O Brasil está entre os países mais estressados do mundo. É o que aponta um novo relatório do Instituto Ipsos, feito com 31 nações. Segundo os dados, o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking, perdendo apenas para Polônia (3º), Turquia (2º) e Suécia (1º).
No geral, 42% dos brasileiros entrevistados disseram que foram impactados pelo estresse diversas vezes em 2024 – número similar ao registrado em 2023 (43%). Outros 32% afirmaram que ficaram estressados ao menos uma vez no ano, enquanto apenas 26% relataram não ter sentido estresse durante todo o período.
Quando questionados se já “se sentiram estressados ao ponto de não conseguir lidar com a rotina”, o percentual que respondeu “sim” ficou em 41%, fazendo o Brasil subir para a terceira posição do ranking. Apesar de alto, o número é menor do que o observado no ano anterior, quando a afirmação foi feita por 48% dos entrevistados.
Em meio ao cenário, 54% dos brasileiros indicaram a saúde mental como o principal problema de saúde enfrentado pelo país atualmente. Além disso, 75% dos participantes afirmaram que a saúde mental e a saúde física são igualmente importantes.
Levando em consideração todos os 31 países participantes da pesquisa, foi observado que 62% da população mundial se sente estressada. Os níveis de estresse vão de um máximo de 76% na Turquia, a um mínimo de 44% no Japão. No geral, o cenário é mais comum entre as mulheres, que (66%) do que entre os homens (58%).
Os mais impactados pelo estresse, contudo, são os nascidos entre 1995 e 2010, conhecidos como “Geração Z”. Durante o ano, mais da metade (54%) disse que se sentiu estressada a ponto de não poder ir trabalhar. A pesquisa apontou ainda que as mulheres dessa geração são mais propensas a se sentirem deprimidas por conta do estresse.
“A saúde mental ainda é a preocupação número um. Nosso último Relatório do Serviço de Saúde descobriu que 45% citam a saúde mental como um dos principais problemas de saúde enfrentados por sua nação. O câncer está em segundo lugar com 38% e o estresse segue com 31% mencionando-o em 31 países”, apontou o Instituto Ipsos.
Com informações do SBT News
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Quem nos dias atuais não convive o já se envolveu com várias situações de estresse? A rotina agitada da vida moderna pode afetar, e muito, o bem-estar das pessoas.

Para alertar a sociedade sobre os riscos dessa condição e difundir estratégias para mitigá-las com ações simples, o dia 23 de setembro foi escolhido como o Dia Mundial de Combate ao Estresse.

No Brasil, segundo dados da da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o estresse é uma preocupação crescente. Segundo o relatório ‘Pessoas no trabalho 2023: uma visão global da força de trabalho’ (em tradução livre), do ADP Research Institute (ADPRI), 67% dos brasileiros são negativamente influenciados por ele no trabalho, superando a média mundial de 65%.

O levantamento ressalta a urgência de implementar estratégias eficazes para combatê-lo e promover um ambiente de trabalho mais saudável e equilibrado. O estresse é uma resposta natural do organismo a situações desafiadoras. No entanto, quando se torna crônico, pode ter efeitos prejudiciais à saúde.

Para levar esclarecimento, ao seu público, sobre as manifestações e cuidados eficazes de prevenir a situação, o apresentador do Bom Dia Bahia, Casemiro Neto, entrevistou, nesta segunda-feira (23/9), o médico especializado em  acupuntura e estresse, Walter Viterbo.

O especialista falou sobre aspectos positivos e negativos do estresse e a importância da identificação dos fatores que disseminam a ocorrência, entre outros pontos a serem considerados.

CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA

https://www.youtube.com/watch?v=lQ9pT73qdJY

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O organismo de mulheres vítimas de estupro acometidas por transtorno de estresse pós-traumático (Tept), mesmo diante de melhora nos sintomas de depressão e ansiedade após tratamento, continuou apresentando uma resposta ao estresse. A conclusão é de pesquisa realizada no ambulatório do Programa de Pesquisa e Atenção à Violência e ao Estresse Pós-traumático (Prove), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Um ano depois do início do tratamento, quando os pesquisadores avaliaram o cortisol – hormônio que ajuda a controlar o estresse – e das citocinas inflamatórias – que conduzem a resposta inflamatória –, eles tinham uma alteração considerada importante.
“Essa questão de continuar, depois de um ano, com o cortisol alto, mostrando que tem uma reação ao estresse ainda ali acontecendo, e essas citocinas inflamatórias ainda altas e alteradas, corrobora com essa nossa hipótese de que, sim, existe uma neuro progressão, e o trauma sexual é algo tão grave que mesmo melhorando a sintomatologia clínica o organismo continua tendo uma resposta ao estresse alterado”, explicou Andrea Feijó de Mello, professora do Departamento de Psiquiatria da Unifesp.
As alterações constatadas no estudo estão ligadas, em geral, a doenças do sistema imunológico e do estresse. “A alteração crônica do cortisol é ligada a várias doenças, então [há] risco maior para diabetes, para doenças cardíacas, para doenças autoimunes, como psoríase, lúpus, artrite reumatoide”.
“Se isso perdura, provavelmente vai causar consequências, tanto psíquicas, como a pessoa não ter uma melhora dos sintomas de estresse pós-traumático, quanto clínicas, como talvez desenvolvimento de doenças ligadas a alterações do cortisol cronicamente ou das citocinas inflamatórias”, disse.
As mulheres que integraram o estudo foram atendidas inicialmente no Hospital Pérola Byington, centro de referência em saúde da mulher na cidade de São Paulo, e depois foram encaminhadas ao Prove, onde receberam tratamento para o estresse pós-traumático. Segundo Andrea Mello, em torno de 45% das vítimas de estupro vão desenvolver Tept.
Foram 74 mulheres iniciadas no estudo, mas 49 terminaram o protocolo. Uma parte recebeu tratamento medicamentoso, enquanto outra passou por terapia interpessoal. Ambas tiveram melhora nos sintomas clínicos após as intervenções, relacionados a depressão e ansiedade, por exemplo. “O nosso tratamento foi suficiente para os sintomas psíquicos relacionados a isso [Tept], mas não [foi eficaz] com a alteração biológica que está acontecendo por trás desse processo”, disse Andrea Mello.
“Pesquisas futuras seriam necessárias para seguir essas pessoas por mais tempo do que um ano para entender o que acontece nesse sistema. O que a gente entendeu nesse momento é que esse sistema está hiperativado e que isso pode causar consequências danosas ao longo do tempo”, pontuou a pesquisadora.
ESTATÍSTICA
A cada 8 minutos, uma menina ou mulher foi estuprada no primeiro semestre deste ano no Brasil, maior número da série iniciada em 2019 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Foram registrados 34 mil estupros e estupros de vulneráveis de meninas e mulheres de janeiro a junho, o que representa aumento de 14,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os dados de violência compilados correspondem aos registros de boletins de ocorrência em delegacias de Polícia Civil de todo o país. Como há subnotificação de casos de violência sexual, os números de estupro podem ser ainda maiores.
*Agência Brasil
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Cheirar o suor de outras pessoas pode ser terapêutico. Pelo menos, é o que apontam pesquisadores suecos que, durante o estudo, fizeram os entrevistados cheirarem o suor das axilas de voluntários. As informações são da BBC News.
A opinião dos estudiosos é que o cheiro ativa vias cerebrais ligadas às emoções, e oferece um efeito calmante. Essas descobertas estão sendo debatidas em uma conferência médica em Paris, na França.
Para os pesquisadores, o mecanismo é o seguinte: o odor do corpo humano seria capaz de revelar nosso estado emocional e, como consequência, provocar reações parecidas em quem está por perto.
Para que a pesquisa fosse realizada, os organizadores do estudo pediram que voluntários doassem o suor que exalaram nas axilas enquanto assistiam a filmes de comédia ou terror. Na sequência, 48 mulheres com ansiedade social cheiraram algumas dessas amostras. Depois, elas fizeram terapia e foram encorajadas a se conectar com o presente, ao invés de divagar e focar em pensamentos negativos.
Algumas das voluntárias receberam odor corporal para cheirar, enquanto outras, que faziam parte do grupo controle, cheiraram apenas ar puro. Segundo os pesquisadores, as mulheres que foram expostas ao suor se saíram melhor na terapia do que as do grupo de controle.
A chefe da pesquisa, Elisa Vigna, do Instituto Karolinska em Estocolmo, disse que "o suor produzido enquanto alguém está feliz teve o mesmo efeito do de alguém que se assustou com um filme. Portanto, pode haver algo sobre os sinais químicos humanos no suor em geral que afetam a resposta ao tratamento".
