Uma nova releitura para o clássico de Joseph Jacobs, “Os Três Porquinhos”, traz uma nova abordagem ao clássico infantil, oferecendo uma mensagem atual sobre compaixão, perdão e a importância de superar conflitos. O livro "Os Três Porquinhos em: Depois do Sopro do Lobo", da escritora baiana Palmira Heine, traz uma nova perspectiva para o conto.

A história se afasta da imagem tradicional de Lobo como vilão, apresentando-o agora como um personagem arrependido, isolado e em busca de redenção. Na trama, os irmãos porquinhos Prático, Heitor e Cícero, que antes enfrentaram a fúria do Lobo, agora recebem uma notícia inesperada de que ele precisa de ajuda. A intervenção de Terapeuta Coruja sinaliza que o Lobo está em uma situação de vulnerabilidade, permitindo que os antigos adversários se unam em um gesto de compaixão.

A nova trama ensina que o perdão é um processo necessário para curar feridas e fortalecer laços. A escritora soteropolitana também trabalha como poetisa e professora, e possui mais de 20 livros voltados para o público infantil. como "Chapeuzinho no Pelô" e "A Cigarra e a Formiga: Uma aventura em Salvador", que trazem novos contextos e valores para histórias consagradas.

O livro será lançado durante a Feira Literária de Cachoeira (Flica), na próxima sexta-feira (18/10).

SERVIÇO
Lançamento do livro “Os Três Porquinhos em: Depois do sopro do Lobo”, de Palmira Heine 
Quando: 18 de outubro de 2024,
Onde: Ocupa Cachoeira Literário, evento paralelo à Festa Literária de Cachoeira (Flica)
Quanto: R$ 38 no site da <a href="https://usinadetextos.loja2.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Usina de Textos</a> e na Amazon.

Roseana Murray, de 73 anos, que perdeu um dos braços após ser atacada por pitbulls em abril, confirmou que iniciará o procedimento para usar uma prótese. A peça pode ser patrocinada pela prefeitura de Saquarema, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, local onde aconteceu o ataque.
"Dia 24 tenho a primeira consulta numa clínica de próteses no Rio. Estou muito feliz com a possibilidade de a Prefeitura de Saquarema me doar o braço artificial. Sonho com um braço azul", escreveu ela, no Instagram, nesta quinta-feira.

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Ao SBT News, Roseana afirmou que a prefeita de Saquarema, Manoela Peres, foi até a sua casa afirmando que a prefeitura poderia doar a prótese. Segundo a escritora, isso está em processo e ainda não há nada firmado por parte da gestão municipal.
Em entrevista ao SBT News em maio, a autora relembrou os 13 dias que passou internada no Hospital Estadual Alberto Torres, na Região Metropolitana do estado.
“Aprendi muito durante os dias que fiquei internada no hospital. Esse hospital é uma referência em trauma, mas é uma referência em cuidados humanos. Nunca vi nada igual. A enfermagem tem mel, o pessoal da limpeza, o pessoal da cozinha. O hospital é uma grande colmeia onde todos se comunicam; Amei ter sido ressuscitada por esse hospital”, conta a escritora.
RELEMBRE O CASO
Na manhã do dia cinco de abril, Murray havia saído de casa para uma caminhada. Ao chegar na orla da praia, observou que havia três cães ferozes, sem coleira e focinheira, mas não chegou a imaginar que poderia ser atacada.
A autora foi brutalmente atacada pelos pitbulls no momento em que se aproximava. Roseana foi socorrida pelo ultramaratonista Eduardo Neves, que estava fazendo corrida no momento, e por um motorista que passava pela região.
Em seguida, o corpo de Bombeiros foi acionado para prestar socorro. Momentos depois, ela foi transferida do hospital da região para o Alberto Torres, em São Gonçalo.
Quem é Roseana Murray?
Em seu site oficial na web, Roseana se apresenta como filha de imigrantes judeus que fugiram da Polônia antes da Segunda Guerra Mundial.
Com mais de cem livros de poesia para crianças e jovens publicados, Murray foi premiada, em 2002, pela Academia Brasileira de Letras (ABL) como melhor obra de Literatura Infantojuvenil com o livro “Jardins”.
No mesmo ano, ela se mudou para Saquarema com os filhos, André Murray e Guga Murray, e o marido, Juan Arias.
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Neste primeiro dia de Bienal do Livro da Bahia, a escritora e doutora em Letras baiana Luciany Aparecida trouxe um pedacinho dos recantos do estado para Salvador. Autora de obras como “Macala”, “Florim”, “Contos Ordinários de Melancolia”, “Joanna Mina” e “Mata Doce”, que se passa em um pequeno vilarejo rural no interior da Bahia, a escritora conta que, fora da capital baiana, há centenas de histórias esquecidas que precisam ser contadas.

