O estado da Bahia tem se consolidado como um dos maiores polos de energia renov&aacute;vel do Brasil, ocupando posi&ccedil;&atilde;o de destaque na produ&ccedil;&atilde;o de energia solar e e&oacute;lica. O protagonismo da regi&atilde;o n&atilde;o fortalece apenas a matriz energ&eacute;tica nacional, mas tamb&eacute;m impulsiona o desenvolvimento econ&ocirc;mico e social do estado, gerando empregos, atraindo investimentos e promovendo capacita&ccedil;&atilde;o profissional.&nbsp;
Al&eacute;m da lideran&ccedil;a em fontes limpas, a Bahia enfrenta desafios estrat&eacute;gicos relacionados ao abastecimento de &aacute;gua, saneamento b&aacute;sico e infraestrutura log&iacute;stica, que s&atilde;o fundamentais para garantir a sustentabilidade do crescimento regional. Nesse cen&aacute;rio, compreender o papel da energia e do abastecimento no cotidiano da popula&ccedil;&atilde;o e no futuro do estado &eacute; essencial para avaliar como a Bahia vem transformando seu potencial natural em motor de progresso.
<h3 dir="ltr" style="text-align: justify;">Energia solar e e&oacute;lica: lideran&ccedil;a nacional da Bahia</h3>
A Bahia conta com um ambiente ensolarado, aliado a pol&iacute;ticas de incentivo e investimentos estrat&eacute;gicos, que transforma o estado em um polo de produ&ccedil;&atilde;o limpa, se consolidando no cen&aacute;rio brasileiro de energia renov&aacute;vel.&nbsp;
<a href="https://aratuon.com.br/geral/bahia-lidera-producao-de-energia-limpa-no-brasil" target="_blank" rel="noopener">Os parques solares que j&aacute; operam no interior do estado s&atilde;o componentes decisivos nesse cen&aacute;rio</a>. O Complexo Solar Lapa, localizado em Bom Jesus da Lapa, possui capacidade instalada de 158 MW e gera cerca de 340 GWh por ano, energia suficiente para abastecer mais de 166 mil lares, evitando a emiss&atilde;o de 198 mil toneladas de CO₂ anualmente. Outro exemplo emblem&aacute;tico &eacute; o Parque Solar Horizonte, em Tabocas do Brejo Velho, com capacidade de 103 MW e gera&ccedil;&atilde;o de mais de 220 GWh, fruto de um investimento de US$110 milh&otilde;es. Esses empreendimentos destacam a Bahia como estado l&iacute;der na produ&ccedil;&atilde;o de energia solar no Brasil, tanto em capacidade instalada quanto em redu&ccedil;&atilde;o de impacto ambiental.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/1aa4e7ea-3863-42ad-985b-c84f3a8b48cd.webp?width=800&amp;height=400" alt="Parques solares como o Complexo Lapa aproveitam mais de 300 dias de sol por ano na regi&atilde;o, otimizando a produ&ccedil;&atilde;o de energia limpa e contribuindo para a seguran&ccedil;a energ&eacute;tica do estado/Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/Enel">
Al&eacute;m dos grandes parques, o estado investe na forma&ccedil;&atilde;o de m&atilde;o de obra. <a href="https://aratuon.com.br/geral/projeto-de-capacitacao-impulsiona-setor-de-energia-solar-e-gera-empregos-na-bahia" target="_blank" rel="noopener">Em 2024 a Associa&ccedil;&atilde;o Baiana de Energia Solar (ABS), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico, Emprego e Renda (Semdec), implementou um projeto gratuito de capacita&ccedil;&atilde;o iniciado em 2023</a>. Em dois anos, 250 instaladores foram formados, sendo 116 j&aacute; inseridos no mercado de trabalho: 98 em 2023 e 18 (at&eacute; novembro de 2024) em 2024, com previs&atilde;o de mais formandos at&eacute; o fim do ano. Isso n&atilde;o s&oacute; fortalece o setor como gera emprego e profissionaliza as pessoas no mercado local voltado para &aacute;rea de sustentabilidade.
