O bilion&aacute;rio da tecnologia Elon Musk, ex-chefe do Departamento de 'Efici&ecirc;ncia Governamental' (DOGE) dos Estados Unidos, afirmou, nesta quinta-feira (5), que Donald Trump est&aacute; na lista de associados a Jeffrey Epstein, empres&aacute;rio acusado de liderar uma rede de abuso sexual contra menores de idade no in&iacute;cio dos anos 2000.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9a7ccecb-6066-462a-aea1-20174e09aa4b.jpeg?width=865&amp;height=541" alt="Elon Musk insinua envolvimento de Trump em esc&acirc;ndalo sexual. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Redes sociais">
Em uma publica&ccedil;&atilde;o no X, Musk, que se despediu de seu cargo no governo na &uacute;ltima sexta-feira (30) e vem fazendo cr&iacute;ticas &agrave; gest&atilde;o do presidente, declarou que os documentos relacionados &agrave; investiga&ccedil;&atilde;o de Epstein n&atilde;o foram divulgados porque mencionam o presidente.
&ldquo;Hora de soltar a bomba realmente grande. Donald Trump est&aacute; nos arquivos de Epstein. Essa &eacute; a verdadeira raz&atilde;o pela qual eles [os documentos] n&atilde;o foram tornados p&uacute;blicos&rdquo;, escreveu. &ldquo;Marque esta publica&ccedil;&atilde;o para o futuro, a verdade vir&aacute; &agrave; tona&rdquo;, complementou, em outra publica&ccedil;&atilde;o.
<h2>Entenda o caso mencionado por Musk&nbsp;</h2>
O empres&aacute;rio Jeffrey Epstein foi acusado de operar uma rede de tr&aacute;fico sexual. Segundo o governo dos EUA, ele explorou de mais de 250 meninas menores de idade. Epstein foi preso em julho de 2019, aos 66 anos. Cerca de um m&ecirc;s depois, foi encontrado morto dentro da cela.
Dezenas de mulheres acusaram Epstein de for&ccedil;&aacute;-las realizar atividades sexuais com ele e seus convidados, em casas que possu&iacute;a em Nova York, na Fl&oacute;rida e no Novo M&eacute;xico, al&eacute;m de em sua ilha particular no Caribe. Ele tamb&eacute;m &eacute; acusado de pagar menores de idade para aliciar outras garotas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5dbec866-20ac-428c-8c64-17e3e22d5de1.webp?width=720&amp;height=480" alt="Jeffrey Epstein e Donald Trump. Foto: Davidoff Studios Photography / Getty Images">
Em 2024, a justi&ccedil;a norte-americana tornou p&uacute;blica uma s&eacute;rie de documentos sobre o processo contra Epstein. Mais de 150 nomes foram citados no processo, mas a ju&iacute;za respons&aacute;vel pelo caso decidiu que alguns nomes citados permaneceriam confidenciais, inclusive o de v&iacute;timas do abusador confesso.
Em fevereiro deste ano, a procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, e o FBI divulgaram outra parte dos documentos relacionados &agrave; investiga&ccedil;&atilde;o. As cerca de 200 p&aacute;ginas incluem registros de voo, dentro os quais o nome de Trump aparece, em anota&ccedil;&otilde;es de maio de 1994.
Donald Trump e Epstein foram amigos entre os anos 1990 e 2000, mas as investiga&ccedil;&otilde;es n&atilde;o encontraram evid&ecirc;ncias de que o chefe de estado teria envolvimento com os crimes.

