Especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) estão reunidos nesta quinta-feira (4/5) para avaliar se a Covid-19 ainda é vista como emergência global, de acordo com as regras estipuladas pela própria organização.
A primeira vez em que o alerta máximo da OMS foi acionado aconteceu em 30 de janeiro de 2020 e segue até hoje. Apesar disso, diversos países, incluindo o Brasil, estão suspendendo seus estados de emergência.
Com o avanço da imunização populacional e a consequente queda de infecções, internações e óbitos, a situação da pandemia está sendo revista pelo painel responsável na OMS. Apesar disso, de acordo com a Reuters, não há consenso para o encerramento do quadro.
No começo do ano, o diretor-geral, Tedros Adhanom, afirmou que planeja encerrar a emergência internacional ainda em 2023.
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N&atilde;o bastasse a pandemia da Covid-19, o mundo ter&aacute; que se preocupar ainda mais com outra doen&ccedil;a: a var&iacute;ola dos macacos. Isto porque, a &nbsp;Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), <a href="https://aratuon.com.br/noticia/coronavirus/oms-tranquiliza-situacao-sobre-variola-dos-macacos-nao-ha-urgencia-para-vacinacao" target="_blank">que h&aacute; pouco mais de dois meses alegava n&atilde;o ter preocupa&ccedil;&atilde;o com o cen&aacute;rio</a>, voltou atr&aacute;s e declarou, neste s&aacute;bado (23/7), que a doen&ccedil;a agora &eacute; considerada uma emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de p&uacute;blica global.

&ldquo;Acreditamos que isso possa mobilizar o mundo a agir em conjunto. Precisamos de coordena&ccedil;&atilde;o e solidariedade para que sejamos capazes de controlar a var&iacute;ola dos macacos&rdquo;, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em uma coletiva de imprensa em Genebra.

&ldquo;Com as ferramentas que temos agora, n&oacute;s podemos controlar esse surto e parar a transmiss&atilde;o&rdquo;, acrescentou.

<blockquote class="twitter-tweet">
🚨 BREAKING: 
&quot;For all of these reasons, I have decided that the global <a href="https://twitter.com/hashtag/monkeypox?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#monkeypox</a> outbreak represents a public health emergency of international concern.&quot;-<a href="https://twitter.com/DrTedros?ref_src=twsrc%5Etfw">@DrTedros</a> <a href="https://t.co/qvmYX1ZBAL">pic.twitter.com/qvmYX1ZBAL</a>
&mdash; World Health Organization (WHO) (@WHO) <a href="https://twitter.com/WHO/status/1550847224963371010?ref_src=twsrc%5Etfw">July 23, 2022</a></blockquote>
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Em seu pronunciamento, Tedros explicou que s&atilde;o considerados cinco elementos para a tomada de decis&atilde;o se um surto constitui uma emerg&ecirc;ncia global.

&ldquo;Primeiro, as informa&ccedil;&otilde;es fornecidas pelos pa&iacute;ses &ndash; que neste caso mostram que esse v&iacute;rus [var&iacute;ola dos macacos] se espalhou rapidamente para muitos pa&iacute;ses que n&atilde;o o viram antes&rdquo;, disse o diretor da OMS.&nbsp;Em segundo lugar, ele cita que foram atendidos os crit&eacute;rios do Regulamento Sanit&aacute;rio Internacional &ndash; uma norma jur&iacute;dica que a OMS segue.

BRASIL&nbsp;

Ap&oacute;s quarenta e quatro dias do primeiro caso de monkeypox, a var&iacute;ola dos macacos, o Brasil j&aacute; soma 607 casos, de acordo com dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. A maior parte deles, 438, est&atilde;o no estado de S&atilde;o Paulo.

Entre os casos registrados, 86 s&atilde;o do Rio de Janeiro, 33 de Minas Gerais, 12 do Distrito Federal, 10 do Paran&aacute;, 8 de Goi&aacute;s, 5 da Bahia, 2 do Cear&aacute;, 3 do Rio Grande do Sul, 2 do Rio Grande do Norte, 2 no Esp&iacute;rito Santo, 3 em Pernambuco, 1 em Mato Grosso do Sul e 1 em Santa Catarina.

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