A família de Alan Carlos Nascimento dos Santos, um adolescente de 14 anos desaparecido desde o dia 13 de julho em Ilhéus, no sul da Bahia, segue a procura do jovem, que saiu para andar de bicicleta e não voltou mais.

O desaparecimento foi registrado na A 1ª Delegacia Territorial (DT/Ilhéus). Em imagens de câmeras de segurança de um estabelecimento comercial, é possível ver Alan Carlos andando de bicicleta pelo bairro de São Domingos, onde vive com a família.

Em nota, a Polícia Civil informou que ainda não tem informações sobre o que aconteceu com o adolescente. Oitivas e diligências estão em andamento para a localização do desaparecido. Quem tiver informações sobre o paradeiro de Alan Carlos, deve entrar em contato com a polícia pelo número 181.

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O indigenista Bruno Ara&uacute;jo Pereira e o jornalista ingl&ecirc;s Dom Phillips, correspondente do jornal ingl&ecirc;s The Guardian no Brasil, est&atilde;o desaparecidos h&aacute; mais de 24 horas, de acordo com nota divulgada pela coordena&ccedil;&atilde;o da Uni&atilde;o das Organiza&ccedil;&otilde;es Ind&iacute;genas do Vale do Javari (Univaja). Eles estavam no Vale do Javari, no Amazonas&nbsp;e teriam recebido amea&ccedil;as de fazendeiros.

O desaparecimento ocorreu no trajeto entre a comunidade Ribeirinha S&atilde;o Rafael at&eacute; a cidade de Atalaia do Norte. Diversos apoiadores da causa indigenista cobraram reclama&ccedil;&otilde;es nas redes sociais. A Pol&iacute;cia Federal (PF) informou,, em nota, nesta segunda-feira (6/6), que j&aacute; est&aacute; acompanhando e trabalhando no caso, mas n&atilde;o detalhes sobre as a&ccedil;&otilde;es ou o efetivo utilizado.

RETROSPECTIVA

Bruno Pereira e Dom Phillips chegaram na sexta-feira (3/6) no Lago do Jaburu, nas proximidades do rio Itu&iacute;, para que o jornalista visitasse o local e fizesse entrevistas com ind&iacute;genas. Segundo a Unijava, os dois deveriam retornariam neste domingo (5/6) para a cidade de Atalaia do Norte por volta de 9h da manh&atilde;, ap&oacute;s parada na comunidade S&atilde;o Rafael, para que o indigenista fizesse uma reuni&atilde;o com uma pessoa da comunidade apelidado de Churrasco.&nbsp;

A volta, entretanto, n&atilde;o aconteceu. Com a demora, uma primeira equipe de busca da Unijava saiu no in&iacute;cio da tarde de Atalaia do Norte em busca dos desaparecidos, mas n&atilde;o os encontrou.

&ldquo;A &uacute;ltima informa&ccedil;&atilde;o de avistamento deles &eacute; da comunidade S&atilde;o Gabriel &ndash; que fica abaixo da S&atilde;o Rafael &ndash; com relatos de que avistaram o barco passando em dire&ccedil;&atilde;o a Atalaia do Norte. &Agrave;s 16h, outra equipe de busca saiu de Tabatinga, em uma embarca&ccedil;&atilde;o maior, retornando ao mesmo local, mas novamente nenhum vest&iacute;gio foi localizado&rdquo;, diz a nota.

Conforme a organiza&ccedil;&atilde;o, Pereira, que faz parte do quadro da da Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do &Iacute;ndio (Funai), &eacute; pessoa &ldquo;experiente e profundo conhecedor da regi&atilde;o&rdquo; e os dois viajavam com uma embarca&ccedil;&atilde;o nova, com combust&iacute;vel suficiente para a viagem. Ele j&aacute; foi amea&ccedil;ado de morte outras vezes.

REPERCUSS&Atilde;O

O porta-voz do jornal The Guardian disse que est&aacute; acompanhando a situa&ccedil;&atilde;o e em contato com as embaixadas brasileira e brit&acirc;nica. &ldquo;O Guardian est&aacute; muito preocupado e busca urgentemente informa&ccedil;&otilde;es sobre o paradeiro e a condi&ccedil;&atilde;o de Phillips. Estamos em contato com a embaixada brit&acirc;nica no Brasil e com as autoridades locais e nacionais para tentar apurar os fatos o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel&rdquo;, informou, segundo a Ag&ecirc;ncia Brasil.

A Human Rights Watch divulgou nota em que diz que est&aacute; muito preocupada com o desaparecimento. &ldquo;&Eacute; extremamente importante que as autoridades brasileiras dediquem todos os recursos dispon&iacute;veis e necess&aacute;rios para a realiza&ccedil;&atilde;o imediata das buscas, a fim de garantir, o quanto antes, a seguran&ccedil;a dos dois&rdquo;, diz a nota assinada pela diretora do escrit&oacute;rio da Human Rights Watch no Brasil, Maria Laura Canineu.

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