Uma idosa de 69 anos, moradora de Goi&aacute;s, foi v&iacute;tima de um golpe virtual por parte de um homem que dizia ser o <a href="https://aratuon.com.br/politica/gesto-de-elon-musk-em-posse-de-trump-e-comparado-a-saudacao-nazista" target="_blank" rel="noopener">empres&aacute;rio bilion&aacute;rio Elon Musk</a>. Ela fez dois empr&eacute;stimos ao suposto namorado, sendo um de R$ 62 mil e outro de R$ 92 mil, ficando com uma d&iacute;vida de R$ 154 mil. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do&nbsp;SBT News.
Segundo a <a href="https://aratuon.com.br/secao/noticias-sobre-policia" target="_blank" rel="noopener">Pol&iacute;cia Civil de Goi&aacute;s</a>, o golpista fez contato com a idosa pelo Facebook e, em seguida, passou a trocar mensagens com ela pelo aplicativo Telegram. Ap&oacute;s adquirir a confian&ccedil;a da v&iacute;tima, o homem come&ccedil;ou a pedir dinheiro emprestado, alegando, em uma das ocasi&otilde;es, que precisava do pagamento abastecer uma aeronave. Em troca, ele dizia que devolveria os valores em dobro.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b3bb60ab-3ad6-4510-95a7-6f0cd9def525.jpg?width=1200&amp;height=900" alt="Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Civil de Goi&aacute;s, o golpista fez contato com a idosa pelo Facebook. | Foto: Royal Society">
Emocionalmente envolvida, a idosa enviou os valores e chegou, at&eacute; mesmo, a realizar um "pacto de confian&ccedil;a", cortando a pr&oacute;pria m&atilde;o como prova de amor.
A fam&iacute;lia descobriu a fraude ap&oacute;s a idosa sugerir vender a pr&oacute;pria casa, avaliada em R$ 500 mil. A pol&iacute;cia foi acionada e iniciou as investiga&ccedil;&otilde;es. De acordo com o delegado Jos&eacute; Ant&ocirc;nio, respons&aacute;vel pelo caso, a suspeita &eacute; que a v&iacute;tima tenha sido enganada por uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa &ldquo;muito bem estruturada&rdquo;, que j&aacute; fez outras v&iacute;timas no pa&iacute;s.
Brad Pitt
Uma mulher francesa de 53 anos, identificada apenas como Anne, perdeu cerca de R$ 5,2 milh&otilde;es em um golpe. Ela&nbsp;acreditava estar vivendo um relacionamento com o astro de Hollywood Brad Pitt. O golpista se passava pelo ator, utilizando imagens geradas por<a href="https://aratuon.com.br/opiniao/a-queda-do-fact-checking-equivale-a-dar-re-em-foguete-elon-musk-venceu">&nbsp;intelig&ecirc;ncia artificial (IA)</a>.
Em entrevista ao canal de TV franc&ecirc;s TF1, Anne contou que foi abordada por uma pessoa, que se dizia ser Jane Etta Pitt, m&atilde;e de Brad Pitt, informando que ela seria a mulher que o ator precisava para sua vida. Em seguida, o golpista, que se fazia passar por Brad Pitt, entrou em contato com a v&iacute;tima para conhec&ecirc;-la melhor. "Ol&aacute;, Anne. Minha m&atilde;e me falou muito sobre voc&ecirc;. Gostaria de saber mais", escreveu o golpista.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9ad4388a-c372-4124-95d9-b1950029962b.png?width=741&amp;height=558" alt="Uma mulher francesa de 53 anos, identificada apenas como Anne, perdeu cerca de R$ 5,2 milh&otilde;es em um golpe. | Foto: Redes Sociais">
Os dois mantiveram conversas por um ano e meio, nas quais&nbsp;o falso Brad Pitt enviava poemas e fotos criadas por&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/educacao/vagas-sao-abertas-para-cursos-gratuitos-sobre-inteligencia-artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a>, chegando at&eacute; a pedir Anne em casamento.
Durante este per&iacute;odo, o golpista afirmou que estava precisando de dinheiro para um tratamento contra o c&acirc;ncer, pois suas contas banc&aacute;rias estavam bloqueadas devido ao processo de div&oacute;rcio com a atriz Angelina Jolie. Nesse contexto, Anne chegou a transferir 830 mil euros, cerca de R$ 5,2 milh&otilde;es.
A mulher s&oacute; percebeu que n&atilde;o estava vivendo um relacionamento com o verdadeiro Brad Pitt quando o ator foi flagrado com sua atual namorada, In&eacute;s de Ramon, em Hollywood.
Ap&oacute;s a entrevista, Anne passou a sofrer ass&eacute;dios nas redes sociais, e a equipe do TF1 decidiu retirar a mat&eacute;ria do ar para preservar a imagem da v&iacute;tima do golpe. "Para proteger as v&iacute;timas, decidimos retirar [o v&iacute;deo] de nossas plataformas", afirmou Roselmack, em sua&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/geral/x-antigo-twitter-muda-regras-de-uso-para-treinar-ia-com-dados-dos-usuarios">conta no X (antigo Twitter)</a>.

