadores fez um protesto em frente &agrave; f&aacute;brica, em Castro Alves, por conta de desacordos salariais. 
Na &eacute;poca, a mobiliza&ccedil;&atilde;o foi apoiada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Cal&ccedil;ados (Sintracal).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e6a08c15-3dce-426d-9744-107720a5a0cc.jpg?width=848&amp;height=480" alt="Em maio do ano passado, um grupo de trabalhadores fez um protesto em frente &agrave; f&aacute;brica. | Foto: Blog do Valente">
O uso de Equipamentos de Prote&ccedil;&atilde;o Individual &eacute; obrigat&oacute;rio quando h&aacute; riscos &agrave; sa&uacute;de e seguran&ccedil;a no ambiente de trabalho. A obrigatoriedade &eacute; definida pela <a href="https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/arquivos/normas-regulamentadoras/nr-06-atualizada-2022-1.pdf" target="_blank" rel="noopener">Norma Regulamentadora n&ordm; 6 (NR-6)</a> do Minist&eacute;rio do Trabalho e Emprego (MTE), em portaria publicada em 1983.

A BYD Auto do Brasil anunciou nesta ter&ccedil;a-feira (24) a rescis&atilde;o do contrato com a construtora terceirizada Jinjiang Construction Brazil&nbsp;Ltda., ap&oacute;s <a href="https://aratuon.com.br/geral/forca-tarefa-resgata-trabalhadores-e-obras-da-byd-sao-interditadas-em-camacari" target="_blank">163 oper&aacute;rios chineses serem resgatados por uma for&ccedil;a-tarefa</a>. Eles atuavam em <a href="https://aratuon.com.br/geral/mais-de-500-vitimas-de-trabalho-analogo-a-escravidao-foram-resgatadas-em-2023" target="_blank">condi&ccedil;&otilde;es an&aacute;logas &agrave; escravid&atilde;o</a> no canteiro de obras da montadora, localizada na cidade de Cama&ccedil;ari, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador (RMS).&nbsp;

O resgate dos trabalhadores foi comunicado &agrave; empresa e ao Jinjiang Group durante coletiva &agrave; imprensa nesta segunda-feira (23).&nbsp;Segundo as autoridades presentes, parte destes trabalhadores resgatados permanece em um alojamento, enquanto outro grupo j&aacute; est&aacute; em um hotel, mas n&atilde;o poder&atilde;o retomar suas atividades e ter&atilde;o seus contratos de trabalho rescindidos.

<a href="https://aratuon.com.br/variedades/primeira-etapa-da-fabrica-da-byd-em-camacari-deve-ser-entregue-no-inicio-de-2025" target="_blank">+ Primeira etapa da f&aacute;brica da BYD em Cama&ccedil;ari deve ser entregue no in&iacute;cio de 2025</a>

Em nota enviada &agrave; imprensa nesta ter&ccedil;a, a BYD informou que recebeu uma notifica&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio do Trabalho e Emprego de que a construtora terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda. havia cometido graves irregularidades. A montadora enfatizou que &#39;n&atilde;o tolera desrespeito &agrave; lei brasileira e &agrave; dignidade humana&#39; e, por isso, decidiu rescindir imediatamente o contrato com a empreiteira para a realiza&ccedil;&atilde;o de parte da obra na f&aacute;brica de Cama&ccedil;ari e estuda outras medidas cab&iacute;veis.

&quot;A BYD Auto do Brasil refor&ccedil;a que os funcion&aacute;rios da terceirizada n&atilde;o ser&atilde;o prejudicados por essa decis&atilde;o, pois vai garantir que todos os seus direitos sejam assegurados&quot;, ressaltou no comunicado.&nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/geral/byd-3-bilhoes-5-mil-empregos" target="_blank">+&nbsp;BYD deve investir R$ 3 bilh&otilde;es na Bahia e gerar mais de 5 mil empregos</a>

A companhia determinou&nbsp;ainda que os 163 trabalhadores da construtora sejam transferidos para hot&eacute;is da regi&atilde;o.&nbsp;&ldquo;A BYD Auto do Brasil reitera seu compromisso com o cumprimento integral da legisla&ccedil;&atilde;o brasileira, em especial no que se refere &agrave; prote&ccedil;&atilde;o dos direitos dos trabalhadores. Por isso, est&aacute; colaborando com os &oacute;rg&atilde;os competentes desde o primeiro momento e decidiu romper o contrato com a construtora Jinjiang&rdquo;, destaca Alexandre Baldy, vice-presidente s&ecirc;nior da BYD Brasil.