"Pode ser que simplesmente estar exposto à presença de outra pessoa tenha esse efeito, mas ainda precisamos confirmar essa observação. Na verdade, é isso que estamos testando agora, em um estudo de acompanhamento semelhante, onde incluímos também o suor de indivíduos que assistem a documentários emocionalmente neutros", concluiu.
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Nas mulheres, com bastante frequência, o infarto agudo do miocárdio está associado à pressão psicológica e desequilíbrios na saúde mental e emocional. Por viverem dupla ou tripla jornada, se dividirem entre o trabalho, cuidado com os filhos e afazeres domésticos, além de serem muito cobradas - por si mesmas e pelos outros - as mulheres apresentam maior tendência ao estresse que, associado à falta de atividade física, má alimentação, tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas, acaba criando um cenário favorável ao surgimento da doença.
O cardiologista Sérgio Câmara explicou que, para reduzir o número de ataques cardíacos e sua mortalidade no sexo feminino, além da adoção de ações preventivas, o atendimento de urgência e emergência, nos primeiros minutos após a ocorrência, é fundamental.
O infarto ocorre geralmente quando o coração tem seu suprimento sanguíneo bloqueado por uma placa de gordura ou coágulo que interrompe o fluxo de sangue pelas artérias coronárias (artérias que irrigam o coração) por um determinado período. Os principais fatores de risco são hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso.
Pessoas diabéticas e hipertensas têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto. Além do infarto, esse conjunto de fatores de risco pode provocar Acidente Vascular Cerebral (AVC), mais conhecido como "derrame".
SINTOMAS
De acordo Sérgio, os sintomas do infarto do miocárdio, chamado de ataque cardíaco, podem ser diferentes entre homens e mulheres. Embora a dor ou desconforto no peito seja o sintoma mais comum, as mulheres são mais propensas do que os homens a apresentar sintomas atípicos ou até nenhum sintoma. Alguns dos sintomas que as mulheres podem experimentar incluem: dor ou desconforto no pescoço, mandíbula, ombro, parte superior das costas ou área abdominal; falta de ar; náusea ou vômito; tontura ou atordoamento; fadiga inexplicável; suor frio ou pele úmida e pegajosa.
Esses sintomas podem ser menos intensos ou repentinos do que a típica dor no peito que os homens costumam sentir durante um ataque cardíaco. "Como resultado, as mulheres podem atrasar a busca por atendimento médico, o que pode levar a resultados piores", disse o especialista.
Os homens também podem apresentar sintomas atípicos, mas são menos comuns do que nas mulheres. "Como a dor muitas vezes pode ser atípica, o diagnóstico pode ser dificultado na medida em que muitas mulheres não procuram um pronto-socorro ou cardiologista e, por isso, não são tratadas corretamente", completou.
A doença cardiovascular é a maior causa de mortes no Brasil e afeta cerca de 400 mil pessoas por ano no país. Cerca de 30% das mulheres brasileiras morrem pela doença, mais fatal do que o câncer de mama e o de útero. A tendência é mundial, já que dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que as cardiopatias respondem por um terço das mortes de mulheres no mundo, com 8,5 milhões de óbitos por ano, ou seja, mais de 23 mil por dia.
Segundo Sérgio Câmara, a doença cardiovascular se desenvolve mais cedo nos homens, porém as mulheres são mais propensas a morrer da doença. "Isso ocorre em parte porque as mulheres tendem a ter sintomas mais graves e são mais propensas a ter um ataque cardíaco ou derrame do que os homens. Além disso, as mulheres geralmente são subdiagnosticadas e subtratadas para a doença cardiovascular, o que pode contribuir para taxas de mortalidade mais altas", declarou.
O infarto é uma emergência que exige cuidados médicos imediatos. Identificar os sintomas pode ser decisivo para salvar a vida de uma pessoa. O tratamento, geralmente, é minimamente invasivo com angioplastia para implante de stent ou, em alguns poucos casos, cirúrgico ou medicamentoso, com uso de antiagregantes plaquetários.
A prevenção inclui a prática regular de atividades físicas, alimentação adequada, não consumo de álcool, cessação do tabagismo e controle do estresse e das doenças prévias, principalmente hipertensão e diabetes, entre outros hábitos inerentes a um estilo de vida saudável.
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O per&iacute;odo de pandemia deixou sequelas para o grande p&uacute;blico e n&atilde;o apenas ligado as doen&ccedil;as respirat&oacute;rias. De acordo com a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), a preval&ecirc;ncia global de ansiedade e depress&atilde;o aumentou 25% nesse espa&ccedil;o. Al&eacute;m disso, um estudo realizado na Su&eacute;cia, publicado no JAMA em 2018, sugeriu uma associa&ccedil;&atilde;o entre estresse e aumento do risco de desenvolvimento de doen&ccedil;as autoimunes. Isso corrobora a teoria de que estresse pode causar altera&ccedil;&otilde;es no sistema imunol&oacute;gico.