A bem da verdade, caso esse mesmo artigo estivesse submetido a uma rigorosa - e imparcial - ag&ecirc;ncia de fact checking, o t&iacute;tulo teria vers&atilde;o mais s&oacute;bria: &ldquo;N&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias de anticristo, o gesto de Musk j&aacute; foi praticado por progressistas e s&oacute; n&oacute;s podemos enterrar o politicamente correto&rdquo;. &nbsp;
N&atilde;o fa&ccedil;o ideia se Donald Trump &eacute; o Anticristo, embora estudiosos da escatologia apontem sinais relacionados a ele e &agrave;s previs&otilde;es b&iacute;blicas. O doutor em lingu&iacute;stica, escritor, professor, pastor da igreja Bola de Neve,<a href="(https://www.youtube.com/watch?v=xn8XAbewV6A " target="_blank" rel="noopener"> Daniel Lopez, &eacute; um destes</a>. E n&atilde;o apenas agora, ap&oacute;s a posse do 47&deg; presidente americano, ele assinala isso. J&aacute; tem rastreado, h&aacute; alguns anos, v&aacute;rias passagens da vida, e da obra, do magnata americano, a quem&nbsp;<a href="https://x.com/jeanwyllys_real/status/1882075924688159083" target="_blank" rel="noopener">Jean Wyllys chama, sarcasticamente, de O Agente Laranja</a>.
Se n&atilde;o podemos cham&aacute;-lo de Anticristo, &eacute; certo que o homem apontado como o mais poderoso do Ocidente traz o apocalipse para a cultura woke. Um termo que tem ra&iacute;zes nobres: &ldquo;woke&rdquo; &eacute; a deriva&ccedil;&atilde;o de &ldquo;stay woke&rdquo; (mantenha-se desperto), utilizado pelo movimento negro americano na d&eacute;cada de 1970 para denunciar viola&ccedil;&otilde;es de direito, preconceito, racismo, em variados graus. No final da d&eacute;cada 2010, a express&atilde;o passa a ser empregada em qualquer contexto de pol&iacute;tica identit&aacute;ria e disputa cultural. (<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Woke" target="_blank" rel="noopener">Est&aacute; tudo l&aacute; no verbete da Wikip&eacute;dia, ferramenta que tamb&eacute;m o homem mais rico do mundo deve querer acabar</a>).&nbsp; &nbsp; Falar em fim da cultura woke &eacute; mais &oacute;bvio e menos arriscado. Afinal, &eacute; o tipo de conven&ccedil;&atilde;o capaz de se encerrar por decreto: elimina-se o banheiro para trans, aplica-se apenas dois g&ecirc;neros nos formul&aacute;rios oficiais, bane-se sistemas de cotas, mede-se atletas em competi&ccedil;&otilde;es com base em cromossomos X e Y.&nbsp;
Encerram-se as pol&iacute;ticas de diversidade das big techs. <a href="https://oantagonista.com.br/mundo/agora-e-o-mcdonalds-que-recua-em-politicas-woke/" target="_blank" rel="noopener">O Mc Donalds e a Disney revisam, para menos, qualquer ambi&ccedil;&atilde;o no trin&ocirc;mio &ldquo;diversidade, equidade e inclus&atilde;o</a>&rdquo;. O governo que parece instaurar uma nova ordem mundial remove a&ccedil;&otilde;es afirmativas da pol&iacute;tica de contrata&ccedil;&atilde;o da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica. Estamos vendo o wokismo sendo decepado a golpes de canetadas.
O fim do wokismo &eacute; mais causa do que consequ&ecirc;ncia em termos de Donald Trump em segundo mandato. Os ind&iacute;cios estavam nos preju&iacute;zos de produ&ccedil;&otilde;es da Disney, ou no volume crescente das reclama&ccedil;&otilde;es de atletas do v&ocirc;lei feminino. Tudo isso poderia indicar j&aacute; um movimento cuja ep&iacute;tome personificada atende por um bilion&aacute;rio de bronzeado exc&ecirc;ntrico.