Este ano, o tema a Bienal, que é “as histórias que a Bahia conta”, dialoga com o trabalho da baiana, natural do Vale do Rio Jiquiriçá, na região Centro Sul da Bahia. Luciany afirma que apresentar o trabalho dela no evento é uma forma de dar visibilidade para obras do interior do estado.
<blockquote>“Nasci e me criei na comunidade rural do Charco. Então, para mim, como escritora, é importante [estar na Bienal], porque o meu livro está circulando. E, para a criança e a adolescente que eu fui, é importante. Imagina, uma criança ou uma adolescente aqui vai pensar: 'Posso ser escritora'. É importante para essas pessoas verem pessoas como elas nesses espaços, e lembrar que a literatura foge de lugares mais centrais e ocupa outras zonas”, destacou a escritora.</blockquote>
Luciany aponta que há muito do interior para se contar, seja de beleza, de tradição, de matriarcalismo, ou de abandono e violência:
<blockquote>“O interior da Bahia tem histórias de mulheres para contar, de mulheres valentes, mulheres que se conectam com o meio ambiente, a partir de um lugar religioso, a partir de um lugar de esperança na vida, que fundam territórios, que são lideranças ali nos seus povoados. E isso diz de lugares e de situações de violência, de abandono, de lugares de exclusão, mas diz de uma ressignificação do jeito de viver. Essas pessoas também são intelectuais do nosso tempo, também podem pensar a sociedade, pensar a dinâmica do mundo”.</blockquote>
Nesta sexta-feira (26/4), a autora participou da mesa “Qual Bahia?”, ao lado do escritor Itamar Vieira Jr e da mediadora Edna Góes.

[caption id="attachment_322630" align="alignnone" width="700"]<img class="wp-image-322630" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/04/WhatsApp-Image-2024-04-26-at-17.42.35-300x225.jpeg" alt="" width="700" height="525" /> Bienal do Livro Bahia 2024 segue até quarta-feira (1/5) | Foto: Bruna Castelo Branco[/caption]

MAIS AUTORAS

Pela primeira vez, a escritora baiana Maria Rita Prudente, autora de livros infanto-juvenis como “O Menino e seus Botões” e “O Menino que Conversava com o Pinto”, está na Bienal do Livro, no estande “Vixe Bahia Literária”.

[caption id="attachment_322611" align="alignnone" width="700"]<img class="wp-image-322611" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/04/WhatsApp-Image-2024-04-26-at-17.40.56-300x225.jpeg" alt="" width="700" height="525" /> Escritora Maria Rita Prudente participará de contação de história na Bienal | Foto: Bruna Castelo Branco[/caption]

“É a primeira vez que estou participando, e estou com uma expectativa muito positiva. É um sonho realizado. Eu sempre tive uma relação muito afetiva com a literatura, principalmente a infantil. Trabalhar com literatura infantil para mim é como trazer para o mundo concreto a imaginação da criança, e também fazer com que desperte o desejo de leitura, do autocuidado e da afetividade”, contou ela.

Maria Rita participará de uma roda de contação de histórias neste domingo (28/4), às 15h, no palco do governo do estado.

