Um empres&aacute;rio identificado como F&aacute;bio de Souza Carmel, de 45 anos, desapareceu na Avenida M&aacute;rio Leal Ferreira (Bonoc&ocirc;), por volta das 7h desta quinta-feira (12/5). O rep&oacute;rter Ramon Lisb&ocirc;a, da TV Aratu, conversou com a namorada e o filho do homem, de prenome Felipe, que detalharam como a situa&ccedil;&atilde;o ocorreu.&nbsp;

Segundo a companheira da v&iacute;tima, que n&atilde;o teve o nome divulgado, ele teria sa&iacute;do de casa e dado apenas &#39;bom dia&#39;, por meio do WhatsApp. A &uacute;ltima pessoa&nbsp;que F&aacute;bio teve contato foi com o seu filho, e, logo em seguida, parou de responder as&nbsp;mensagens e liga&ccedil;&otilde;es.

Dentro do carro do empres&aacute;rio, que foi encontrado na Avenida Bonoc&ocirc;, havia uma quantia de aproximadamente R$ 10 mil. Esse dinheiro seria usado para pagar os seus funcion&aacute;rios. Curiosamente, a quantia n&atilde;o foi roubada. De acordo com o filho, o que o deixa mais impressionado&nbsp;&eacute; que n&atilde;o havia nada de anormal no momento em que&nbsp;se falaram.&nbsp;

&quot;O que mais me deixa assim &eacute; isso, n&atilde;o tinha nada de anormal, entendeu? A voz dele quando eu tive contato com ele &#39;tava&#39; normal, como se nada tivesse acontecido. Por isso que estamos t&atilde;o aflitos&quot;, diz Felipe.&nbsp;

H&aacute; cerca de tr&ecirc;s&nbsp;meses, F&aacute;bio contou &agrave; namorada que sofreu uma amea&ccedil;a. &quot;Tem uns dois, tr&ecirc;s meses, essa suposta amea&ccedil;a. Algu&eacute;m ligou e falou que iria&nbsp;ar&aacute;s dele. Mas, desde ent&atilde;o, nada. F&aacute;bio n&atilde;o &eacute; uma pessoa que tem inimigos, n&atilde;o tem desaven&ccedil;as com ningu&eacute;m. Acho que por isso esse seja todo o mist&eacute;rio desse desaparecimento&quot;, afirma.

A amea&ccedil;a teria vindo por parte de uma ex-companheira do homem.&nbsp;A principal suspeita &eacute; de que F&aacute;bio tenha sido seguido desde Itapu&atilde;, bairro onde&nbsp;a fam&iacute;lia reside, at&eacute; a f&aacute;brica, que fica na Rua Chile. Em seguida, o empres&aacute;rio foi para a Bonoc&ocirc; e parou em um supermercado.&nbsp;

&quot;Todo dia a nossa rotina era essa. Era quase a mesma. Ent&atilde;o, por causa&nbsp;disso, eu acho que ele foi seguido [...] Ele estava contente, feliz com a vida, n&atilde;o teria porque ele sumir assim, fazer isso de uma hora para outra. Ent&atilde;o, eu tenho certeza absoluta que foi sequestro&quot;, completa&nbsp;Felipe.&nbsp;

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