O presidente do Insituto Butantan, Dimas Covas, disse que n&atilde;o h&aacute; prazo para a chegada de insumos para a produ&ccedil;&atilde;o da vacina CoronaVac no Brasil. A declara&ccedil;&atilde;o foi dada nesta quarta-feira (12/5), durante reuni&atilde;o com representantes da farmac&ecirc;utica chinesa Sinovac, que desenvolve a a vacina na China, e com representantes da embaixada brasileira em Pequim.

Inicialmente, os insumos seriam liberados nesta quinta (13) e deveriam chegar ao Brasil no pr&oacute;ximo dia 18. No entanto, conforme Dimas, os chineses desmarcaram essa data e n&atilde;o deram um novo prazo. A CoronaVac &eacute; um dos imunizantes contra a Covid-19 que t&ecirc;m sido distribu&iacute;dos no pa&iacute;s.

&quot;Portanto, n&oacute;s n&atilde;o temos data nesse momento prevista para essa autoriza&ccedil;&atilde;o. Estamos aguardando, ela pode acontecer a qualquer momento mas, neste momento, n&atilde;o h&aacute; essa previs&atilde;o&quot;, declarou o presidente. Segundo o portal Uol, h&aacute; 10 mil litros de insumos parados na China, aguardando a libera&ccedil;&atilde;o. A quantidade &eacute; suficiente para produzir 18 milh&otilde;es de doses do imunizante.&nbsp;

Na sexta (14), o Butantan deve entregar ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de um novo lote de vacinas, com todo o estoque de compostos recebidos at&eacute; o momento. Por enquanto, a produ&ccedil;&atilde;o de novas doses de CoronaVac, na F&aacute;brica do Butantan, deve ficar parada at&eacute; sexta.

EXPLICA&Ccedil;&Otilde;ES&nbsp;

O goverandor de S&atilde;o Paulo, Jo&atilde;o D&oacute;ria (PSDB), usou seu perfil no Twitter para insinuar que a demora na entrega de insumos se deve &agrave;s recentes declara&ccedil;&otilde;es de membros do governo federal sobre a China.

&quot;Acabo de conversar por telefone com o embaixador da China no Brasil,&nbsp;@WanmingYang,&nbsp;pedindo a libera&ccedil;&atilde;o de mais insumos para a produ&ccedil;&atilde;o da Coronavac. Me solidarizei e lamentei as declara&ccedil;&otilde;es desastrosas feitas por membros do Governo Federal sobre a China&quot;, escreveu o governador, em mensagem na rede social.

<blockquote class="twitter-tweet">
Acabo de conversar por telefone com o embaixador da China no Brasil, <a href="https://twitter.com/WanmingYang?ref_src=twsrc%5Etfw">@WanmingYang</a>, pedindo a libera&ccedil;&atilde;o de mais insumos para a produ&ccedil;&atilde;o da Coronavac. Me solidarizei e lamentei as declara&ccedil;&otilde;es desastrosas feitas por membros do Governo Federal sobre a China.
&mdash; Jo&atilde;o Doria (@jdoriajr) <a href="https://twitter.com/jdoriajr/status/1392504613551620098?ref_src=twsrc%5Etfw">May 12, 2021</a></blockquote>
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&quot;&Eacute; o pa&iacute;s que mais est&aacute; ajudando a salvar a vida dos brasileiros, j&aacute; que tanto a CoronaVac, como a AstraZeneca dependem de insumos produzidos na China&quot;, diz outro tu&iacute;te. Doria diz, ainda, que o governado federal &quot;deve&quot; um pedido de desculpas ao governo chin&ecirc;s pelo &quot;desrespeito&quot; ao pa&iacute;s.

J&aacute; o governo federal justificou, em nota enviada ao Uol, que a demora na entrega de insumos acontece porque a China est&aacute; &quot;sobrecarregada&quot; com o envio para outros pa&iacute;ses.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/coronavirus/lote-com-628-mil-vacinas-da-pfizer-chega-ao-brasil-nesta-quarta-feira" target="_blank">Lote com 628 mil vacinas da Pfizer chega ao Brasil nesta quarta-feira</a>

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O Instituto Butantan entregou nesta segunda-feira (10/5)&nbsp;mais 2 milh&otilde;es de doses da vacina CoronaVac para uso em todo o pa&iacute;s. J&aacute; foram entregues, at&eacute; o momento, 45,112 milh&otilde;es ao Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es (PNI).

A previs&atilde;o &eacute; que o Instituto entregue mais 1 milh&atilde;o de doses na quarta-feira (12/5) e, com isso, poder&aacute; concluir o contrato inicial com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de de 46 milh&otilde;es de doses disponibilizadas.

Logo ap&oacute;s conclus&atilde;o do primeiro contrato de 46 milh&otilde;es de vacinas, assinado no dia 7 de janeiro deste ano, ser&atilde;o iniciadas as entregas de um lote de mais 54 milh&otilde;es de doses referentes ao segundo contrato com o PNI. A previs&atilde;o &eacute; entregar o total de 100 milh&otilde;es de doses at&eacute; 30 de agosto.

Contudo, o Instituto teme que essa produ&ccedil;&atilde;o possa ser afetada pela falta de insumos. O diretor do Butantan, Dimas Covas, confirmou a possibilidade de, ap&oacute;s a entrega de doses desta semana, n&atilde;o haver mais mat&eacute;ria-prima para produzir novas doses.

&ldquo;A situa&ccedil;&atilde;o ainda &eacute; a mesma da semana passada, n&atilde;o temos defini&ccedil;&atilde;o da libera&ccedil;&atilde;o do insumo na China. Existe a expectativa da libera&ccedil;&atilde;o de 4 mil litros. Esperamos que at&eacute; quarta-feira tenhamos uma not&iacute;cia positiva. Temos trabalhado com a Sinovac e a embaixada da China, mas a situa&ccedil;&atilde;o ainda &eacute; a mesma da semana passada&rdquo;, disse.

Leia mais:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/coronavirus/atraso-na-segunda-aplicacao-da-coronavac-devemos-nos-preocupar-especialista-e-sms-tiram-duvidas" target="_blank">Atraso na segunda aplica&ccedil;&atilde;o da CoronaVac: devemos nos preocupar? Especialista e SMS tiram d&uacute;vidas</a>

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