Quem também está no expositor “Vixe Bahia Literária” é a professora de artes e escritora Paula Brito, que, nesta Bienal, está lançando o livro “Será que as Mães Viram Estrelas?”, que trata de luto e maternidade para crianças. Ela, que também escreve para o público infantil, reforça a importância de escrever protagonistas pretos nas histórias.

[caption id="attachment_322612" align="alignnone" width="700"]<img class="wp-image-322612" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/04/WhatsApp-Image-2024-04-26-at-17.41.36-300x225.jpeg" alt="" width="700" height="525" /> Escritora Paula Brito lança livro com protagonismo preto para crianças | Foto: Bruna Castelo Branco[/caption]

“É necessário falar de literatura infanto-juvenil preta, com protagonismo preto, ocupar esses espaços, para que as nossas crianças pretas, em especial, das escolas públicas, se sintam vistas. Estar em contato com essas crianças é muito importante, para que elas entendem que podem invadir esses espaços da literatura e da imaginação”, apontou a Paula.

A Bienal do Livro da Bahia vai até o dia a próxima quarta-feira (1/5), no Centro de Convenções Salvador, no bairro da Boca do Rio.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2024-04-26/estudantes-vao-pela-primeira-vez-a-uma-bienal-do-livro-evento-em-salvador-segue-ate-quarta-feira-1o/">Estudantes vão pela primeira vez a uma Bienal do Livro; evento em Salvador segue até quarta-feira (1º)</a>

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Após ser atacada por três cachorros da raça pitbull enquanto fazia uma caminhada matinal, a escritora Roseane Murray recebeu alta do Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (18/4). A mulher de 73 anos ficou 13 dias internada depois do ataque.

Premiada autora de obras infantis, Roseane foi atacada pelos cães no dia 5 de abril, em Saquarema, na região dos lagos do Rio. Devido à violência do ataque, ela precisou amputar o braço direito, recebeu tratamento para reconstruir o braço esquerdo e também perdeu uma orelha.

Os responsáveis pelos cães, Kayky Dantas, Ana Beatriz Dantas e Davidson dos Santos, foram presos em flagrante por maus-tratos a animais no mesmo dia do ataque, mas tiveram a liberdade provisória concedida pela Justiça no dia 10 de abril.

Depois de 13 dias internada no hospital, Roseane foi aplaudida pela equipe médica ao deixar o local. Como forma de retribuir o cuidado e a atenção durante o seu tratamento, a escritora fez um poema para a equipe; confira o poema: 
<blockquote>"Um anjo varreu a tristeza da casa.

Com suas asas feitas

de alguma coisa que não conhecemos.

Varreu como varrem ruas e praças.

Juntou tudo em suas mãos,

soprou, soprou, soprou".</blockquote>
ATAQUES

Na última quarta-feira (10/4), outro ataque de pitbull ocorreu em Salvador. O cachorro atacou outro cão em um trecho da Avenida Oceânica, na Barra, causando pânico e desespero à tutora do animal atacado.

Em um vídeo divulgado por moradores da região, é possível ver que, para defender o seu animal de estimação, a mulher atacou o pitbull, desferindo socos e empurrões na tentativa de separar a briga entre os cachorros. Confira:
<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
Pitbull ataca outro cachorro no bairro da Barra, em Salvador, nesta quarta-feira (10). <a href="https://t.co/zXoGMMLUvz">pic.twitter.com/zXoGMMLUvz</a>
— Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1778161275043737849?ref_src=twsrc%5Etfw">April 10, 2024</a></blockquote>
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LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-04-11/lei-da-focinheira-pode-ser-inconstitucional-diz-advogada-apos-ataques-de-pitbull/">Lei da focinheira pode ser inconstitucional, diz advogada após ataques de pitbull</a>

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A escritora e poetisa Roseana Murray, de 73 anos, fez seu primeiro post nas redes sociais após ser atacada por três cães da raça pitbull no último dia 5 de abril.

