<p style="text-align: justify;">Uma menina de 12 anos morreu ap&oacute;s um parto de emerg&ecirc;ncia na cidade de Betim, na Regi&atilde;o Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A crian&ccedil;a estava gr&aacute;vida de 32 semanas e passou mal, ao que os familiares a levaram para o Centro Materno-Infantil na &uacute;ltima sexta-feira (11), mas ela n&atilde;o resistiu &agrave;s complica&ccedil;&otilde;es do parto e morreu no domingo (13). O beb&ecirc; passa bem.&nbsp;</p>
<p style="text-align: justify;">Vale destacar que o&nbsp;C&oacute;digo Penal brasileiro tipifica como crime de estupro de vulner&aacute;vel a "conjun&ccedil;&atilde;o carnal" ou a "pr&aacute;tica de ato libidinoso com pessoas menores de 14 anos, com pena prevista de oito a 15 anos de reclus&atilde;o. Por isso, a Pol&iacute;cia Civil de Minas Gerais investiga o caso, e afirmou &agrave; imprensa que j&aacute; abriu inqu&eacute;rito.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/cee4e36d-0ede-42fe-b1f3-5c6f06a022ba.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Foto ilustrativa/Ag&ecirc;ncia GOV"></p>
<h3 style="text-align: justify;">Fam&iacute;lia de menina de 12 anos morta ap&oacute;s parto sabe quem a engravidou</h3>
<p style="text-align: justify;">Em entrevista &agrave; Record TV de Minas, o cacique do assentamento ind&iacute;gena Warao, onde a menina morava com os pais, disse que os familiares sabem quem a engravidou. "N&atilde;o quero que esse homem fique sem impunidade. A m&atilde;e, o pai e familiares est&atilde;o mal", afirmou a lideran&ccedil;a.</p>
<h3 style="text-align: justify;">Como denunciar casos de viol&ecirc;ncia sexual infantil</h3>
<p>Para denunciar casos de viol&ecirc;ncia sexual infantil, est&atilde;o dispon&iacute;veis canais gratuitos e sigilosos. O principal &eacute; o <strong>Disque 100 (Disque Direitos Humanos)</strong>. Tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel registrar a den&uacute;ncia pelo WhatsApp, no n&uacute;mero (61) 99656-5008; pelo Telegram, acessando o bot "Direitoshumanosbrasilbot"; ou por e-mail, atrav&eacute;s do endere&ccedil;o <a href="disquedireitoshumanos@sdh.gov.br" target="_blank" rel="noopener">disquedireitoshumanos@sdh.gov.br</a>.</p>
<p>Outras op&ccedil;&otilde;es incluem o site <a href="www.disque100.gov.br" target="_blank" rel="noopener">www.disque100.gov.br</a> e o aplicativo Direitos Humanos Brasil.</p>
<p>Nos casos espec&iacute;ficos de viol&ecirc;ncia contra mulheres e meninas, o canal indicado &eacute; o Disque 180.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/0b9b370b-0bdd-4584-b356-87c4defa4639.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Disque 100 para denunciar casos de viol&ecirc;ncia sexual infatil"></p>

<p dir="ltr">O uso de emojis &eacute; uma forma de comunica&ccedil;&atilde;o comum, mas nem sempre &eacute; feito de maneira literal. Nas redes sociais, ped&oacute;filos se apropriam desta linguagem e utilizam c&oacute;digos para se reconhecerem, facilitarem contatos entre si e fortalecerem redes criminosas. Em um v&iacute;deo publicado no Instagram, a escritora e ativista pela erradica&ccedil;&atilde;o da viol&ecirc;ncia sexual e online, Sheylli Caleffi, chama aten&ccedil;&atilde;o para a quantidade de perfis que se associam dessa forma e utilizam hashtags para alimentar seus bancos de imagens.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9b35b017-48d8-4300-b705-ef27cbeac6ff.jpeg?width=768&amp;height=432" alt="Ped&oacute;filos usam emojis para se identificarem na internet.A prote&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as depende da vigil&acirc;ncia e conscientiza&ccedil;&atilde;o de todos. Foto: Unsplash/Denis Cherkashin"></p>
