A avaliação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), em reunião realizada nesta terça-feira (7/5), é de que o cenário da dengue na Bahia está em tendência de queda. O estado, que já teve mais de 270 municípios em epidemia da doença, atualmente está com 197 cidade nesta situação, com 95 em risco e 83 municípios em alerta.
De 1º de janeiro até 4 de maio, foram notificados 181.211 casos de dengue na Bahia, contra 22.118 no mesmo período do ano passado, o que representa um aumento de 719,3%. O município de Vitória da Conquista lidera em número de casos, com 28.658 notificações, mais que a soma dos quatro municípios seguintes – Salvador, Feira de Santana, Caetité e Barra do Choça.
A Bahia possui uma taxa de letalidade da dengue de 2,9%, menor do que a média nacional. Ao todo, até terça-feira (7), foram confirmados 63 óbitos por dengue nos municípios de Vitória da Conquista (14), Jacaraci (5), Feira de Santana (4), Juazeiro (4), Encruzilhada (3), Piripá (3), Barra do Choça (2), Caetité (2), Coaraci (2), Palmas de Monte Alto (2), Santo Antônio de Jesus (2), Bom Jesus da Lapa (1), Caculé (1), Caetanos (1), Campo Formoso (1), Caraíbas (1) Carinhanha (1), Guanambi (1), Ibiassucê (1), Ipiaú (1), Irecê (1), Itaberaba (1), Luís Eduardo Magalhães (1), Macaúbas (1), Maraú (1), Santo Estevão (1), Seabra (1), Serrinha (1) Tanque Novo (1), Teolândia (1) e Várzea Nova (1). Os últimos óbitos foram registrados em Vitória da Conquista, Serrinha e Teolândia.
Até segunda-feira (6), 143.584 doses de vacina contra a dengue foram aplicadas no estado.
CHIKUNGUNYA E ZIKA
Ao todo, em 2024, 12.462 casos prováveis de Chikungunya foram notificados, contra 8.876 casos prováveis notificados no ano passado, um aumento de 40%, e 11 municípios encontram-se em estado de epidemia da doença. Quatro óbitos foram registrados, sendo três em Teixeira de Freitas e um em Ipiaú. Em relação ao Zika, são 2.048 casos prováveis notificados, contra 753 em 2023, um incremento de 172%. Não foram registrados óbitos.
Até terça-feira, 356 casos de Febre do Oropouche foram confirmados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) na Bahia, com incidência nas regiões Leste e Sul.
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A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou, nesta quarta-feira (28/2), a quinta morte por dengue. De acordo com a pasta, a vítima é de Irecê, no Centro-Norte baiano. Ainda não há mais detalhes sobre a identificação do paciente e a data da morte.
Mais quatro pessoas morreram devido a complicações da doença no estado: uma Ibiassucê, duas em Jacaraci e outra em Piripá. Segundo a Secretaria da Saúde de Feira de Santana, uma adolescente de 17 anos foi vítima de dengue hemorrágica na cidade, mas a Sesab ainda não contabilizou essa morte.
CASOS NA BAHIA
O número de casos prováveis da doença na Bahia atingiu 16.771 em 2024, até o dia 24 de fevereiro. Esse dado – divulgado nesta segunda-feira (26) pela Sesab – representa um aumento de quase 100% em relação a 2023, quando, no mesmo período, foram notificados 8.408 casos prováveis.
Segundo a Sesab, esse crescimento foi puxado por Vitória da Conquista e Feira de Santana, que estão em situação epidêmica. No total, 64 cidades estão em situação de epidemia para a dengue na Bahia.
Em Salvador, de acordo com dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), 1.066 pessoas estão com suspeita da doença, e 80% dos criadouros do mosquito Aedes Aegypti na capital baiana foram encontrados por agentes de endemias dentro de residências.
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A Bahia registrou, de 1º de janeiro a 17 de fevereiro de 2024, 8.674 casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 21,7% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Até o momento, segundo dados da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), 286 cidades baianas já registraram casos de dengue.
Ainda de acordo com a Sesab, 38 municípios estão em situação de epidemia de dengue no estado - na semana epidemiológica anterior, esse número era de 23 cidades. Eles são:


[caption id="attachment_298577" align="alignnone" width="933"]<a href="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/02/dengue-bahia.png"><img class="wp-image-298577 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/02/dengue-bahia.png" alt="" width="933" height="512" data-wp-editing="1" /></a> Fonte: Secretaria de Saúde do Estado da Bahia[/caption]
Por enquanto, foram confirmados três óbitos pela doença na Bahia.
VITÓRIA DA CONQUISTA
Vitória da Conquista, uma das cidades que está em situação de epidemia na Bahia, já apresentou crescimento de 1.100% no número de casos da doença, em comparação com o mesmo período de 2023. Em nota, a Sesab afirma que, em virtude do aumento, o Governo do Estado liberou o uso intensivo do Ultra Baixo Volume (UBV), popularmente conhecido como fumacê.
"Oito veículos serão deslocados para o município na próxima segunda-feira (26), iniciando o ciclo de pulverização na terça (27)", diz a pasta.
No texto, a Sesab também aponta que, devido à "deficiência de estruturas municipais de saúde" da cidade, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) estadual foi sobrecarregada, "atendendo 61% dos pacientes com classificação azul ou verde em 2023".
"Esse desvio não apenas sublinha a inadequação da infraestrutura de saúde municipal, mas também impacta a eficiência do atendimento de emergências mais críticas na UPA", conclui o comunicado.
VACINA
A Bahia recebeu mais de 120 mil doses da vacina contra a dengue, enviadas pelo Governo Federal, para atender 44 municípios, sendo o público determinado de 10 e 11 anos.
A secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, se reuniu com as equipes de vigilância e das áreas assistenciais para tratar do cenário epidemiológico da dengue no estado, e reforçou o pedido para que toda a população esteja envolvida e comprometida para prevenção e cuidados para a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.
O Governo da Bahia está trabalhando em parceria com a UPB e o Cosems-BA com orientação e assistência para os municípios.
Além das ações realizadas pelos agentes de saúde, a população pode adotar medidas simples, como: uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão; vedação dos reservatórios e caixas d‘água e desobstrução de calhas, lajes e ralos.
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