Foi negado o pedido de exumação do corpo da cantora Gal Costa, morta em novembro de 2022. A Justiça de São Paulo rejeitou a solicitação feita pelo filho da artista, Gabriel, alegando que ela extrapola a esfera administrativa e registral da Vara de Registros Públicos, designada para analisar o requerimento.

O filho de Gal, de 18 anos, solicitou o procedimento e exumação para investigar um possível crime causado por Wilma Petrillo, esposa da cantora. Na época do falecimento, uma certidão de óbito apontava que Gal teve um infarto agudo do miocárdio e que já estava doente, com diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço. Além disso, o jovem solicitou a transferência dos restos mortais da mãe de São Paulo para o Rio de Janeiro.

Na sentença dada, é solicitado que os pedidos sejam levados à polícia: "A questão trazida pelo requerente não é apenas registral, mas também notícia-crime. Os fatos narrados sugerem a prática de delito em face da Sra. Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa", diz a decisão da juíza responsável.

DISPUTA PELA HERANÇA

<a href="https://aratuon.com.br/celebridades/2024-03-14/filho-de-gal-costa-pede-exumacao-e-necropsia-do-corpo-da-cantora/" target="_blank" rel="noopener">No início do ano, Gabriel revelou que havia sido coagido por Wilma </a>a assinar um documento que atestava a relação entre ela e a artista, além de também reconhecê-la como mãe.

Com esse documento, a Justiça reconheceu que Wilma mantinha união estável com Gal, o que a colocou também na posição de herdeira. Porém, segundo informações obtidas pelo G1 São Paulo, Gabriel alegou que escreveu e assinou a carta porque foi coagido. Ele teria dito, ainda, que temia por sua segurança física e psicológica, já que morava com Wilma, à época.

Gabriel afirma que as coações começaram em novembro de 2022, e que foi obrigado “a ingerir medicamentos de receita controlada, tendo ingressado em estado de tamanho abalo psicológico que teve a sua capacidade cognitiva severamente reduzida”.

O QUE DIZ WILMA

No dia 31 de março, a advogada de Wilma, Vanessa Bispo, disse ao jornal O Globo que as alegações das primas de Gal são “absurdas” e constituem uma “aventura jurídica”.

<a href="https://aratuon.com.br/celebridades/2024-04-03/ex-de-gal-costa-wilma-petrillo-quer-adotar-formalmente-o-filho-da-cantora/" target="_blank" rel="noopener">A advogada falou que, de acordo com Petrillo, Gal sequer convivia com as primas.</a> “Gal anulou o testamento porque quis. Ela era uma mulher forte, com opiniões próprias, sempre fez o que quis. Nunca foi uma mulher fraca para ser coagida por quem quer que seja. A história de vida dela demonstra disso”, afirmou Vanessa Bispo.

“Uma acusação de coação é muito séria e precisa ser provada. As pessoas que alegam coisas contra Wilma vão começar a responder judicialmente por injúria, calúnia e difamação. Essas alegações causam repúdio e espanto”, completou.