<h2>Fiscaliza&ccedil;&otilde;es e resgates</h2>

O resgate dos trabalhadores da empresa terceirizada foi realizado pela&nbsp;for&ccedil;a-tarefa composta por representantes do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho (MPT), Minist&eacute;rio do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria P&uacute;blica da Uni&atilde;o (DPU), Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF), Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) e Pol&iacute;cia Federal (PF).&nbsp;

Durante as fiscaliza&ccedil;&otilde;es, que come&ccedil;aram em meados de novembro e seguir&atilde;o nos pr&oacute;ximos dias, foram identificados 163 trabalhadores em condi&ccedil;&otilde;es an&aacute;logas &agrave; escravid&atilde;o na empresa terceirizada Jinjang, prestadora de servi&ccedil;os para a BYD. Esses trabalhadores estavam distribu&iacute;dos em quatro alojamentos principais em Cama&ccedil;ari. Um quinto alojamento, destinado a fun&ccedil;&otilde;es administrativas, tamb&eacute;m foi fiscalizado, mas n&atilde;o houve resgate de trabalhadores, apesar de algumas irregularidades terem sido identificadas.

As condi&ccedil;&otilde;es dos alojamentos foram consideradas &ldquo;alarmantes&rdquo; por membros da for&ccedil;a-tarefa. Todos os alojamentos compartilhavam problemas graves de infraestrutura e higiene. Os banheiros eram insuficientes, n&atilde;o separados por sexo, sem assentos sanit&aacute;rios adequados e em condi&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias de limpeza. A falta de um local apropriado para lavar roupas fazia com que os trabalhadores utilizassem os banheiros para essa finalidade.

Al&eacute;m disso, as &aacute;reas de alimenta&ccedil;&atilde;o foram encontradas tamb&eacute;m em situa&ccedil;&atilde;o prec&aacute;ria, com as cozinhas funcionando sem arm&aacute;rios adequados para armazenamento de alimento e materiais de constru&ccedil;&atilde;o civil encontrados pr&oacute;ximos a comida. Por falta de lugares no refeit&oacute;rio, parte dos trabalhadores comia nas camas e as panelas eram expostas &agrave; sujeira e falta de refrigera&ccedil;&atilde;o.

Segundo o MPT, al&eacute;m das condi&ccedil;&otilde;es degradantes, a situa&ccedil;&atilde;o caracteriza trabalho for&ccedil;ado, com diversos indicadores constatados durante as inspe&ccedil;&otilde;es: os trabalhadores eram obrigados a pagar cau&ccedil;&atilde;o, tinham 60% de seus sal&aacute;rios retidos (recebendo apenas 40% em moeda chinesa), enfrentavam &ocirc;nus excessivo para rescis&atilde;o contratual e tinham seus passaportes retidos pela empresa.

Den&uacute;ncias de&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/interior/cinco-pessoas-em-condicao-analoga-a-escravidao-sao-resgatadas-na-bahia">trabalho escravo</a>&nbsp;podem ser feitas de forma remota e sigilosa pelo Sistema Ip&ecirc;, acessando o site&nbsp;<a href="http://ipe.sit.trabalho.gov.br/">aqui</a>, ou pelo Sistema de Coleta de Den&uacute;ncias do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho, dispon&iacute;vel&nbsp;<a href="https://peticionamento.prt1.mpt.mp.br/denuncia">aqui</a>.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/geral/forca-tarefa-resgata-trabalhadores-e-obras-da-byd-sao-interditadas-em-camacari" target="_blank">For&ccedil;a-tarefa resgata trabalhadores e obras da BYD s&atilde;o interditadas em Cama&ccedil;ari</a>