<p dir="ltr">No v&iacute;deo, publicado em junho de 2023, a palestrante mostra como perfis no Instagram re&uacute;nem fotos de pais e filhos juntos, com legendas que simulam um contexto sexual, usam imagens de crian&ccedil;as e adolescentes criadas por intelig&ecirc;ncia artificial e, muitas vezes, encaminham usu&aacute;rios para canais de vendas de conte&uacute;do il&iacute;cito no Telegram. Ela destaca que as redes sociais n&atilde;o s&atilde;o seguras e &eacute; preciso pensar antes de expor fotos e v&iacute;deos de crian&ccedil;as na internet.</p>
<p dir="ltr">Usar as redes sociais para compartilhar momentos felizes entre amigos e fam&iacute;lia &eacute; uma pr&aacute;tica comum. Pais e m&atilde;es, por exemplo, costumam considerar a&nbsp; publica&ccedil;&atilde;o de fotos dos filhos como uma demonstra&ccedil;&atilde;o de amor. Alguns ainda utilizam hashtags relacionadas &agrave; experi&ecirc;ncia da maternidade, da paternidade, &agrave; inf&acirc;ncia e ao g&ecirc;nero da crian&ccedil;a, sem saber que se tratam de instrumentos de busca que potencializam as visualiza&ccedil;&otilde;es - inclusive, de criminosos.&nbsp;</p>
<p dir="ltr"><a href="https://aratuon.com.br/cidade/bahia-esta-entre-os-estados-com-mais-denuncias-de-estupro-a-criancas">+Bahia est&aacute; entre estados com mais den&uacute;ncias de estupro a crian&ccedil;as</a></p>
<p dir="ltr">&ldquo;O que as pessoas n&atilde;o entendem &eacute; que a hashtag &eacute; um agregador de conte&uacute;dos pela semelhan&ccedil;a, que todo mundo que usar a hashtag &lsquo;menina&rsquo;, vai aparecer na busca. Isso vira um card&aacute;pio para ped&oacute;filos&rdquo;, lamenta Sheylli Caleffi, &agrave; reportagem do Aratu ON, ao ressaltar o uso comercial das redes sociais.</p>
<p dir="ltr">&nbsp;</p>
<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/CtJYv7HMkoz/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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<div style="color: #3897f0; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;">Ver essa foto no Instagram</div>
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<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" href="https://www.instagram.com/reel/CtJYv7HMkoz/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" target="_blank" rel="noopener">Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por Sheylli Caleffi (@sheylli)</a></p>
</div>
</blockquote>
<p>&nbsp;</p>
<p>A autora dos livros&nbsp;<em>Respire Fundo</em> e<em> Fam&iacute;lias e Internet</em> tamb&eacute;m explica que a viol&ecirc;ncia contra crian&ccedil;as e adolescentes na internet &eacute; intensificada por criminosos que agem como intermediadores na aquisi&ccedil;&atilde;o de imagens, mesmo sem ter interesse sexual pelas v&iacute;timas. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; s&oacute; o interessado na viol&ecirc;ncia sexual, como aquele que vai agredir uma crian&ccedil;a no mundo presencial. No online h&aacute; o atravessador, o intermediador, algu&eacute;m que est&aacute; criando um banco de imagens para vender&rdquo;, detalha Caleffi.</p>
<h2>Ped&oacute;filos usam emojis como c&oacute;digos para atuar na internet</h2>
<p dir="ltr">No v&iacute;deo motivador da reportagem, Sheylli Caleffi, que trabalha no combate &agrave; viol&ecirc;ncia sexual h&aacute; mais de 10 anos, ela aborda o uso associado de emojis em perfis que promovem conte&uacute;do criminoso. Espiral azul, bola de futebol americano e pizza, s&atilde;o alguns dos c&oacute;digos usados por predadores que desejam avisar outros sobre seu interesse em crian&ccedil;as. Estes s&iacute;mbolos n&atilde;o s&atilde;o os mesmos empregados para alici&aacute;-las. &ldquo;Nesse caso, eles v&atilde;o usar os emojis para se disfar&ccedil;ar de crian&ccedil;a, para usar a mesma linguagem&rdquo;, explica Caleffi.</p>
