Imagine uma balan&ccedil;a em que, de um lado, pesam R$ 4,9 bilh&otilde;es do fundo eleitoral (ou Fundo Especial de Financiamento de Campanha) destinado aos 29 partidos nas elei&ccedil;&otilde;es de 2024 &mdash; e, do outro, nada menos que R$ 8 bilh&otilde;es movimentados por um banco digital controlado por uma fac&ccedil;&atilde;o criminosa apenas em S&atilde;o Paulo. O contraste entre esses n&uacute;meros n&atilde;o &eacute; apenas matem&aacute;tico: &eacute; simb&oacute;lico do desvio de rota que vem tomando o que convencionamos, no Brasil, de chamar processo democr&aacute;tico.
Os partidos que ficaram com a maior fatia desse financiamento oficial s&atilde;o o PL (R$886 milh&otilde;es) , o PT (R$619 milh&otilde;es) e o Uni&atilde;o Brasil (R$536 milh&otilde;es). Ou seja, a fac&ccedil;&atilde;o pode estar investindo em elei&ccedil;&otilde;es mais do que o dobro&hellip; de todos as siglas juntas. &Eacute; o principal fomentador de pol&iacute;ticos no pa&iacute;s. Infelizmente, t&aacute; tudo dominado.&nbsp;
Em 2016, uma apura&ccedil;&atilde;o da revista Veja chegou &agrave; conclus&atilde;o de que a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa transnacional que nasceu no pres&iacute;dio do Carandiru, em S&atilde;o Paulo, conseguiu, apenas com a venda de drogas para consumo no territ&oacute;rio nacional, um faturamento anual da ordem de R$20,3 bilh&otilde;es. Isso sem incluir o dinheiro de roubos de cargas de quase mil assaltos a banco naquele ano. <a href=" https://veja.abril.com.br/brasil/carandiru-como-o-massacre-de-111-presos-levou-a-criacao-do-pcc/" target="_blank" rel="noopener">Se as dezenas de bilh&otilde;es estivessem documentados em balancete, o PCC seria, naquela &eacute;poca, a 16a maior empresa do pa&iacute;s, superando at&eacute; a montadora Volkswagen.</a> Perceba que estamos falando de uma d&eacute;cada atr&aacute;s. Se voc&ecirc; tivesse que apostar, diria que a receita diminuiu ou explodiu?
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/436dd339-0e4b-4425-958f-f4d19aec694c.jpg?width=1024&amp;height=1024" alt="Pcc Entre 20 Maiores Empresas Brasil Prompt Matheus Carvalho">
&Eacute; um abismo entre o financiamento oficial e o dinheiro clandestino que &eacute; despejado para eleger figuras ligadas a organiza&ccedil;&otilde;es criminosas. A narcodemocracia &eacute; montada num trip&eacute;: fragilidade dos mecanismos de controle, apetite dos bandidos para tomar conta do Estado (por onde passa 40% do nosso PIB) e uma end&ecirc;mica falta de educa&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica do cidad&atilde;o.
Temos toda raz&atilde;o para repudiar o FEFC, como uma gastan&ccedil;a com dinheiro p&uacute;blico para sustentar o circo de candidatos e as propagandas que, quando servem de alguma coisa, s&atilde;o para rir. Mesmo assim, exige presta&ccedil;&atilde;o de contas, limites de gastos e fiscaliza&ccedil;&atilde;o pelo Tribunal Superior Eleitoral. J&aacute; o dinheiro do crime opera em sombras, por meio de estruturas financeiras opacas e contas concentradas em empresas de fachada. <a href="https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2025/05/11/faccoes-criminosas-atuam-para-interferir-nas-eleicoes-em-cidades-do-interior-do-brasil.ghtml" target="_blank" rel="noopener">O relat&oacute;rio sigiloso da Pol&iacute;cia Federal, a que o Fant&aacute;stico teve acesso, identificou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) usou um banco digital, 4TBank, na campanha de 2024, para lavar e realocar recursos.</a> O montante chegou a R$ 8 bilh&otilde;es apenas naquele ano - com saques de R$100 milh&otilde;es em esp&eacute;cie em apenas cinco anos.