Mais desafiador &eacute; decretar o exterm&iacute;nio do pr&oacute;prio politicamente correto. Porque est&aacute; al&eacute;m de medidas executivas: n&atilde;o &eacute; pol&iacute;tica p&uacute;blica que se revoga, ou diretriz corporativa que se abandona. Virou um c&oacute;digo silencioso e discreto, quase um pacto de comunh&atilde;o com a civilidade. O politicamente correto &eacute; o que nos traz at&eacute; aqui, aos trancos e barrancos, tentando n&atilde;o nos matar, f&iacute;sica ou simbolicamente.&nbsp;
S&oacute; que, enquanto as normas de ESG que derivam em woke, na iniciativa privada ou na gest&atilde;o p&uacute;blica, podem ser esmagadas com o peso de uma folha de memorando, n&atilde;o deveria ser t&atilde;o simples e perempt&oacute;rio destruir todo esse conjunto de respeito e educa&ccedil;&atilde;o. Por isso, me atrevo a dizer: n&atilde;o eles, os malignos e mal-intencionados donos do imp&eacute;rio, mas s&oacute; N&Oacute;S temos o poder de acabar com o politicamente correto. N&oacute;s, os bons.&nbsp;
N&oacute;s, que defendemos a liberdade de express&atilde;o e o direito ao culto, sem restri&ccedil;&otilde;es. N&oacute;s, que n&atilde;o estamos julgando as apar&ecirc;ncias e nem as orienta&ccedil;&otilde;es sexuais, e nem o livre exerc&iacute;cio da estupidez pelo outro diferente da gente. N&oacute;s, que defendemos democracia e soberania das na&ccedil;&otilde;es. N&oacute;s, que precisamos, primeiro, respeitar e, depois, tentar entender qual recado mai&uacute;sculo, majorit&aacute;rio e avassalador foi esse dado pelo povo americano.&nbsp;
Talvez, n&atilde;o sejam ELES que derrotariam o politicamente correto. A n&atilde;o ser que N&Oacute;S tamb&eacute;m queiramos abdicar desse tipo de conviv&ecirc;ncia. Como diz a m&uacute;sica bem interpretada pelo excelente Michael Jackson (ser&aacute; que ele estaria no palco dos wokistas?), Man in The Mirror, &ldquo;If you wanna make the world a better place/ Take a look at yourself and then make that/Change&rdquo;, ou, em tradu&ccedil;&atilde;o livre, " Se voc&ecirc; quer fazer do mundo um lugar melhor, d&ecirc; uma olhada para sim mesmo e, ent&atilde;o, fa&ccedil;a a mudan&ccedil;a".&nbsp;
A&iacute;, N&Oacute;S chegamos &agrave;quele inc&ocirc;modo gesto do homem, que n&atilde;o bastasse ser o mais rico do mundo, agora est&aacute; oficialmente encarregado de dar efici&ecirc;ncia na gest&atilde;o governamental (que pode redundar na demiss&atilde;o de ⅓ do funcionalismo p&uacute;blico). Aquele que apresenta uma m&atilde;o esticada e espalmada ao infinito, quase simultaneamente &agrave; que dizia &ldquo;Meu cora&ccedil;&atilde;o vai para voc&ecirc;s. &Eacute; gra&ccedil;as a voc&ecirc;s que o futuro da civiliza&ccedil;&atilde;o est&aacute; garantido&rdquo;. Ser&aacute; que toda aquela agita&ccedil;&atilde;o era euforia, era droga? <a href="https://oantagonista.com.br/brasil/dia-do-autismo-conheca-famosos-diagnosticados-com-tea/" target="_blank" rel="noopener">Ser&aacute; que Musk &eacute; realmente portador do transtorno do espectro do autismo e convive com a neurodiversidade, como revelou em entrevistas, anos atr&aacute;s</a>?&nbsp; &nbsp; N&oacute;s temos mesmo dificuldade em aceitar que ele seja portador da s&iacute;ndrome de Asperger. E que tenha respondido &agrave; compara&ccedil;&atilde;o com o nazismo com um tu&iacute;te: &ldquo;<a href="https://x.com/elonmusk/status/1881536518206218445?t=HkvwbrMUOu5qrS2Y6qDzWw&amp;s=19" target="_blank" rel="noopener">Francamente, eles precisam de truques sujos melhores.</a> Essa coisa de 'todo mundo &eacute; Hitler' est&aacute; t&atilde;&atilde;&atilde;o ultrapassada&rdquo; (com um emoji entediado). Depois, passou a compartilhar&nbsp;<a href="https://x.com/EndWokeness/status/1881860862795034943?t=cvAfnNrMIqipnBC8_H4woA&amp;s=19" target="_blank" rel="noopener">imagens de &iacute;cones da esquerda liberal</a> (Barack Obama, Hillary Clinton, <a href="https://x.com/libsoftiktok/status/1881567286273990873?t=1rAw41zqINu1LhjrIBGFXA&amp;s=19" target="_blank" rel="noopener">Taylor Swift</a>) fazendo um gesto semelhante.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/eb7228f3-ffc2-4702-b81d-f96ba96f3629.jpg?width=1070&amp;height=852" alt="L&iacute;deres progressistas fazem gesto. | Foto: Redes Sociais">