Em outras palavras, al&eacute;m do efeito na sa&uacute;de mental, a rea&ccedil;&atilde;o fisiol&oacute;gica ao estresse psicol&oacute;gico da pandemia pode contribuir para o desenvolvimento de diversas altera&ccedil;&otilde;es no organismo, como problemas no sono, aumento do risco cardiovascular, provocar depress&atilde;o e ansiedade, alterar o desempenho cognitivo e provocar diversos sintomas, como dores pelo corpo. &ldquo;As doen&ccedil;as reum&aacute;ticas autoimunes podem comprometer de forma sist&ecirc;mica o corpo humano, causando altera&ccedil;&otilde;es em diversos &oacute;rg&atilde;os, com sintomas cl&iacute;nicos diversos, por&eacute;m uma das queixas mais comuns s&atilde;o dores articulares&rdquo;, explica a reumatologista do Itaigara Memorial Hospital Dia, Dra. Carla Baleeiro. As condi&ccedil;&otilde;es autoimunes inflamat&oacute;rias afetam uma importante parte da popula&ccedil;&atilde;o, dentre elas podemos destacar a artrite reumatoide, o l&uacute;pus eritematoso sist&ecirc;mico e as espondiloartrites (ex: espondilite anquilosante, artrite psori&aacute;sica e artrite enterop&aacute;tica).

SEGUNDO C&Eacute;REBRO

Assim como o c&eacute;rebro, o intestino &eacute; um &oacute;rg&atilde;o sensorial respons&aacute;vel por detectar, retransmitir e responder aos sinais do ambiente interno e externo. Esses dois &oacute;rg&atilde;os, juntos, regulam as respostas inflamat&oacute;rias e a homeostase (manuten&ccedil;&atilde;o do equil&iacute;brio fisiol&oacute;gico do organismo). Quando desregulada, uma inflama&ccedil;&atilde;o direcionada contra os micr&oacute;bios no intestino pode levar ao surgimento de doen&ccedil;as inflamat&oacute;rias intestinais (DII), mais severas, como, por exemplo, a Retocolite Ulcerativa e a Doen&ccedil;a de Crohn.