Esse fluxo paralelo de recursos gera um c&iacute;rculo vicioso: quanto mais dinheiro ilegal ingressa na pol&iacute;tica, maior &eacute; a capacidade das organiza&ccedil;&otilde;es criminosas de capturar cargos p&uacute;blicos, influenciar licita&ccedil;&otilde;es e corromper agentes estatais. Em S&atilde;o Paulo, contratos de transporte p&uacute;blico chegaram a movimentar R$827 milh&otilde;es em favor de empresas sob suspeita de liga&ccedil;&atilde;o com o PCC. Com prefeitos e vereadores cooptados, as portas do poder se abrem para interesses que nada t&ecirc;m a ver com o bem comum.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b869a698-caaf-44e9-be2f-c0b933ee052f.jpg?width=1024&amp;height=1024" alt="Fundo Eleitoral Nada Dinheiro Crime Prompt Matheus Carvalho">
As consequ&ecirc;ncias v&atilde;o muito al&eacute;m do desvio de verbas. Quando o crime organizado decide onde empregar recursos bilion&aacute;rios em campanhas, redefine-se o conceito de escolha livre do eleitor. Em territ&oacute;rios dominados por mil&iacute;cias ou fac&ccedil;&otilde;es, o pleito eleitoral torna-se um palco encenado, no qual apenas candidatos aprovados pelos grupos armados t&ecirc;m permiss&atilde;o para realizar campanha, cerceando a altern&acirc;ncia de poder e aprofundando a sensa&ccedil;&atilde;o de impot&ecirc;ncia cidad&atilde;.
A investiga&ccedil;&atilde;o da PF identificou pelo menos 42 cidades onde a atua&ccedil;&atilde;o de organiza&ccedil;&otilde;es criminosas pode ter sido decisiva no resultado das elei&ccedil;&otilde;es. N&atilde;o quis revelar quais s&atilde;o os munic&iacute;pios porque a apura&ccedil;&atilde;o continua. Nada garante que esteja restrita a essas dezenas de cidades. Ao contr&aacute;rio, a julgar por relatos de pol&iacute;ticos que consultei, esse tipo de investida pode estar muito mais pr&oacute;ximo do que parece.&nbsp;
N&atilde;o se trata de um fen&ocirc;meno exclusivamente brasileiro. Na It&aacute;lia, a influ&ecirc;ncia de quadrilhas mafiosas em prefeituras do sul do pa&iacute;s j&aacute; levou &agrave; interven&ccedil;&atilde;o do governo central em diversas administra&ccedil;&otilde;es municipais. No M&eacute;xico, cart&eacute;is locais recorrem ao &ldquo;voto de cabresto&rdquo; &mdash; coer&ccedil;&atilde;o de eleitores por meio de viol&ecirc;ncia ou suborno &mdash; para garantir mandatos favor&aacute;veis a seus neg&oacute;cios il&iacute;citos. Esses exemplos internacionais comprovam: onde a democracia se enfraquece, o crime organizado enra&iacute;za-se como erva daninha.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/de6ffd9a-3d68-4676-ac72-3cc0e8809ac8.jpg?width=1024&amp;height=1024" alt="Politicos Pcc Mesma Lama Prompt Matheus Carvalho">
Ent&atilde;o, fica a pergunta inquietante: ser&aacute; que n&oacute;s, eleitores, somos realmente livres para escolher seus representantes, ou estamos sendo manipulados &mdash; ainda que de forma subliminar &mdash; a eleger c&uacute;mplices do crime? A resposta n&atilde;o est&aacute; apenas nas urnas, mas na transpar&ecirc;ncia e na solidez das institui&ccedil;&otilde;es que garantem que cada voto represente, de fato, a vontade soberana do povo.
Para resgatar a credibilidade perdida, torna-se urgente repensar o financiamento democr&aacute;tico. Medidas como a fiscaliza&ccedil;&atilde;o em tempo real de transa&ccedil;&otilde;es financeiras atreladas a campanhas, o fortalecimento de &oacute;rg&atilde;os de compliance eleitoral e a ado&ccedil;&atilde;o de tecnologias de blockchain para rastrear doa&ccedil;&otilde;es podem servir como ant&iacute;dotos. Sem isso, continuaremos a regar, inadvertidamente, as ra&iacute;zes de um sistema em que o poder se compra no submundo, e a democracia &mdash; esse fr&aacute;gil broto de esperan&ccedil;a &mdash; murcha sob o peso do dinheiro sujo.