<h3 dir="ltr" style="text-align: justify;">Principais parques e&oacute;licos do estado</h3>
A Bahia &eacute; l&iacute;der nacional na gera&ccedil;&atilde;o de energia e&oacute;lica, abrigando alguns dos maiores e mais modernos complexos do pa&iacute;s. <a href="https://aratuon.com.br/interior/parques-eolicos-na-bahia-entenda" target="_blank" rel="noopener">Localizados principalmente no semi&aacute;rido, esses parques aproveitam os ventos constantes da regi&atilde;o para produzir energia limpa e sustent&aacute;vel.</a> Munic&iacute;pios como Caetit&eacute;, Guanambi, Igapor&atilde;, Morro do Chap&eacute;u, Sento S&eacute; e Campo Formoso concentram parte significativa dos empreendimentos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/19f5429d-7c86-44af-9561-68c3921ec742.jpg?width=800&amp;height=400" alt="O Complexo E&oacute;lico de Sento S&eacute;, um dos maiores do Brasil, contribui para a diversifica&ccedil;&atilde;o da matriz energ&eacute;tica e para a redu&ccedil;&atilde;o da emiss&atilde;o de gases poluentes/Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
Entre os destaques est&aacute; o Complexo E&oacute;lico de Campo Formoso, que re&uacute;ne dezenas de aerogeradores de alta capacidade, al&eacute;m do Complexo E&oacute;lico de Sento S&eacute;, considerado um dos maiores do Brasil. Outro projeto emblem&aacute;tico &eacute; o Complexo E&oacute;lico Alto Sert&atilde;o, na regi&atilde;o de Caetit&eacute;, pioneiro na produ&ccedil;&atilde;o em larga escala e respons&aacute;vel por transformar a economia local com a gera&ccedil;&atilde;o de empregos e o fortalecimento da cadeia produtiva.
Gra&ccedil;as a esses investimentos, a Bahia n&atilde;o garante apenas o abastecimento interno de energia, mas tamb&eacute;m exporta a ideia para outros estados, trazendo uma representatividade em energias renov&aacute;veis no pa&iacute;s.
<h3 dir="ltr" style="text-align: justify;">Linhas de transmiss&atilde;o e gargalos log&iacute;sticos</h3>
Apesar da Bahia ser um dos principais polos de gera&ccedil;&atilde;o de energia renov&aacute;vel do Brasil, especialmente em fontes como a e&oacute;lica e a solar, o Estado ainda enfrenta obst&aacute;culos significativos relacionados &agrave; infraestrutura de transmiss&atilde;o e &agrave; log&iacute;stica de escoamento. Os grandes parques de gera&ccedil;&atilde;o, em sua maioria concentrados no semi&aacute;rido baiano, est&atilde;o distantes dos principais centros consumidores, como Salvador e a regi&atilde;o metropolitana, al&eacute;m de outros estados que poderiam absorver esse excedente energ&eacute;tico.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/1d68c5b7-729e-48fe-ac28-d603edcea30b.png?width=800&amp;height=400" alt="Linhas de transmiss&atilde;o conectam os parques e&oacute;licos e solares do semi&aacute;rido aos grandes centros urbanos, mas muitas operam perto da capacidade m&aacute;xima, limitando a distribui&ccedil;&atilde;o de energia/Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;">
Esse desbalanceamento entre a capacidade instalada e a infraestrutura dispon&iacute;vel gera gargalos importantes. Em muitos casos, a energia produzida n&atilde;o consegue ser plenamente aproveitada, j&aacute; que as linhas de transmiss&atilde;o existentes operam em limite ou ainda n&atilde;o foram conclu&iacute;das. O resultado &eacute; a chamada &ldquo;curtailment&rdquo;, o desperd&iacute;cio de energia limpa que poderia estar sendo injetada no sistema, mas permanece ociosa por falta de capacidade de transporte.