Embora apresentem sintomas bem semelhantes, como dor abdominal, diarreia, perda de peso, fadiga, anemia ou intoler&acirc;ncias alimentares, elas s&atilde;o doen&ccedil;as distintas. &quot;Ambas as patologias s&atilde;o desencadeadas por uma rea&ccedil;&atilde;o do sistema imunol&oacute;gico do paciente que age contra o intestino causando uma inflama&ccedil;&atilde;o&quot;, explica o gastroenterologista e coordenador cient&iacute;fico do Itaigara Memorial Gastro-Hepato Endoscopia, Dr. Rodrigo Felipe.

Segundo um estudo realizado pela Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Colite Ulcerativa e Doen&ccedil;a de Crohn, a doen&ccedil;a de Crohn atinge mais de 50% dos pacientes com DII. Ela &eacute; caracterizada pela inflama&ccedil;&atilde;o de toda a parede intestinal, podendo afetar desde o come&ccedil;o do &oacute;rg&atilde;o at&eacute; o &acirc;nus. J&aacute; a retocolite ulcerativa, tamb&eacute;m &eacute; uma inflama&ccedil;&atilde;o, mas afeta somente o intestino grosso.

&ldquo;Os sintomas das doen&ccedil;as inflamat&oacute;rias intestinais podem passar despercebidos por muito tempo. Isso porque &eacute; comum quando uma refei&ccedil;&atilde;o n&atilde;o cai bem ir ao banheiro mais de uma vez ao dia ou ter uma diarr&eacute;ia. Na maioria dos casos, a pessoa acha que seja algum alimento o respons&aacute;vel pelos sintomas constantes, ou at&eacute; mesmo algum problema relacionado &agrave; lactose ou gl&uacute;ten&rdquo;, alerta a gastroenterologista do Itaigara Memorial Gastro-Hepato Endoscopia, Dra. Flora Fortes.

A escolha do tratamento depender&aacute; da gravidade e do est&aacute;gio em que a doen&ccedil;a de Crohn ou Retocolite Ulcerativa se encontram. Mas para um tratamento de excel&ecirc;ncia, &eacute; preciso que, al&eacute;m do gastroenterologista, tamb&eacute;m estejam envolvidos outros profissionais como o coloproctologista, nutricionistas e at&eacute; psic&oacute;logos e dermatologistas.

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&quot;A pandemia j&aacute; passou e eu &#39;t&ocirc;&#39; suave, sem estresse&quot;. Foram essas palavras que o deputado federal e cantor Igor Kann&aacute;rio apresentou durante um show no munic&iacute;pio de Jaborandi, a 935 km de Salvador, no domingo (9/1). A fala negacionista aconteceu no mesmo momento em que o governador Rui Costa (PT) e o prefeito da capital, Bruno Reis (DEM), demonstram preocupa&ccedil;&atilde;o com o aumento de casos da Covid-19.&nbsp;

A m&uacute;sica foi postada na ferramenta storie, no Instagram, do pr&oacute;prio cantor-deputado. As imagens mostram que a apresenta&ccedil;&atilde;o aconteceu em um espa&ccedil;o fechado, com aglomera&ccedil;&atilde;o e muitas pessoas sem prote&ccedil;&atilde;o individual. Atualmente, o Governo da Bahia permite at&eacute; 5 mil pessoas em eventos, mas continua v&aacute;lida a obrigatoriedade da comprova&ccedil;&atilde;o da vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19 e o uso das m&aacute;scaras. &nbsp;

<blockquote class="twitter-tweet">
Kann&aacute;rio apresenta m&uacute;sica negacionista em show na Bahia. <a href="https://t.co/c2N51A61pm">pic.twitter.com/c2N51A61pm</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1480556376078393348?ref_src=twsrc%5Etfw">January 10, 2022</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

