O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, defendeu, nesta sexta-feira (12), a regulamentação da Inteligência Artificial (IA) baseada na proteção de direitos fundamentais. A declaração foi durante a Aula Magna da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj).
Barroso disse que a regulação da Inteligência Artificial precisa estar voltada para direitos constitucionais como privacidade, liberdade cognitiva e liberdade de expressão. "Precisa proteger a democracia, combatendo a desinformação, o discurso do ódio e o esforço a subalternizar os grupos mais vulneráveis, e os ataques à democracia, tornando as informações minimamente transparentes e inteligíveis às pessoas”, destacou.
O presidente do STF disse que a Inteligência Artificial vai trazer benefícios para a humanidade.“A Inteligência Artificial surge com a promessa de muitos benefícios para tornar nossa vida melhor. Terá capacidade de tomar decisões com mais eficiência que os seres humanos, pois tem a capacidade de armazenar mais dados que o cérebro humano. Também vai permitir a automação de muitas atividades, incluindo as atividades de risco. E ainda vai revolucionar a medicina, na descoberta de cura para doenças; o Direito, na celeridade da prestação jurisdicional, a educação, enfim, todas as áreas".
Apesar disso, o ministro apontou que um dos riscos nessa questão é em relação ao mercado de trabalho. "Muitos empregos vão desaparecer. Embora outros venham a surgir, não acontecerão na mesma velocidade. Há, também, um medo imenso do uso bélico da Inteligência Artificial. Existem armas letais autônomas que são capazes de tomar decisões próprias de ataque, o que geram problemas éticos imensos. Outro perigo que estamos enfrentando é a massificação da desinformação”, avaliou.
O ministro Luís Roberto Barroso falou também da importância da preservação dos valores éticos que servem de base para os princípios da humanidade. “Apesar de todas as modernidades que já vimos e que ainda vamos ver, ainda são os antigos valores éticos que devem pautar a vida na terra: o bem, a justiça e a dignidade humana”.
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Elon Musk anunciou nesta sexta-feira (13/5) a suspens&atilde;o tempor&aacute;ria do acordo para comprar o Twitter, conforme publicou a Folha de S&atilde;o Paulo. As a&ccedil;&otilde;es da empresa desabam em Wall Street.

Ainda de acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, o bilion&aacute;rio informou que a aquisi&ccedil;&atilde;o depende da confirma&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de usu&aacute;rios com contas de spam ou falsas na rede. No in&iacute;cio deste m&ecirc;s, o Twitter havia estimado que contas falsas ou de spam representavam menos de 5% de seus usu&aacute;rios ativos di&aacute;rios; a rede divulgou ter 229 milh&otilde;es de usu&aacute;rios que receberam publicidade no primeiro trimestre deste ano.

A publica&ccedil;&atilde;o ressalta que segundo o dono da Tesla, reduzir o n&uacute;mero dessas contas seria um de seus principais motivos para comprar a plataforma.​ O bilion&aacute;rio tamb&eacute;m j&aacute; havia declarado que pretendia introduzir novas ferramentas, abrir o c&oacute;digo dos algoritmos, combater os bots e autenticar &quot;todos os humanos&quot;.

Em entrevista nesta semana, Musk afirmou que restabeleceria a conta no Twitter do ex-presidente dos EUA Donald Trump, por considerar a proibi&ccedil;&atilde;o &quot;moralmente errada&quot;.

Nesta sexta, o Twitter n&atilde;o respondeu imediatamente a um pedido de coment&aacute;rio da ag&ecirc;ncia Reuters. Os representantes de Musk ou sua empresa Tesla Inc n&atilde;o estavam imediatamente dispon&iacute;veis para comentar.

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Ap&oacute;s <a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/curiosidades/mcpicanha-nao-tem-carne-de-picanha-admite-mcdonalds-apos-pressao-em-redes-sociais" target="_blank">ser notificado pela&nbsp;Superintend&ecirc;ncia de Prote&ccedil;&atilde;o e Defesa do Consumidor (PROCON) e sofrer press&atilde;o nas redes sociais</a>, o McDonald&#39;s decidiu&nbsp;retirar os lanches da linha Mc Picanha de circula&ccedil;&atilde;o. Em nota publicada nesta sexta-feira (29/4), a empresa explicou a confus&atilde;o, causada&nbsp;pelo nome do sandu&iacute;che.&nbsp;

&quot;Novos McPicanha&quot; t&ecirc;m esse nome justamente para proporcionar uma nova experi&ecirc;ncia ao consumidor, ao oferecer sandu&iacute;ches in&eacute;ditos desenvolvidos com um sabor mais acentuado de churrasco. Os lan&ccedil;amentos trazem a novidade do exclusivo molho sabor picanha, com aroma natural de picanha&quot;, esclareceu.

Ap&oacute;s explicar o ocorrido, a rede&nbsp;pediu desculpas pela falha de comunica&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&quot;Pedimos desculpas se o nome escolhido gerou d&uacute;vidas e informamos que estamos avaliando os pr&oacute;ximos passos&quot;.&nbsp;Como consequ&ecirc;ncia, outros dois sandu&iacute;ches da nova linha&nbsp;ser&atilde;o retirados de circula&ccedil;&atilde;o em todo pais, o &quot;Mc Pinha Cheddar&quot; e o &quot;Mc Picanha Salada&quot;.&nbsp;

Na quarta-feira (27/4), a rede j&aacute; tinha dito que&nbsp;a carne usada nos sandu&iacute;ches da linha McPicanha n&atilde;o tinha&nbsp;picanha na composi&ccedil;&atilde;o. Em outra nota, a companhia disse lamentar que a publicidade criada em torno do produto tenha &quot;provocado d&uacute;vidas&quot; nos consumidores e informou&nbsp;que o recheio &eacute; produzido com diferentes cortes de carne.&nbsp; 
 
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