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Gabriel Costa, filho da cantora Gal Costa, entrou na Justiça para solicitar que o corpo da artista, falecida em novembro de 2022, seja exumado e passe por uma necropsia para definir a causa da morte. Na época do falecimento, uma certidão de óbito apontava que Gal teve um infarto agudo do miocárdio e que já estava doente, com diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço.
Além do pedido de exumação, Gabriel, de 18 anos, também pede que os restos mortais sejam transferidos de São Paulo para o Rio, onde a mãe da cantora está enterrada. A decisão de fazer o enterro na capital paulista foi de Wilma Petrillo, viúva de Gal. Desde a morte da cantora, a relação de Wilma e Gabriel está conturbada.
Há um mês, Gabriel revelou que foi coagido por Wilma a assinar um documento que atestava a relação entre ela e a artista, além de também reconhecê-la como mãe.
Com esse documento, a Justiça reconheceu que Wilma mantinha união estável com Gal, o que a colocou também na posição de herdeira. Porém, segundo informações obtidas pelo G1 São Paulo, Gabriel alegou que escreveu e assinou a carta porque foi coagido. Ele teria dito, ainda, que temia por sua segurança física e psicológica, já que morava com Wilma, à época.
Gabriel afirma que as coações começaram em novembro de 2022, e que foi obrigado “a ingerir medicamentos de receita controlada, tendo ingressado em estado de tamanho abalo psicológico que teve a sua capacidade cognitiva severamente reduzida”.
AMEAÇAS
Wilma, segundo o adolescente, ainda o ameaçava, dizendo que, se ele não assinasse a declaração de união estável entre ela e Gal, eles ficariam pobres e passariam fome. “Se você não assinar [a declaração], a gente não recebe o dinheiro e a gente vai passar fome, você não pode fazer isso comigo, não, Gabriel”.
Outro ponto trazido pelo jovem foi que Wilma, a quem chama de “madrinha”, teria tentado convencê-lo a assinar um documento “por vontade própria” para dividir os bens igualmente entre eles (50% para cada), sendo que, na verdade, ele tinha direito a 75% da herança.
ESTIMA
Apesar do imbróglio, Gabriel destacou que sente por Wilma “grande estima e consideração, apesar de ter consciência da manipulação psicológica e da coação exercida durante os eventos ocorridos”.
O juiz da 12ª Vara da Família e Sucessões da capital, no entanto, indicou que Gabriel precisa ingressar com uma ação própria e não reconheceu pedido algum proposto no âmbito da ação de inventário.
Wilma, por sua vez, solicitou abertura de inventário e reconhecimento de união estável pós-morte em janeiro de 2023, dois meses depois da morte de Gal. Segundo a empresária, as duas conviveram por cerca de 20 anos.
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O corpo miliciano Adriano da N&oacute;brega, morto em fevereiro de 2020 no municio baiano de Esplanada ( a 170 km de Salvador)&nbsp;durante um confronto com a pol&iacute;cia, foi exumando nesta &uacute;ltima segunda-feira (12/7) para ser submetido &agrave;&nbsp;nova per&iacute;cia. A ordem teria sido dada pelo&nbsp;Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia, segundo informa&ccedil;&otilde;es da&nbsp;Folha de S&atilde;o Paulo.

Adriano &eacute; apontado como chefe de uma mil&iacute;cia do Rio, que supostamente possu&iacute;a liga&ccedil;&otilde;es com a fam&iacute;lia do presidente Jair Bolsonaro, e que foi citado na investiga&ccedil;&atilde;o que apura a pr&aacute;tica conhecida como &quot;rachadinha&quot; no gabinete de Fl&aacute;vio Bolsonaro.

A exuma&ccedil;&atilde;o foi necess&aacute;ria para que exames de imagens, capazes de detalhar os traumatismos &oacute;sseos causados pelos disparos, possam ser realizados. Esse procedimento n&atilde;o teria sido realizado nos dois primeiros exames e pode ser capaz de tra&ccedil;ar com maior precis&atilde;o as trajet&oacute;rias das balas.

Ainda segundo a publica&ccedil;&atilde;o, os resultados desse novo exame ser&atilde;o capazes de determinar o&nbsp;caminho dos disparos que atingiram Adriano e comparar com os relatos dos policias que participaram da a&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&nbsp;Vale ressaltar que para isso, &eacute; necess&aacute;rio que as condi&ccedil;&otilde;es dos restos mortais de Nobrega estejam aptos para a realiza&ccedil;&atilde;o do procedimento.

Segundo inqu&eacute;rito da Pol&iacute;cia Civil da Bahia conclu&iacute;do em agosto do ano passado, Adriano, que era ex-capit&atilde;o do Bope, atirou sete vezes contra policiais militares antes de ser atingido por dois tiros durante uma tentavam pris&atilde;o. Na ocasi&atilde;o, o corpo de N&oacute;brega passou por dois exames e a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica baiana afirmou n&atilde;o haver indica&ccedil;&otilde;es de execu&ccedil;&atilde;o ou tortura.

Uma segunda per&iacute;cia feito ap&oacute;s sua morte dizia que o atirador estaria a uma dist&acirc;ncia superior a 1,5 metro. Na ocasi&atilde;o, a fam&iacute;lia Bolsonaro contestou as circunst&acirc;ncias da morte do miliciano e o senador deu declara&ccedil;&otilde;es dizendo que ele havia sido assassinado na Bahia.

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