Em seu perfil no Instagram, ela agradeceu aos profissionais do Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde recebe tratamento. “Estou bem”, escreveu.

Em nota, a direção do hospital informou que o estado de saúde da escritora se mantém estável, com boa evolução. “A paciente está lúcida, conversando e se alimentando normalmente.” Não há, entretanto, previsão de alta. Ela está sendo acompanhada por neurocirurgião, cirurgião geral, cirurgião plástico, cirurgião bucomaxilofacial, ortopedista e fisioterapeuta.

Roseana foi atacada pelos cães quando saía de casa, por volta das 6h, para uma caminhada em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio, hábito que mantinha diariamente. No ataque, ela teve o braço e a orelha direita arrancados pelos animais. Gravemente ferida e desmaiada, a escritora foi arrastada pelos cães por cerca de 5 metros.

Os donos dos animais, Kayky da Conceição Dantas Pinheiro, Ana Beatriz da Conceição Dantas Pinheiro e Davidson Ribeiro dos Santos, tiveram a prisão preventiva decretada no domingo (7/4), durante audiência de custódia. A Justiça do Rio, entretanto, concedeu liberdade aos três na quinta-feira (11/4).

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-04-11/lei-da-focinheira-pode-ser-inconstitucional-diz-advogada-apos-ataques-de-pitbull/"> Lei da focinheira pode ser inconstitucional, diz advogada após ataques de pitbull</a>

