O governo federal precisa adquirir aproximadamente 240 milh&otilde;es de livros did&aacute;ticos, a serem distribu&iacute;dos para as escolas por meio do Programa Nacional do Livro Did&aacute;tico (PNLD), ligado ao MEC. Por falta de verba, at&eacute; o momento, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o (FNDE), respons&aacute;vel pela compra, adquiriu apenas livros de portugu&ecirc;s e matem&aacute;tica para o ensino fundamental.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/0827aa96-5d91-4b9b-a460-8357d3f0da45.webp?width=1170&amp;height=700" alt="FNDE afirma que far&aacute; compra escalonada de obras did&aacute;ticas. Apenas livros de portugu&ecirc;s e matem&aacute;tica foram adquiridos para o ensino fundamental. Foto: Ag&ecirc;ncia Brasil">
"Considerando o cen&aacute;rio or&ccedil;ament&aacute;rio desafiador e a import&acirc;ncia inequ&iacute;voca de manuten&ccedil;&atilde;o do PNLD para a educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica do Brasil", o FNDE adotou a estrat&eacute;gia de compra escalonada, de modo que o material de hist&oacute;ria, geografia, ci&ecirc;ncias e artes do 1&deg; ao 5&deg; ano do <a href="https://aratuon.com.br/educacao/mec-lanca-programa-de-educacao-financeira-para-ensino-fundamental-e-medio" target="_blank" rel="noopener">ensino fundamental</a> ser&aacute; comprado posteriormente. Ensino m&eacute;dio, Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos e programas liter&aacute;rios tamb&eacute;m foram atingidos. A explica&ccedil;&atilde;o foi obtida pela Folha de S. Paulo.
Parte dos 240 milh&otilde;es de livros deveria ter sido entregue &agrave;s escolas em 2022, 2023 e 2024, mas o cronograma de compras foi adiado. O valor estimado para a compra &eacute; de R$3,5 bilh&otilde;es. No entanto, o PNLD sofre redu&ccedil;&otilde;es or&ccedil;ament&aacute;rias desde 2022, quando dispunha de R$2,8 bilh&otilde;es no or&ccedil;amento. Este ano, foram designados R$2,04 bilh&otilde;es para o programa.&nbsp;
O <a href="https://aratuon.com.br/educacao/mec-propoe-estender-pe-de-meia-a-todos-do-ensino-medio-da-rede-publica" target="_blank" rel="noopener">Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o</a> afirma que sofreu cortes or&ccedil;ament&aacute;rios relevantes em 2025 e que trabalha por uma recomposi&ccedil;&atilde;o que garanta a plena execu&ccedil;&atilde;o de seus programas. A pasta tamb&eacute;m assegura que "Para o PNLD, j&aacute; est&atilde;o garantidos todos os recursos para aquisi&ccedil;&atilde;o integral das obras". A declara&ccedil;&atilde;o foi feita na quarta-feira (23), &agrave; Folha de S. Paulo.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b547b439-fbe0-426d-9b17-327424af42a9.webp?width=1170&amp;height=700" alt="O PNLD &eacute; uma pol&iacute;tica p&uacute;blica executada pelo FNDE e pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o. Foto: Marcelo Camargo / Ag&ecirc;ncia Brasil">
Editoras respons&aacute;veis pela impress&atilde;o dos livros, que n&atilde;o quiseram se identificar, a fim de n&atilde;o prejudicar as negocia&ccedil;&otilde;es com o FNDE, afirmaram ao jornal que as compras devem ser definidas at&eacute; agosto. Caso contr&aacute;rio, n&atilde;o haver&aacute; tempo para planejar e executar a produ&ccedil;&atilde;o.
<h2>Apenas livros de portugu&ecirc;s e matem&aacute;tica adquiridos, veja n&uacute;meros</h2>
Dos 59 milh&otilde;es de livros did&aacute;ticos previstos para os anos iniciais do ensino fundamental (1&deg; ao 5&deg; ano), o FNDE solicitou a compra de apenas 23 milh&otilde;es, para as disciplinas de portugu&ecirc;s e matem&aacute;tica. At&eacute; o momento, apostilas de hist&oacute;ria, geografia, ci&ecirc;ncias e artes ainda n&atilde;o foram adquiridas.&nbsp;
A situa&ccedil;&atilde;o se repete nos anos finais do ensino fundamental (6&deg; ao 9&deg; ano), com a aquisi&ccedil;&atilde;o de 3 milh&otilde;es de exemplares de portugu&ecirc;s e matem&aacute;tica, frente &agrave; previs&atilde;o de 12 milh&otilde;es, que inclui outras disciplinas. PAra o Ensino m&eacute;dio, 84 milh&otilde;es de livros precisam ser comprados, ap&oacute;s adequa&ccedil;&atilde;o a atualiza&ccedil;&atilde;o de diretrizes educacionais.&nbsp;Para a Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos (EJA), a estimativa fica entre 7 e 10 milh&otilde;es de exemplares, ainda n&atilde;o encomendados. &Agrave; Folha de S. Paulo, o FNDE garantiu a compra.
O PNLD &eacute; respons&aacute;vel por disponibilizar regularmente obras did&aacute;ticas, pedag&oacute;gicas e liter&aacute;rias &agrave;s escolas p&uacute;blicas federais, estaduais, municipais e distritais. A presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira dos Autores de Livros Educativos (Abrale), Maria Cec&iacute;lia Condeixa, afirmou &agrave; reportagem da Folha que qualquer problema no programa pode ser catastr&oacute;fico. Gostaria que isso fosse olhado com mais carinho pela sociedade e pelos pol&iacute;ticos. As despesas em educa&ccedil;&atilde;o precisam ter maior previsibilidade e seguran&ccedil;a", disse.
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://aratuon.com.br/educacao/concurso-redacao-nota-1000-bahia-premiara-estudantes-da-rede-estadual" target="_blank" rel="noopener">Concurso Reda&ccedil;&atilde;o Nota 1000 Bahia premiar&aacute; estudantes da rede estadual</a>
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O cadastramento para as vagas do<a href="https://aratuon.com.br/educacao/estudo-aponta-que-mais-da-metade-das-criancas-no-4o-do-ensino-fundamental-nao-sabem-tabuada" target="_blank"> Ensino Fundamental </a>e da Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos (EJA) na rede municipal de ensino foi prorrogado at&eacute; o pr&oacute;ximo dia 15 de dezembro. Alunos que j&aacute; est&atilde;o matriculados nas unidades precisam realizar o cadastro, somente se for para transfer&ecirc;ncia de uma escola municipal para outra.

