O an&uacute;ncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de uma taxa extra de 25% para a&ccedil;o e alum&iacute;nio importados <a href="https://aratuon.com.br/economia/em-alta-dolar-dispara-e-chega-a-rusd6-20" target="_blank" rel="noopener">teve um impacto m&iacute;nimo no mercado financeiro</a>. O d&oacute;lar registrou uma ligeira queda, enquanto a bolsa de valores avan&ccedil;ou quase 1%, recuperando-se em parte das recentes perdas.
Nesta segunda-feira (10), o d&oacute;lar comercial foi negociado a R$ 5,785, registrando uma queda de R$ 0,008 (-0,13%). <a href="https://aratuon.com.br/economia/dolar-tem-queda-e-fecha-no-menor-nivel-desde-o-fim-de-novembro" target="_blank" rel="noopener">O valor come&ccedil;ou o dia em ascens&atilde;o, atingindo R$ 5,82 por volta das 9h15</a>. Contudo, mudou a dire&ccedil;&atilde;o e come&ccedil;ou a despencar ainda durante a manh&atilde;. Na cota&ccedil;&atilde;o mais baixa do dia, por volta das 10h30, o d&oacute;lar atingiu R$ 5,76.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/3e589f75-fedf-4cea-a6e2-a3dc0f1b9973.jpg?width=700&amp;height=436" alt="Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o">
Embora tenha tentado uma nova subida no final da manh&atilde;, o d&oacute;lar voltou a despencar durante a tarde. Com a performance de segunda-feira, a moeda norte-americana acumula uma queda de 6,36% em 2025.
O mercado de a&ccedil;&otilde;es experimentou um dia de retomada. <a href="https://aratuon.com.br/economia/dolar-segue-em-alta-e-bate-rusd6-19-mesmo-apos-leilao-do-bc" target="_blank" rel="noopener">O &iacute;ndice Ibovespa, negociado na B3, alcan&ccedil;ou 125.572 pontos, registrando um aumento de 0,76%</a>.
O &iacute;ndice alcan&ccedil;ou um aumento de 1,42% &agrave;s 10h35, contudo, diminuiu ao longo da tarde. A expans&atilde;o do petr&oacute;leo e do min&eacute;rio de ferro no mercado global beneficiou as a&ccedil;&otilde;es de companhias petrol&iacute;feras e mineradoras, que possuem maior representatividade na bolsa de valores brasileira.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c3b95fd6-a7be-415d-a617-695376b2ca33.jpg?width=1920&amp;height=1081" alt="Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o">
No que diz respeito ao d&oacute;lar, o Brasil se destacou em contraste com a maioria dos pa&iacute;ses, onde o d&oacute;lar encerrou em alta. A press&atilde;o exercida por exportadores que venderam d&oacute;lares ap&oacute;s o valor ultrapassar os R$ 5,80 contribuiu para a estabiliza&ccedil;&atilde;o da taxa de c&acirc;mbio no Brasil.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/adolfo-menezes-reage-a-afastamento-da-alba-e-ironiza-sucessao-de-ivana-bastos" target="_blank" rel="noopener">Adolfo Menezes reage a afastamento da ALBA e ironiza sucess&atilde;o de Ivana Bastos</a>