H&aacute; que se cobrar tamb&eacute;m um empenho do judici&aacute;rio para tentar - se &eacute; que ainda tem tempo - desarticular todo o poderio dos malfeitores, que est&atilde;o espalhados, sob laranjas ou de cara limpa, por pal&aacute;cios, assembleias, tribunais&hellip; Muito j&aacute; foi mostrado em reportagem como o crime organizado financia carreiras de advogados, que fortalecem bastante o curr&iacute;culo para depois oferecerem salvo conduto legal a quem deveriam ajudar a botar atr&aacute;s das grades. Esses advogados estagnaram na carreira? Ou cresceram, prestaram concurso p&uacute;blico, est&atilde;o em comarcas, j&aacute; tiveram tempo de galgar a desembargadores? Foram ainda mais al&eacute;m na hierarquia das cortes nacionais?
Pode ser que a gente ainda nem esteja mesmo preparado para essa conversa&hellip;&nbsp;
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<a href="https://aratuon.com.br/politica/pablo-marcal-sera-candidato-a-presidencia-em-2026-e-fala-em-dobradinha-com-gusttavo-lima-nova-safra-politica" target="_blank" rel="noopener">O empres&aacute;rio e influenciador digital Pablo Mar&ccedil;al</a> foi condenado pela segunda vez pela <a href="https://aratuon.com.br/politica/tre-sp-suspende-temporariamente-direitos-de-resposta-de-boulos-nas-redes-sociais-de-marcal" target="_blank" rel="noopener">Justi&ccedil;a Eleitoral de S&atilde;o Paulo</a>. Candidato a prefeito na elei&ccedil;&atilde;o passada, Mar&ccedil;al foi acusado de uso indevido das redes sociais, abuso de poder midi&aacute;tico, capta&ccedil;&atilde;o il&iacute;cita de recursos e abuso de poder econ&ocirc;mico.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6b716004-6e72-4ce9-a96a-dc5e2185a1ec.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="">
A decis&atilde;o, proferida pelo juiz Antonio Maria Patino Zorz, da 1&ordf; Zona Eleitoral de S&atilde;o Paulo, torna o ex-candidato ineleg&iacute;vel por oito anos. Em fevereiro, Mar&ccedil;al j&aacute; havia sido condenado em outro processo por fatos semelhantes. <a href="https://aratuon.com.br/politica/parana-pesquisas-inelegivel-bolsonaro-esta-a-frente-de-lula-para-2026" target="_blank" rel="noopener">Al&eacute;m da inelegibilidade</a>, ele dever&aacute; pagar multa de R$ 420 mil.
A condena&ccedil;&atilde;o decorre de uma A&ccedil;&atilde;o de Investiga&ccedil;&atilde;o Judicial Eleitoral (AIJE) apresentada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Segundo a senten&ccedil;a, a campanha de Mar&ccedil;al utilizou cortes editados de v&iacute;deos, divulgados nas redes sociais, para impulsionar sua candidatura. O material, segundo a Justi&ccedil;a, era pago e disseminado por terceiros, como influenciadores e internautas, a fim de ampliar seu alcance.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6743f814-47f7-4d42-b0dc-ac62b20e03b6.png?width=620&amp;height=350" alt="">
O magistrado, no entanto, rejeitou o pedido de condena&ccedil;&atilde;o por capta&ccedil;&atilde;o il&iacute;cita de sufr&aacute;gio, que trata da compra de votos. Ainda cabe recurso &agrave; decis&atilde;o.
Por meio de sua assessoria de imprensa, Mar&ccedil;al afirmou: <q>Essa decis&atilde;o &eacute; tempor&aacute;ria. Cumprimos todos os requisitos legais durante a campanha. Confio na Justi&ccedil;a e estou certo de que vamos reverter</q>.