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A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva dos responsáveis pelos três cachorros da raça pitbull que atacaram a escritora Roseana Murray, de 73 anos, em Saquarema, no estado do Rio, na última sexta-feira (5/4). Davidson Ribeiro dos Santos, Ana Beatriz da Conceição Dantas e Kayky da Conceição Ribeiro dos Santos haviam sido presos em flagrante.
A conversão em prisão preventiva foi determinada pelo juízo da Central de Audiência de Custódia de Benfica. A conduta imputada aos três foi a de maus tratos a animais domésticos. Davidson também foi preso por ter sido flagrado com uma motocicleta roubada.
Roseana é vizinha à casa onde ficavam os cães e foi atacada no início da manhã, quando saía para uma caminhada. Ela foi arrastada por cinco metros, teve o braço direito dilacerado e uma orelha arrancada.
BRAÇO AMPUTADO
A escritora, que está internada no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, teve que amputar o braço direito. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, seu estado de saúde é estável.
Segundo o site da escritora, Roseana Murray é autora de cerca de 100 livros de poesia e de contos para crianças, jovens e adultos. Foi vencedora do prêmio da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2002, na categoria infantil, com o livro "Jardins". Também conquistou quatro prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ).
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A escritora e poetisa Roseana Murray, de 73 anos, foi atacada nesta quinta-feira (5/4) por três cães da raça pitbull, quando caminhava na orla da praia de Saquarema, na Região dos Lagos. O estado de saúde dela é grave. Três pessoas prestaram depoimento e uma delas foi presa.
Vizinhos contaram que não é a primeira vez que os animais atacam moradores da região. Os cães ficam em um cômodo pequeno e insalubre. De acordo com o delegado André Luiz Salvador, em depoimento, dois homens disseram que não eram responsáveis pelos animais. Um terceiro, que também estava na casa onde ficam os animais, confessou ser o responsável dos pitbulls. Ele foi identificado como Davidson Ribeiro dos Santos e foi preso.
Os cães teriam pulado o muro da casa que fica perto de onde mora a escritora. No ataque, Roseana Murray teve uma das orelhas e o braço direito arrancados. Ela foi levada de helicóptero para o Hospital Estadual Alberto Torres, localizado em São Gonçalo, e passou por cirurgia. Os lábios e o braço esquerdo foram reconstituídos. “Seu estado de saúde é grave, porém estável”, diz nota do hospital.
FOCINHEIRA
Desde 2005, uma lei estadual obriga o uso de coleira e focinheira em cães da raça pitbull, doberman e rottweiler. Os tutores são proibidos de levar esses animais para perto de escolas e praças com crianças, além de obrigados ao pagamento de multas e indenização a eventuais vítimas por danos morais e materiais.
O deputado estadual Carlos Minc (PSB), autor da legislação, cobrou responsabilização pelo ataque.
“É claro que a gente defende a posse responsável, contra maus tratos: a culpa não é do cão, é do dono! Então, o dono tem que ser responsabilizado. Nós vamos fazer ofícios e cobranças ao governo estadual e às prefeituras para que divulguem a lei e treinem a PM e as Guardas Municipais para exigirem a coleira, focinheira, certificados, e também para que punam os donos irresponsáveis. Lembrando que há pitbulls que não são violentos, mas outros, são. Por isso, a lei é preventiva”, disse Minc, nas redes sociais.
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A Casa do Rio Vermelho, Jorge Amado e Zélia Gattai, recebe nesta sexta-feira (8/3), a partir das 17h, uma serenata aberta ao público em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, com apresentações em vídeo, prosa e histórias.
O sarau lembrará a mesa musical "As Amadas Canções", realizado para Jorge Amado na época da primavera dos museus. O espaço funciona na Rua Alagoinhas, 33, Rio Vermelho, e o ingresso custa R$ 20 (inteira) e a meia entrada custa R$ 10, benefício estendido para moradores de Salvador mediante apresentação do comprovante de endereço.
Maria João Amado, neta de Zélia e Jorge Amado e organizadora do evento ao lado da cantora Guida Moira, exalta a importância de apresentar a escritora para as pessoas que ainda não a conhecem. "Zélia foi uma mulher à frente do seu tempo, que acreditava que as pessoas não têm prazo de validade. Mesmo casada com uma das maiores personalidades mais importantes do século XX, nunca se colocou atrás de Jorge, sempre ao lado", comentou.
Ela ainda salienta o valor da cultura e da arte como um local onde o oprimido pode mostrar a sua voz. "Historicamente, as mulheres tentaram ser silenciadas e apagadas na cultura e na arte, mesmo estando sempre presentes, nem que fosse com pseudônimos. Isso mostra como a arte é uma forma de trazer conquistas para as mulheres e atingir os seus sentimentos", completou.
Zélia Gattai Amado de Faria (1916-2008) foi uma escritora, fotógrafa e memorialista. Começou a escrever com 63 anos e estreou na literatura com o livro de memórias "Anarquistas Graças a Deus". Em 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, para a cadeira nº 23, a mesma que pertenceu ao marido Jorge Amado. Casada com o escritor baiano durante mais de 50 anos, viveram em Salvador na casa onde hoje é o espaço cultural.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-03-06/festival-de-danca-em-itacare-abre-inscricoes-com-cache-de-ate-r8-mil/" target="_blank" rel="noopener">Festival de Dança em Itacaré abre inscrições com cachê de até R$ 8 mil</a>

Sob o lema &quot;coragem &eacute; constru&ccedil;&atilde;o de seguran&ccedil;a&quot;, a escritora, jornalista e mentora baiana Fabiane Maimone lan&ccedil;a,&nbsp;neste s&aacute;bado (17/12), em Salvador, o livro &quot;Mapa da Coragem&quot;, que re&uacute;ne um conjunto de t&eacute;cnicas e habilidades trein&aacute;veis para desenvolver a seguran&ccedil;a.&nbsp;

O lan&ccedil;amento acontecer&aacute; na Livraria Leitura do Salvador Shopping, &agrave;s 19h, e contar&aacute; com bate-papo e sess&atilde;o de aut&oacute;grafos com a autora.