Após 8 horas de trabalho, guarnições do 17° Batalhão de Bombeiros Militar (17° BBM) em Barreiras, oeste baiano, debelaram, neste domingo (29/9), um incêndio que atingiu uma fábrica de produtos de limpeza e velas.
Os militares foram acionados na tarde de sábado (28), através da Central de Telecomunicações (Cicom). Uma vítima, provavelmente, funcionário do estabelecimento, não resistiu e o corpo foi retirado pelos bombeiros.  O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para identificação e demais procedimentos legais.
Caminhões-pipa de empresas locais e retroescavadeira cedida pela Prefeitura de Barreiras, auxiliaram no trabalho, além do Exército Brasileiro que também apoiou na ocorrência.
A Coelba foi acionada, pois havia risco iminente de choque elétrico. A fábrica armazenava produtos altamente inflamáveis, como parafina, além de substâncias químicas tóxicas usadas na fabricação de materiais de limpeza, o que fez com que as chamas se alastrassem rapidamente.
Devido ao risco elevado, as equipes de bombeiros atuaram com cautela para evitar que a fumaça tóxica colocasse mais vidas em perigo.
O combate ao incêndio incluiu o resfriamento de áreas próximas para evitar que as chamas atingissem veículos estacionados e galpões adjacentes. Cinco caminhões-baú foram retirados do local. Até o momento, as causas do incêndio ainda estão sob investigação.
VEJA VÍDEO:
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LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/interior/2024-09-30/tres-pessoas-morrem-em-acidente-com-tres-carros-e-um-caminhao-em-camaca/">Três pessoas morrem em acidente com três carros e um caminhão em Camacã</a>

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Um incêndio atingiu a antiga fábrica de asfalto da Superintendência de Obras Públicas de Salvador (Sucop), localizada às margens da BR-324, no bairro de Campinas de Pirajá, na tarde desta segunda-feira (16/9). O local, desativado há alguns anos, foi tomado pelas chamas, que se espalharam rapidamente pela vegetação ao redor.

Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas para controlar o fogo, que ameaçava atingir áreas próximas. Ainda não há informações sobre as causas do incêndio. De acordo com os bombeiros, não houve registro de feridos.

Em imagens enviadas ao Aratu On, é possível ver a grande quantidade de fumaça se alastrando pela região. Veja imagens:

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LEIA MAIS: Quatro brasileiros morrem após carro em alta velocidade bater em árvore na França

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O Ministério Público do Trabalho (MPT), na Bahia, entrou na Justiça do Trabalho com uma ação para impedir que o maior produtor de fogos de artifício de Santo Antônio de Jesus, cidade do Recôncavo, mantenha a prática ilegal e pague indenização por danos morais de R$ 20 milhões.

Segundo o MPT, Gilson Fróes Prazeres Bastos é o principal réu na ação civil pública que o órgão move na 24ª Vara do Trabalho de Salvador, que envolve empresas em nome de parentes e laranjas. A ação foi protocolada dias antes da 2ª Audiência Pública para debater ações de reparação às vítimas da tragédia que matou 64 pessoas em 1998, quando uma fábrica de fogos explodiu na cidade. O evento acontece nesta segunda-feira (26/8), em Santo Antônio de Jesus.

Gilson é filho do dono da fábrica de fogos palco do maior acidente de trabalha da história da Bahia, e foi alvo de duas recentes operações que flagraram a produção ilegal de fogos no município. Em dezembro do ano passado, ele, que foi vereador por três mandatos na cidade, chegou a ser preso em flagrante durante fiscalização conjunta realizada na região.

Este ano, nova inspeção identificou a produção ilegal em uma chácara de sua propriedade também em Santo Antônio de Jesus. Dentre as irregularidades nas empresas que ele controla indiretamente, Fogos Boa Vista, Fogos Import e Fogos São João, estão o transporte e armazenamento de material explosivo sem cumprimento de normas de segurança e sem autorização necessária do Exército.

Na ação, o MPT pede que a Justiça conceda liminar proibindo os réus – além de Gilson, também é processada Railda Andrade Guedes Fróes – e suas empresas de fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença do Exército Brasileiro, substância ou engenho explosivo ou ainda material destinado a sua produção, além proibi-los de contratar serviços de terços com esses objetivos.

Os três procuradores que assinam a peça – Ilan Fonseca, Juliana Corbal e Manuella Gedeon – comprovam por meio de diversos documentos e relatórios de fiscalização, que o uso de várias empresas busca esconder a real operação de um grupo econômico forjado para manter a produção e venda ilegal de fogos.

Em dois inquéritos abertos em Santo Antônio de Jesus e em Salvador, o MPT identificou um complexo esquema que permitia Gilson operar uma megaoperação de produção de fogos, que faz dele o maior produtor desse tipo de artefato no Nordeste brasileiro.