Com a promessa de Trump de modera&ccedil;&atilde;o nas tarifas comerciais, o mercado cambial experimentou um dia de al&iacute;vio. O d&oacute;lar diminuiu para menos de R$ 6, <a href="https://aratuon.com.br/economia/em-alta-dolar-dispara-e-chega-a-rusd6-20" target="_blank" rel="noopener">atingindo o patamar mais baixo desde o final de novembro</a>. A bolsa de valores n&atilde;o apresentou o mesmo rendimento positivo e sofreu sua primeira queda ap&oacute;s tr&ecirc;s altas consecutivas.
A quarta-feira (22) terminou com o d&oacute;lar comercial cotado a R$ 5,946, uma queda de R$ 0,085 (-1,4%). <a href="https://aratuon.com.br/geral/dolar-alcanca-rusd-6-apos-cortes-de-gastos-e-isencao-do-imposto-de-renda" target="_blank" rel="noopener">Durante toda a sess&atilde;o, a cota&ccedil;&atilde;o diminuiu</a> e come&ccedil;ou a negociar abaixo de R$ 6 por volta das 10h50. Por volta das 14h, o valor m&iacute;nimo do dia atingiu R$ 5,91.
A cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar &eacute; a mais baixa desde 27 de novembro. Em 2025, observa-se uma queda de 3,79% na moeda.
<a href="https://aratuon.com.br/economia/em-alta-dolar-dispara-e-chega-a-rusd6-20" target="_blank" rel="noopener">O mercado acion&aacute;rio experimentou um dia de maior volatilidade</a>. A queda no &iacute;ndice Ibovespa, da B3, foi de 0,3%. Durante toda a sess&atilde;o, o indicador variou entre altas e baixas, mas estabeleceu a tend&ecirc;ncia descendente perto do t&eacute;rmino da tarde, impulsionado pelas mineradoras.
Sem novidades significativas na economia do Brasil, o d&oacute;lar foi afetado pelo mercado global. A falta de declara&ccedil;&otilde;es do presidente Donald Trump sobre o aumento de tarifas comerciais para a Am&eacute;rica Latina favoreceu as na&ccedil;&otilde;es emergentes. O presidente eleito dos Estados Unidos anunciou uma taxa adicional de 10% para produtos chineses e de 25% para os provenientes do M&eacute;xico e do Canad&aacute;, a partir de 1o de fevereiro.
Al&eacute;m da aus&ecirc;ncia de refer&ecirc;ncias &agrave; Am&eacute;rica Latina, os percentuais inferiores ao previsto reduziram as press&otilde;es sobre a infla&ccedil;&atilde;o nos Estados Unidos. Isso reduz a necessidade do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) de manter ou subir as taxas de juros este ano. No decorrer da campanha eleitoral, Trump prometeu impor tarifas mais elevadas sobre os produtos oriundos da China.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/bbb8fa7a-516c-48d2-9531-313068bea0f2.jpg?width=700&amp;height=436" alt="A cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar &eacute; a mais baixa desde 27 de novembro. Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o">
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/nova-gestao-de-trump-gera-impactos-na-politica-e-economia-brasileiras" target="_blank" rel="noopener">Nova gest&atilde;o de Trump gera impactos na pol&iacute;tica e economia brasileiras</a>

O d&oacute;lar caiu pela segunda vez consecutiva e j&aacute; acumula um decr&eacute;scimo&nbsp;de mais de 1% em 2025. A <a href="https://aratuon.com.br/economia/financiamento-de-veiculos-cresce-12-4-em-novembro-diz-b3" target="_blank">bolsa de valores</a> subiu quase 1% e recuperou os 121 mil pontos.

O <a href="https://aratuon.com.br/economia/apos-vitoria-de-donald-trump-nos-eua-dolar-dispara-e-supera-os-r-6" target="_blank">d&oacute;lar comercial</a> encerrou esta ter&ccedil;a-feira (7) vendido a R$ 6,104, com recuo de R$ 0,007 (-0,12%). A cota&ccedil;&atilde;o operou em forte queda durante quase todo o dia, chegando a R$ 6,05 por volta das 13h. &Agrave; tarde, voltou a rondar a estabilidade, at&eacute; fechar em pequena baixa.

<a href="https://aratuon.com.br/economia/em-alta-dolar-dispara-e-chega-a-rusd6-20" target="_blank">+&nbsp;D&oacute;lar dispara, chega a R$ 6,20 e atinge a maior marca do ano</a>

A cota&ccedil;&atilde;o chegou ao menor valor de fechamento desde 21 de dezembro. A moeda norte-americana acumula queda de 1,23% em 2025.

