O senador Fl&aacute;vio Bolsonaro (Republicanos-RJ) questinou a veracidade das fake news, durante a Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) que ouviu, nesta ter&ccedil;a-feira (18/5), o ex-chanceler Ernesto Araujo. Por defini&ccedil;&atilde;o, &quot;fake news&quot; s&atilde;o not&iacute;cias falsas compartilhadas nas redes sociais como se fossem verdade.

&quot;Ent&atilde;o, fica aquela discuss&atilde;o: quem vai dizer o que &eacute; fake news e o que n&atilde;o &eacute;? ser&aacute; que n&atilde;o h&aacute; uma tendencia maior dessas agencias de checar se essa not&iacute;cia &eacute; fake news quando s&atilde;o favor&aacute;veis ao governo e de dar suporte a v&aacute;rias not&iacute;cias, que s&atilde;o claramente falsas, tamb&eacute;m como verdadeiras porque s&atilde;o contr&aacute;rias ao governo?&quot;, questinou o senador. As ag&ecirc;ncias citadas por ele s&atilde;o portais de comunica&ccedil;&atilde;o que checam dados e documentos oficiais para explicar o que &eacute; verdadeiro naquela not&iacute;cia.

O tema veio a tona ap&oacute;s diversos senadores questionarem ao ex-chanceler o porqu&ecirc; de o Brasil n&atilde;o ter assinado o acordo mundial contra as fake news, no qual participaram diversos outros pa&iacute;ses. &quot;Mais de uma vez tem sido falado que o Brasil n&atilde;o ter assinado esse acordo &eacute; porque [o pa&iacute;s] &eacute; a favor das fake news. &Oacute;bvio que n&atilde;o. O senhor foi muito claro aqui. O pa&iacute;s j&aacute; disp&otilde;es de mecanismos para evitar as fake news. Em que pese aqui no Brasil, ainda, as ag&ecirc;ncias que checam se a not&iacute;cia &eacute; falsa ou verdadeira tem um vi&eacute;s ideol&oacute;gico absurdamente maior de oposi&ccedil;&atilde;o ao governo. Absurdamento maior. Por exemplo, eu n&atilde;o vi nenhuma ag&ecirc;ncia checar as falas que foram ditas aqui de que Bolsonaro trata para a popula&ccedil;&atilde;o em geral de que a covid era uma gripezinha quando na verdade ele falou do caso dele espec&iacute;fico. Isso era pra ser rotulado como uma fake news&quot;, alegou o filho do presidente.

Durante seu discurso, Fl&aacute;vio Bolsonaro&nbsp;disse ainda que o Brasil &eacute; o &quot;4&ordm; pa&iacute;s que mais vacinou no mundo, o equivalente a seis vezes o estado de Israel&quot;. Segundo um panorama da CNN internacional, essa informa&ccedil;&atilde;o &eacute; falsa: o Brasil &eacute; o quarto pa&iacute;s que mais comprou doses. Por&eacute;m se analisada a quantidade de doses comprada para cada 100 habitantes do pa&iacute;s, o Brasil aparece como 48&ordm;. Israel, entretanto, j&aacute; est&aacute; vacinando sua popula&ccedil;&atilde;o jovem e sem comorbidades e retirou a obrigatoriedade do uso de m&aacute;scara nas ruas.

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