A cadeia produtiva composta por muitas empresas, algumas delas aparentemente inativas e sem registro de empregados formais, operava um sistema de produção que não mais acontece em uma fábrica como a que explodiu, mas dentro de residências humildes, espalhado por municípios da região.

A investigação apontou que desde que as autoridades buscaram a responsabilização da empresa da família pela tragédia de 1998 e pelos acidentes de menor impacto que vêm ocorrendo desde então, eles passaram a atuar na informalidade, pois, dessa forma, “os rigores da lei (como o controle exercido pelo Exército Brasileiro, pelo Corpo de Bombeiros, pela Superintendência Regional do Trabalho na Bahia, pelo Crea Bahia ou pelo Conselho Regional de Química da Bahia) seriam menores, mas com margens de lucro maiores.”

As tentativas de responsabilizar os donos do empreendimento esbarravam sempre na inexistência de uma pessoa jurídica que pudesse arcar com os danos causados a toda a sociedade, mas, com a investigação que prova a existência de uma cadeia produtiva para impedir que as autoridades cheguem aos reais beneficiários da atividade, o MPT acredita que poderá obter finalmente uma efetiva reparação.

*Com informações da Ascom/MPT-BA

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/servico/2024-08-27/procura-por-emprego-conheca-as-vagas-do-sinebahia-para-esta-terca-feira-27/">Procura por emprego? Conheça as vagas do SineBahia para esta terça-feira (27)</a>

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Um homem, que não teve o nome divulgado, foi preso nesta quinta-feira (11/7) após ferir três colegas de trabalho com golpes de canivete enquanto estavam em uma fila de refeitório em uma fábrica de Jequié, na região sudoeste do estado.
De acordo com a Polícia Militar, os homens foram atingidos na região da cabeça e levados para o Hospital Prado Valadares. Uma das vítimas, que teve ferimentos mais graves, está internada na Sala Vermelha da unidade de saúde.
Com a chegada da polícia, o suspeito tentou fugir do local pulando um muro da fábrica, mas foi alcançado pelos agentes e autuado por tentativa de homicídio.
A motivação do crime ainda está sendo investigada.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-07-12/apontado-como-cabeca-cara-de-faccao-morre-apos-troca-de-tiros-com-pm-em-sussuarana/">Apontado como ‘cabeça cara’ de facção morre após troca de tiros com PM, em Sussuarana</a>
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A empresa de celuloso solúvel Bracell, que tem fábrica no Polo Industrial de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, está com vagas de emprego abertas para os cargos de soldador I, assistente técnico ll, analista de melhoria contínua pleno e analista de materiais II.

Os selecionados para as vagas terão salários compatíveis com as respectivas funções e um pacote de benefícios que inclui plano de saúde e odontológico, transporte fretado, refeição na fábrica, vale-alimentação, auxílio-escola para os filhos elegíveis, auxílio-creche, prêmio de férias, auxílio-funeral e seguro de vida em grupo.

Além disso, os colaboradores participam do Programa de Participação nos Resultados (PPR) e podem ser contemplados com auxílio-educação para complementar a qualificação.

Confira os requisitos para as vagas:

Soldador I

- Ensino médio completo.
- Experiência em função semelhante.
- Experiência com sistema de alta pressão.

Assistente técnico ll

- Nível técnico em automação, mecânica, elétrica, eletrotécnica, instrumentação ou curso técnico correlato.
- Possuir vivência relevante em atividades similares.
- Disponibilidade para mudança de local de trabalho (Camaçari/BA).

Analista de melhoria contínua pleno

- Superior completo em Engenharia Química, de Produção, Mecânica, Ambiental ou Elétrica ou Administração.
- Desejável ter pós-graduação na área de melhoria contínua ou gestão de projetos.
- Inglês intermediário/ avançado
- Desejável ter conhecimentos com implementação e gestão de projetos de melhoria (Kaizen) e planejamento e implementação de 5S.
- Desejável ter conhecimento de Six Sigma e Lean Manufacturing;

Analista de Materiais II

- Superior em Administração, Engenharia ou áreas afins.
- Desejável ter conhecimento nas ferramentas de MS Project/ Primavera, Power BI, Autocad, FMEA e Ishikawa.
- Inglês intermediário.

