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Ainda segundo a polícia, neste terceiro dia consecutivo da operação, mais de 20 mil pés de maconha foram destruídos

A ação foi realizada por equipes da 2ª Delegacia Territorial de Feira de Santana e da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (CATI/Sertão).

O cultivo ilegal estava sendo realizado às margens do Rio São Francisco, o maior responsável por fornecer a água que ajuda os criminosos na rega da erva

O rapaz, segundo consultado no sistema da segurança pública, estava foragido da justiça. Após a prisão em flagrante, ele foi apresentado na delegacia e a droga foi incinerada logo em sequência.

De janeiro a julho de 2022, a operação já erradicou 729.300 mil pés de maconha na região norte, em ações de unidades que fazem parte do CPR-N.

Segundo informações da Polícia Militar, no momento da chegada da PM à área do plantio, as guarnições se depararam com seis homens, que fugiram pela caatinga, sendo um deles detido e encaminhado a uma delegacia.

No lugar, os PMs encontraram, além dos pés de maconha, uma carteira de trabalho e um alvará de soltura. Fertilizantes, adubo e baldes achados em um acampamento improvisado também foram apreendidos.

A ação ocorreu após denúncias encaminhadas à unidade especializada. Um homem que estava no local conseguiu fugir.

Após mapeamento de toda a área, com a identificação de plantios de maconha, guarnições se dirigiram ao distrito de Sanharó, zona rural de Sento Sé. No local, foi encontrada uma roça com sistema de irrigação por gotejamento.

Em dois dias da Operação Terra Limpa, foram erradicados mais de 125 mil pés de maconha, com localização de roças de plantio em Sento Sé e Casa Nova.

O comandante da unidade, major Leonel Carlos Ribeiro, explicou que essa é uma das regiões mais escolhidas pelos criminosos por estar perto de locais com bastante água, facilitando a irrigação.

Foram erradicados quatro plantios. Uma parte da plantação foi apresentada na Delegacia de Curaçá e as outras foram incineradas.

A polícia ainda realizou a coleta de amostras para serem submetidas a perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Ninguém foi preso.

"Seguimos com as investigações para identificar e localizar os responsáveis pelo plantio", informou a coordenadora da 17ª Coorpin de Juazeiro, delegada Lígia Nunes de Sá.    

Segundo o comunicado, o país, que tinha 30 milhões de casos anuais na década de 40, não registrou um único caso local nos últimos quatro anos.

Batizada de "Operação Colheita", a ação tem o objetivo de combater o tráfico de drogas