A inscri&ccedil;&atilde;o deve ser feita preferencialmente por meio virtual, atrav&eacute;s do <a href="http://educação.salvador.ba.gov.br" target="_blank">site da Secretaria Municipal de Educa&ccedil;&atilde;o (Smed)</a>&nbsp;ou em qualquer unidade de ensino municipal. Vale ressaltar que o cadastro n&atilde;o garante a matr&iacute;cula imediata. A efetiva&ccedil;&atilde;o da matr&iacute;cula se dar&aacute; em tempo oportuno para os estudantes cadastrados que foram contemplados pela distribui&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica de vagas.

Para realizar o cadastro, &eacute; necess&aacute;rio o CPF do respons&aacute;vel, a certid&atilde;o de nascimento da crian&ccedil;a e o endere&ccedil;o completo de interesse (localiza&ccedil;&atilde;o residencial ou comercial perto de onde a fam&iacute;lia quer que a crian&ccedil;a estude).

Para o ensino fundamental, o cadastro &eacute; destinado aos estudantes do 1&deg; ao 9&deg; ano, com idade a partir de seis anos (desde que completados at&eacute; 31/03/2025), para ingresso em escolas da Rede Municipal de Ensino de Salvador.

J&aacute; para a modalidade EJA, podem ser cadastrados jovens, adultos e idosos que desejem retomar os estudos em escolas da<a href="https://aratuon.com.br/politica/camara-deve-votar-orcamento-de-salvador-para-2025-na-proxima-semana-entenda" target="_blank"> Rede Municipal de Ensino de Salvador</a>, no turno noturno.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/educacao/mec-divulga-locais-de-prova-da-reaplicacao-do-enem-2024" target="_blank">MEC divulga locais de prova da reaplica&ccedil;&atilde;o do Enem 2024</a>

O Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) está com inscrições abertas para a 2ª Olimpíada Mirim de Matemática (OBMEP), competição voltada a alunos do 2º ao 5º ano do ensino fundamental. A novidade deste ano foi a inclusão de escolas particulares. As inscrições podem ser feitas pelas instituições de ensino ou secretarias de Educação até 16 de junho, no <a href="https://olimpiadamirim.obmep.org.br/">site da competição</a>.

