<article>
<p style="text-align: justify;">Julia Micaelly Ribeiro Carvalho, de Pedreiras, no <a href="https://aratuon.com.br/geral/maranhao-tem-30-cidades-em-situacao-de-emergencia-por-causa-das-chuvas" target="_blank" rel="noopener">Maranh&atilde;o</a>, viveu um caso raro e extremo: passou pela&nbsp;puberdade precoce aos 4 anos e entrou na menopausa precoce aos 16, ap&oacute;s a retirada dos ov&aacute;rios devido a um cisto hemorr&aacute;gico. O relato foi publicado nesta segunda-feira (29) pela Revista Crescer.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9cfac969-1097-4b1e-bf68-83bdd42a78bf.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Julia Micaelly Ribeiro Carvalho entrou na menopausa aos 16 anos | Foto: arquivo pessoal"></p>
<h3 style="text-align: justify;">Puberdade precoce aos 4 anos</h3>
<p style="text-align: justify;">&ldquo;Tinha um suor forte debaixo do bra&ccedil;o, come&ccedil;ou assim&rdquo;, contou Julia, que logo passou a notar pelos nas axilas e na regi&atilde;o &iacute;ntima. Ainda muito jovem, j&aacute; se sentia desconfort&aacute;vel com a diferen&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s colegas: &ldquo;Eu era a &uacute;nica que n&atilde;o me trocava na frente das meninas por ter vergonha dos meus pelos e dos meus seios que j&aacute; estavam se desenvolvendo&rdquo;.</p>
<p style="text-align: justify;">Aos 7 anos, ap&oacute;s indica&ccedil;&atilde;o de uma m&atilde;e de colega, procurou uma endocrinopediatra. Os exames indicaram idade &oacute;ssea avan&ccedil;ada e in&iacute;cio iminente da menstrua&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Eu estava a ponto de menstruar j&aacute; com apenas 7 anos. A m&eacute;dica tamb&eacute;m falou que minha idade &oacute;ssea era de 12 anos&rdquo;, lembrou.</p>
<p style="text-align: justify;">Julia iniciou um tratamento para interromper a puberdade precoce com inje&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Era horr&iacute;vel. Toda vez, eu chorava e falava que n&atilde;o queria&rdquo;, contou. O tratamento durou at&eacute; os 11 anos, quando passou a menstruar naturalmente.</p>
<h3 style="text-align: justify;">Menopausa precoce aos 16 ap&oacute;s cirurgia</h3>
<p style="text-align: justify;">Aos 16 anos, Julia foi surpreendida por um cisto que rompeu silenciosamente. &ldquo;Minha menstrua&ccedil;&atilde;o vinha todo m&ecirc;s, eu n&atilde;o sentia c&oacute;licas fortes&hellip; nada&rdquo;, relatou. O rompimento causou uma hemorragia interna intensa, e ela precisou passar por uma cirurgia de emerg&ecirc;ncia. &ldquo;Minha barriga estava lotada de sangue&rdquo;, lembrou.</p>
<p style="text-align: justify;">Durante a cirurgia, os m&eacute;dicos precisaram retirar os dois ov&aacute;rios. &ldquo;Quando o cirurgi&atilde;o encostou no ov&aacute;rio, ele rompeu na m&atilde;o dele&rdquo;, disse. Com a retirada, veio o diagn&oacute;stico inesperado: menopausa precoce. &ldquo;Eu me espantei, n&atilde;o entendia o que uma coisa tinha a ver com a outra.&rdquo;</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/dfd97072-e3fc-4e12-8bd6-26b4f2ad97e2.jpg?width=658&amp;height=492" alt="J&uacute;lia entrou na menopausa ap&oacute;s cirurgia | Foto: arquivo pessoal"></p>
<h3 style="text-align: justify;">Sintomas da menopausa e efeitos colaterais</h3>
<p style="text-align: justify;">Os sintomas come&ccedil;aram logo ap&oacute;s a cirurgia. &ldquo;Era uma ansiedade que eu nunca tinha sentido antes. Um medo at&eacute; de dormir sozinha&rdquo;, afirmou. Tamb&eacute;m enfrentou crises de calor intensas: &ldquo;Voc&ecirc; sente tanto que est&aacute; queimando por dentro que voc&ecirc; fica quente, suando muito. Era coisa de eu ficar desesperada&rdquo;.</p>
<p style="text-align: justify;">O tratamento com anticoncepcional causou novos problemas: &ldquo;Tive candid&iacute;ase de repeti&ccedil;&atilde;o, meu &uacute;tero atrofiou, foram muitas ang&uacute;stias e problemas. Foram mais de dois anos para o meu corpo se adaptar&rdquo;. Durante o acompanhamento, foi diagnosticada com um prolactinoma, tumor benigno na hip&oacute;fise. &ldquo;Fiquei desesperada, veio de novo aquela sensa&ccedil;&atilde;o de que ia morrer.&rdquo;</p>
<p style="text-align: justify;">+ <a href="menopausa: curso online oferece alternativas naturais para climat&eacute;rio" target="_blank" rel="noopener">https://aratuon.com.br/entretenimento/menopausa-curso-online-oferece-alternativas-naturais-para-climaterio</a></p>
<h3 style="text-align: justify;">Impacto emocional e sonho de ser m&atilde;e</h3>
<p style="text-align: justify;">Julia conta que se sentiu isolada durante o processo. &ldquo;Eu nunca tinha ouvido falar, n&atilde;o conhecia ningu&eacute;m que tinha passado por isso. Os m&eacute;dicos tamb&eacute;m n&atilde;o sabiam lidar direito. Eu me senti muito sozinha.&rdquo;</p>
<p style="text-align: justify;">Apesar dos desafios, Julia manteve o sonho de ser m&atilde;e. Sua m&atilde;e congelou &oacute;vulos aos 38 anos para uma futura fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro. &ldquo;Tem oito &oacute;vulos congelados me esperando. Eu vou fazer a FIV porque ainda tenho o &uacute;tero, ent&atilde;o consigo gestar&rdquo;, explicou. &ldquo;Vai ser meu filho do mesmo jeito. Eu n&atilde;o tenho mais relut&acirc;ncia com esse assunto.&rdquo;</p>
<h3 style="text-align: justify;">O que &eacute; puberdade precoce?</h3>
<p style="text-align: justify;">Considera-se puberdade precoce em meninas quando h&aacute; desenvolvimento dos caracteres sexuais antes dos 8 anos. Pode ser causada por fatores gen&eacute;ticos, ambientais, hormonais ou tumores. O tratamento mais comum &eacute; com an&aacute;logos do GnRH, que interrompem a progress&atilde;o hormonal e ajudam a preservar o crescimento e reduzir impactos psicossociais.</p>
<h3 style="text-align: justify;">O que &eacute; menopausa induzida?</h3>
<p style="text-align: justify;">A menopausa induzida ocorre quando a fun&ccedil;&atilde;o ovariana &eacute; interrompida por cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uso de medicamentos hormonais. Pode acontecer em qualquer idade. Os principais sintomas incluem fogachos, altera&ccedil;&otilde;es de humor, ins&ocirc;nia, ressecamento vaginal e perda de libido. O tratamento depende do hist&oacute;rico de sa&uacute;de da paciente, podendo incluir terapia hormonal.</p>
<p style="text-align: justify;">Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/conselho-federal-de-odontologia-emite-alerta-sobre-morango-do-amor" target="_blank" rel="noopener">Conselho Federal de Odontologia emite alerta sobre morango do amor</a></p>
</article>

