O deputado estadual Euclides Fernandes (PT) apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), uma proposta para a concess&atilde;o da Comenda 2 de Julho <a href="https://aratuon.com.br/cultura/durval-lelys-timbalada-e-filhos-de-jorge-sao-confirmados-em-pre-carnaval-na-fonte-nova" target="_blank">ao cantor&nbsp;Durval Lelys</a>. A honraria, segundo o parlamentar, visa reconhecer a &ldquo;significativa contribui&ccedil;&atilde;o&rdquo; do artista &agrave; m&uacute;sica baiana, &ldquo;especialmente para a difus&atilde;o do ax&eacute; music e pela promo&ccedil;&atilde;o da cultura e identidade da Bahia&rdquo;.

No texto do projeto de resolu&ccedil;&atilde;o, Fernandes destacou a trajet&oacute;ria de mais de quatro d&eacute;cadas do m&uacute;sico, consolidado <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/pra-la-de-bragada-durvalino-faz-a-folia-no-centro-de-salvador-nesta-terca-de-carnaval" target="_blank">como um dos maiores representantes da cultura baiana</a>. &ldquo;Um &iacute;cone cultural que, ao longo de mais de quatro d&eacute;cadas de carreira, consolidou-se como um dos grandes representantes da m&uacute;sica e da alegria do povo baiano, dentro e fora do Brasil&rdquo;, justificou.

Natural de Salvador,<a href="https://aratuon.com.br/pesquisa?q=%20Durval%20Lelys" target="_blank"> Durval Lelys</a> iniciou sua carreira em 1982 com a cria&ccedil;&atilde;o da Banda Pinel, mostrando, segundo o deputado, uma &ldquo;inquieta&ccedil;&atilde;o criativa e uma paix&atilde;o por inovar&rdquo;. Em 1988, fundou a banda Asa de &Aacute;guia, descrita como &ldquo;uma das mais emblem&aacute;ticas da ax&eacute; music&rdquo;. Fernandes apontou que, sob a lideran&ccedil;a de Lelys, o grupo transformou-se em um fen&ocirc;meno musical, projetando a cultura baiana internacionalmente.

Al&eacute;m da m&uacute;sica, o deputado destacou a versatilidade criativa de Durval Lelys, respons&aacute;vel por inova&ccedil;&otilde;es no Carnaval de Salvador, como a cria&ccedil;&atilde;o do abad&aacute;, que substituiu as antigas mortalhas e trouxe uma nova identidade visual &agrave; festa. Tamb&eacute;m foi mencionada sua teatralidade, expressa em personagens ic&ocirc;nicos como Nero, Conde Draculino e Salvador Dalino, que, segundo Fernandes, &ldquo;enriqueceram a experi&ecirc;ncia dos foli&otilde;es, tornando seus shows uma mistura &uacute;nica de m&uacute;sica, arte e performance&rdquo;.

<img alt="durval lelys" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128903/mg/saulo.jpg" style="width: 900px; height: 910px;" />Durval Lelys antes de show na Concha com Luiz Caldas e Saulo Fernandes | Foto: Instagram/ @durvallelys

O parlamentar enfatizou ainda o compromisso de Lelys com o meio ambiente, ressaltando projetos ecol&oacute;gicos liderados pelo artista, al&eacute;m de homenagens que recebeu, como os t&iacute;tulos de cidad&atilde;o de Fernando de Noronha, Itacar&eacute; e Goi&acirc;nia.

&ldquo;Neste contexto, cabe destacar que ao longo de sua carreira, Durval Lelys construiu um legado art&iacute;stico que atravessa gera&ccedil;&otilde;es, perpetuando o esp&iacute;rito vibrante do ax&eacute; music e do Carnaval baiano. Por tudo isso, a concess&atilde;o da Comenda 2 de Julho a Durval Lelys &eacute; mais do que uma homenagem, &eacute; o reconhecimento de um artista que dedicou sua vida a celebrar a identidade cultural da Bahia, elevando-a a patamares nacionais e internacionais. Seu legado, marcado pela irrever&ecirc;ncia, talento e paix&atilde;o, &eacute; um patrim&ocirc;nio que merece ser exaltado por esta Casa Legislativa e por todo o povo baiano&rdquo;, concluiu Euclides Fernandes.

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Os deputados estaduais Roberto Carlos e Euclides Fernandes devem se reunir na pr&oacute;xima-feira (18) com o presidente do PDT na Bahia, F&eacute;lix Mendon&ccedil;a Jr., para definir se seguem ou n&atilde;o no partido.

Ambos seguem como apoiadores solit&aacute;rios da sigla ao governo Rui Costa, uma vez que, desde o ano passado, a legenda iniciou o processo de migra&ccedil;&atilde;o de campo pol&iacute;tico para apoiar o virtual candidato do DEM ao Pal&aacute;cio de Ondina, ACM Neto.&nbsp;

No processo de constru&ccedil;&atilde;o da alian&ccedil;a, o partido perdeu secretarias dentro da gest&atilde;o estadual, mas emplacou a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, eleita junto com Bruno Reis. A sigla ainda ocupa uma das secretarias mais importantes na capital: a de Sa&uacute;de (SMS), capitaneada por Leo Prates, presidente do PDT na cidade.

