No ano passado, o cantor baiano Danrlei Orrico, conhecido como "O Kanalha", estreou como puxador de trio elétrico no Carnaval de Salvador. Nesta quinta-feira (8/2), O Kanalha repete o feito, puxando um trio no circuito Dodô (Barra-Ondina) com o convidado Baco Exu do Blues. Na sexta-feira (9/2), ele puxa o bloco “Tô Ligado” no mesmo circuito. Em entrevista ao Aratu On, o cantor de sucessos como “Fraquinha” e “Final de Semana na Favela” comentou sobre o bom momento do pagode baiano, que venceu sete dos últimos dez prêmios de "música do Carnaval". "Me sinto muito feliz em ver o pagode tomar essa proporção e disputar a 'música do Carnaval'", disse o pagodeiro, que trouxe a aposta "Nego Doce" para a folia de 2024. Confira a entrevista completa: 

Aratu On: Qual a expectativa para o Carnaval deste ano? Como está a preparação para levar alegria para os foliões?

O Kanalha: A preparação foi incrível, né? Não tem mais o que preparar, agora é meter marcha. As nossas expectativas são a melhor possível. A preparação tem deixado uma ansiedade na gente de querer executar tudo que a gente vem trabalhando com o povo na avenida.

Aratu On: A sua aposta como "música do Carnaval" é "Nego Doce". Como está sendo a recepção do seu público com esse novo hit?

O Kanalha: Onde a gente chega, as pessoas cantam e dançam. Nas redes sociais também tem muito meme com a música que acaba fazendo essa troca mesmo. Não sabia que tanta gente ia se identificar, não pela letra, mas sim pelo jeito da música ter um lance doce. Está sendo incrível demais o retorno dos fãs, que é o que importa para mim.

Aratu On: Como está a programação do Kanalha para o Carnaval? Vai ter convidados especiais? O que o folião pode esperar na Avenida?

O Kanalha: Na quinta-feira (8/2) a gente tem a participação de Baco Exu do Blues com a gente, vamos fazer uma coisa bem bonita na avenida. Além disso, vamos ter muitos convidados no nosso trio, muitos blogueiros, influenciadores também. Podem esperar que a gente também pode brotar em algum trio de gente de fora também. O Kanalha não promete nada, mas vamos entregar tudo.

Aratu On: Você é de Camaçari, mas tinha o hábito de curtir o Carnaval de Salvador? Tinha alguém que você sonhava em cantar junto?

O Kanalha: Tenho muitos ídolos e já consegui realizar muitos sonhos. Me sinto um cara muito honrado e realizado. Sou muito grato a Deus e [torço] que ele abra mais portas. Eu já era músico e percursionista e já participava do Carnaval, mas é uma experiência diferente cantar no trio.

Aratu On: Você tem notado um fortalecimento do pagode nesses últimos anos? Tínhamos um cenário do Axé Music muito forte e, hoje, temos também pagodeiros como Léo Santana, Márcio Victor, Oh Polêmico e você mesmo como estrelas da folia. Como enxerga esse momento do pagode da Bahia no Carnaval?   

O Kanalha: Me sinto honrado em ser citado entre esses nomes. Me sinto honrado e vejo que isso é fruto do meu trabalho. O Axé é a cara da Bahia, é o nosso cartão postal. O Axé é um ritmo criado por nós, baianos, e acredito que ele nunca vai perder sua força. Pela história do samba, até chegar ao pagode, ele é ancestral e tem também um carimbo baiano. Por isso, ele merece o holofote que tem hoje. Me sinto muito feliz em ver o pagode tomar essa proporção e disputar a "música do Carnaval".

CONFIRA A PARTICIPAÇÃO DO CANTOR NO PROGRAMA UNIVERSO

https://youtu.be/tbx1ulfQDM8

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/2024-02-06/oh-polemico-e-o-kanalha-puxam-bloco-na-barra-durante-carnaval-de-salvador/">Oh Polêmico e O Kanalha puxam bloco na Barra durante Carnaval de Salvador</a>

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Após o Banco Central optar por manter os juros básicos da economia em 13,75%, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 6,05% para 6,02% este ano. A estimativa consta do Boletim Focus desta segunda-feira (8/5), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. As informações são da Agência Brasil.
Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,16%. Para 2025 e 2026, as previsões são de inflação de 4% para os dois anos.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior, 4,75%. Segundo o BC, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 83%.
A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em março, a inflação desacelerou para todas as faixas de renda. Ainda assim, puxado pelo aumento dos preços dos combustíveis, o IPCA ficou em 0,71%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é inferior à taxa de fevereiro: 0,84%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,65%, abaixo de 5% pela primeira vez em dois anos.
Para abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) - que mede a prévia da inflação oficial - ficou em 0,57% deste ano. A taxa é inferior na comparação com as de março de 2023 (0,69%) e de abril de 2022 (1,73%). O IPCA de abril será divulgado pelo IBGE na próxima sexta-feira (12).
Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.
Na semana passada, mesmo com as pressões do governo federal pela redução da Selic, o Copom manteve a taxa em 13,75% pela sexta vez seguida. Os efeitos do aperto monetário são sentidos no encarecimento do crédito e na desaceleração da economia.
A decisão de manutenção da Selic era esperada pelo mercado financeiro, com a previsão que ela se mantenha nesse patamar até, pelo menos, a reunião do Copom de agosto. De acordo com a pesquisa do Boletim Focus de hoje, a expectativa é de que a Selic encerre 2023 em 12,5% ao ano.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
Para o fim de 2024, a estimativa do mercado é que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano, para os dois anos.
PIB e câmbio
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano se mantém em 1%, mesma da semana passada.
Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,4%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8%, para ambos os anos.
A estimativa para a cotação do dólar está em R$ 5,20 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,25.
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A expectativa de vida global ao nascer caiu para 71 anos em 2021, abaixo dos 72,8 em 2019, interrompendo uma sequ&ecirc;ncia de cinco de d&eacute;cadas de crescimento. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada nesta&nbsp;segunda-feira (11/7), data em que se celebra o Dia Mundial da Popula&ccedil;&atilde;o, em&nbsp;<a href="https://www.un.org/development/desa/pd/sites/www.un.org.development.desa.pd/files/wpp2022_summary_of_results.pdf" target="_blank">relat&oacute;rio</a>&nbsp;da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) sobre as perspectivas populacionais em 2022.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1470401&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1470401&amp;o=node" />

