O ator e diretor Iran Lima, intérprete do personagem Candinho na "Escolinha do Professor Raimundo", da TV Globo, morreu na manhã deste domingo (21/7) no Rio de Janeiro, aos 88 anos. Segundo publicou o Uol, a informação foi divulgada pela mulher dele, Lucia Baruffaldi, no Instagram.

Hoje me despeço do meu companheiro de 27 anos. Agora eu me retiro da posição de quem viveu uma vida ao teu lado, para a posição de quem o olha de longe... Eu sou o aplauso diante aos teus inúmeros sucessos. Eu sou o sorriso na rodada de amigos que vibram diante de tuas inúmeras histórias [...] Agora da onde você estiver, vai poder ver. Paz e muita Luz em sua nova morada.

Ainda de acordo com a publicação, o humorista estava internado desde quinta-feira (18/7) no Hospital Unimed da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Recentemente, ele descobriu um aneurisma abdominal e teve complicações.

Iran era casado com a atriz, produtora e diretora Lucia Baruffaldi por 28 anos. Ele deixa três filhos do primeiro casamento.

O velório do ator, segundo o site, será na segunda-feira (22/7), às 10h, no Memorial do Carmo, no Caju, Rio de Janeiro. O corpo será cremado.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-07-21/fonoaudiologa-denuncia-ex-companheiro-por-violencia-domestica-e-abuso-da-propria-filha/">Fonoaudióloga denuncia ex-companheiro por violência doméstica e abuso da própria filha</a>