O mercado de a&ccedil;&otilde;es teve mais um dia de recupera&ccedil;&atilde;o. O &iacute;ndice Ibovespa, da B3, fechou aos 121.163 pontos, com alta de 0,95%. O indicador chegou a subir 1,41% &agrave;s 12h30, mas desacelerou durante a tarde, seguindo o mercado internacional.

Pela manh&atilde;, o d&oacute;lar continuou a cair na expectativa de que o governo do presidente eleito Donald Trump poder&aacute; moderar o tarifa&ccedil;o a produtos de outros pa&iacute;ses, medida prometida durante a campanha eleitoral. No entanto, o mau-humor voltou ao mercado externo durante a tarde, ap&oacute;s Trump conceder uma entrevista em que reafirmou as inten&ccedil;&otilde;es de anexar a Groenl&acirc;ndia e o Canal do Panam&aacute;.

No mercado interno, os investidores aproveitaram a queda acentuada do d&oacute;lar durante a manh&atilde; para comprar moeda norte-americana durante a tarde. Isso contribuiu para que a divisa voltasse &agrave; estabilidade perto do fim da sess&atilde;o.

*Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

&nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/economia/em-alta-dolar-dispara-e-chega-a-rusd6-20">O d&oacute;lar</a> voltou a ganhar for&ccedil;a na sess&atilde;o desta quinta-feira (26). O movimento vem mesmo ap&oacute;s o novo leil&atilde;o do Banco Central do Brasil (BC) para tentar conter a subida da moeda norte-americana. A institui&ccedil;&atilde;o vendeu a oferta integral de US$ 3 bilh&otilde;es no leil&atilde;o &agrave; vista.

Os leil&otilde;es de d&oacute;lar do Banco Central s&atilde;o uma ferramenta de regula&ccedil;&atilde;o do mercado de c&acirc;mbio e servem para aumentar a oferta de d&oacute;lares dispon&iacute;veis &mdash; o que, em tese, faz a cota&ccedil;&atilde;o cair.

Com o notici&aacute;rio econ&ocirc;mico esvaziado e em uma semana mais curta por conta do Natal, momento em que os mercados ficaram fechados no Brasil, investidores voltam as aten&ccedil;&otilde;es para o mercado internacional.

<a href="https://aratuon.com.br/cidade/mulher-e-esfaqueada-32-vezes-pelo-companheiro-suspeito-foi-baleado-durante-fuga">+D&oacute;lar alcan&ccedil;a R$ 6 ap&oacute;s cortes de gastos e isen&ccedil;&atilde;o do imposto de renda</a>

No Brasil, o cen&aacute;rio fiscal continua na mira, em meio a not&iacute;cias de que o presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), teria convocado uma reuni&atilde;o de l&iacute;deres partid&aacute;rios. A&nbsp;informa&ccedil;&atilde;o de que o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) deve publicar nos pr&oacute;ximos dias um decreto presidencial para corrigir o valor do sal&aacute;rio m&iacute;nimo tamb&eacute;m fica no radar.

O Ibovespa, principal &iacute;ndice acion&aacute;rio da bolsa de valores brasileira, opera com volatilidade.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/geral/operacao-natal-2024-bahia-registra-reducao-de-acidentes-nas-rodovias-federais">Opera&ccedil;&atilde;o Natal 2024: Bahia registra redu&ccedil;&atilde;o de acidentes nas rodovias federais</a>

O Banco Central realizar&aacute; um novo leil&atilde;o de d&oacute;lares nesta quinta-feira (19), ap&oacute;s o fechamento do mercado nesta quarta-feira (18), com o d&oacute;lar atingindo a maior cota&ccedil;&atilde;o nominal da hist&oacute;ria, a R$ 6,26.&nbsp;O leil&atilde;o, que ser&aacute; realizado &agrave;s 9h, envolver&aacute; a venda de US$ 3 bilh&otilde;es das reservas internacionais &agrave; vista, sem compromisso de recompra dos recursos.

