A Justi&ccedil;a Federal suspendeu os efeitos da resolu&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara dos Deputados que confirmou a cassa&ccedil;&atilde;o do ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro Eduardo Cunha, em 2016.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1472253&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1472253&amp;o=node" />

A decis&atilde;o foi tomada nessa quinta-feira (21/7) pelo desembargador&nbsp;Carlos Augusto Pires Brand&atilde;o,&nbsp;do Tribunal Regional Federal da 1&ordf; Regi&atilde;o (TRF1) , sediado em Bras&iacute;lia, ao analisar um recurso apresentado pela defesa do pol&iacute;tico.&nbsp;

Em 2016, Cunha foi cassado pelo plen&aacute;rio da C&acirc;mara sob a acusa&ccedil;&atilde;o de ter mentido,&nbsp;em depoimento na Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Petrobras, sobre a exist&ecirc;ncia de contas no exterior.&nbsp;

A defesa de Cunha alegou que a informa&ccedil;&atilde;o sobre o bloqueio de uma conta na Su&iacute;&ccedil;a que pertenceria ao ent&atilde;o deputado estavam protegidas por sigilo fiscal e n&atilde;o poderiam ser compartilhadas pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) sem autoriza&ccedil;&atilde;o judicial.

Ao analisar a quest&atilde;o, o desembargador decidiu suspender os efeitos da cassa&ccedil;&atilde;o para retirar a inelegibilidade de Cunha e a proibi&ccedil;&atilde;o de ocupar cargos federais at&eacute; decis&atilde;o definitiva do tribunal.

&quot;Em face da plausibilidade jur&iacute;dica das alega&ccedil;&otilde;es trazidas at&eacute; aqui pela autoria, imp&otilde;e-se evitar o tr&acirc;nsito de amea&ccedil;as a direitos pol&iacute;ticos do agravante, mediante o deferimento da tutela de urg&ecirc;ncia requerida. H&aacute;, como j&aacute; registrado na pr&oacute;pria decis&atilde;o recorrida, a presen&ccedil;a do&nbsp;periculum in mora, pelo fato de a condena&ccedil;&atilde;o do agravante o impedir de se candidatar nas pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es e retirar do eleitor a possibilidade de lhe avaliar a atua&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica&quot;, entendeu o magistrado.

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Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Uberl&acirc;ndia (UFU), em Minas Gerais, encontrou um tipo de mol&eacute;cula que pode combater o c&acirc;ncer e auxiliar no tratamento da doen&ccedil;a. O estudo foi publicado em uma das revistas cient&iacute;ficas mais renomadas do mundo, a Scientific Reports.

&quot;Sabemos que a revista tem extremo rigor quanto &agrave; qualidade dos trabalhos que s&atilde;o publicados nela. Sendo assim, fico feliz por saber que o trabalho atingiu esse padr&atilde;o&quot; disse um dos pesquisadores,&nbsp;o estudante de doutorado Pedro Henrique Alves Machado. Ele&nbsp;contou com a colabora&ccedil;&atilde;o do Instituto de Qu&iacute;mica e do Instituto de Biotecnologia da universidade para descobrir a mol&eacute;cula, que est&aacute; localizada em um complexo do elemento cobre e funciona de forma seletiva contra c&eacute;lulas cancer&iacute;genas. Ela tem&nbsp;capacidade de divis&atilde;o do DNA e propriedades capazes de causar morte celular no tumor.

Em raz&atilde;o dessa atua&ccedil;&atilde;o de forma seletiva, a mol&eacute;cula pode atacar mais as partes tumorais do que as saud&aacute;veis, diminuindo os efeitos colaterais durante o tratamento e aumentando as chances de cura do paciente.