O vereador Jonatas dos Santos (MDB-BA), foi eleito presidente da C&acirc;mara Municipal de Teixeira de Freitas em sua primeira experi&ecirc;ncia legislativa. A escolha ocorreu na &uacute;ltima quarta-feira (1), ap&oacute;s a posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores do munic&iacute;pio. Jonatas, que se lan&ccedil;ou como candidato apenas 16 dias antes das elei&ccedil;&otilde;es municipais de 2024, obteve 13 votos a favor e assumir&aacute; a presid&ecirc;ncia por um per&iacute;odo de dois anos.

&quot;Decidi ser candidato faltando 16 dias para a elei&ccedil;&atilde;o, pois um candidato do partido desistiu no meio da campanha. Coloquei meu nome e, gra&ccedil;as ao apoio dos colegas vereadores, conquistamos a presid&ecirc;ncia. Vou trabalhar para fortalecer a C&acirc;mara e promover o desenvolvimento de Teixeira&quot;, declarou na ocasi&atilde;o.

Durante seu discurso de posse, Jonatas destacou seu compromisso com uma gest&atilde;o pautada pelo di&aacute;logo e pelo desenvolvimento da cidade. Ele ressaltou a import&acirc;ncia de manter uma rela&ccedil;&atilde;o harm&ocirc;nica, mas independente, entre os poderes Legislativo e Executivo.&nbsp;

&quot;N&atilde;o sou inimigo do prefeito, e no que depender da C&acirc;mara, faremos dela uma institui&ccedil;&atilde;o forte e atuante, trabalhando junto com o Executivo por uma Teixeira de Freitas melhor&quot;, afirmou.

Al&eacute;m de Jonatas, tomaram posse o prefeito reeleito <a href="https://aratuon.com.br/politica/pesquisa-quaest-prefeito-lidera-disputa-em-teixeira-de-freitas-com-50-das-intencoes-de-voto">Marcelo Belitardo (Uni&atilde;o Brasil-BA)</a>, o vice-prefeito Mateus Guerra, tamb&eacute;m do Uni&atilde;o Brasil, e os 19 vereadores da cidade, que juntos formar&atilde;o a<a href="https://eleicoes.aratuon.com.br/"> nova legislatura</a>.

Atores, influenciadores, atletas e jornalistas concorreram nas eleições de domingo (6/10) para cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Apesar de terem nomes conhecidos, muitos eleitores dispensaram as candidaturas, com poucas execuções que conseguiram votos suficientes para serem eleitos.
José Luiz Datena está entre os famosos que disputaram e perderam o pleito. O apresentador concorreu à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, ficando em quinto lugar com apenas 1,84% dos votos válidos. Em entrevista à imprensa, ele não escondeu a frustração com o resultado das urnas e disse que não pretende seguir na política.
Ainda em São Paulo, quem usou a fama ao seu favor foi Thammy Miranda (PSD), filho da cantora Gretchen, reeleito vereador da capital com 50.234 votos. A marca supera sua eleição em 2020, quando recebeu pouco mais de 43 mil votos.
+ <a href="https://aratuon.com.br/celebridades/2024-10-06/nao-foi-dessa-vez-kannario-e-oh-polemico-nao-sao-eleitos-vereadores-de-salvador/" target="_blank" rel="noopener">Não foi dessa vez: Kannário e Oh Polêmico não são eleitos vereadores de Salvador</a>
<h2 style="text-align: justify;">Confira o desempenho dos famosos no pleito:</h2>
Eleitos:
- Alexandre Frota (PDT) - eleito vereador por Cotia (2.893 votos)
- Ana Carolina Oliveira (Podemos) – eleita vereadora de São Paulo (129.512 votos)
- Thammy Miranda (PSD) - eleito vereador por São Paulo (50.234 votos)
- Zoe Martinez (PL) - eleita vereadora por São Paulo (60.272)
Não eleitos:
- Igor Kannário (PSB)
O cantor de pagode e ex-deputado federal Igor Kannário não foi eleito vereador em Salvador. Ontem, Kannário recebeu 1553 votos (0,12%) na capital baiana.
- Oh Polêmico (DC)
O cantor Deivisson Nascimento Santos, conhecido como Oh Polêmico, teve a candidatura a vereador de Salvador homologada pelo Democracia Cristã (DC) em julho. Neste domingo (6), ele recebeu apenas 408 votos (0,03%).
- A Dama (União)
Essa foi a primeira eleição que a cantora A Dama, do União Brasil, se candidatou a uma vaga na câmara legislativa de Salvador. Ela obteve 439 votos (0,03%).
- Alexandre Correa (Avante)
O empresário e ex-marido de Ana Hickmann, Alexandre Correa, não foi eleito vereador em São Paulo. A apresentadora entrou com um pedido de divórcio contra ele com base na Lei Maria da Penha em novembro de 2023, logo após registrar um boletim de ocorrência por violência doméstica e lesão corporal. Ele recebeu 2.246 votos.
- Zilu Camargo (União)
Zilu Camargo, ex-mulher do cantor Zezé di Camargo e mãe da cantora Wanessa, também não foi eleita vereadora em São Paulo. Ela teve 4.579 votos – 0,08% do total.
- Sérgio Hondjakoff (Cidadania)
O ator Sérgio Hondjakoff, que ficou conhecido por interpretar o papel de Cabeção na novela "Malhação" (de 2000 a 2006), não foi eleito vereador no Rio de Janeiro. Segundo a apuração das urnas, ele obteve apenas 456 votos.
- Joice Hasselmann (Podemos)
Joice Hasselmann não foi eleita vereadora em São Paulo. A jornalista teve 1.673 votos, em uma perda significativa de eleitores quando comparado com 2022 (13.679). Em 2018, quando ainda era aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ela foi a mulher mais votada para a Câmara dos Deputados na história do Brasil, com 1 milhão de votos.
- Tandara do Vôlei (PL)
A campeã olímpica em 2012 Tandara Caixeta (PL) foi outra que não conseguiu se eleger vereador por São Paulo. A atleta, que ficou impedida de jogar até 2025 após um exame antidoping, conseguiu 1.896 votos na disputa – a primeira em um cargo municipal.
Com informações do SBT News

