Se você sente falta de ar, cansaço frequente e dor ou pressão no peito, é recomendável que busque ajuda de um médico cardiologista. Entre as doenças que são sinalizadas por esses sintomas está a estenose aórtica, uma doença degenerativa que atrapalha o fluxo sanguíneo no coração.

Apesar de a doença poder durar até o fim da vida do paciente, há uma cirurgia capaz de melhorar as condições e até aumentar a longevidade dele. É o que indica o médico cardiologista Sérgio Câmara, entrevistado pelo apresentador Alex Lopes no programa Universo, da TV Aratu, nesta segunda-feira (26/2).

O QUE É

O cardiologista faz uma analogia entre o coração e uma casa, divida em quatro partes. Nessa relação, o miocárdio funcionaria como as paredes do órgão. As coronárias seriam a tubulação, que leva sangue para o coração. Os feixes elétricos são como fios, que mantém o órgão pulsando.

E a quarta parte seriam as válvulas cardíacas, espécies de portas que controlam o fluxo sanguíneo. As válvulas fazem o sangue que circulou pelo corpo entrar no coração para ser enviado para o pulmão, voltar ao órgão e voltar a circular novamente pelo corpo.

A estenose aórtica é justamente o estreitamento de uma dessas válvulas, que liga uma câmara cardíaca à principal artéria do coração, a aorta. A doença é a dificuldade dessa válvula abrir, como uma porta emperrada.

SINTOMAS

Falta de ar, desmaios, fadiga e pressão ou dor no peito são alguns dos sintomas comuns a pacientes da estenose aórtica. Para saber se é o seu caso, é preciso, segundo o profissional, procurar ajuda médica. Através de um ultrassom do coração, o eletrocardiograma, é possível ter o diagnóstico da doença.

CAUSAS

Segundo o cardiologista, hipertensão, pressão alta e diabetes são fatores de risco da estenose aórtica. Além disso, o próprio envelhecimento populacional tem causado o aumento do caso das doenças, já que quanto mais velhas as válvulas do coração, maiores as chances de ela ter problema no funcionamento.

CIRURGIA

O especialista explica que, atualmente, há uma cirurgia feita com uma punção pouco invasiva que pode melhorar a situação do paciente acometido pela doença. Trata-se da colocação de uma prótese que aumenta o fluxo da válvula que tem ligação com a aorta. "Dá uma melhor condição de vida e uma expectativa de vida maior aos pacientes, que geralmente são muito idosos", afirma Sérgio.

Confira a entrevista completa:

https://www.youtube.com/watch?v=DopcGTJZCk4

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