TESTES&nbsp;

Os testes foram realizados em c&eacute;lulas tumorais de humanos e camundongos, em cultura. Este complexo de cobre mostrou ser capaz de induzir a produ&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies reativas de oxig&ecirc;nio nas c&eacute;lulas tumorais e danificar seu DNA, gerando danos t&atilde;o severos que as c&eacute;lulas cancerosas entram em um processo de morte celular programada (apoptose). O complexo age mais sobre as c&eacute;lulas tumorais do que as c&eacute;lulas saud&aacute;veis, sendo seletivo, o que pode diminuir a toxicidade indesejada (efeitos colaterais) e aumentar as chances de cura do c&acirc;ncer.

PR&Oacute;XIMOS PASSOS

De acordo com os pesquisadores, o estudo caminha para a segunda fase, na qual ir&atilde;o desenvolver mecanismos de &lsquo;drug delivery&rsquo;, em que a mol&eacute;cula descoberta ser&aacute; colocada dentro de &#39;nanoc&aacute;psulas&rsquo;.

Esse nanoencapsulamento permite o acoplamento de pept&iacute;deos ou anticorpos que reconhe&ccedil;am padr&otilde;es que as c&eacute;lulas tumorais exibem em sua superf&iacute;cie. Ao ter reconhecido o padr&atilde;o molecular pelo anticorpo acoplado na nanoestrutura, o medicamento pode ser liberado diretamente nas c&eacute;lulas tumorais.

&ldquo;Estudaremos se a a&ccedil;&atilde;o dele e seletividade ser&aacute; melhorada e, caso as nanoc&aacute;psulas n&atilde;o forem t&oacute;xicas e aumentarem a toxicidade direcionada somente &agrave;s c&eacute;lulas tumorais, a fase pode durar cerca de dois anos&rdquo;, explica Machado.

O USO DO COBRE NO COMBATE AO C&Acirc;NCER

Uma das abordagens terap&ecirc;uticas para tratamento do c&acirc;ncer &eacute; a quimioterapia, na qual utiliza-se medicamentos que consigam matar as c&eacute;lulas tumorais. Por&eacute;m, esse tratamento acarreta efeitos colaterais, pois tamb&eacute;m &eacute; t&oacute;xico para as c&eacute;lulas saud&aacute;veis do organismo.

Dentre os medicamentos utilizados atualmente, um deles &eacute; feito de platina, metal que n&atilde;o existe naturalmente no organismo humano. Por isso, a ci&ecirc;ncia tem buscado desenvolver medicamentos quimioter&aacute;picos com maior desenvoltura, que sejam seletivos, ou seja, mais t&oacute;xicos para as c&eacute;lulas tumorais e menos t&oacute;xicos para as c&eacute;lulas saud&aacute;veis do organismo, aumentando, assim, as chances de cura.

Nesse sentido, a utiliza&ccedil;&atilde;o do cobre para desenvolvimento de novos medicamentos vem ganhando destaque, pois ele &eacute; um metal essencial para o funcionamento do organismo humano, sendo indispens&aacute;vel para o funcionamento de enzimas, cria&ccedil;&atilde;o de novos vasos sangu&iacute;neos, respira&ccedil;&atilde;o celular e produ&ccedil;&atilde;o de melanina (pigmento da pele).

De acordo com Pedro Henrique Machado, estudos anteriores mostraram uma alta concentra&ccedil;&atilde;o de cobre em tecidos tumorais. Isso pode acontecer devido &agrave;s suas fun&ccedil;&otilde;es no organismo. Portanto, medicamentos que possuam cobre em sua composi&ccedil;&atilde;o seriam atra&iacute;dos para o local do tumor pelas pr&oacute;prias c&eacute;lulas tumorais, agindo como um cavalo de Troia.

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Um estudo realizado pela Universidade de Oxford&nbsp;aponta que uma terceira dose da vacina contra Covid-19, produzida pela AstraZeneca,&nbsp;d&aacute; forte resposta imune diante do v&iacute;rus.

