Foi enterrada nesta segunda-feira (19/12) o corpo da empregada doméstica Juliane Lima Gonçalves Oliveira, de 29 anos, morta após cair no poço de elevador do prédio em que trabalhava, no bairro da Pituba, em Salvador. A cerimônia ocorreu na cidade de São Félix, que fica a aproximadamente 120 km de Salvador.

Familiares e amigos de Juliane percorreram as ruas da cidade pedindo por justiça. A trabalhadora caiu no poço no mesmo dia em que começou a trabalhar em um apartamento, cuidando de crianças. Além disso, a morte ocorreu no dia do aniversário da mãe de Juliane.

<a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-12-19/mpt-investiga-morte-de-empregada-domestica-que-caiu-em-poco-de-elevador-na-pituba/" target="_blank" rel="noopener">O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu um inquérito civil</a> para que sejam reunidos elementos de prova, como laudos de órgãos de fiscalização, documentos do condomínio e do empregador da vítima, além de depoimentos. O objetivo da apuração é identificar como as normas de saúde e segurança do trabalho, previstas na legislação brasileira, estavam sendo cumpridas.

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<iframe title="Caiu no poço do elevador: corpo de empregada doméstica é enterrado em São Félix" src="https://www.youtube.com/embed/XIhmDf3kTPU" width="853" height="480" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Imagens de uma c&acirc;mera de seguran&ccedil;a de um elevador de um pr&eacute;dio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, mostram o momento em que um major da Pol&iacute;cia Militar &eacute; flimado agredindo uma empregada dom&eacute;stica.

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Segundo a v&iacute;tima, o motivo da discuss&atilde;o foi o fato dela ter se atrasado para o trabalho. J&aacute; de acordo com o policial, a funcion&aacute;ria teria feito uma publica&ccedil;&atilde;o em rede social criticando ele e sua esposa, que est&aacute; gr&aacute;vida.&nbsp;

As c&acirc;meras de seguran&ccedil;a mostram a mulher, Patr&iacute;cia Peixoto, ao lado do patr&atilde;o, o major Bruno Chagas. Ele est&aacute; visivelmente irritado e coloca o dedo em riste no rosto de Patr&iacute;cia que, por v&aacute;rias vezes, pede para que ele abaixe o dedo. Ela &eacute; encurralada no canto do elevador e durante a discuss&atilde;o tenta afastar o major que, descontrolado, d&aacute; um tapa no rosto de Patr&iacute;cia.&nbsp;

Ela trabalhava na casa do major h&aacute; tr&ecirc;s meses e disse que, quando o crime ocorreu, Bruno disse que ela poderia dar parte dele porque n&atilde;o aconteceria nada, j&aacute; que ele possui um cargo importante na PM. O policial afirmou que n&atilde;o tinha inten&ccedil;&atilde;o de agredir Patr&iacute;cia, que ela sempre foi bem tratada e que se alterou quando ele foi tirar satisfa&ccedil;&atilde;o sobre a suposta postagem falando mal dele e da esposa.

Ela registrou um Boletim de Ocorr&ecirc;ncia. A Corregedoria-Geral da Corpora&ccedil;&atilde;o, que investiga crimes realizados por agentes de seguran&ccedil;a p&uacute;blica, j&aacute; est&aacute; com as imagens e ir&aacute; apurar o caso. &nbsp;&nbsp;

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