<a href="https://aratuon.com.br/geral/dolar-alcanca-rusd-6-apos-cortes-de-gastos-e-isencao-do-imposto-de-renda">+ D&oacute;lar alcan&ccedil;a R$ 6 ap&oacute;s cortes de gastos e isen&ccedil;&atilde;o do imposto de renda</a>

<a href="https://aratuon.com.br/economia/em-alta-dolar-dispara-e-chega-a-rusd6-20">+&nbsp;D&oacute;lar dispara, chega a R$ 6,20 e atinge a maior marca do ano</a>

De acordo com a BC, o leil&atilde;o tem o objetivo de conter a alta da moeda norte-americana, que tem sido pressionada pelas negocia&ccedil;&otilde;es em torno do pacote de corte de gastos, atualmente em tramita&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara dos Deputados.

Este ser&aacute; o quarto leil&atilde;o de d&oacute;lares realizado pelo Banco Central nos &uacute;ltimos dias. At&eacute; o momento, mais de US$ 15 bilh&otilde;es j&aacute; foram leiloados para tentar estabilizar o c&acirc;mbio. O &uacute;ltimo leil&atilde;o ocorreu na ter&ccedil;a-feira (17), quando o BC vendeu US$ 1,272 bilh&atilde;o de manh&atilde; e US$ 2,015 bilh&otilde;es &agrave; tarde.

<h2>Aumento do d&oacute;lar</h2>

Nesta quarta-feira, quando o Banco Central n&atilde;o interferiu diretamente no mercado, o d&oacute;lar subiu 2,82%, impulsionado pela demora na vota&ccedil;&atilde;o do pacote fiscal e pela expectativa de que o Banco Central dos Estados Unidos possa reduzir menos os juros no pr&oacute;ximo ano.

Al&eacute;m disso, rumores sobre fake news contra o futuro presidente do Banco Central brasileiro, Gabriel Gal&iacute;polo, tamb&eacute;m foram citados por membros do governo e da base aliada como fatores que influenciaram a disparada da moeda.

LEIA MAIS:&nbsp;T<a href="https://aratuon.com.br/economia/trump-ameaca-brics-com-taxacao-de-ate-100-se-dolar-for-substituido">rump amea&ccedil;a Brasil e demais pa&iacute;ses do Brics com taxa&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 100% se d&oacute;lar for substitu&iacute;do</a>

O d&oacute;lar come&ccedil;ou esta quinta-feira (28) em alta, atingindo quase&nbsp;R$ 6 logo na abertura do mercado, ap&oacute;s&nbsp;o governo anunciar&nbsp;medidas como o corte de gastos e a isen&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda para quem ganha at&eacute; R$ 5 mil por m&ecirc;s.

Na quarta-feira (28), o d&oacute;lar j&aacute; havia subido 1,81%, fechando o dia a R$ 5,91, o maior valor registrado at&eacute; hoje. O recorde anterior era de R$ 5,90, alcan&ccedil;ado em maio de 2020, no auge da pandemia.

Os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Or&ccedil;amento) e Rui Costa (Casa Civil) explicaram o plano do governo. Al&eacute;m de isentar quem ganha at&eacute; R$ 5 mil, eles anunciaram que pessoas com rendimentos acima de R$ 50 mil v&atilde;o pagar mais imposto. Outra mudan&ccedil;a proposta envolve as regras de aposentadoria para militares.