O diretor-adjunto do Impa e coordenador-geral da Olimpíada Brasileira de Matemática, Claudio Landim, disse que o objetivo é usar propostas lúdicas e criativas para transformar a relação das crianças com a matéria. Acrescentou ainda que esta segunda edição traz muitos desafios, entre eles despertar o interesse das crianças pela matemática, envolver os professores dos primeiros anos do ensino fundamental, além de ampliar a participação das escolas.

Segundo Landim, a inclusão das escolas privadas permite que um número maior de alunos tenha acesso a material didático que estimula o raciocínio lógico, a exemplo do que já acontece com a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) que, desde 2017, conta com a participação das instituições particulares.

Fases

A Olimpíada Mirim-OBMEP será realizada em duas fases, que serão aplicadas pelas escolas. A primeira está marcada para 28 de agosto e consiste em prova classificatória, composta de 15 questões de múltipla escolha. Os estudantes classificados nessa etapa poderão participar da segunda, no dia 9 de novembro, também com 15 questões objetivas.

O conteúdo das provas corresponde ao grau de escolaridade dos alunos, que são divididos nos níveis: Mirim 1 (2º e 3º anos do ensino fundamental) e Mirim 2 (4º e 5º anos do ensino fundamental). Os mais bem classificados receberão certificados digitais correspondentes a medalhas de ouro, prata e bronze.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelas escolas públicas municipais, estaduais, federais, secretarias de Educação e escolas privadas. O responsável pela candidatura deve informar o número total de alunos participantes por nível (Mirim 1 e Mirim 2), mas não é necessário inscrever nominalmente cada estudante. A inscrição das escolas públicas é gratuita; já as particulares têm que pagar taxa de inscrição.

A Olimpíada Mirim-OBMEP é realizada pelo Impa com o poio da B3 Social, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A competição é promovida pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação.

*Com informações da Agência Brasil

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A Prefeitura de Salvador abriu inscri&ccedil;&otilde;es para um curso voltado para capacita&ccedil;&atilde;o de jovens e adultos no trato com as finan&ccedil;as. As aulas come&ccedil;am a partir do dia 15 de agosto e busca a forma&ccedil;&atilde;o de assistentes financeiros. &nbsp;

Organizada pela Funda&ccedil;&atilde;o Cidade M&atilde;e (FCM), em parceria com o Senai, a capacita&ccedil;&atilde;o vai oferecer 35 vagas, com aulas de segunda-feira a sexta-feira, no turno matutino, sempre das 8h &agrave;s 11h30, totalizando 160 horas de forma&ccedil;&atilde;o. Podem se inscrever jovens com idade a partir de 15 anos, que possuam Ensino Fundamental II completo.

As inscri&ccedil;&otilde;es devem ser realizadas no Centro de Conviv&ecirc;ncia Socioassistencial (CCS) Cristo &eacute; Vida, que est&aacute; localizado na Rua Ant&ocirc;nio Carlos Pedreira, s/n, na Chapada do Rio Vermelho, logo atr&aacute;s da Ceasa, at&eacute; que todas as vagas sejam preenchidas. Os interessados dever&atilde;o apresentar RG e CPF (originais e c&oacute;pias) do aluno e respons&aacute;vel legal, no caso de menores de idade, comprovante de escolaridade e de resid&ecirc;ncia.

O curso vai atender adolescentes, jovens e seus familiares em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade social, em Salvador, que almejam adquirir conhecimentos e habilidades financeiras. Certificada pelo Senai, a capacita&ccedil;&atilde;o servir&aacute; como um instrumento, para que as empresas reconhe&ccedil;am que o profissional apresenta um diferencial, frente a outros concorrentes.

A gerente de Prote&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica da FCM, Eliane Braz, explica que a capacita&ccedil;&atilde;o chega em um momento em que os soteropolitanos est&atilde;o em busca da retomada econ&ocirc;mica, ap&oacute;s longo per&iacute;odo de crise, devido &agrave; pandemia de Covid-19.