O nosso articulista S&eacute;rgio Rodrigues clama na Folha, ve&iacute;culo tradicional da m&iacute;dia: &ldquo;<a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2025/01/e-nosso-dever-chamar-nazistas-de-nazistas.shtml" target="_blank" rel="noopener">&Eacute; nosso dever chamar nazista de nazista</a>&rdquo;. E determina ser um &ldquo;heil, hitler, vigoroso, desabusado, cheio de orgulho&hellip; e pronto&rdquo;.
Enquanto isso, no ex-twitter, um <a href="https://x.com/stillgray/status/1882549963873538301?t=DNjrF_Im-nUts8S7r6XmhQ&amp;s=19" target="_blank" rel="noopener">observador deles recorta gesto muito parecido do presidente da Fran&ccedil;a</a>, em cerim&ocirc;nia oficial e questiona: &ldquo;Is Macron a nazi?&rdquo;
Para historiadores consultados pelos nossos grandes meios de comunica&ccedil;&atilde;o, o ato foi a sauda&ccedil;&atilde;o nazista &ldquo;sieg heil&rdquo;. Para o psicanalista e cientista comportamental Ricardo Ventura, <a href="https://x.com/opabloreis/status/1882595984548770126?t=WWRkaSmibQpfu1Z9yN6KAQ&amp;s=19" target="_blank" rel="noopener">que tem o canal &ldquo;N&atilde;o Minta Pra Mim&rdquo;, especializado em an&aacute;lise corporal</a>, o mesmo gesto representaria uma rea&ccedil;&atilde;o &agrave; descarga de emo&ccedil;&otilde;es, e j&aacute; tinha sido repetido ao longo dos &uacute;ltimos s&eacute;culos, em v&aacute;rias oportunidades.
Mas quem &eacute; Ventura na fila do p&atilde;o do debate p&uacute;blico para ter direito a uma palavra final? Que tal ouvirmos o representante m&aacute;ximo de Israel, o estado judaico? O premi&ecirc; israelense Benjamin Netanyahu saiu em defesa p&uacute;blica daquele a quem <a href="https://www.metropoles.com/mundo/premie-israelense-netanyahu-defende-musk-em-caso-de-gesto-nazista" target="_blank" rel="noopener">chamou de um &ldquo;grande amigo de Israel&rdquo; e que desde o massacre de 7 de outubro</a> &ldquo;tem apoiado repetida e vigorosamente o direito de Israel de se defender contra terroristas genocidas e regimes que buscam aniquilar o &uacute;nico Estado judeu. Agrade&ccedil;o a ele por isso&rdquo;. Um l&iacute;der judaico aplaudindo e celebrando um nazista inveterado? Acho que n&atilde;o haveria outro &aacute;pice para o antissemitismo. &nbsp;
Banalizar o nazismo &eacute; inc&ocirc;modo e preocupante, sobretudo para quem (como eu) teme, abomina e denuncia o nazismo. Por uma quest&atilde;o &oacute;bvia: se tudo o que a gente n&atilde;o gosta ou discorda vira nazismo, nada se torna nazismo.&nbsp;
Pode ser que, por antipatia, receio ou pelo popular ran&ccedil;o, n&oacute;s estejamos desesperadamente tentado colocar tal pessoa em tal companhia sat&acirc;nica para desqualificar qualquer coisa que esta diga ou fa&ccedil;a. Afinal, um ser t&atilde;o maligno merece rep&uacute;dio social.&nbsp;
O prim&aacute;rio &ldquo;bem contra o mal&rdquo;, o raso &ldquo;n&oacute;s contra eles&rdquo;, est&aacute; perdendo. Surpreendentemente - ou n&atilde;o -, tenho visto muita gente querendo ser eles, em vez de n&oacute;s.
