Setenta e duas horas de desespero, ang&uacute;stia e falta de informa&ccedil;&atilde;o. Assim est&aacute; vivendo a fam&iacute;lia do diarista Cl&aacute;udio M&aacute;rcio ap&oacute;s o desaparecimento do morador do bairro S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o. O homem de 42 anos saiu de casa, na comunidade Planeta dos Macacos, na &uacute;ltima segunda-feira (6/6), &agrave;s 11h, a caminho da localidade conhecida como Colina.&nbsp;

Na ter&ccedil;a-feira (7), a fam&iacute;lia postou uma foto dele nas redes sociais informando do desaparecimento, pedindo informa&ccedil;&otilde;es e recebeu uma liga&ccedil;&atilde;o an&ocirc;nima afirmando que Cl&aacute;udio m teria sido morto com golpes de fac&atilde;o e o corpo teria sido jogado em um rio em Cassange.&nbsp;

Ros&acirc;ngela Santos, irm&atilde; do desaparecido, foi &agrave; Delegacia de Prote&ccedil;&atilde;o &agrave; Pessoa (DHPP),&nbsp;na Pituba, mas chegando no local n&atilde;o conseguiu registrar boletim de ocorr&ecirc;ncia.&nbsp;

&quot;Fui no DHPP e registrei o desaparecido dele&quot;, disse o irm&atilde;o de Cl&aacute;udio. Segundo ele,&nbsp;o policial de plant&atilde;o n&atilde;o fez o B.O, informando apenas o n&uacute;mero de telefone para que a fam&iacute;lia entrasse em contato, para atualizar as informa&ccedil;&otilde;es. Depois fomos na delegacia de Itapu&atilde; e nos informaram que era s&oacute; na DHPP. Ficam desse jogo de empurra e a gente sofrendo&rdquo; disse desesperada.&nbsp;

A fam&iacute;lia acredita que Cl&aacute;udio teria sido morto por causa da rivalidade entre fac&ccedil;&otilde;es do Planeta dos Macacos e a da Colina.

&ldquo;Ele morava na Colina e foi expulso. Mandaram ele nunca mais voltar, mas ele tinha transtornos mentais e bebia muito. Toda vez que ele ficava b&ecirc;bado ia para o lado de l&aacute;. A gente recebeu a informa&ccedil;&atilde;o de que o corpo estaria em um rio de Cassange, perto daqui, mas tem medo de ir l&aacute;, por causa dessa briga. A gente s&oacute; quer enterrar ele com dignidade&rdquo;, clamou, chorando, dona Hildete Santos, m&atilde;e de Cl&aacute;udio Marcio. 
 
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Uma discuss&atilde;o na noite de Natal terminou em um crime b&aacute;rbaro em S&atilde;o Paulo. O pedreiro Assuero dos Santos Severo matou e esquartejou a mulher, Cl&aacute;udia Almeida dos Santos, de 38 anos, colocou o corpo em uma mala e o jogou em um c&oacute;rrego. Depois, fugiu para a cidade de Tremedal, no sudoeste baiano, com as filhas do casal. Nessa sexta-feira (31/12), ele foi preso em Vit&oacute;ria da Conquista, na mesma regi&atilde;o.

Cl&aacute;udia foi vista pela &uacute;ltima vez, pelos familiares, no dia 24 de dezembro, quando disse para uma prima que faria uma ceia e passaria a data comemorativa ao lado do marido, com quem tinha duas filhas. De acordo com a parente, a v&iacute;tima tinha um amante na Bahia, mas estava disposta a deix&aacute;-lo pelo bem da fam&iacute;lia.

Em entrevista &agrave; TV Record de S&atilde;o Paulo, a prima disse: &quot;Ela falava para mim que n&atilde;o estava mais aguentando, que era muita press&atilde;o do marido e que n&atilde;o sabia o que iria fazer. Estava muito apaixonada, mas n&atilde;o largava do marido por causa das filhas. Ela me disse [no dia 24 de dezembro] que sairia do trabalho e que faria a ceia para ficar ao lado do marido e das filhas&quot;.

O CRIME

No &uacute;ltimo dia 24, v&eacute;spera de Natal, Cl&aacute;udia recebeu uma liga&ccedil;&atilde;o do amante, o que fez Assuero sair do s&eacute;rio. Vizinhos relataram, inclusive, ter ouvido gritos vindo da casa da fam&iacute;lia. Depois, a mulher, que trabalhava como diarista, n&atilde;o foi mais vista.

Ao sentir falta de Cl&aacute;udia, a fam&iacute;lia da mulher questionou o pedreiro, que mentiu sobre ter feito um boletim de ocorr&ecirc;ncia do desaparecimento. Dias depois, pegou as filhas e fugiu para Tremedal.

Investigando o caso, a Pol&iacute;cia Civil de S&atilde;o Paulo teve acesso a imagens de c&acirc;meras de seguran&ccedil;a instaladas na rua onde a fam&iacute;lia morava e acharam o momento em que Assuero sai da casa carregando uma mala, onde estava parte do corpo de Cl&aacute;udia.

<img alt="assuero" border="0" src="https://i.ibb.co/frd1Rh0/assuero.jpg" /> 
Imagem: reprodu&ccedil;&atilde;o/v&iacute;deo

Depois disso, o pedreiro se apresentou espontaneamente, na companhia de um advogado, em uma delegacia em Vit&oacute;ria da Conquista.

Em entrevista ao SBT, o delegado&nbsp;Luiz Gustavo Tortorelli Dutra afirmou ter ficado surpreso com a frieza de Assuero. &quot;Em quase 20 anos de profiss&atilde;o, n&atilde;o me lembro de uma pessoa t&atilde;o fria&rdquo;, relatou.

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