Essa quantidade de pessoas em shows e similares, por&eacute;m, est&aacute; amea&ccedil;ada. Nesta segunda-feira (10/1), <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/governo-baiano-deve-anunciar-medidas-de-restricao-nesta-segunda-apos-alta-de-casos-da-covid-19-publico-em-eventos-sera-diminuido" target="_blank">o governador Rui Costa j&aacute; confirmou que definir&aacute; detalhes das novas restri&ccedil;&otilde;es</a>, com a redu&ccedil;&atilde;o da capacidade m&aacute;xima de p&uacute;blico em eventos em todo o estado.&nbsp;

&quot;Passamos de 4 mil casos ativos; em dezembro, esse n&uacute;mero estava pr&oacute;ximo de 2 mil. Por isso, precisamos estabelecer novos par&acirc;metros e novas restri&ccedil;&otilde;es. Vamos ter que restringir, pois os n&uacute;meros dispararam e s&atilde;o 300 pessoas internadas em UTI. O Brasil vive um novo surto e vamos ter que dar um passo atr&aacute;s&quot;, contou o petista.&nbsp;

Na capital, Bruno Reis anunciou, tamb&eacute;m nesta segunda, <a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/coronavirus/com-nova-onda-de-covid-19-bruno-reis-anuncia-reabertura-de-novos-leitos-e-de-gripario-em-salvador" target="_blank">a abertura de mais 30 leitos no Hospital Sagrada Fam&iacute;lia, al&eacute;m da reabertura do grip&aacute;rio na UPA de Santo In&aacute;cio/Piraj&aacute;</a>.

&ldquo;O objetivo, principalmente, &eacute; diminuir a press&atilde;o que est&atilde;o sobre as UPAs. Existem tr&ecirc;s fen&ocirc;menos acontecendo simultaneamente. O que preconiza o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de? Que cada cidade do Brasil precisa ter uma UPA para cada 300 mil habitantes. Se fossem nas condi&ccedil;&otilde;es normais, nove UPAs atenderiam a demanda de Salvador. O que temos nesse momento? Temos 10 UPAs pr&oacute;prias, cinco PAs, tr&ecirc;s grip&aacute;rios. S&oacute; a Prefeitura tem 18 estrutura&rdquo;, disse.

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&Eacute; comum que a ansiedade e o estresse apare&ccedil;am em momentos que antecedem eventos importantes, como o&nbsp;Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem).&nbsp;O ingresso no ensino superior, a escolha de uma profiss&atilde;o e a despedida da comunidade escolar que o acompanhou nos &uacute;ltimos anos, aliado a outas situa&ccedil;&otilde;es, diferentes para cada pessoa, trazem um turbilh&atilde;o de emo&ccedil;&otilde;es que podem prejudicar os estudantes no momento da prova.

Por isso, a psic&oacute;loga Lais Fontenelle&nbsp;listou seis dicas para aliviar o estresse na v&eacute;spera do Enem, cujas provas acontecem nos pr&oacute;ximos domingos (21 e 28/11).

CONFIRA ABAIXO

1 - Organize-se para o dia do Exame

O estresse da v&eacute;spera do exame faz com que muitos alunos esque&ccedil;am aquilo &eacute; que imprescind&iacute;vel para a realiza&ccedil;&atilde;o do exame: chegar no local no hor&aacute;rio certo e com o material necess&aacute;rio. Por isso, &eacute; fundamental que o estudante organize com anteced&ecirc;ncia as canetas que vai levar para o exame, procure saber o caminho a ser percorrido at&eacute; o local da prova e o tempo necess&aacute;rio para percorr&ecirc;-lo com calma e antevendo poss&iacute;veis problemas no deslocamento. Al&eacute;m de separar uma garrafa de &aacute;gua e um lanche ou barrinha de cereal para comer, caso sinta fome durante o exame.