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A apari&ccedil;&atilde;o de Elon Musk, <a href="https://aratuon.com.br/geral/alem-do-brasil-elon-musk-coleciona-atritos-na-uniao-europeia-australia-e-inglaterra" target="_blank" rel="noopener">CEO da rede social X (antigo Twitter)</a>, em um evento da <a href="https://aratuon.com.br/politica/em-posse-donald-trump-declara-emergencia-na-fronteira-com-o-mexico" target="_blank" rel="noopener">posse de Donald Trump</a>, novo presidente dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (20), gerou grande repercuss&atilde;o nas redes sociais.
+ <a href="https://aratuon.com.br/politica/nao-precisamos-deles-diz-trump-sobre-brasil-e-america-latina" target="_blank" rel="noopener">'N&atilde;o precisamos deles', diz Trump sobre Brasil e Am&eacute;rica Latina</a>
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/papa-francisco-deportacao-trump" target="_blank" rel="noopener">Papa Francisco critica planos de deporta&ccedil;&atilde;o de Trump: 'Vergonha'</a>
Durante o discurso, Musk agradeceu aos apoiadores pela contribui&ccedil;&atilde;o na vit&oacute;ria de Trump e fez um gesto que chamou a aten&ccedil;&atilde;o. Ele colocou a m&atilde;o direita sobre o peito e a ergueu no ar v&aacute;rias vezes enquanto se dirigia &agrave; multid&atilde;o, dizendo: "Fizeram acontecer".
<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
🇺🇸 Elon Musk provoca indigna&ccedil;&atilde;o na internet com sauda&ccedil;&atilde;o estranha durante evento de posse de Donald Trump. Nas redes sociais, internautas acusaram o bilion&aacute;rio de fazer um &ldquo;aceno nazista&rdquo;. <a href="https://t.co/FFMQ9fr64w">pic.twitter.com/FFMQ9fr64w</a>
&mdash; Eixo Pol&iacute;tico (@eixopolitico) <a href="https://twitter.com/eixopolitico/status/1881437444316545293?ref_src=twsrc%5Etfw">January 20, 2025</a></blockquote>
O gesto foi rapidamente comparado por v&aacute;rios usu&aacute;rios do X (antigo Twitter) &agrave; sauda&ccedil;&atilde;o nazista. Logo depois, Musk se posicionou sobre as alega&ccedil;&otilde;es, negando a semelhan&ccedil;a com o gesto de Hitler. "Francamente, eles precisam de truques sujos melhores. O ataque de 'todo mundo &eacute; Hitler' &eacute; t&atilde;o clich&ecirc;" escreveu o bilion&aacute;rio. Veja a compara&ccedil;&atilde;o:
<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
No Dia de Martin Luther King, Donald Trump toma posse como presidente dos EUA e diz que vai invadir o M&eacute;xico, anexar o Canad&aacute; e o Panam&aacute;. No mesmo palco, Elon Musk faz a SAUDA&Ccedil;&Atilde;O NAZISTA. Mas o comunismo sempre combateu o nazismo e como j&aacute; sabemos, chap&eacute;u de fascista &eacute; marreta!🔥 <a href="https://t.co/kMjyGApNPl">pic.twitter.com/kMjyGApNPl</a>
&mdash; Walter Pinheiro (@teologolatino) <a href="https://twitter.com/teologolatino/status/1881654291796259145?ref_src=twsrc%5Etfw">January 21, 2025</a></blockquote>
O evento contou com a presen&ccedil;a de outros bilion&aacute;rios do setor de tecnologia. Al&eacute;m de Musk, que foi nomeado para um cargo no governo Trump, estavam em Washington, no dia 20 de janeiro, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, o l&iacute;der da Apple, Tim Cook, e o diretor do Google, Sundar Pichai.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/174dc63e-234d-494d-b9ff-dfa05a62e3e2.jpg?width=2048&amp;height=1365" alt="Durante o discurso, Musk agradeceu aos apoiadores pela contribui&ccedil;&atilde;o na vit&oacute;ria de Trump e fez um gesto que chamou a aten&ccedil;&atilde;o. | Foto: Redes Sociais/X">
LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/undefined/donald-trump-assina-ordem-para-rebatizar-golfo-do-mexico" target="_blank" rel="noopener">Trump assina ordem para rebatizar Golfo do M&eacute;xico; Hillary riu</a>

