Pesquisadores da Universidade Federal Goi&aacute;s (UFG) est&atilde;o trabalhando em uma ferramenta desenvolvida por eles que pretende ajudar no desenvolvimento inicial de alfabetiza&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as, identificando problemas na escrita dos alunos como dislexia e disgrafia. O projeto foi denominado como CLAT, abrevia&ccedil;&atilde;o de Children Literacy Aid Tool.

Com o CLAT, o educador poder&aacute; criar sess&otilde;es de ditado, definindo uma lista de palavras. A ferramenta ent&atilde;o dita para as crian&ccedil;as que poder&atilde;o escrever o que ouviram com os dedos no tablet ou com apoio de canetas sens&iacute;veis ao toque. Fabrizzio, que orienta o projeto, adianta que a ferramenta n&atilde;o tem como prop&oacute;sito substituir o trabalho dos professores, mas otimiz&aacute;-lo.

&ldquo;Nosso objetivo &eacute; dar uma ferramenta que permite que o docente possa repetir esses testes em sala com maior frequ&ecirc;ncia, al&eacute;m de poder documentar isso ou compartilhar com outros profissionais da escola, como pedagogos, e at&eacute; um fonoaudi&oacute;logo, se for o caso&rdquo;, explica Fabrizzio.

Os pesquisadores explicam ainda que o principal diferencial da ferramenta &eacute; justamente a explora&ccedil;&atilde;o da escrita manual dos alunos, mesmo usando um aparato tecnol&oacute;gico, j&aacute; que o aplicativo interage por voz, solicitando que o aluno escreva com os dedos na tela as palavras ou frases que estiver ouvindo.

&ldquo;A maioria dos aplicativos para <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/alfabetizacao-e-letramento-educacao-infantil-eou-series-iniciais/?p=aratuon" target="_blank">alfabetiza&ccedil;&atilde;o infantil</a> adota a escrita por teclado ou escolha de letras na tela e h&aacute; pesquisas que indicam maior contribui&ccedil;&atilde;o do processo de escrita manual durante a etapa de alfabetiza&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, o professor pode personalizar o que &eacute; solicitado para a crian&ccedil;a, inclusive incluindo sua voz ou v&iacute;deo, se desejar&rdquo;, destacou em informativo da UFG a doutoranda Jaline Mombach, bacharela em Ci&ecirc;ncia da Computa&ccedil;&atilde;o e mestra em Engenharia El&eacute;trica pela Universidade Federal do Pampa.

Assim, ser&aacute; vi&aacute;vel realizar avalia&ccedil;&otilde;es individualizadas e personalizadas para cada estudante, j&aacute; que no ditado de palavras convencional o professor muitas vezes n&atilde;o tem como prestar aten&ccedil;&atilde;o nas necessidades de cada aluno, corrigindo as respostas em conjunto com toda a turma.

Ainda sem previs&atilde;o de lan&ccedil;amento, a proposta &eacute; que todas as <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/escolas/?p=aratuon" target="_blank">escolas</a> do pa&iacute;s tenham acesso &agrave; ferramenta. Quando o projeto estiver conclu&iacute;do dever&aacute; ficar acess&iacute;vel para todas as escolas. O objetivo dos trabalhos &eacute; fazer com que o CLAT seja um transformador social, contribuindo tamb&eacute;m para a inclus&atilde;o tecnol&oacute;gica.&nbsp;

&ldquo;Outro ponto almejado &eacute; a inclus&atilde;o tecnol&oacute;gica. O fato de uma crian&ccedil;a de uma camada mais vulner&aacute;vel, logo na alfabetiza&ccedil;&atilde;o ter acesso &agrave; <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/informatica-e-tecnologia/?p=aratuon" target="_blank">tecnologia</a> acredito que fa&ccedil;a ele se sentir mais inclu&iacute;da. Porque ela vai sentir que existe um mundo l&aacute; fora e ele participa desse mundo que &eacute; digital. Ent&atilde;o, se a gente n&atilde;o conseguir levar essa ferramenta pra m&atilde;o da crian&ccedil;a que tem menor condi&ccedil;&atilde;o, eu n&atilde;o sei se a gente estar&aacute; atingindo de fato o objetivo do projeto&rdquo;, explica o professor Fabrizzio.

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&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

Cerca de 300 planos de aula sobre <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/historia/?p=aratuon" target="_blank">Hist&oacute;ria</a>, para alunos do ensino fundamental e m&eacute;dio, est&atilde;o sendo disponibilizados gratuitamente pela <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/unicamp/?p=aratuon" target="_blank">Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp</a> . O conte&uacute;do foi divide-se em seis temas preparados por professores que participaram de diferentes edi&ccedil;&otilde;es da Olimp&iacute;ada Nacional em Hist&oacute;ria do Brasil (ONHB).

Os planos dispon&iacute;veis indicam como abordar os assuntos dentro da sala de aula. Os professores podem consultar formas de avalia&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m terem indica&ccedil;&atilde;o de bibliografia e conte&uacute;dos diversos (v&iacute;deos, reportagens, m&uacute;sicas etc).

Os conte&uacute;dos s&atilde;o resultados das atividades finais realizadas nos Cursos de Forma&ccedil;&atilde;o Continuada para Professores, oferecidos paralelamente &agrave;s provas da Olimp&iacute;ada desde 2013. Nesses cursos, os professores participantes trabalham um tema escolhido a partir de demandas curriculares e constroem os materiais que podem ser usados como apoio por outros <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/formacao-pedagogica-de-docentes/?p=aratuon" target="_blank">docentes</a> em suas aulas.

A universidade <a href="https://www.olimpiadadehistoria.com.br/especiais/planos-de-aula/" target="_blank">liberou um link espec&iacute;fico</a> para acessar os planos que s&atilde;o divididos em seis temas: &ldquo;Hist&oacute;ria da &Aacute;frica&rdquo;, &ldquo;Hist&oacute;ria dos &Iacute;ndios&rdquo; e &ldquo;Ditadura Civil-Militar&rdquo;, &ldquo;Imagens da sala de aula&rdquo;, &ldquo;Narrativas da Am&eacute;rica: discursos e din&acirc;micas locais&rdquo; e &ldquo;A Can&ccedil;&atilde;o Popular Brasileira no ensino de Hist&oacute;ria&rdquo;.

A Olimp&iacute;ada Nacional em Hist&oacute;ria do Brasil (ONHB), organizada pela Unicamp, ocorre anualmente com professores e alunos do ensino fundamental (8&ordm; e 9&ordm; anos) e do m&eacute;dio de escolas p&uacute;blicas e particulares de todo pa&iacute;s. Em 2021, as provas ocorreram de forma on-line entre os dias 3 de maio e 12 de junho. A lista final com os vencedores da edi&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o foi divulgada.

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