&quot;A qualifica&ccedil;&atilde;o profissional &eacute; um requisito b&aacute;sico para qualquer pessoa que tem interesse em construir uma carreira, ou busca uma vaga no mercado de trabalho, principalmente os mais jovens e menos experientes. A pandemia transformou a qualifica&ccedil;&atilde;o profissional em uma necessidade para todos, a partir das mudan&ccedil;as no contexto corporativo. A tend&ecirc;ncia &eacute; que novas compet&ecirc;ncias sejam exigidas e que algumas modifica&ccedil;&otilde;es, for&ccedil;adas pela pandemia, conquistem de vez o mercado&quot;, avaliou.

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Diferente dos alunos do Ensino M&eacute;dio, estudantes matriculados no Fundamental, nas suas diferentes modalidades e ofertas, s&oacute; ter&atilde;o o in&iacute;cio das aulas semipresenciais no dia 9 de agosto. At&eacute; esta data, esses alunos continuam com as atividades do ensino remoto. As informa&ccedil;&otilde;es foram divulgadas nesta ter&ccedil;a-feira (20/7),&nbsp;por meio do Di&aacute;rio Oficial do Estado (DOE).

Segundo a Secretaria da Educa&ccedil;&atilde;o do Estado (SEC), que emitiu uma portaria que estabelece orienta&ccedil;&otilde;es gerais e disp&otilde;e sobre o retorno h&iacute;brido das atividades letivas nesta ter&ccedil;a, a segunda fase do ano letivo acontecer&aacute; de forma h&iacute;brida mediante a observ&acirc;ncia da biosseguran&ccedil;a para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. O texto ainda estabelece a volta para as escolas de forma escalonada.

Assim sendo, no primeiro momento, no dia 26 de julho, s&oacute; devem ir para as aulas semipresenciais na escola os alunos do Ensino M&eacute;dio das diferentes ofertas e modalidades. A realiza&ccedil;&atilde;o das atividades letivas fica condicionada &agrave; ocupa&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima de 50% da capacidade de cada sala de aula e &agrave; observ&acirc;ncia aos protocolos sanit&aacute;rios tanto para Ensino M&eacute;dio quanto fundamental.

Cada turma de estudantes ser&aacute; dividida em duas, sendo uma turma formada por alunos cujo nome pr&oacute;prio seja iniciado por letra constante do grupo de letras de &ldquo;A&rdquo; a &ldquo;I&rdquo; e a outra turma formada por alunos cujo nome pr&oacute;prio seja iniciado por letra constante do grupo de letras de &ldquo;J&rdquo; a &ldquo;Z&rdquo;. A unidade escolar poder&aacute; fazer o ajuste relacionado a esta escala conforme a realidade de cada turma e em fun&ccedil;&atilde;o de outro crit&eacute;rio que a unidade escolar considere relevante.

A cada dia, metade da quantidade de alunos de uma turma participar&aacute; das atividades de maneira presencial e a outra metade desenvolver&aacute; atividades de maneira n&atilde;o presencial, em sistema de altern&acirc;ncia di&aacute;ria e com igual carga hor&aacute;ria. Assim, na semana 1, metade da turma ir&aacute; na segunda, quarta e sexta e a outra metade, ter&ccedil;a, quinta e s&aacute;bado.

Na semana 2, os dias ser&atilde;o invertidos e quem foi na segunda, quarta e sexta-feira ir&aacute; na ter&ccedil;a, quinta e s&aacute;bado, e o contr&aacute;rio. Essa altern&acirc;ncia assegura que todos os estudantes tenham aulas presenciais de todos os componentes curriculares.

&Eacute; importante lembrar que a altern&acirc;ncia das atividades &eacute; exclusiva dos estudantes. Os professores lecionar&atilde;o nas turmas e nos hor&aacute;rios definidos na programa&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o modificar&atilde;o os citados hor&aacute;rios, exceto em fun&ccedil;&atilde;o da inclus&atilde;o dos s&aacute;bados letivos, quando haver&aacute; atividades presenciais e remotas, conforme a escala do retorno h&iacute;brido descrita na portaria.

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