*Com informa&ccedil;&otilde;es do SBT News

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/ministro-da-fazenda-confirma-isencao-de-ir-e-pacote-de-corte-de-gastos">Ministro da Fazenda confirma isen&ccedil;&atilde;o de IR e pacote de corte de gastos</a>

O dólar turismo já supera os R$ 6 no começo da manhã desta quarta-feira (6/11), após a confirmação da vitória de Donald Trump nas Eleições Presidenciais dos Estados Unidos. Às 9h, a moeda norte-americana era negociada em R$ 6,01. Já o dólar comercial chegou a R$ 5,8619 também no começo da manhã.
De acordo com analistas ouvidos pela Associated Press, os investidores esperam que a vitória de Trump leve a um crescimento econômico acelerado e a uma política favorável ao mercado financeiro.
A inflação também deve ser impacta por uma política externa protecionista, anti-imigração e até uma possível redução de impostos. Todas promessas do presidente eleito durante a campanha.

<h3 style="text-align: justify;">Criptomoeda</h3>
A vitória de Trump também fez o Bitcoin disparar e bater recorde histórico. A criptomoeda subiu 8%, chegando ao valor de US$ 75.345. Valter Rebelo, head de ativos digitais da Empiricus Research, destaca a política pró-cripto de Trump e de candidatos eleitos no Congresso.
"Com a entrada de Trump, algumas coisas que a gente pode esperar é uma maior clareza quanto ao entendimento de criptoativos no âmbito regulatório".