<p>O m&ecirc;s de abril &eacute; reconhecido mundialmente como o per&iacute;odo de conscientiza&ccedil;&atilde;o sobre a doen&ccedil;a de Parkinson. Nesse contexto, m&eacute;dicos refor&ccedil;am a necessidade de ampliar o debate, divulgar informa&ccedil;&otilde;es sobre os tratamentos dispon&iacute;veis, a relev&acirc;ncia da pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos e da alimenta&ccedil;&atilde;o adequada, al&eacute;m de destacar a import&acirc;ncia da identifica&ccedil;&atilde;o precoce dos sinais da doen&ccedil;a.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/0871a298-7e91-4948-b82e-4ff404f716f2.jpeg?width=1024&amp;height=768" alt="Especialista explica como o diagn&oacute;stico precoce do Parkinson impacta a evolu&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a. Foto: Ilustrativa/Freepik"></p>
<p>Segundo <a href="https://aratuon.com.br/geral/neurologista-que-sequestrou-recem-nascida-passa-por-audiencia-de-custodia-nesta-quinta-feira-25" target="_blank" rel="noopener">o neurologista </a>Dr. Gabriel Xavier, especialista em dist&uacute;rbios de movimento e na doen&ccedil;a de Parkinson, detectar a condi&ccedil;&atilde;o nos est&aacute;gios iniciais &eacute; essencial para garantir uma <a href="https://aratuon.com.br/saude/boa-noticia-estudo-identifica-substancia-que-pode-conter-avanco-de-parkinson" target="_blank" rel="noopener">melhor qualidade de vida</a> aos pacientes. &ldquo;Quanto antes for determinado o diagn&oacute;stico, mais rapidamente as estrat&eacute;gias terap&ecirc;uticas poder&atilde;o ser institu&iacute;das. Apesar de o tratamento atual n&atilde;o reduzir a perda de neur&ocirc;nios, j&aacute; foi comprovado que os pacientes que s&atilde;o tratados precocemente evoluem melhor e conseguem manter a funcionalidade por mais tempo&rdquo;, explica.</p>
<p>O m&eacute;dico destaca que, al&eacute;m do tratamento medicamentoso e das interven&ccedil;&otilde;es cl&iacute;nicas, o acolhimento emocional, o apoio familiar e o suporte social s&atilde;o fundamentais no<a href="https://aratuon.com.br/saude/farmacia-popular-tem-novos-remedios-gratuitos-para-colesterol-alto-glaucoma-parkinson-e-rinite" target="_blank" rel="noopener"> enfrentamento do Parkinson</a>. &ldquo;&Eacute; essencial desmistificar o Parkinson. Com acompanhamento especializado e um plano de tratamento eficaz, &eacute; poss&iacute;vel ter uma vida normal e com qualidade. N&atilde;o h&aacute; mais espa&ccedil;o para se pensar que, ao receber o diagn&oacute;stico, a pessoa est&aacute; condenada a limita&ccedil;&otilde;es severas. Pelo contr&aacute;rio, devemos estimular a funcionalidade e a socializa&ccedil;&atilde;o do paciente, respeitando eventuais limita&ccedil;&otilde;es que possam surgir&rdquo;, acrescenta.</p>
<p>O tratamento da doen&ccedil;a de Parkinson &eacute;, segundo o Dr. Gabriel, multiprofissional e envolve diversas &aacute;reas da sa&uacute;de. A atua&ccedil;&atilde;o conjunta de educadores f&iacute;sicos, fisioterapeutas, psic&oacute;logos, fonoaudi&oacute;logos e nutricionistas &eacute; considerada essencial.&nbsp;<br>&ldquo;Todos esses profissionais s&atilde;o pe&ccedil;as-chave no tratamento. Cada um complementa o trabalho do outro. Enquanto a cura n&atilde;o chega, nos apoiamos no que a ci&ecirc;ncia j&aacute; comprovou. Essa abordagem integrada promove n&atilde;o apenas o controle dos sintomas, mas tamb&eacute;m a manuten&ccedil;&atilde;o da autonomia, da autoestima e da qualidade de vida do paciente ao longo da jornada com a doen&ccedil;a&rdquo;, ressalta.</p>
<h3>Dados sobre a doen&ccedil;a de Parkinson</h3>
<p>De acordo com a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), a doen&ccedil;a de Parkinson afeta mais de seis milh&otilde;es de pessoas em todo o mundo, sendo a segunda condi&ccedil;&atilde;o neurodegenerativa mais comum, atr&aacute;s apenas do Alzheimer. No Brasil, estima-se que entre 200 mil e 250 mil pessoas convivam com a doen&ccedil;a, predominantemente em indiv&iacute;duos acima dos 60 anos, conforme dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. &nbsp; &nbsp;</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/957618f6-4c80-4a0d-a7b0-a8225e0ae13a.jpg?width=1024&amp;height=700" alt="Foto: Arquivo/Ag&ecirc;ncia Brasil"></p>