2 - Relaxe ao lado de familiares e amigos

O apoio de familiares e amigos nos momentos que antecedem ao exame &eacute; fundamental. Muitos familiares n&atilde;o sabem como fazer isso e acreditam que cobrar uma rotina intensa de estudos seja a melhor forma de prepar&aacute;-los para o exame. Lembre-se que prepara&ccedil;&atilde;o aconteceu ao longo dos 3 &uacute;ltimos anos, portanto a v&eacute;spera n&atilde;o resolver&aacute; pend&ecirc;ncias. &Eacute; preciso reconhecer a necessidade de pausas, momentos de lazer e relaxamento, conversar sobre outros assuntos e realizar atividades em fam&iacute;lia e com amigos que fujam do tema &lsquo;Enem&rsquo;, ajudando a aliviar um pouco o estresse no per&iacute;odo pr&eacute;-exame.

3 - Identifique momentos de estresse e separe momentos de escape emocional

&Eacute; fundamental a identifica&ccedil;&atilde;o de momentos de ansiedade, estresse e esgotamento. Isso mostra a necessidade de pausa e o estudante deve buscar um escape emocional. Passeios, exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, idas ao cinema, bate-papo com amigos ou qualquer outra atividade prazerosa pode contribuir positivamente para a sa&uacute;de emocional do vestibulando, evitando o seu esgotamento mental.

4 - Durma, alimente-se bem e beba &aacute;gua

Alimentar-se bem, dormir o m&iacute;nimo de horas recomendadas e beber &aacute;gua nos dias que antecedem a prova e na data do exame &eacute; importante para que o estudante esteja em boas condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de. Longos per&iacute;odos de hidrata&ccedil;&atilde;o e alimenta&ccedil;&atilde;o inadequadas podem baixar a imunidade do aluno, desencadeando n&atilde;o s&oacute; rea&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas, mas tamb&eacute;m afetando sua confian&ccedil;a no dia do exame.

5 - Foque na prova e esque&ccedil;a os concorrentes

No dia da prova &eacute; importante focar no exame e fazer o seu melhor. O desempenho dos concorrentes ou o tempo que eles levaram para terminar a prova deve ser indiferente. Isso n&atilde;o &eacute; uma corrida. A compara&ccedil;&atilde;o de desempenho nesse momento pode afetar a confian&ccedil;a do vestibulando e desconcentr&aacute;-lo. Os alunos devem focar na prova e no tempo estabelecido para a entrega das respostas, evitando compara&ccedil;&otilde;es com os demais vestibulandos.

6 - Respire fundo, concentre-se e medite!

Chegou o momento t&atilde;o esperado: a hora da prova e &eacute; normal que o estudante sinta algum tipo de ansiedade. J&aacute; pensou em driblar o nervosismo no dia da prova com t&eacute;cnicas de medita&ccedil;&atilde;o? No dia do exame, logo que acordar, experimente meditar por alguns minutos, concentrando-se na respira&ccedil;&atilde;o. Meditar ajuda na oxigena&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro e na manuten&ccedil;&atilde;o da concentra&ccedil;&atilde;o.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/cidade/enem-salvador-tera-esquema-especial-de-transito-e-transporte-nos-dias-de-provas-confira" target="_blank">Enem: Salvador ter&aacute; esquema especial de tr&acirc;nsito e transporte nos dias de provas; confira</a>

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Tudo sobre: estresse

Brasil é o 4º país mais estressado do mundo, diz relatório; mulheres são as mais afetadas

Bom Dia Bahia: especialista dá dicas importantes para combater o estresse do cotidiano

Estresse por abuso sexual pode afetar o sistema imunológico, diz pesquisa

Cheirar suor das axilas dos outros pode ajudar a controlar a ansiedade?

Pressão psicológica e maus hábitos ampliam risco de infarto em mulheres

Saúde mental: estresse pós-pandemia pode influenciar no surgimento de doenças autoimunes, alertam especialistas

Em show lotado, Kannário apresenta música negacionista em meio à nova preocupação com casos de Covid-19; "pandemia já passou. 'Tô' suave"

Dormir bem, estar com amigos e até meditação: psicóloga dá dicas para aliviar o estresse na véspera do Enem