A situa&ccedil;&atilde;o revela a necessidade de um esfor&ccedil;o coordenado entre setor p&uacute;blico e privado. De um lado, cabe ao governo viabilizar projetos estrat&eacute;gicos de expans&atilde;o e moderniza&ccedil;&atilde;o da rede de transmiss&atilde;o, garantindo celeridade nos processos de licenciamento e estimulando investimentos. De outro, empresas do setor energ&eacute;tico precisam planejar suas opera&ccedil;&otilde;es considerando n&atilde;o apenas a instala&ccedil;&atilde;o dos parques, mas tamb&eacute;m a integra&ccedil;&atilde;o com a malha el&eacute;trica nacional.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c85fc55b-085c-42d4-8f27-522f34da29c3.jpg?width=800&amp;height=400" alt="O transporte de pe&ccedil;as e equipamentos para instala&ccedil;&atilde;o e manuten&ccedil;&atilde;o de parques enfrenta desafios log&iacute;sticos devido &agrave; infraestrutura rodovi&aacute;ria limitada, aumentando custos e prazos de entrega/Foto: Freepik">
Al&eacute;m disso, os gargalos log&iacute;sticos n&atilde;o se limitam &agrave;s linhas de transmiss&atilde;o. O escoamento de equipamentos, pe&ccedil;as e insumos para constru&ccedil;&atilde;o e manuten&ccedil;&atilde;o desses parques enfrenta desafios em raz&atilde;o da infraestrutura rodovi&aacute;ria limitada no interior, o que encarece e retarda projetos. A solu&ccedil;&atilde;o exige investimentos n&atilde;o apenas em energia, mas em mobilidade e log&iacute;stica integrada, de modo que o potencial renov&aacute;vel da Bahia se converta em competitividade econ&ocirc;mica e seguran&ccedil;a energ&eacute;tica.
<h3 dir="ltr" style="text-align: justify;">Abastecimento de &aacute;gua e saneamento b&aacute;sico</h3>
Outra &aacute;rea cr&iacute;tica para o desenvolvimento estadual &eacute; o abastecimento h&iacute;drico. <a href="https://aratuon.com.br/infraestrutura/novo-sistema-levara-agua-para-sete-cidades-do-sertao-baiano" target="_blank" rel="noopener">Em 9 de julho de 2025, a Embasa concluiu os testes do Sistema Integrado de Abastecimento de &Aacute;gua (SIAA) Anag&eacute;</a>, com investimento de R$99,5 milh&otilde;es. Essa obra vai atender cerca de 40 mil habitantes da regi&atilde;o sudoeste, historicamente afetada pela escassez.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/04e3fea3-b123-48af-8e64-31bad1f8b5ed.webp?width=800&amp;height=400" alt="O Sistema Integrado de Abastecimento de &Aacute;gua (SIAA) Anag&eacute; conta com capacidade de 130 litros por segundo e reservat&oacute;rio de 1 milh&atilde;o de litros, garantindo abastecimento cont&iacute;nuo para 40 mil habitantes/Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/SIAA Anag&eacute;">
O sistema conta com 75,8 km de adutoras, esta&ccedil;&atilde;o de tratamento de 130 l/s, capta&ccedil;&atilde;o com vaz&atilde;o de 126,5 l/s na Barragem de Anag&eacute;, cinco esta&ccedil;&otilde;es elevat&oacute;rias, tratamento de lodo e reservat&oacute;rio de 1 milh&atilde;o de litros. A segunda etapa j&aacute; est&aacute; em projeto, vinculando a capta&ccedil;&atilde;o na Barragem do Champr&atilde;o para atender munic&iacute;pios vizinhos como Conde&uacute;ba, Cordeiros e Pirip&aacute;. Essa iniciativa representa n&atilde;o apenas a universaliza&ccedil;&atilde;o do acesso &agrave; &aacute;gua, mas tamb&eacute;m a base para o desenvolvimento econ&ocirc;mico e social da regi&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/465284f7-c31c-4bf2-b8f2-3c9abd2a9b8c.jpg?width=800&amp;height=400" alt="Com 75,8 km de adutoras, o sistema conecta capta&ccedil;&atilde;o, tratamento e distribui&ccedil;&atilde;o, promovendo acesso &agrave; &aacute;gua pot&aacute;vel em regi&otilde;es historicamente afetadas pela escassez/Foto: Hon&oacute;rio Barbosa">
<a href="https://aratuon.com.br/cidade/agua-mais-cara-na-bahia-reajuste-da-embasa-entra-em-vigor-em-julho" target="_blank" rel="noopener">Em paralelo &agrave; amplia&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os, a tarifa de &aacute;gua e esgoto foi reajustada. A Agersa autorizou aumento de 4,98%</a>, que entrou em vigor em 18 de julho de 2025. Para fam&iacute;lias da tarifa social, o custo passou de R$14,97 para R$15,72 por m&ecirc;s, incremento de R$0,75. J&aacute; para consumo residencial normal, o valor subiu de R$41,18 para R$43,23, um acr&eacute;scimo de R$2,05. Mesmo com o reajuste, ficou abaixo da infla&ccedil;&atilde;o acumulada de 5,32%. Essa medida visa equilibrar a sustentabilidade financeira da Embasa e apoiar investimentos, enquanto mant&eacute;m tarifas acess&iacute;veis &agrave;s fam&iacute;lias de baixa renda.