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) notificou, na manhã desta quarta-feira (9/10), as prestadoras de serviço de internet para que seus clientes possam voltar a acessar a rede social X (antigo Twitter).
Segundo a Anatel, é apenas uma questão de tempo até que o desbloqueio seja realizado por cada prestadora de telecomunicações, já que o procedimento será feito pelas mais de 20 mil operadoras de internet espalhadas pelo país.
O bloqueio da rede social ocorreu após um embate entre Elon Musk e o STF, quando o bilionário dono da plataforma se recusou a indicar um representante legal no Brasil, além de não ter pago as multas, que foram regularizadas no início desta semana.
A rede social X foi autorizada a voltar a funcionar no Brasil após uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que reverteu o bloqueio. A empresa cumpriu todos os requisitos exigidos para operar no país, incluindo o pagamento de R$ 28,6 milhões em multas.
O embate entre a plataforma X e o STF vinha se desdobrando desde agosto. Naquele mês, Moraes determinou que a rede social bloqueasse canais, perfis e contas indicadas, além de fornecer dados sobre eventuais monetizações.
A empresa, porém, não cumpriu a determinação, que considerou "censura", o que resultou em uma multa diária de R$ 50 mil.
Em meio a esse cenário, Moraes enviou um e-mail ao X informando que o representante legal da rede social seria intimado pessoalmente.
A determinação gerou insatisfação em Elon Musk, que decidiu fechar o escritório da empresa no Brasil. Poucos dias depois, Moraes ordenou a suspensão imediata da plataforma no país.
Em setembro, alguns usuários relataram ter conseguido acessar a plataforma, mesmo sem o uso de uma VPN (Rede Virtual Privada), ferramenta que permitia contornar a suspensão.
A ação ocorreu após o X migrar seus servidores para um novo IP (endereço virtual), o que comprometeu a efetividade do bloqueio previamente implementado pelas operadoras.
No entanto, o bloqueio foi restabelecido poucas horas depois. Na sequência, Moraes solicitou à Polícia Federal que monitorasse o "uso extremado" da plataforma, com a possibilidade de aplicação de uma multa de R$ 50 mil aos infratores.
A liberação da plataforma aconteceu após a empresa cumprir uma série de exigências, como a abertura de um escritório no Brasil, o fim de recursos judiciais contra as ordens do STF e a indicação de um representante e de uma equipe jurídica no país. Além disso, a rede social pagou R$ 28,6 milhões em multa, que anteriormente havia sido depositada em uma conta errada do governo.
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A plataforma 'X' (antigo Twitter), do bilionário Elon Musk, diz ter pagado as multas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e pediu o desbloqueio da rede social no Brasil.
Os valores impostos ao antigo Twitter chegam na casa dos R$ 28 milhões. Uma eventual liberação ainda não foi confirmada e depende de Moraes. Em pedido, nesta sexta-feira (4/10), o ministro solicitou que o aviso da plataforma seja confirmado. Agora, o Supremo vai avaliar se os valores realmente caíram na conta.
Ao todo, o X precisa pagar três multas. Uma definida no dia do bloqueio, outra no valor de R$ 10 milhões anunciada como pré-requisito para a possível volta da plataforma e uma terceira por não ter um representante que respondesse pela rede social no Brasil.
-R$ 18,3 milhões - multa definida no dia do bloqueio da rede social, no dia 30 de agosto. O montante foi indicado como penalidade ao não cumprimento de regras por Elon Musk.
-R$ 10 milhões - segunda multa colocada como condicionante para o retorno da plataforma no Brasil. O valor foi indicado após o X burlar a liberação de acesso e acabar conseguindo voltar a plataforma temporariamente.
-R$ 300 mil - valor que deveria ser pago ao se confirmar representação legal no Brasil. A advogada indicada foi Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição.
A rede social está suspensa há mais de um mês. A decisão pelo bloqueio no Brasil foi estabelecida por Moraes, no dia 30 de agosto, pela falta de representante no Brasil. A punição foi implementada um dia depois. Até o momento, o acesso ao X está bloqueado.
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A rede social X, antigo twitter, indicou, na noite de sexta-feira (20/9), a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição como nova representante legal da plataforma no Brasil. A decisão atende a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que exigiu a nomeação para analisar o fim do bloqueio da rede no país.