<h3 style="text-align: justify;">Taxa básica de juros</h3>
Neste cenário, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira a nova taxa básica de juros no Brasil. A recente alta do dólar e o impacto da seca sobre o preço de energia e alimentos trouxeram a indefinição se o colegiado subirá os juros básicos pela segunda vez em mais de dois anos.
O mercado financeiro, via boletim Focus, acredita em uma alta de 0,5 ponto percentual, com a Selic chegando a 11,25% ao ano.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-11-06/trump-presidente-estados-unidos/">Trump é eleito presidente dos Estados Unidos e volta à Casa Branca após 4 anos</a>
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A previsão do mercado financeiro é de que o dólar terminará o ano de 2024 cotado a R$ 5,20. A informação faz parte do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (8/7) pelo Banco Central (BC), em Brasília. O estudo semanal traz a mediana das estimativas de instituições financeiras para a economia do país no ano e também para os próximos três anos.
Há quatro semanas, a expectativa era de uma taxa de R$ 5,05 no fim do ano. Já a previsão atual de R$ 5,20 repete o indicado na edição do Focus divulgada na segunda-feira passada (1) e situa o valor da moeda americana abaixo do patamar atual de negociação. Na semana passada, o dólar fechou cotado a R$ 5,46. Poucos dias antes, em 2 de julho, o dólar tinha fechado o pregão em R$ 5,66.
O comportamento da moeda americana frente ao real influencia diretamente o desempenho da economia brasileira. Com o câmbio desvalorizado, ou seja, alta da moeda estrangeira, bens importados ficam mais caros, o que pressiona a inflação para cima. No entanto, favorece as exportações porque deixa os produtos brasileiros mais em conta no exterior.
Por outro lado, a moeda valorizada – queda na taxa – faz com que produtos importados fiquem mais baratos no país, o que pode ser um alívio para a inflação. Mas pode ser prejudicial à indústria nacional, que precisa concorrer com produtos estrangeiros que ficam com os preços mais competitivos.
De acordo com o Boletim Focus, as instituições financeiras esperam que 2024 e 2025 também terminem com dólar cotado a R$ 5,20.
INFLAÇÃO
Em relação à inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - considerado o índice oficial de inflação do país - os agentes econômicos ouvidos pelo BC aumentaram a previsão pela nona vez seguida. A estimativa é de o IPCA fechar 2024 em 4,02%. A projeção da semana passada era de 4%; e há quatro semanas, 3,90%.
Para 2025, o Focus desta semana aponta elevação na projeção de 3,87% para 3,88%. Os dados de 2024 e de 2025 estão dentro do intervalo da meta de inflação do Banco Central, que é de 3% com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Atualmente o IPCA acumulado em 12 meses é de 3,93%. A próxima divulgação, referente a junho, acontece na quarta-feira (10).
JUROS
A inflação projetada pelo Focus é um dos fatores observados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para decidir a taxa básica de juros do país - a Selic - que serve de referência para todas as demais operações de crédito.
O Copom faz reuniões a cada 45 dias para decidir sobre a taxa básica de juros. A última reunião foi em 19 de junho. Este ano acontecem mais quatro encontros do órgão.
Atualmente, a Selic está em 10,5%. O mercado acredita que seguirá nesse patamar até o fim do ano. Para 2025, a estimativa é a Selic terminar em 9,50%. Para 2026 e 2027, o Focus projeta 9%.
O nível da Selic é um dos fatores mais importantes para o desempenho da economia. A taxa em patamar elevado é considerada anti-inflacionária, pois deixa as operações de crédito mais custosas, desestimulando o consumo. No entanto, o freio na atividade econômica tem potencial para esfriar a economia e desestimular a geração de emprego.
Já a taxa em níveis reduzidos é um incentivo para a obtenção de crédito e favorece o investimento, gerando emprego e renda. Porém, esse incremento de renda pode se refletir em pressão inflacionária.
PIB
Pela segunda semana seguida, o mercado elevou a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país). As instituições ouvidas pelo Boletim Focus acreditam que 2024 terá crescimento do PIB de 2,10%. Na semana passada, a estimativa era de 2,09%, mesmo nível de quatro semanas atrás.
Para o ano que vem, o mercado espera crescimento de 1,97%, projeção abaixo da semana passada (1,98%) e de quatro semanas atrás (2%).
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-07-08/forca-total-policiamento-ostensivo-e-intensificado-na-bahia-nesta-segunda-feira-8/" target="_blank" rel="noopener">Força Total: policiamento ostensivo é intensificado na Bahia, nesta segunda-feira (8)</a>
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Após três altas seguidas, o dólar chegou a R$ 5,70 e fechou a terça-feira (2/7) em R$ 5,66, o seu maior valor em dois anos e meio. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a alta da moeda americana preocupa, e que existe um “interesse especulativo contra o real”. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu a subida a “ruídos”.
Em meio a especulações e ruídos, o que o Banco Central (BC), cujo presidente Roberto Campos Neto vem sendo alvo de críticas do presidente petista, pode fazer para estabilizar a moeda americana no Brasil?
O pesquisador e economista Felipe Queiroz analisa que o BC pode atuar em duas frentes para tentar combater a alta do dólar: pela política monetária e pela política cambial.
“Na política monetária, algumas ações já foram tomadas, como restringir o ciclo de corte da taxa Selic. Atualmente, nós temos uma das maiores taxas de juros do mundo. Isso contribui para que, especialmente o capital que venha aplicar em títulos e bolsa, tenha uma atração maior ao mercado local. Por outro lado, há uma consequente preocupação em relação se o governo terá condição de honrar seus compromissos”, explica.
Pela política cambial, Felipe afirma que, entre as ações, estão os swaps cambiais, onde o governo atua oferecendo contratos de câmbio no mercado futuro, contribuindo para que haja um arrefecimento dos ânimos e uma possível estabilização da queda na taxa de câmbio.
AMBIENTE DE INCERTEZAS
Professor da Universidade Estadual do Ceará e Conselheiro Federal de Economia, Lauro Chaves Neto vê a atual situação do dólar no Brasil como um somatório de componentes do ambiente interno e externo. Lauro analisa que, externamente, o principal problema da variação cambial se deve à perspectiva de alta da taxa de juros americana.
“Quando você tem juros americanos maiores, eles sugam o capital que está aplicado em todos os outros países do mundo, especialmente os emergentes. Então, na hora que a taxa de juros americana deixa de cair, ela tem uma perspectiva de elevação e isso faz com que parte dos capitais internacionais que estavam no Brasil, tomem o destino de títulos do tesouro americano”.
Sobre o ambiente interno, o economista explica que duas grandes questões têm afetado a variação cambial. A primeira delas é a incerteza fiscal.
“Nós tínhamos uma lei de responsabilidade fiscal. Ela foi substituída pelo novo arcabouço fiscal, mas nada do que foi prometido em termos de gestão das contas públicas tem sido cumprido”, afirma.
“Nós temos um déficit grande, em um patamar que não era previsto. Isso aumenta a dívida pública e a necessidade de financiamento interno do governo, o que gera incerteza e, consequentemente, aumento do dólar”.
A segunda questão apontada por Lauro é sobre a independência do Banco Central, cuja principal tarefa é garantir a estabilidade da economia, uma condição necessária, porém não suficiente, para o desenvolvimento do Brasil.
“Não é que a estabilização vai garantir o desenvolvimento. Mas sem a estabilização, com o risco de volta da inflação, você com certeza não terá desenvolvimento. Então, a soma do componente interno com o componente externo faz com que a taxa de juros, com a taxa cambial, tenha essa variação”.
Lauro e Felipe explicam que as grandes reservas que o Brasil possui fornecem segurança em relação à situação. E internamente, acrescenta Lauro, “nós deveríamos buscar um maior equilíbrio fiscal e uma melhor gestão das contas públicas para diminuir essa incerteza”.
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A revers&atilde;o do pacote de cortes de impostos no Reino Unido fez o mercado global ter um dia de al&iacute;vio. O d&oacute;lar caiu, acompanhando a recupera&ccedil;&atilde;o do apetite por maior risco entre os investidores internacionais. A bolsa de valores subiu pela primeira vez ap&oacute;s cinco quedas seguidas.