<h3 dir="ltr" style="text-align: justify;">Investimentos em infraestrutura energ&eacute;tica</h3>
Em 2023, o estado atraiu mais de R$40 bilh&otilde;es em investimentos, com destaque para os setores de eletricidade e g&aacute;s, que representaram 65% desse total. Entre os projetos de maior relev&acirc;ncia, destaca-se o Complexo E&oacute;lico Oitis, localizado nos munic&iacute;pios de Casa Nova (BA) e Dom Inoc&ecirc;ncio (PI), com capacidade instalada de 566,5 MW, e o Complexo Solar Lapa, em Bom Jesus da Lapa, com capacidade de 158 MW.&nbsp;
Al&eacute;m disso, a Neoenergia Coelba anunciou investimentos de R$13 bilh&otilde;es at&eacute; 2029 para expandir a rede el&eacute;trica no estado, incluindo a constru&ccedil;&atilde;o de 71 subesta&ccedil;&otilde;es e mais de 4.300 km de linhas de transmiss&atilde;o. Esses investimentos visam n&atilde;o apenas aumentar a capacidade de gera&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o de energia, mas tamb&eacute;m impulsionar a economia local, gerar empregos e promover a sustentabilidade ambiental. Com uma matriz energ&eacute;tica composta por 93% de fontes renov&aacute;veis, a Bahia se posiciona como refer&ecirc;ncia nacional na transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica e no desenvolvimento de uma ind&uacute;stria verde.
<h3 dir="ltr" style="text-align: justify;">Infraestrutura da Bahia: o papel da energia no desenvolvimento estadual</h3>
A integra&ccedil;&atilde;o entre energia, transporte, saneamento e grandes obras refor&ccedil;a o papel transformador da infraestrutura na Bahia. O estado investe em m&uacute;ltiplos eixos estrat&eacute;gicos para ampliar sua competitividade e melhorar a qualidade de vida.
Segundo levantamento de 2025, destacam-se os projetos estruturantes como o VLT de Salvador e Regi&atilde;o Metropolitana (36,4 km, 34 esta&ccedil;&otilde;es, or&ccedil;amento de R$4 bilh&otilde;es, opera&ccedil;&otilde;es previstas para 2027)￼. O Novo PAC, em especial no setor portu&aacute;rio, destinou R$1,5 bilh&atilde;o para modernizar os portos de Aratu, Salvador e Ilh&eacute;us; o de Aratu, por exemplo, pode multiplicar sua capacidade por seis.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/0df4d71c-7297-4b76-a489-1c643dcfca91.webp?width=800&amp;height=400" alt="O VLT de Salvador, com 36,4 km e 34 esta&ccedil;&otilde;es, vai integrar a Regi&atilde;o Metropolitana e promete reduzir o tempo de deslocamento, modernizando o transporte urbano com investimento de R$4 bilh&otilde;es/Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/CTB">
A Ferrovia de Integra&ccedil;&atilde;o Oeste-Leste (FIOL) tamb&eacute;m est&aacute; em constru&ccedil;&atilde;o, conectando Ilh&eacute;us &agrave; Ferrovia Norte-Sul, essencial para o escoamento de gr&atilde;os e min&eacute;rios. A esperada Ponte Salvador&ndash;Ilha de Itaparica, or&ccedil;ada em R$ 11 bilh&otilde;es e com in&iacute;cio das obras previsto para 2026, ser&aacute; a maior ponte sobre a &aacute;gua da Am&eacute;rica Latina (12,4 km); beneficiar&aacute; 44 munic&iacute;pios, quase 10 milh&otilde;es de baianos, gerar&aacute; mais de 7 mil empregos e promover&aacute; dinamiza&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica regional.
