Trinta e um de agosto &eacute; o Dia do Outdoor. Para celebrar essa data, que &eacute; comemorada em todo o estado desde 2009, a Central de Outdoor Seccional Bahia realizou um evento especial, em homenagem aos profissionais da &aacute;rea e ao trabalho das Obras Sociais Irm&atilde; Dulce (OSID).

Em entrevista ao Aratu On, o presidente da Central de Outdoor da Bahia, Vin&iacute;cius&nbsp;Linhares, ressaltou a import&acirc;ncia dos outdoors tanto para os empres&aacute;rios, quanto para os consumidores do estado. Para ele, os outdoors, que ocupam a cidade h&aacute; d&eacute;cadas, j&aacute; fazem parte da nossa paisagem urbana.

&ldquo;Comemoramos o Dia do Outdoor h&aacute; 13 anos, esse &eacute; um dia muito especial para a gente e para os afiliados da Central. O outdoor j&aacute; faz parte do urbanismo da cidade de Salvador, n&atilde;o agride a cidade. A gente tem um decreto muito bem feito, a gente cumpre. N&atilde;o &eacute; uma cidade polu&iacute;da, &eacute; uma cidade harmoniosa. A gente fez uma pesquisa anos atr&aacute;s, e a aceita&ccedil;&atilde;o &eacute; de 90%. Isso &eacute; muito dif&iacute;cil no meio, ser aceito dessa forma&rdquo;.

O outdoor foi uma das primeiras m&iacute;dias de divulga&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os e produtos do mundo. L&aacute; na Gr&eacute;cia Antiga, por exemplo, j&aacute; eram gravadas mensagens em rolos de madeira, que eram expostos para quem quisesse ver. E a moda pegou: atualmente, a Bahia &eacute; considerada um l&iacute;der quando se fala no uso organizado de outdoors.

&ldquo;Precisamos lembrar que a capital baiana foi a primeira do Brasil a ter uma legisla&ccedil;&atilde;o de ordenamento do espa&ccedil;o visual na d&eacute;cada de 70. Tamb&eacute;m, nos anos 90, foi a primeira a ter estruturas de ferro padronizadas como base dos pain&eacute;is. Quando o assunto &eacute; outdoor, a Bahia lidera em muitos aspectos&rdquo;.

Diretora geral da Rocha Comunica&ccedil;&atilde;o, Vera Rocha &eacute; associada &agrave; Central de Outdoor e trabalha com esse tipo de m&iacute;dia h&aacute; anos. Na opini&atilde;o dela, por mais que o marketing digital seja essencial, as m&iacute;dias mais tradicionais ainda t&ecirc;m um papel extremamente importante no desenvolvimento do com&eacute;rcio local.

&ldquo;Eu acho o outdoor uma m&iacute;dia excepcional. Salvador &eacute; uma cidade privilegiada nesse meio, porque tem a situa&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica das encostas. Mas, tamb&eacute;m, sempre teve a sorte de ter boas gest&otilde;es na Central de Outdoor. Al&eacute;m disso, os outdoors t&ecirc;m um impacto comprovado por pesquisas, na vida do consumidor. A popula&ccedil;&atilde;o de Salvador curte o outdoor. Quando voc&ecirc; vai fazer uma campanha que precisa de uma resposta muito r&aacute;pida, ele &eacute; fant&aacute;stico. Quando voc&ecirc; vai lan&ccedil;ar um produto, come&ccedil;ar uma promo&ccedil;&atilde;o&hellip; em todas as situa&ccedil;&otilde;es, impacta, ele avisa &agrave; cidade o que est&aacute; acontecendo&rdquo;.

HOMENAGEM DO ANO

Este ano, as Obras Sociais Irm&atilde; Dulce, fundadas em 1959, foram as grandes homenageadas do evento. O objetivo da Central, de acordo com Vin&iacute;cius&nbsp;Linhares, &eacute; ajudar o projeto, que est&aacute; precisando de doa&ccedil;&otilde;es.

&ldquo;Sabemos bem que o projeto passa por uma grave crise financeira. Por essa raz&atilde;o, estamos nos mobilizando para destacar o legado de Santa Dulce, as curas promovidas pelos centros de sa&uacute;de, e chamar a aten&ccedil;&atilde;o para a import&acirc;ncia de fazer qualquer doa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, apontou ele.

Superintendente da OSID,&nbsp;Maria Rita Pontes&nbsp;acredita que essa homenagem vai chamar ainda mais a aten&ccedil;&atilde;o para o trabalho da institui&ccedil;&atilde;o, e ressalta que a lembran&ccedil;a da Central veio em boa hora: este ano, fazem 30 anos que Santa Dulce morreu, no dia 13 de mar&ccedil;o de 1992.

&ldquo;Ela continua presente em suas obras mesmo ap&oacute;s o falecimento, h&aacute; 30 anos. Foi uma surpresa essa homenagem. N&oacute;s somos parceiros da Central h&aacute; muitos anos, e foi uma alegria. Primeiro que, com uma homenagem dessa, a gente se sente honrado. Exatamente nesse ano t&atilde;o marcante. Tamb&eacute;m &eacute; uma oportunidade de lembrar o prop&oacute;sito das Obras, a causa que &eacute; defendida pelas Obras Sociais Irm&atilde; Dulce, que &eacute; de todos n&oacute;s. Todos os baianos, brasileiros, que conhecemos a primeira santa brasileira, a Santa Dulce dos Pobres&rdquo;.

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