<p dir="ltr">Um exemplo de emoji c&oacute;digo em redes de pedofilia na internet &eacute; a espiral azul. Ela remete a um tri&acirc;ngulo em espiral, s&iacute;mbolo de reconhecimento entre ped&oacute;filos identificado pelo servi&ccedil;o de intelig&ecirc;ncia dos Estados Unidos (FBI), em 2007. J&aacute; a pizza de queijo, &eacute; traduzida para o ingl&ecirc;s como &ldquo;<em>cheese pizza</em>&rdquo;, que tem as mesmas iniciais de &ldquo;<em>child porn</em>&rdquo;, ou seja, pornografia infantil (termo que, segundo o <a href="https://arquivos.safernet.org.br/pdfs/Miniguiacomunicadores.pdf">Miniguia para comunicadores e&nbsp; jornalistas feito pela SaferNet</a>, deve cair em desuso, por minimizar a gravidade do estupro de vulner&aacute;vel).</p>
<p dir="ltr">Nos &uacute;ltimos dois anos, a situa&ccedil;&atilde;o denunciada no v&iacute;deo de Caleffi se tornou ainda pior. De acordo com um levantamento da ONG SaferNet, feito em redes sociais e aplicativos de mensagem, houve aumento de 35% no n&uacute;mero de emojis, palavras, siglas e hashtags em portugu&ecirc;s relacionados &agrave; incita&ccedil;&atilde;o ao &oacute;dio e conota&ccedil;&atilde;o sexual. Em 2023 eram 963. At&eacute; o primeiro quadrimestre de 2024, a ONG j&aacute; havia identificado 1,3 mil.&nbsp;</p>
<p dir="ltr">De acordo com a SaferNet, a cria&ccedil;&atilde;o de novos significados para emojis comuns tem o objetivo de dificultar que autoridades, pais e respons&aacute;veis reconhe&ccedil;am o que est&aacute; sendo dito, prejudicando investiga&ccedil;&otilde;es e a identifica&ccedil;&atilde;o de abusos. Atualmente, a empresa Meta, por exemplo, reconhece que h&aacute; emojis e termos associados &agrave; atividade criminosa, de modo que limita buscas no Instagram.&nbsp;</p>
<p dir="ltr"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9f1d0c35-eaca-4c95-9493-6f65f6337024.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Emojis utisados por ped&oacute;filos na Internet t&ecirc;m busca limitada pelo Instagram. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Instagram"></p>
<p dir="ltr">Sheylli Caleffi adverte que os emojis s&atilde;o usados por criminosos sexuais de maneira contextualizada e associada, de forma que n&atilde;o &eacute; preciso desconfiar de pessoas que os utilizam isoladamente, porque provavelmente nem sabem que possuem um significado paralelo. &ldquo;Em minhas aulas, eu nunca falo de s&iacute;mbolos. Eu fiz esse v&iacute;deo porque est&aacute; muito escancarada a forma que eles colocam para se identificar. [...] Certamente, assim que a gente decorar os emojis, eles v&atilde;o mudar&rdquo;, acrescenta.</p>
<p dir="ltr">O intuito da especialista com o v&iacute;deo, n&atilde;o &eacute; fazer com que as pessoas decorem emojis, mas sim, alertar sobre os riscos da exposi&ccedil;&atilde;o de menores na internet. &ldquo;Para mim, as pessoas n&atilde;o deveriam mostrar fotos das crian&ccedil;as na internet. Eu entendo que d&aacute; vontade, que as pessoas acham que &eacute; um &aacute;lbum de fotos. Mas na pr&aacute;tica, todo mundo que para, n&atilde;o sente falta&rdquo;, assegura.</p>
<h2>Vigil&acirc;ncia e cuidado: saiba como proteger crian&ccedil;as e adolescentes</h2>