Investimentos em educa&ccedil;&atilde;o e sa&uacute;de, mais de R$2,5 bilh&otilde;es, incluem a instala&ccedil;&atilde;o de usinas fotovoltaicas em escolas e novos equipamentos esportivos, fortalecendo o desenvolvimento sustent&aacute;vel e social. Al&eacute;m disso, o estado firmou parceria com o Banco Mundial, que aprovou empr&eacute;stimo de US$200 milh&otilde;es para o Programa de Infraestrutura Sustent&aacute;vel, com metas como a instala&ccedil;&atilde;o de 43 MW de energia solar em pr&eacute;dios p&uacute;blicos e amplia&ccedil;&atilde;o de mobilidade el&eacute;trica.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9738cdfa-2fa9-4fec-aeab-f9d4ded2048b.jpg?width=800&amp;height=400" alt="A integra&ccedil;&atilde;o entre energia limpa, abastecimento de &aacute;gua e infraestrutura log&iacute;stica transforma a Bahia em refer&ecirc;ncia nacional em desenvolvimento sustent&aacute;vel e qualidade de vida/Foto: Freepik">
A Bahia emerge como refer&ecirc;ncia na produ&ccedil;&atilde;o de energia renov&aacute;vel no Brasil, com lideran&ccedil;a em projetos solares e e&oacute;licos e pol&iacute;ticas ativas de forma&ccedil;&atilde;o profissional. Paralelamente, avan&ccedil;ar na universaliza&ccedil;&atilde;o do abastecimento de &aacute;gua e aperfei&ccedil;oar a sustentabilidade tarif&aacute;ria. <a href="https://aratuon.com.br/infraestrutura/obras-estruturantes-na-bahia-veja-os-projetos-que-vao-mudar-o-estado" target="_blank" rel="noopener">Todos esses movimentos s&atilde;o complementados por projetos de infraestrutura massivos, portos, transportes, educa&ccedil;&atilde;o, saneamento e mobilidade limpa, que reconfiguram o espa&ccedil;o econ&ocirc;mico e social baiano</a>.
O resultado &eacute; um modelo integrado de desenvolvimento: energia limpa e &aacute;gua acess&iacute;vel geram condi&ccedil;&otilde;es para prosperidade, enquanto a infraestrutura potencializa o fluxo de pessoas, bens e servi&ccedil;os. A Bahia pavimenta o caminho para ser um hub regional sustent&aacute;vel, conectando interior e litoral, presente e futuro, e transformando sua voca&ccedil;&atilde;o territorial em bem-estar para milh&otilde;es.
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://aratuon.com.br/infraestrutura/jeronimo-e-rui-anunciam-r-305-9-milhoes-para-minha-casa-minha-vida-na-bahia" target="_blank" rel="noopener">Jer&ocirc;nimo e Rui anunciam R$ 305,9 milh&otilde;es para Minha Casa, Minha Vida na Bahia</a>
Leia tamb&eacute;m:<a href="https://aratuon.com.br/infraestrutura/anac-reajusta-tarifas-do-aeroporto-de-salvador" target="_blank" rel="noopener">&nbsp;Anac reajusta tarifas do aeroporto de Salvador&nbsp;</a>
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://aratuon.com.br/infraestrutura/feira-de-santana-tera-nova-policlinica-com-terreno-cedido-pelo-governo-da-bahia" target="_blank" rel="noopener">Feira de Santana ter&aacute; nova policl&iacute;nica com terreno cedido pelo governo da Bahia</a>

Na manhã desta quarta-feira (30/8), o diretor-presidente do grupo Neoenergia Coelba, o engenheiro eletricista Thiago Freire Guth, esteve na sede da TV Aratu e bateu um papo sobre a distribuição de energia na Bahia e os principais crescimentos e desafios energéticos do estado.
Segundo o gestor, o estado é um dos que mais cresce do ponto de vista energético no país, o que torna o trabalhado da Neoenergia Coelba ainda mais desafiador.
"Entre as distribuidoras de energia dos outros estados do país, nós somos a que mais investiu. Agora, a gente está nesse desafio de melhorar e automatizar os processos, para suportar esse crescimento que a Bahia está tendo do ponto de vista energético. É um desafio diferenciado".
Além disso, como aponta Guth, um dos objetivos da empresa é investir na qualidade do serviço e aproximar o cliente dos canais de atendimento da distribuidora.
"A gente vem evoluindo, investimos muito na qualidade. Nesse momento, a gente segue nesse processo de digitalização. A nossa ideia é melhorar a recepção do cliente. Nosso cliente precisa conhecer os canais, saber o que a empresa está fazendo. Esse é o nosso grande desafio".
Nesse momento, o oeste da Bahia, uma das que mais crescem no estado, também está recebendo uma atenção especial da Neoenergia Coelba. Segundo Guth, há necessidade de implementar a rede básica de distribuição e investir nas linhas de transmissão e subestações do sistema nacional para acompanhar o desenvolvimento econômico da região. "O crescimento nessa região tem sido mais rápido do que em outras áreas".
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