O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, afirmou em pronunciamento nesta quinta-feira (7/11) que o partido Democrata "aceita a escolha do país" e que sua equipe trabalhará para uma transição pacífica.
"As pessoas votam e escolhem seus próprios líderes, e fazem isso de forma pacífica e em uma democracia, a vontade do povo sempre prevalece.", afirmou. "Ontem, conversei com o presidente eleito Trump, parabenizei-o pela vitória e lhe garanti que toda a minha equipe trabalhará com a equipe dele para uma transição pacífica. Isso é o que o povo americano merece", disse.
Durante o discurso, Biden também cutucou Trump, "as campanhas são concursos de visões em competição. O país escolhe uma ou outra. Aceitamos a escolha que o país fez. Já disse muitas vezes, você não pode amar seu país apenas quando ganha. Não se pode amar seu vizinho apenas quando concorda com ele", afirmou.
O mandatário também elogiou a vice-presidente Kamala Harris pela campanha. "Ontem, também conversei com a presidente Harris, ela tem sido uma parceira e servidora pública. Ela conduziu uma campanha inspiradora e todos puderam ver algo que aprendi cedo e respeito muito: seu caráter.", completou.
Essa é a primeira aparição do mandatário de 81 anos após a vitória contundente de Donald Trump sobre Kamala Harris na eleição presidencial de 2024. Contrariando as pesquisas, o republicano ganhou tanto o Colégio Eleitoral quanto por voto popular, e conseguiu garantir os sete estados-pêndulo, considerados indecisos até então.
Além disso, os republicanos conquistaram o controle do Senado do país e aguardam a definição de 32 cadeiras para saber se também terão o controle da Casa dos Representantes. Até a tarde desta quinta-feira (7), o partido tinha 206 cadeiras, contra 192 dos democratas.
Anteriormente, a vice-presidente e candidata derrotada Kamala Harris já havia feito um pronunciamento onde prometeu uma transição de poder pacifica. “Hoje mais cedo, falei com o presidente eleito Trump e o parabenizei por sua vitória”, disse Harris, em meio a algumas vaias da plateia. “Também disse a ele que ajudaremos a ele e à sua equipe com a transição e que participaremos de uma transferência pacífica de poder”.
A posse de Trump está marcada para 20 de janeiro e será certificada pela própria Harris, que, além de ser vice, é presidente do Senado e tem entre suas funções contar os votos dos delegados e oficializar o vencedor.
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O presidente Luís Inácio Lula da Silva contou para os jornalistas na manhã desta segunda-feira (25/9) que não tem pressa para a escolha dos  indicados ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR). Além disso, o presidente informou ainda que tem várias pessoas já em mente e que questões como gênero e cor não são critérios para a seleção.

"Não precisa perguntar sobre essa questão de gênero e cor. No momento certo, vocês vão saber quem eu vou indicar e pretendo indicar a pessoa mais correta que eu conhecer e que eu tenha mais fé que vai ser uma grande pessoa na Suprema Corte", explicou o presidente

Uma campanha feita pelo Instituto da Defesa da População Negra (IDPN) viralizou nas redes sociais em prol da indicação de uma ministra negra ao Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos nomes mais citados para ocupar o cargo do STF foi a promotora da justiça baiana Lívia Vaz, mas o presidente informou que no momento certo ele vai escolher uma pessoa que "possa atender interesse e expectativa do Brasil, que possa servir o Brasil, tenha respeito com sociedade brasileira, que tenha respeito mas não medo da imprensa".

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Qual o profissional em que os brasileiros confiam mais? Segundo os dados da pesquisa Global Trustworthiness Index 2021, realizada pela Ipsos com entrevistados de 28 pa&iacute;ses, o lugar mais alto do p&oacute;dio no Brasil &eacute; reservado aos professores. Do outro lado da fila, est&atilde;o os banqueiros e politicos.

Os profissionais da educa&ccedil;&atilde;o foram citados por 68% dos brasileiros como digna de confian&ccedil;a, empatada com o of&iacute;cio de cientistas. Em segundo lugar ficaram os m&eacute;dicos (66%). Em terceiro lugar, ainda que em propor&ccedil;&atilde;o bem menor, ficaram os membros das For&ccedil;as Armadas e os homens e mulheres comuns (ambos com 35%).

Do outro lado da lista, os menos confi&aacute;veis s&atilde;o os pol&iacute;ticos em geral, resposta dada por 77% dos brasileiros. O segundo lugar na lista negativa n&atilde;o foi muito diferente: 65% dos entrevistado no pa&iacute;s responderam &quot;os membros do governo&quot;. Para completar o p&oacute;dio, os banqueiros n&atilde;o s&atilde;o confi&aacute;veis para 47%.

MUNDO

Nos 28 pa&iacute;ses avaliados na pesquisa, a profiss&atilde;o de professor (55%) &eacute; a terceira mais digna de confian&ccedil;a, atr&aacute;s de m&eacute;dicos (64%) e cientistas (61%). J&aacute; os of&iacute;cios que menos inspiram confian&ccedil;a, de acordo com a m&eacute;dia global, s&atilde;o os pol&iacute;ticos em geral (citados por 63% como n&atilde;o-confi&aacute;veis), os membros do governo (54%) e os executivos publicit&aacute;rios (37%) - esses &uacute;ltimos n&atilde;o ganharam destaque na lista brasileira.