O d&oacute;lar comercial encerrou esta segunda-feira (17/10) vendido a R$ 5,303, com recuo de R$ 0,02 (-0,37%). A moeda iniciou o dia em forte baixa, chegando a cair para R$ 5,25 por volta das 13h, mas a queda perdeu for&ccedil;a, com a manuten&ccedil;&atilde;o das preocupa&ccedil;&otilde;es com os juros nos Estados Unidos.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana cai 1,71% em outubro. Em 2022, a divisa acumula baixa de 4,89%.

No mercado de a&ccedil;&otilde;es, o dia foi marcado pela recupera&ccedil;&atilde;o. O &iacute;ndice Ibovespa, da B3, fechou aos 113.624 pontos, com alta de 1,38%. O indicador aproveitou o clima de recupera&ccedil;&atilde;o no mercado internacional e tamb&eacute;m foi impulsionado por um movimento de investidores que aproveitaram as quedas recentes na bolsa para comprar a&ccedil;&otilde;es.

A decis&atilde;o do novo ministro das Finan&ccedil;as do Reino Unido, Jeremy Hunt, de reverter praticamente todos os cortes de impostos anunciados h&aacute; tr&ecirc;s semanas pela primeira-ministra Liz Truss foi bem recebida pelos investidores internacionais. Sem contrapartidas para ser financiado, como cortes de gastos p&uacute;blicos ou eleva&ccedil;&otilde;es de outros impostos, os cortes elevariam a d&iacute;vida p&uacute;blica brit&acirc;nica, o que provocou tens&otilde;es no mercado global.

Durante a tarde, no entanto, reacenderam-se os temores de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) mantenha os juros norte-americanos altos por mais tempo que o previsto para segurar a infla&ccedil;&atilde;o nos Estados Unidos. Juros mais altos em economias avan&ccedil;adas estimulam a fuga de capitais de pa&iacute;ses emergentes, como o Brasil. Isso pressionou o d&oacute;lar perante o real, mas n&atilde;o em ritmo suficiente para reverter a queda acumulada at&eacute; o in&iacute;cio da tarde.

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