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Dados divulgados pelo IBGE em 2018 mostram que 63% dos lares no Brasil são chefiados por mulheres negras que vivem abaixo da linha da pobreza. Também por isso, ter um olhar específico e pensar políticas públicas para mudar essas estatísticas, de uma forma transversal, é o que defende a titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Ângela Guimarães.
Nesta terça-feira (25/7), Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, Aratu On traz uma entrevista com a secretária, que falou, entre outros assuntos, sobre ações em prol da população negra nas áreas da educação, cultura e saúde.
CONFIRA ABAIXO
https://youtu.be/XFA7saSQblU
Aratu On (AON): Quais ações e políticas públicas estão sendo realizadas no estado em prol das próximas gerações de meninas negras?
Secretária Ângela Guimarães (AG):
Nós acabamos de lançar na quarta-feira passada [19 de julho] a Agenda Bahia de Promoção da Igualdade Racial, exatamente com um conjunto de ações pensadas para atingir a população negra como um todo, mas sobretudo nas ações que revelam o compromisso do governo do estado da Bahia com a inclusão de mulheres negras no desenvolvimento socioeconômico. A gente teve um cuidado em um prisma específico.
Dentre essas ações, lançamos um edital da educação, em parceria com a Sepromi, que premia boas práticas na educação antirracista e a gente sabe que a escola é um lugar que tem uma maioria de professoras mulheres e também de meninas sendo educadas. Então, experiências de práticas antirracistas na educação vão ser premiadas nesse edital de R$ 6 milhões de reais. Também lançamos uma série de investimentos na política de fomento ao empreendedorismo negro e de mulheres, como o Crediafro, no valor de R$ 10 milhões, para que empreendedoras negras e empreendedores negros possam acessar essa linha de crédito para poder desenvolver e expandir os seus empreendimentos.
Ao lado disso, lançamos, também, um edital de fomento a iniciativas da sociedade civil no empreendedorismo negro e também um edital de circulação de feiras do empreendedorismo negro no estado. E eu digo isso porque a maioria de quem empreende no nosso estado da Bahia são mulheres negras. São aquelas que ou perderam seus empregos ou nunca conseguiram acessar o mercado de trabalho formal, então fazem da sua luta para sobrevivência também um fomento à economia - muitas vezes, até, incorporando outras pessoas da família e de fora gerando oportunidade de trabalho, geração de renda pra sua comunidade.
Nós sabemos que, dentro dos números de quem está na extrema pobreza, a maioria é de mulheres negras. Então, ações que venham incluir e potencializar esse negócios vão na direção da diminuição das desigualdades sóciorraciais e de gênero do nosso estado.
AON: Você fala na questão da transversalidade da Sepromi? Como isso de dá na prática?
AG: Isso se dá no diálogo que nós mantemos de forma continuada com todas as outras 25 secretarias do estado, porque a população negra e os povos e comunidades tradicionais tem necessidades desde o acesso à água, o acesso aos sumos para produção da agricultura familiar, até o emprego formal, então todas as áreas da educação, saúde, cultura, desenvolvimento urbano. A população negra é atravessada por todas essas áreas.
Então, na prática, a transversalidade se dá por um conjunto de ações que estão em curso, a exemplo de um edital lançado recentemente para construção de 80 unidades habitacionais no Quilombo Rio dos Macacos. A Sepromi não tem essa essa missão institucional de construção e realização de obra, então a gente parceriza com a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (Car). Aí esse projeto da construção de unidades habitacionais em meio rural é materializado, assim como com a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), na construção, com estradas de acesso ao quilombo, a outras outros territórios indígenas e a outras comunidades quilombolas, também.
Com a educação, como falei, a gente tem o edital; com a Saúde, mantemos o Centro de Referência de Atenção às Pessoas com Doenças Falciformes, aqui em Salvador, que é um centro é de referência no cuidado, pesquisa e ensino voltados às doenças prevalentes na população negra.
Também mantemos relação com a Cultura (Secult), como no programa Ouro Negro, que acabou de dizer alvo também de um Grupo de Trablho (GT), que vai pensar a sua reformulação estendendo suas ações para além do Carnaval, como a gente já tem o financiamento das agremiações e entidades carnavalescas de índio, afro, de samba, da capoeira, do reggae e do samba.
A gente atua compreendendo a multidimensionalidade das demandas desse segmento majoritário da população,  que ao longo do nosso histórico de desenvolvimento foi sendo invisibilizado, ficando para trás, então agora estamos puxando pra frente, para poder pensar numa nova condição de vida digna para as próximas gerações.
AON: Quais são os sofrimentos específicos de mulheres negras, que unem demandas feministas e do movimento negro?
AG: O feminismo negro foi exatamente o que assegurou a construção dessa data, 25 de julho, como o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. Justamente para dar visibilidade as demandas específicas desse grupo populacional atravessado pelas desigualdades sociais, raciais e de gênero. A a situação de vida das mulheres negras exige do estado uma série de medidas medidas voltadas ao enfrentamento à pobreza. Quando o governo da Bahia lança o programa "Bahia sem Fome", ele sabe que no extrato mais pobre da população estão lá as mulheres negras, chefas de família, então elas têm atendimento prioritário. São nos lares chefiados pelas mulheres negras onde os indicadores de pobreza são mais dráticos e mais dramáticos, então quando a gente lança uma política do empreendedorismo negro a gente está olhando pra essa mulher negra que sobrevive do empreendedorismo.
Quando a gente lança também o desafio para que todas as universidades públicas tenham programas de permanência, a gente tá olhando para a vida daquela menina negra, jovem negra, mulher negra, que entra na universidade e que, sem apoio de bolsas de apoio e/ou bolsas de permanência não vai conseguir continuar na universidade. Quando a gente dialoga com a Secretaria de Ciência e Tecnologia para o lançamento de mais uma edição do programa de meninas e mulheres na ciência, a gente está dizendo que tem que ter um olhar específico, atender, com essa edição, mulheres negras, quilombolas e indígenas, porque o ambiente da pesquisa e da inovação científica e tecnológica ainda é distante para essas meninas que ficam sempre ali lutando para não recair nas condições de extrema pobreza.
É preciso ter política afirmativa e é preciso ter condições de permanência para que, de fato, a inclusão seja real e concreta nessas estratégias de desenvolvimento do nosso estado e do nosso país.
*Essa entrevista faz parte do Especial do Aratu On sobre o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, que também ouviu a <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2023-07-25/dia-da-mulher-negra-temos-um-sistema-de-justica-branco-e-masculino-afirma-promotora-cotada-para-stf-livia-vaz/">promotora de Justiça Lívia Vaz</a> e a <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2023-07-25/dia-da-mulher-negra-precisamos-pensar-na-educacao-antirracista-de-meninas-negras-diz-educadora-barbara-carine/">educadora e escritora Bárbara Carine</a>. 