A febre maculosa, ou doença do carrapato-estrela, já <a href="https://aratuon.com.br/saude/2023-06-14/febre-maculosa-brasil-tem-53-casos-e-numero-de-mortes-sobe-para-8/">vitimou oito pessoas no Brasil</a>. Segundo a infectologista Eliana Bicudo em entrevista ao <strong>SBT News</strong>, a taxa de letalidade da doença é alta, em torno de 50% entre pacientes com infecções graves. Bicudo afirmou, no entanto, que o diagnóstico precoce traz possibilidades de cura com um tratamento simples, com antibiótico oferecido pelo SUS.

Os sintomas da doença do carrapato-estrela são muito parecidos com os da dengue, de acordo com a médica. As manchas, no entanto, têm uma característica diferente. "Elas começam nas extremidades, nas palmas da mão e nos pés e depois que elas vão subindo para o tronco". Para diminuir a taxa de letalidade da febre maculosa, a infecção precisa ser controlada nas primeiras horas.

Segundo Bicudo, problemas cardíacos e renais causam o agravamento da doença e podem causar a morte dos pacientes. "É uma doença sistêmica, por isso que a gente chama de 'septicemia', a bactéria está na corrente sanguínea e se multiplica causando a doença em todos os lugares", explicou a infectologista.

<strong>Bahia</strong>

O estado da Bahia não tem casos registrados de Febre Maculosa em 2023, sendo o último registrado em dezembro de 2022. Todos os óbitos recentes ocorreram na Região Sudeste, sendo seis em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Rio de Janeiro.

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