Dos 28 pa&iacute;ses, o Brasil e o Chile s&atilde;o os que mais confiam nos professores, com percentual de 68% dos respondentes demonstrando confian&ccedil;a. Em segundo lugar est&aacute; a R&uacute;ssia (67%) e, na terceira posi&ccedil;&atilde;o, ficam empatados Mal&aacute;sia, China e Ar&aacute;bia Saudita (cada um deles com 65%). Em contrapartida, os japoneses (22%), sul-coreanos (33%) e alem&atilde;es (40%) s&atilde;o as nacionalidades que menos enxergam a profiss&atilde;o de professor como confi&aacute;vel.

A pesquisa on-line foi realizada com 19.570 entrevistados com idades entre 16 e 74 anos em 28 pa&iacute;ses. Os dados foram coletados de 23 de abril a 07 de maio de 2021. A margem de erro para o Brasil &eacute; de 3,5 pontos percentuais.

VEJA LISTA COMPLETA - BRASIL

1&ordm; - Professores (68%) 
1&ordm; - Cientistas (68%) 
2&ordm; - M&eacute;dicos (66%) 
3&ordm; - Membros das for&ccedil;as armadas (35%) 
3&ordm; - Homens e mulheres comuns (35%) 
4&ordm; - Policiais (30%) 
5&ordm; - Jornalistas (34%) 
6&ordm; - Pesquisadores de opini&atilde;o (IBGE, IBOPE...) (33%) 
7&ordm; - Funcion&aacute;rios P&uacute;blicos (27%) 
8&ordm; - Apresentadores de televis&atilde;o (26%) 
8% - Ju&iacute;zes (26%) 
9&ordm; - Padres, cl&eacute;rigos e pastores (25%) 
10&ordm; - Empres&aacute;rios (23%) 
11&ordm; - Advogados (22%) 
12&ordm; - Publicit&aacute;rios (19%) 
13&ordm; - Banqueiros (14%) 
14&ordm; - Trabalhadores do governo (9%) 
15&ordm; - Politicos em geral (6%)

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou &nbsp;que ainda n&atilde;o decidiu sobre as mudan&ccedil;as que far&aacute; na composi&ccedil;&atilde;o ministerial e que ainda ter&aacute; um encontro com o senador Ciro Nogueira (PP-PI) para definir se o pol&iacute;tico ser&aacute; escolhido para chefiar a Casa Civil.

&quot;A ideia de trazer o Ciro. Conversei com ele por telefone e devo conversar na segunda-feira para depois tomar uma decis&atilde;o. N&atilde;o vai ser um casamento pela internet. Eu conhe&ccedil;o o Ciro. Integrei, mais da metade do meu tempo de parlamentar, o PP&quot;, afirmou o presidente, em transmiss&atilde;o ao vivo nas redes sociais nesta &uacute;ltima quinta-feira (22/7).

O presidente Jair Bolsonaro ainda minimizou&nbsp;o fato de o senador Ciro Nogueira (PP-PI) t&ecirc;-lo chamado de &quot;fascista&quot;, durante uma entrevista em 2017, al&eacute;m de ter feito elogios ao ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT).&nbsp; &quot;As coisas mudam&quot;, disse Bolsonaro.&nbsp;

PP?

Ciro Nogueira &eacute; o presidente nacional do Progressistas. Na live, Bolsonaro ainda admitiu que &quot;pode ser&quot; que ele ingresse no partido para disputar a reelei&ccedil;&atilde;o em 2022. O presidente est&aacute; sem partido desde 2019, quando deixou o PSL, mas precisar&aacute; se filiar a uma legenda caso queira concorrer a um novo mandato.

Jair Bolsonaro j&aacute; afirmou que far&aacute; mudan&ccedil;as na composi&ccedil;&atilde;o ministerial. Mais cedo, ele havia dado certeza da escolha de Nogueira para a Casa Civil, hoje comandada pelo general Luiz Eduardo Ramos. No desenho, Ramos assumiria a Secretaria-Geral da Presid&ecirc;ncia no lugar de Onyx Lorenzoni, este transferido para comandar a recria&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio do Trabalho.

VOTO IMPRESSO

Jair Bolsonaro evitou responder a perguntas sobre a press&atilde;o exercida pelo general Walter Braga Netto pela ado&ccedil;&atilde;o do voto impresso nas elei&ccedil;&otilde;es de 2022.

Questionado sobre o assunto, o presidente se esquivou da pergunta e se limitou a reafirmar o conte&uacute;do da nota divulgada pelo Minist&eacute;rio da Defesa horas mais cedo.

&ldquo;Olha, a resposta est&aacute; na nota dele [Braga Netto]. Na nota dele est&aacute; feita a resposta, OK? Muito obrigado pela pergunta&rdquo;, disse Bolsonaro.

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