Rachel já trabalhou como representante legal do X no Brasil. Ela desempenhava a função antes da ordem de suspensão da plataforma no país, em 30 de agosto. Agora, o STF deve analisar a nomeação de Rachel, assim como a dos advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal, indicados como representantes da empresa na Justiça brasileira.

O embate entre o X e o STF vem se desdobrando desde agosto. No início do mês, Moraes determinou que a rede social bloqueasse canais, perfis e contas indicadas, além de fornecer dados de eventuais monetizações. A medida não foi cumprida pela plataforma, que considerou “censura”, o que gerou multa diária de R$ 50 mil para a empresa.

Em meio o cenário, Moraes chegou a enviar um e-mail ao X informando que o representante legal da rede social seria intimado pessoalmente. A determinação não agradou Elon Musk, dono da plataforma, que decidiu fechar o escritório no Brasil. Poucos dias depois, Moraes determinou a suspensão imediata do X no país.

Falha no bloqueio
Na última quarta-feira (18/9), usuários relataram que conseguiram acessar a plataforma, mesmo sem o uso do VPN (Rede Virtual Privada, na tradução livre) — um recurso que permitia “driblar” a suspensão, sob consequência de multa. Depois, foi identificado que o X migrou os servidores para um novo IP (um “endereço” virtual), o que “comprometeu a efetividade do bloqueio previamente implementado pelas operadoras”.

O bloqueio voltou em poucas horas. No entanto, Moraes pediu à Polícia Federal para monitorar quem estiver fazendo o “uso extremado” do X desde que a plataforma foi suspensa no país. Na ordem, o ministro escreve que, se for mantido ou reiterado o comportamento, caberá a aplicação de multa de R$ 50 mil.

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O prazo para que a rede social X (antigo Twitter) comprove seus representantes legais no Brasil termina às 21h29 desta sexta-feira (20/9). A exigência foi imposta nesta quinta (19) pelo ministro Alexandre de Moraes, que concedeu 24 horas para a empresa reativar sua representação legal no país.

A decisão foi tomada após a plataforma informar ao Supremo Tribunal Federal que os advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal representarão a empresa no Brasil. O ministro solicitou que a empresa envie documentos de registro na Junta Comercial que comprovem a nomeação dos advogados citados para representá-la oficialmente.

Em outra decisão, Moraes também multou a X em R$ 5 milhões. A medida foi adotada após a empresa burlar uma decisão que havia suspendido a rede no mês passado, o que ocorreu por meio da troca do endereço de IP da empresa.

Com informações da Agência Brasil

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (20/9) pela rejeição de recursos apresentados pelas rede sociais X e Discord contra a decisão que derrubou os perfis do influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark.

No ano passado, Moraes determinou a aplicação de uma multa no valor de R$ 300 mil e suspendeu as redes sociais do influenciador, que é investigado pela suposta prática de espalhar “notícias fraudulentas” sobre as eleições de 2022. Ele também teve as contas bancárias bloqueadas pelo ministro.

No voto proferido no julgamento virtual que começou nesta sexta, Moraes entendeu que as redes sociais não podem recorrer das medidas determinadas contra o influenciador por razões processuais.

"É incabível ao recorrente opor-se ao cumprimento do bloqueio dos canais, perfis, contas, nos termos da decisão proferida nestes autos, eis que se trata de direito de terceiro investigado, e por não comportar recorribilidade pela via eleita", decidiu Moraes.

O julgamento virtual ocorre na Primeira Turma do Supremo e será encerrado na próxima sexta-feira (27). Na sessão virtual, os ministros depositam os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. Os demais votos serão proferidos pelos ministros Cristiano Zanin, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flávio Dino.

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prazo de 24 horas para a rede social X (antigo Twitter) comprovar a legalidade dos novos representantes no Brasil. A decisão foi tomada após a plataforma informar ao Supremo que os advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal vão representar a empresa no país.

O empresário Elon Musk deve enviar, ao ministro, documentos de registro na Junta Comercial que comprovem a nomeação dos advogados citados. Segundo Moraes, até a comprovação dos representantes, a plataforma segue suspensa. "Não há nenhuma comprovação do retorno das atividades da X Brasil Internet LTDA, tampouco da regularidade da constituição de seus novos representantes legais ou mesmo de seus novos advogados", disse o ministro.

DESCUMPRIMENTO DA DECISÃO

Moraes multou o X em R$ 5 milhões nesta quinta-feira (19/9), após a empresa burlar a decisão que suspendeu a rede no mês passado. A suspensão foi determinada após o fim do prazo de 24 horas dado pelo ministro a Musk, para indicar um representante legal no Brasil. A decisão foi confirmada pela Primeira Turma da Corte.

No dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil, após a rede social ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte por publicações consideradas antidemocráticas.

Com informações da Agência Brasil

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