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E não deu pagodão nas eleições municipais de Salvador neste domingo (6/10). Dois dos principais nomes do gênero musical na capital baiana, os cantores Igor Kannário (PSB), Oh Polêmico (DC) e A Dama (União Brasil), candidatos a vereadores, não foram eleitos.
Hoje, Kannário recebeu 1553 votos (0,12%). Oh Polêmico ficou com 408 (0,03%), e A Dama com 439 (0,03%).
Kannário entrou na política em 2016, quando foi eleito vereador de Salvador, com mais de 11 mil votos. Dois anos depois, com 54 mil votos, ele se tornou deputado federal - mas, nas eleições de 2022, não conseguiu ser reeleito ao cargo.
No ano passado, o cantor de pagode chegou a dizer, em entrevista, que se sentia "livre" e aliviado por ter se afastado da política.
"A política não faz diferença na minha vida. Ela entrou e saiu, e não me influenciou em nada. As pessoas não sabem da terça metade do que é o Brasil, do que são os gestores brasileiros, qual o caminho, o que acontece lá dentro. Eu me livrei, na verdade. Eu fui liberto", apontou.
Mas, um ano depois, em agosto de 2024, a candidatura de Kannário à câmara municipal foi homologada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).
'POLLY' E A DAMA
O cantor Deivisson Nascimento Santos, conhecido como Oh Polêmico, teve a candidatura a vereador de Salvador homologada pelo Democracia Cristã (DC) em julho. Mas, de lá para cá, o cantor de pagode não usou muito as redes sociais para divulgar a campanha.
Nas eleições de 2022, um dos principais jingles de campanha do atual governador Jerônimo Rodrigues (PT) foi uma paródia da música "Samba do Polly", de Oh Polêmico.
Essa foi a primeira eleição que a cantora A Dama, do União Brasil, se candidatou a uma vaga na câmara legislativa de Salvador.
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Nas primeiras horas da votação às eleições municipais de 2024, eleitores tem relatado problemas em algumas urnas eletrônicas localizadas em seções na capital baiana. 

Segundo relatos de leitores do Aratu On, urnas no Colégio Estadual Manoel Devoto apresentaram falhas, o que ocasionou filas em duas seções eleitorais do local. Alguns eleitores chegaram a desistir por conta do problema, apesar de muitos seguirem em filas de espera para exercer seu dever democrático.

Segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), já ocorreram seis substituições de urnas avariadas no estado. As trocas ocorreram nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Dias D’Ávila, Itagi e Senhor do Bonfim.

Ainda segundo o TRE, 39.765 mil urnas foram preparadas para o pleito que ocorre neste domingo (6/10). Até o momento, não houve registros de nenhuma ocorrência envolvendo candidatos, bem como prisões de eleitores.

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Neste domingo (6/10), dia de votação, a Internacional Travessias Salvador (ITS) informou que os pedestres terão acesso gratuito ao sistema Ferry-Boat, em ambos os terminais (São-Joaquim e Bom Despacho), das 6h às 20h.

Somente passageiros que apresentarem o título de eleitor ou e-título, juntamente com um documento de identificação, terão acesso ao serviço de maneira gratuita. 