CONFIRA A REPORTAGEM DA TV ARATU

https://www.youtube.com/watch?v=R_naqzTkS5U

Um projeto social está com 100 vagas de aulas de futebol gratuita para crianças e adolescentes, entre 7 e 17 anos, do bairro de Castelo Branco e adjacências. O Projeto Humana Futebol é Humana Brasil, uma organização sem fins lucrativos que trabalha com o desenvolvimento social e educação.

O processo de inscrições acontece de segunda a quinta-feira (17 a 20/7), das 9h às 12h e das 13h30 às 16h, no Centro Social Urbano, localizado próximo à praça da 3ª Etapa de Castelo Branco. É necessário estar acompanhado por um responsável legal e levar RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de matrícula escolar.

As aulas serão promovidas durante as segundas e quartas-feiras, das 8h às 9h30 e das 9h30 às 11h, e no turno vespertino, das 14h às 15h30 e das 15h30 às 17h. A iniciativa busca proporcionar a prática da atividade esportiva do futebol estimulando a promoção da cidadania e inclusão social dos participantes em competições esportivas.

Essa iniciativa é uma realização da Humana Brasil via Lei de Incentivo ao Esporte, com a parceria do Ministério do Esporte. Para mais informações, basta acessar o <a href="https://www.instagram.com/humanabrasil/?igshid=NTc4MTIwNjQ2YQ%3D%3D" target="_blank" rel="noopener">Instagram da Humana Brasil</a>.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2023-07-17/exposicao-arenafontenova-shopping/" target="_blank" rel="noopener">Exposição tem fotos e curiosidades dos 10 anos da Arena Fonte Nova</a> 

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Com o avan&ccedil;o do futebol feminino no Brasil, &eacute; cada vez mais comum o surgimento de escolinhas voltadas exclusivamente para meninas. &Eacute; o caso do projeto social &quot;Esporte na Cidade&quot;, em Salvador, que funciona pelo terceiro ano consecutivo, com aulas gratuitas no Est&aacute;dio de Pitua&ccedil;u.

Para participar, as interessadas precisam estar matriculadas e frequentando a rede escolar de ensino. No momento da inscri&ccedil;&atilde;o, &eacute; necess&aacute;rio apresentar declara&ccedil;&atilde;o de escolaridade,&nbsp;c&oacute;pias do RG e CPF do aluno e do respons&aacute;vel, al&eacute;m de c&oacute;pia do comprovante de resid&ecirc;ncia.&nbsp;

As inscri&ccedil;&otilde;es devem ser feitas no pr&oacute;prio Est&aacute;dio de Pitua&ccedil;u,&nbsp;segundas e quartas, das 14h &agrave;s 17h. Quem participar vai praticar futebol&nbsp;no local, duas vezes por semana, sempre no hor&aacute;rio oposto ao da&nbsp;escola, pois o&nbsp;objetivo &eacute; que a atividade esportiva n&atilde;o interfira no rendimento escolar da aluna&nbsp;e, assim, possa gerar impacto social positivo para todas as beneficiadas.

Mais de 50 meninas j&aacute; inscritas, com idade entre 7 e 17 anos, receberam o novo kit (uniforme completo, com mei&atilde;o e chuteira). &Eacute; o caso de Ana Cl&aacute;udia, de 15 anos, que fez a inscri&ccedil;&atilde;o no &uacute;ltimo dia 7, realizando, ainda, o sonhon de pisar no referido est&aacute;dio.

&quot;&Eacute; a primeira vez que vou participar de um projeto esportivo de futebol feminino e a minha expectativa est&aacute; sendo muito boa e motivadora. Pra mim, est&aacute; sendo muito legal, porque tamb&eacute;m &eacute; mais uma oportunidade para n&oacute;s, mulheres, podermos aproveitar o futebol com aulas gratuitas&quot;, disse.