A redu&ccedil;&atilde;o foi causada pelo impacto da pandemia de Covid-19. Segundo o relat&oacute;rio, o&nbsp;impacto&nbsp;variou entre regi&otilde;es e pa&iacute;ses. No centro e sul da &Aacute;sia e na Am&eacute;rica Latina e Caribe, por exemplo, a expectativa de vida ao nascer caiu quase 3 anos entre 2019 e 2021. Para&nbsp; Bol&iacute;via, Botsuana, L&iacute;bano, M&eacute;xico, Om&atilde; e R&uacute;ssia, as estimativas&nbsp;ca&iacute;ram mais de 4 anos entre 2019 e 2021.&nbsp;&nbsp;

Por outro lado, a popula&ccedil;&atilde;o combinada da Austr&aacute;lia e Nova Zel&acirc;ndia ganhou 1,2 anos, devido a menores riscos de mortalidade durante a pandemia para algumas outras causas de morte. A pandemia tamb&eacute;m &quot;restringiu severamente&quot; todas as formas de mobilidade humana, incluindo migra&ccedil;&atilde;o internacional. &quot;A magnitude do impacto da pandemia nas tend&ecirc;ncias migrat&oacute;rias &eacute; dif&iacute;cil de determinar devido a limita&ccedil;&otilde;es de dados&quot;, diz o relat&oacute;rio.

Neste ano, a popula&ccedil;&atilde;o mundial tamb&eacute;m atingir&aacute; a marca de 8 bilh&otilde;es de pessoas, proje&ccedil;&atilde;o prevista para ocorrer em novembro. As &uacute;ltimas proje&ccedil;&otilde;es das Na&ccedil;&otilde;es Unidas tamb&eacute;m sugerem que a popula&ccedil;&atilde;o global pode crescer para cerca de 8,5 bilh&otilde;es em 2030, 9,7 bilh&otilde;es em 2050 e 10,4 bilh&otilde;es em 2100.

O crescimento populacional &eacute; poss&iacute;vel, em parte, pelo decl&iacute;nio dos n&iacute;veis de mortalidade, como refletido no aumento n&iacute;veis de esperan&ccedil;a de vida ao nascer. Segundo a ONU, globalmente, a expectativa de vida atingiu 72,8 anos em 2019, um aumento de quase 9 anos desde 1990. Prev&ecirc;-se que novas redu&ccedil;&otilde;es na mortalidade resultem em uma longevidade m&eacute;dia mundial de cerca de 77,2 anos em 2050.

A expectativa de vida ao nascer para as mulheres excedeu a dos homens em 5,4 anos em todo o mundo, situando-se em 73,8 e 68,4, respectivamente. &quot;Uma vantagem de sobreviv&ecirc;ncia feminina &eacute; observada em todas as regi&otilde;es e pa&iacute;ses, variando de 7 anos na Am&eacute;rica Latina e no Caribe a 2,9 anos na Austr&aacute;lia e Nova Zel&acirc;ndia&quot;, diz o relat&oacute;rio da ONU.&nbsp;

CRESCIMENTO

Ap&oacute;s&nbsp;queda na mortalidade, o crescimento populacional continuar&aacute; ocorrendo enquanto a fecundidade permanecer em n&iacute;veis altos n&iacute;veis. Quando a fertilidade come&ccedil;ar a cair, a taxa anual de crescimento populacional tamb&eacute;m cair&aacute;.

Em 2021, a fecundidade m&eacute;dia da popula&ccedil;&atilde;o mundial foi de 2,3 nascimentos por mulher ao longo de uma vida, tendo ca&iacute;do de cerca de 5 nascimentos por mulher em 1950. A fecundidade global &eacute; projetada para diminuir para 2,1 nascimentos por mulher at&eacute; 2050.

Em 2020, a taxa de crescimento global caiu abaixo de 1% ao ano pela primeira vez desde 1950. A popula&ccedil;&atilde;o mundial dever&aacute; atingir um pico de cerca de 10,4 bilh&otilde;es de pessoas durante a d&eacute;cada de 2080 e permanecer nesse n&iacute;vel at&eacute; 2100.&nbsp;

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