Mais informações sobre as vagas oferecidas pela Bracell, inclusive em outros estados onde a empresa tem unidade, podem ser acessadas na <a href="https://www.bracell.com/carreiras/" target="_blank" rel="noopener">página de carreiras da empresa</a>, bem como o acesso ao banco de talentos do grupo.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/economia/2024-06-20/montadora-chinesa-de-carros-eletricos-byd-oferece-mais-de-100-vagas-de-emprego-na-bahia/" target="_blank" rel="noopener">Montadora chinesa de carros elétricos BYD oferece mais de 100 vagas de emprego na Bahia</a>

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Uma pessoa morreu durante desabamento de estrutura de uma antiga fábrica, na tarde desta segunda-feira (18/3), na área do Polo Petroquímico de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar, agentes da corporação resgataram, à noite, uma vítima que ficou presa nos escombros após a estrutura colapsar. Após o resgate, ela foi levada para uma unidade de saúde por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Outra pessoa não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Bombeiros do 3° BBM, em Salvador e do 10° BBM, em Camaçari realizaram a recuperação do corpo dessa última vítima, que foi deixado sob os cuidados do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para identificação e demais procedimentos legais.

O Núcleo de Operações com cães do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) realizou uma busca na área para verificar a possibilidade de haverem outras vítimas, o que foi descartado após a análise. A causa do acidente ainda é desconhecida.

DEMOLIÇÃO

Informações preliminares, ainda não confirmadas, dão conta que a estrutura da antiga fábrica estava sendo demolida no momento em que o acidente aconteceu. No local, o coordenador da Defesa Civil de Camaçari, Ivanaldo Soares, informou que a área foi interditada, e a situação está sendo submetida à autoridade competente para que seja investigado se havia alvará permitindo a realização do trabalho de demolição.
<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
Defesa Civil interdita área de desabamento em Camaçari. <a href="https://t.co/TqJIl50wOv">pic.twitter.com/TqJIl50wOv</a>
— Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1770045360053854524?ref_src=twsrc%5Etfw">March 19, 2024</a></blockquote>
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A Ford confirmou, nesta quarta-feira (4/10), que entrou em acordo com o governo da Bahia em relação à reversão da fábrica de Camaçari para o estado, permitindo, assim, que a gestão estadual já possa utilizar o imóvel imediatamente. Em nota, a montadora informou que esse contrato segue a legislação estadual.
"Com isso, a Ford e o governo do estado da Bahia dão um passo definitivo para a utilização da planta de Camaçari para gerar crescimento econômico e social para a comunidade baiana", finaliza o comunicado.
Esse anúncio abre caminho para a chegada da BYD, montadora chinesa, comece a operar no estado. A fabricante, inclusive, divulgou que a pedra fundamental será na próxima segunda-feira (9).
A cerimônia terá a presença do CEO Global e fundador da BYD, Wang Chuanfu, a CEO Américas, Stella Li, e seu presidente no Brasil, Tyler Li.
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Foi marcada a data em que a montadora chinesa de carros BYD vai assentar sua “pedra fundamental” no Parque Industrial de Camaçari: 9 de outubro. A informação foi passada pelo porta-voz da empresa no Brasil, Alexandre Baldy.

A cerimônia deve contar com a presença de autoridades como o governador do estado, Jerônimo Rodrigues (PT) e o CEO da BYD, Wang Chuanfu. A expectativa da empresa é que a produção comece no final de 2024.

A montadora chinesa de veículos elétricos ocupará as instalações deixadas pela Ford e o acordo com o governo estadual foi finalizado em julho deste ano. O porta-voz disse ainda que a expectativa da empresa é produzir em Camaçari entre <a href="https://aratuon.com.br/economia/2023-07-07/apenas-2-em-cada-10-mil-veiculos-na-bahia-sao-eletricos-chegada-da-byd-e-isencao-de-ipva-podem-alavancar-vendas/" target="_blank" rel="noopener">seis e oito modelos de veículos</a>.

Para além dos trabalhos em veículos elétricos, a BYD também mantinha contratos com o Governo Estadual no projeto do VLT, que acabou sendo rescindido em agosto, após o gasto de R$ 57 milhões aos cofres estaduais.

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-08-16/apos-custar-r-57-milhoes-aos-cofres-publicos-vlt-que-nao-saiu-do-papel-tem-contrato-rescindido-pelo-governo/" target="_blank" rel="noopener"> Após custar R$ 57 milhões aos cofres públicos, VLT que não saiu do papel tem contrato rescindido pelo governo</a>

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