<p>Proteger a vida, o bem estar e a dignidade de crian&ccedil;as e adolescentes &eacute; um dever de todos. Com a internet, esse cuidado exige ainda mais aten&ccedil;&atilde;o, uma vez que os meios digitais possibilitam a entrada do mundo externo nos lares de cada um. Para Sheylli Caleffi, manter as contas em redes sociais privadas, n&atilde;o usar hashtags e n&atilde;o acessar solicita&ccedil;&otilde;es de amizade de desconhecidos &eacute; uma postura que pode deixar as redes sociais dos pais mais seguras para os filhos.&nbsp;</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/cd0088b3-efc9-4d8c-89fa-51c078f3b446.jpeg?width=1200&amp;height=719" alt="Sheylli Caleffi &eacute; ativista contra a viol&ecirc;ncia sexual e online h&aacute; mais de dez anos, al&eacute;m de autora dos livros Respire Fundo e Fam&iacute;lias e Internet. Foto: Sheylli Caleffi/Acervo pessoal"></p>
<p>A autora e palestrante alerta que &eacute; preciso reflex&atilde;o at&eacute; mesmo antes de enviar fotos de crian&ccedil;as em aplicativos de mensagens para pessoas pr&oacute;ximas &agrave; fam&iacute;lia, devido &agrave; facilidade de compartilhamento. &ldquo;Agora eu recebo uma foto do seu filho. A&iacute; eu acho lindo e envio para minha irm&atilde;, que manda para nossa prima, dizendo que seu filho est&aacute; lindo. Quando voc&ecirc; v&ecirc;, n&atilde;o sabe mais onde est&aacute; a foto. O grupo do Whatsapp &eacute; terra de ningu&eacute;m&rdquo;, descreve.</p>
<p>Segundo a pesquisa Tic Kids Online 2024, ligada ao Comit&ecirc; Gestor da Internet, 30% das crian&ccedil;as e adolescentes j&aacute; tiveram contato virtual com desconhecidos na rede. Por isso, al&eacute;m do cuidado dos pais com as pr&oacute;prias redes sociais, &eacute; preciso estar atento ao uso da internet por crian&ccedil;as e adolescentes, que t&ecirc;m sido expostos cada vez mais cedo aos riscos do mundo virtual. &ldquo;O que a gente precisa &eacute; <a href="https://movimentodesconecta.com.br/">retardar o acesso</a> e, quando eles acessam, estar junto o tempo inteiro. Pra dar um celular, voc&ecirc; tem que ter disponibilidade de acompanhar&rdquo;, orienta Sheylli Caleffi.</p>
<p>De acordo com o Mapeamento dos Fatores de Vulnerabilidade de Adolescentes Brasileiros na Internet, feito pela ChildFund Brasil, 54% dos adolescentes brasileiros j&aacute; sofreram viol&ecirc;ncia sexual na internet, o que corresponde a 9,2 milh&otilde;es. Por isso, a necessidade de supervis&atilde;o e cuidado n&atilde;o se estende apenas &agrave;s crian&ccedil;as.&nbsp;</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5b03ef1d-cf58-48d7-bd23-9a8f5e195164.jpg?width=1903&amp;height=1264" alt="&Eacute; preciso adiar e supervisionar o uso de internet por crian&ccedil;as e adolescentes. Foto: PIXABAY"></p>
<p>Com adolescentes que j&aacute; t&ecirc;m redes sociais, &eacute; poss&iacute;vel encontrar solu&ccedil;&otilde;es para melhorar a qualidade do uso, por meio do di&aacute;logo. &ldquo;Os adolescentes mesmos percebem e comentam dos malef&iacute;cios de ficar o tempo todo no celular. Quando voc&ecirc; traz os dados para eles ou traz casos de cyberbullying, de altera&ccedil;&otilde;es no sono, de pessoas que n&atilde;o sabem quanto tempo ficam na rede social, eles mesmos conseguem desenvolver pensamento cr&iacute;tico a partir disso.&rdquo;</p>
<h2 dir="ltr">Saiba como denunciar situa&ccedil;&otilde;es de abuso</h2>
<p>A seguran&ccedil;a das crian&ccedil;as depende da vigil&acirc;ncia constante e da mobiliza&ccedil;&atilde;o de todos. Conscientizar outros pais e cuidadores &eacute; uma forma de evitar que as crian&ccedil;as se tornem v&iacute;timas. Caso identifique situa&ccedil;&otilde;es de abuso, denuncie.</p>
<p><strong>Disque 100&nbsp;</strong></p>
<p>O Disque 100 &eacute; um servi&ccedil;o de utilidade p&uacute;blica do Minist&eacute;rio dos Direitos Humanos e da Cidadania. O servi&ccedil;o funciona diariamente, 24 horas, por dia, incluindo s&aacute;bados, domingos e feriados. </p>
<p>O Disque 100 tamb&eacute;m pode ser acionado atrav&eacute;s do WhatsApp, utilizando o n&uacute;mero (61) 99611-0100</p>