O resultado foi divulgado por pesquisadores na manh&atilde; desta segunda-feira (28/6), acrescentando que ainda n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias de que essa dose de refor&ccedil;o &eacute; necess&aacute;ria, especialmente devido &agrave; falta de vacinas em alguns pa&iacute;ses.

De acordo com os cientistas, uma terceira dose da vacina aumenta as respostas imunes de anticorpos e de c&eacute;lulas T. Ao mesmo tempo, a aplica&ccedil;&atilde;o da segunda dose pode ser adiada para at&eacute; 45 semanas ap&oacute;s a aplica&ccedil;&atilde;o da primeira e, ainda assim, levar a um aprimoramento da resposta imune.

O governo do Reino Unido diz que analisa planos para uma campanha de aplica&ccedil;&atilde;o de doses de refor&ccedil;o no outono do Hemisf&eacute;rio Norte, com tr&ecirc;s quintos dos adultos j&aacute; com as duas doses de vacinas contra Covid-19 aplicadas.

Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas de Oxford, afirmou que as evid&ecirc;ncias de que a vacina protege contra as variantes existentes por um per&iacute;odo sustent&aacute;vel significam que uma dose de refor&ccedil;o pode n&atilde;o ser necess&aacute;ria.&nbsp;

&quot;Neste momento, com uma alta taxa de prote&ccedil;&atilde;o na popula&ccedil;&atilde;o do Reino Unido e nenhuma evid&ecirc;ncia de que isso foi perdido, aplicar a terceira dose no Reino Unido, enquanto outros pa&iacute;ses t&ecirc;m zero dose, n&atilde;o &eacute; aceit&aacute;vel.&quot;

Estudos anteriores mostraram que a vacina, criada pela Universidade de Oxford e licenciada pela AstraZeneca, tem efic&aacute;cia maior quando o intervalo de aplica&ccedil;&atilde;o entre as doses &eacute; ampliado para 12 semanas, em vez de quatro.

A pesquisa anunciada nesta segunda-feira foi divulgada sem a revis&atilde;o de outros cientistas e analisou 30 participantes que receberam uma segunda dose tardia e 90 que receberam uma terceira dose. Todos os participantes tinham menos de 55 anos.

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O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de chileno determinou nesta quinta-feira (3/6) a suspens&atilde;o tempor&aacute;ria de aplica&ccedil;&atilde;o da segunda dose da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca em pessoas com menos de 45 anos.

Segundo o Minist&eacute;rio, foi notificado na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (1/6) que um homem&nbsp;de 31 anos apresentou um quadro de trombose e trombocitopenia ap&oacute;s receber a primeira dose do imunizante. N&atilde;o foi informado seu estado de sa&uacute;de.

&ldquo;Estamos esperando o resultado de uma investiga&ccedil;&atilde;o. Amanh&atilde;, o Instituto de Sa&uacute;de P&uacute;blica (ISP) dar&aacute; o resultado se houve ou n&atilde;o o efeito adverso em um paciente de 31 anos&rdquo;, explicou o ministro da Sa&uacute;de, Enrique Paris.

&ldquo;Por precau&ccedil;&atilde;o, conseguimos chegar a essa resolu&ccedil;&atilde;o de adiar a segunda dose e aplic&aacute;-la somente em pessoas com mais de 45 anos, como tem sido feito em outros pa&iacute;ses do mundo&rdquo;, acrescentou o ministro.

A vacina da Universidade de Oxford e AstraZeneca foi aprovada no pa&iacute;s em abril para o uso emergencial em mulheres com mais de 55 anos e homens com mais de 18, para evitar o risco de trombose.

Al&eacute;m desse imunizante, o Chile aplica as vacinas Sinovac, Pfizer/BioNTech e CanSino. O pa&iacute;s &eacute; um dos que realiza um dos processos de vacina&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pidos do mundo com 10,8 milh&otilde;es de pessoas j&aacute; tendo recebido ao menos a primeira dose, em uma popula&ccedil;&atilde;o-alvo de 15,2 milh&otilde;es.

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