O objetivo da ação é facilitar o deslocamento dos eleitores para seus domicílios eleitorais.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-10-05/vai-a-praia-confira-como-ficara-o-clima-do-fim-de-semana-em-salvador/">Vai à praia? Confira como ficará o clima do fim de semana em Salvador</a>

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O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo determinou, na manhã deste sábado (5), a retirada dos vídeos publicados nas plataformas Instagram, TikTok e YouTube pelo candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), que atacavam e insinuavam que o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, fazia uso de cocaína.

A decisão foi emitida a partir de uma representação feita pela campanha de Boulos, que pedia a suspensão imediata nas redes sociais de Marçal da publicação do conteúdo falso.

Além disso, a campanha solicitou à Justiça Eleitoral a proibição da criação de novos perfis até o fim das eleições municipais, além da aplicação de multa.

A liminar que favoreceu Boulos determinou a retirada dos vídeos impugnados, e o candidato do PRTB tem que apresentar sua defesa em dois dias. A publicação foi apagada dos perfis de Marçal ainda na noite de sexta-feira (4/10).
<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DAuVbJvJ77f/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" href="https://www.instagram.com/reel/DAuVbJvJ77f/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" target="_blank" rel="noopener">Uma publicação compartilhada por Guilherme Boulos 5️⃣0️⃣ (@guilhermeboulos.oficial)</a>

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O eleitor que pretende votar usando o título de eleitor digital deve baixar o aplicativo e-Título até este sábado (5/10). No domingo (6/10), dia da votação, o download será suspenso pela Justiça Eleitoral para evitar instabilidade. O acesso só será retomado na segunda-feira (7/10).

O e-Título pode ser baixado gratuitamente nas lojas de aplicativos Apple e Android. Em seguida, o usuário deve preencher os dados pessoais solicitados e validar o acesso ao aplicativo. Para conseguir votar com o título digital, o aplicativo deve conter a biometria, a foto do eleitor e estar atualizado.

O eleitor também poderá votar com um documento oficial com foto, como a carteira de identidade, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou carteira de trabalho.

No dia da votação, o eleitor não poderá entrar na cabine de votação portando o aparelho celular, que deverá ser deixado com os mesários.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-10-05/saiba-como-pesquisar-o-local-de-votacao-nas-eleicoes-municipais/">Saiba como pesquisar o local de votação nas eleições municipais</a>

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Neste domingo (6/10), 155,9 milhões de pessoas, em 5.569 municípios, devem comparecer às urnas para eleger prefeitos e vereadores. A Justiça Eleitoral orienta os cidadãos a confirmar com antecedência o local de votação para evitar deslocamentos desnecessários no dia do pleito.

Se você ainda não sabe onde vai votar, siga as dicas abaixo e veja como consultar sua seção eleitoral:

SITE DO TSE

A consulta do local de votação é simples: pode ser feita no site do Tribunal Superior Eleitoral. Na página de Atendimento Eleitoral, clicar em Onde Votar. Para fazer autenticação, basta fornecer o nome, número do título ou CPF do eleitor. Nos três casos, é preciso fornecer a data de nascimento e o nome da mãe.

As páginas dos 26 tribunais regionais eleitorais (TREs) também dispõem de espaço para pesquisar essas informações. Preenchidos os dados, a página vai informar o número da inscrição, a zona eleitoral e o local de votação.

E-TITULO
O aplicativo e-Título informa o local de votação logo na tela de início, abaixo do nome do eleitor. Além disso, por meio de ferramentas de geolocalização, o app guia a pessoa até a seção eleitoral.

O aplicativo pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais de aplicativos para smartphones que operam os sistemas Android e IOS até sábado, dia 5 de outubro, um dia antes do pleito.

O QUE LEVAR

No dia da eleição, não é obrigatório levar o título, que pode ser substituído pela versão digital, o e-Título. O documento deve estar em situação regular. Quem estiver com a inscrição eleitoral cancelada ou suspensa, não terá o título na lista da seção eleitoral.

Na seção, será exigida somente a apresentação de documento oficial com foto, entre os quais, o e-Título, a carteira de identidade, o passaporte, a carteira profissional reconhecida por lei, o certificado de reservista, a carteira de trabalho ou a carteira nacional de habilitação (CNH).

A Justiça Eleitoral explica que os documentos serão aceitos mesmo com a data de validade expirada, desde que seja possível comprovar a identidade do eleitor.

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