PROJETO PREMIADO PELA ONU

A iniciativa recebeu o &quot;Pr&ecirc;mio de Servi&ccedil;o P&uacute;blico das Na&ccedil;&otilde;es Unidas 2021&quot;, na categoria &quot;Promo&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os p&uacute;blicos com perspectivas de g&ecirc;nero para alcan&ccedil;ar os Objetivos do Desenvolvimento Sustent&aacute;vel (ODS)&quot;. Promovido pela De Peito Aberto, o projeto Esporte na Cidade ter&aacute;, nessa nova fase, o patroc&iacute;nio da Tecnobank e da White Martins, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, com apoio da Superintend&ecirc;ncia dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego e Esporte (Setre).&nbsp;

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/esportes/tite-recebe-propostas-de-selecoes-e-times-europeus-apos-copa-do-mundo" target="_blank">Tite recebe propostas de sele&ccedil;&otilde;es e times europeus ap&oacute;s Copa do Mundo</a>

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O ator, humorista e dublador Orlando Drummond morreu nesta ter&ccedil;a-feira (27/7), aos 101 anos, no Rio de Janeiro. Ele morreu em casa, por fal&ecirc;ncia m&uacute;ltipla dos &oacute;rg&atilde;os.

Famoso int&eacute;rprete do personagem &quot;Seu Peru&quot;, na &quot;Escolinha do Professor Raimundo&quot;, Orlando tamb&eacute;m dava voz ao cachorro Scooby Doo. Ele dublou ainda &quot;Alf, o ETeimoso&quot;, o marinheiro Popeye e o Vingador, do desenho Caverna do Drag&atilde;o.

O ator chegou a ser internado, em maio deste ano, para se tratar de uma infec&ccedil;&atilde;o urin&aacute;ria. A fam&iacute;lia come&ccedil;ou o tratamento em casa, mas o quadro se agravou, e Orlando precisou ficar na unidade semi-intensiva, mas recebeu alta em junho.

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O &quot;Per&ocirc;nio&quot;, antigo campo de treinamento&nbsp;da Toca do Le&atilde;o, vai virar a &#39;Academia de Futebol do Vit&oacute;ria&#39;. A obra, em uma &aacute;rea de cerca de 10 mil m&sup2; de grama sint&eacute;tica,&nbsp;est&aacute;&nbsp;em fase de finaliza&ccedil;&atilde;o e passa pela constru&ccedil;&atilde;o do passeio de acesso &agrave; academia, com entrada pela Estrada Velha do Aeroporto.&nbsp;

Segundo o Esporte Clube Vit&oacute;ria, a ideia &eacute; que a academia&nbsp;sirva n&atilde;o somente como apoio &agrave;s escolinhas e categorias menores, mas tamb&eacute;m como mecanismo de integra&ccedil;&atilde;o com a comunidade da regi&atilde;o e de desenvolvimento das ligas de futebol, &quot;com a finalidade de fortalecer a divis&atilde;o de forma&ccedil;&atilde;o do clube para a descoberta de novos talentos&quot;.

O clube informou tamb&eacute;m,&nbsp;na quarta-feira (30/6),&nbsp;que os tubos para implanta&ccedil;&atilde;o da drenagem dos campos de grama sint&eacute;tica j&aacute; chegaram. Segundo o engenheiro Danilo Nascimento, respons&aacute;vel pela obra, falta apenas aguardar a estiagem para iniciar a coloca&ccedil;&atilde;o da drenagem.&nbsp;

Conclu&iacute;da essa etapa, vem a implanta&ccedil;&atilde;o da brita graduada, que &eacute; a composi&ccedil;&atilde;o de diferentes faixas de granulometria de pedras. Por fim, a coloca&ccedil;&atilde;o da grama sint&eacute;tica.&nbsp;

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Foto: divulga&ccedil;&atilde;o/EC Vit&oacute;ria</pre>

A constru&ccedil;&atilde;o da Academia de Futebol do Vit&oacute;ria segue&nbsp;planejamento elaborado pela construtora Campbel.

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<img alt="Vitoria-campo-do-Peronio" src="https://i.ibb.co/XxPYsmB/Vitoria-campo-do-Peronio.jpg" style="border-width: 0px; border-style: solid; width: 400px;" /> 
Fotos: arquivo/EC Vit&oacute;ria

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