Nessa quinta-feira (15), Fabiane fez o lan&ccedil;amento em S&atilde;o Paulo. O livro,&nbsp;publicado&nbsp;pela Editora Gente, tem pref&aacute;cio assinado por Luiza Helena Trajano, Presidente do Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil.&nbsp;

&quot;Todos precisamos de coragem. Para mudar de cidade, para iniciar ou terminar um relacionamento, para come&ccedil;ar um novo emprego ou para construir o pr&oacute;prio neg&oacute;cio. As pessoas podem vir de diferentes situa&ccedil;&otilde;es e contextos, com desafios ou privil&eacute;gios particulares, mas o que todas t&ecirc;m em comum &eacute; a coragem de que necessitam para tomar decis&otilde;es complexas&rdquo;, comenta Luiza Trajano no pref&aacute;cio da obra.

SOBRE FABIANE

Fabiane ser&aacute; uma das palestrantes na pr&oacute;xima edi&ccedil;&atilde;o do TEDx Campo Grande, que acontece tamb&eacute;m no s&aacute;bado (17),&nbsp;em Salvador.&nbsp;A trajet&oacute;ria dela &quot;vai de empreendedora falida a escritora best-seller&quot; pela Amazon Brasil com seu primeiro livro &lsquo;N&atilde;o Fa&ccedil;a o Que Eu Fiz &ndash; baseado em um fracasso real&rsquo;; de vendedora de colch&atilde;o de porta em porta a Diretora Executiva de uma das maiores empresas de Cenografia do pa&iacute;s, onde negociou mais de R$ 50 milh&otilde;es. Ela tamb&eacute;m&nbsp;conquistou pr&ecirc;mio na Fl&oacute;rida, exportou cen&aacute;rio oficial de Harry Potter para Alemanha, ajudou a dar vida a diversos cen&aacute;rios para produ&ccedil;&otilde;es audiovisuais&nbsp;como &quot;Pantanal&quot; e&nbsp;&quot;Onde Nascem os Fortes&quot;, da Globo, programas de entretenimento e entrevistas como o &quot;Conversa com Bial&quot;, &quot;Faust&atilde;o na Band&quot;, al&eacute;m de parques para a Turma da M&ocirc;nica, entre&nbsp;outros.

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Uma mulher ganhou destaque&nbsp;ganhado destaque nos notici&aacute;rios por ter matado seu marido.O mais impactante na hist&oacute;ria, entretanto, n&atilde;o &eacute; o crime, e sim o fato dela ter escrito, anos antes,&nbsp;um ensaio chamado &ldquo;Como matar seu marido&rdquo;. A acusada, Nancy Crampton Brophy, atualmente com 71 anos, &nbsp;foi presa em 2018 como principal suspeita de matar seu marido, Daniel Brophy, com uma arma comprada no site eBay.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/especiais/mes-das-noivas-a-historia-da-mulher-de-roxo-abandonada-no-altar-ela-perambulava-com-seu-longo-vestido-em-salvador" target="_blank">M&ecirc;s das Noivas - a hist&oacute;ria da &quot;Mulher de Roxo&quot;: abandonada no altar, ela perambulava com seu longo vestido em Salvador</a>

O livro descreve&nbsp;v&aacute;rios modos de matar e sugere&nbsp;que o crime s&oacute; vale&nbsp;a pena se n&atilde;o pudesse ser resolvido. Segundo informa&ccedil;&otilde;es do The Oregonian, o crime da vida real, bem como um bom romance policial, teve como motiva&ccedil;&atilde;o um seguro de vida milion&aacute;rio. &nbsp;

Ainda segundo informa&ccedil;&otilde;es do site, a promotoria acusa Nancy de atirar no marido dentro da escola de culin&aacute;ria em que ele trabalhava. As ap&oacute;lices que ela tentou receber com a morte do marido foi de cerca de 1,4 milh&atilde;o de d&oacute;lares. A promotoria ainda argumenta que ela acabou dando fim ao cano da arma utilizada no crime, substituindo-o em seguida.

J&aacute; a defesa alega que Crampton Brophy ficou t&atilde;o chocada com a not&iacute;cia da morte de seu marido que sofreu amn&eacute;sia retr&oacute;grada e esqueceu os detalhes da manh&atilde; do crime. O julgamento come&ccedil;ou em abril e ainda n&atilde;o foi finalizado.

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