<p><strong>Safernet </strong></p>
<p>&Eacute; poss&iacute;vel denunciar no site da Safernet, que &eacute; entidade de refer&ecirc;ncia nacional no enfrentamento aos crimes e viola&ccedil;&otilde;es aos Direitos Humanos na Internet.&nbsp;Basta acessar o site: <a href="https://new.safernet.org.br/denuncie">https://new.safernet.org.br/denuncie</a></p>
<p><strong>Pol&iacute;cia</strong></p>
<p>Voc&ecirc; pode levar prints das atividades criminosas diretamente a uma delegacia.</p>
<p><strong>Na Plataforma</strong></p>
<p>Denuncie na pr&oacute;pria plataforma. Em cada uma existe um jeito de denunciar. No Instagram e no Facebook, por exemplo, &eacute; preciso tocar nos tr&ecirc;s pontos no canto superior direito da publica&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Leia mais: <a href="https://aratuon.com.br/interior/pf-faz-operacao-no-sul-da-bahia-contra-crimes-de-abuso-sexual-infantil">PF faz opera&ccedil;&atilde;o no sul da Bahia contra crimes de abuso sexual infantil</a></p>

<p style="text-align: justify;">A legislação brasileira que trata da proteção à criança e ao adolescente contra a violência foi reforçada nesta segunda-feira (15/1), com a publicação no Diário Oficial da União da Lei 14.811/2024. A medida modifica o Código Penal, a Lei dos Crimes Hediondos e o Estatuto da Criança e do Adolescente e torna mais rigorosas as penalidades para crimes contra essa população.</p>
<p style="text-align: justify;">Uma das mudanças amplia em dois terços a punição por crime de homicídio contra menor de 14 anos em instituições de ensino. O texto estabelece também a exigência de certidões de antecedentes criminais de todos os colaboradores que trabalhem em locais onde são desenvolvidas atividades com crianças e adolescentes.</p>
<p style="text-align: justify;">Outra alteração estabelece em cinco anos de prisão a penalidade para responsáveis por comunidade ou rede virtual, onde seja induzido o suicídio ou a automutilação de menor de 18 anos ou de pessoa com capacidade reduzida de resistência. Esse tipo de prática, assim como sequestro, cárcere privado e tráfico de crianças e adolescentes, foi tipificada como crime hediondo.</p>
<p style="text-align: justify;">A lei descreve ainda os crimes de bullying e cyberbullying, definindo pena de dois a quatro anos de prisão para casos praticados em ambiente digital que não representem crime grave. Responsáveis pela transmissão ou exibição de conteúdos pornográficos com crianças e adolescentes também passam a ser penalizados, da mesma forma que os produtores desse tipo de conteúdo, com reclusão de quatro a oito anos, além da aplicação de multa.</p>
<p style="text-align: justify;">O texto estabelece ainda pena de dois a quatro anos de prisão para o crime de não comunicação de desaparecimento de criança ou adolescente, de forma intencional. As mudanças têm efeito imediato e passam a valer com a publicação de lei.</p>
<p style="text-align: justify;"><i>Acompanhe nossas transmissões ao vivo no </i><a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo"><i>www.aratuon.com.br/aovivo</i></a><i>. Siga a gente no </i><a href="https://instagram.com/aratuonline" target="_blank" rel="nofollow noopener"><i>Insta</i></a><i>, </i><a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank" rel="nofollow noopener"><i>Facebook</i></a><i> e </i><a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank" rel="nofollow noopener"><i>Twitter</i></a><i>. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para </i><a href="tel:(71) 99940 - 7440"><i>(71) 99940 – 7440</i></a><i>. Nos insira nos seus grupos!</i></p>

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