Na &uacute;ltima semana, F&eacute;lix Jr. cobrou que os deputados se posicionem. &quot;Eles t&ecirc;m at&eacute; o pr&oacute;ximo m&ecirc;s pra resolver, sen&atilde;o vou pedir a expuls&atilde;o por estarem apoiando Rui [Costa (PT)]&quot;, disse o dirigente, em entrevista ao portal BNews. Segundo F&eacute;lix, os dois parlamentares t&ecirc;m evitado se reunir para debater o assunto.

Ao Aratu On, Roberto Carlos despistou sobre o futuro, e disse ter &ldquo;respaldo&rdquo; junto &agrave; Executiva nacional do partido. &ldquo;Ele [Carlos Lupi, presidente nacional da legenda] me deixou muito &agrave; vontade. Sabe minha hist&oacute;ria no partido. Tenho 31 anos de PDT, sete mandatos, dois como vereador em Juazeiro e cinco como deputados estadual. Meu primeiro e &uacute;nico partido. Tenho respaldo, sou das executivas nacional e estadual&rdquo;, defende-se. &ldquo;At&eacute; agora, permane&ccedil;o no PDT. N&atilde;o tomei uma posi&ccedil;&atilde;o de sair&rdquo;, acrescenta.

Euclides Fernandes, por sua vez, adotou o mesmo tom. O parlamentar evita falar em futuro. &ldquo;Eu estou esperando assentar a poeira, as movimenta&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas. As coisas ainda est&atilde;o muito indefinidas. N&atilde;o se sabe como ser&aacute; a constru&ccedil;&atilde;o da esfera federal, a situa&ccedil;&atilde;o do Bolsonaro. S&atilde;o coisas que ir&atilde;o influenciar na nossa decis&atilde;o. S&oacute; podemos tomar uma posi&ccedil;&atilde;o para definir nosso caminho partid&aacute;rio l&aacute; em mar&ccedil;o&rdquo;, diz.

Ele, contudo, se mostra mais inclinado a seguir apoiando o governo petista. &ldquo;A minha tend&ecirc;ncia &oacute;bvia. Estamos ao longo dos quatro mandatos apoiando os governos do PT. Para se romper, tem que ter motivo e justificativa dentro de um contexto. O que n&oacute;s temos &eacute; uma hist&oacute;ria do partido. As sa&iacute;das da secretaria se deram justamente porque o partido n&atilde;o se posicionava&rdquo;, sustenta.&nbsp;

Questionado sobre um poss&iacute;vel convite para ser expulso, ele compara o pr&oacute;prio caso ao dos deputados Samuel Jr. e Alex Santana, que, no momento, est&atilde;o em vias para serem demovidos da sigla. Para Fernandes, ambos n&atilde;o sair&atilde;o do PDT antes da janela para troca de partido, em mar&ccedil;o do pr&oacute;ximo ano. Os dois s&atilde;o acusados de infidelidade partid&aacute;ria.&nbsp;

&ldquo;O campo ideol&oacute;gico est&aacute; muito presente no momento. A situa&ccedil;&atilde;o &eacute; mais de constru&ccedil;&atilde;o no sentido de se preocupar com o processo eleitoral. N&oacute;s tivemos uma mudan&ccedil;a na estrutura das nossas elei&ccedil;&otilde;es. O Senado derrubou as coliga&ccedil;&otilde;es. Agora, cada partido ter&aacute; que se virar&rdquo;

&ldquo;Para que a federa&ccedil;&atilde;o seja formada, &eacute; a n&iacute;vel nacional. E, nesse n&iacute;vel, &eacute; complicado somar os partidos para fazer a reforma federativa&rdquo;

&ldquo;O partido aqui na Bahia n&atilde;o tem nem comiss&atilde;o de &eacute;tica para expulsar Alex e Samuel. Eles v&atilde;o sair por livre e espont&acirc;nea vontade quando chegar a janela, mas acredito que eles n&atilde;o sejam expulsos&rdquo;, opina.

Embora estejam no PDT, partido tradicionalmente ligado &agrave; esquerda, Samuel e Alex, que s&atilde;o ligados &agrave; Igreja Evang&eacute;lica, t&ecirc;m se posicionado em favor do bolsonarismo. Atualmente, eles s&atilde;o especulados no PP, poss&iacute;vel destino do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas que, na Bahia, apoia o governo Rui Costa &ndash; de acordo com o l&iacute;der do partido na C&acirc;mara, deputado federal Cac&aacute; Le&atilde;o, o poss&iacute;vel desembarque do chefe de Estado ao PP n&atilde;o mudar&aacute; o quatro de apoio no estado.&nbsp;

Atualmente, dentro do governo o PDT ainda conserva dois cartos. O genro de Roberto Carlos, Thales Dourado, &eacute; diretor-geral do Ibametro. O filho de Euclides Fernandes, Yann Fernandes, diretor de Desenvolvimento Empresarial na mesma autarquia. &nbsp;

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