Desde junho de 2021, as vendas no varejo baiano s&oacute; tem ca&iacute;do - e o &uacute;ltimo m&ecirc;s do ano consagrou a baixa se tornando o pior dezembro desde 2015. Os dados s&atilde;o da Pesquisa Mensal de Com&eacute;rcio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e &nbsp;Estat&iacute;stica (IBGE) e foram divulgados nesta quarta-feira (9/2).

Os n&uacute;meros apontam que as vendas do varejo baiano chegaram ao fim de 2021 num patamar 11,8% abaixo do que estavam antes da pandemia da Covid-19, em fevereiro de 2020. O desempenho no ano inteiro foi de -0,6%, numa segunda queda consecutiva, ficando abaixo do verificado no pa&iacute;s como um todo (1,4%).&nbsp;

M&Ecirc;S

Em dezembro de 2021, as vendas do varejo na Bahia recuaram -1,9% em rela&ccedil;&atilde;o ao m&ecirc;s anterior, na s&eacute;rie livre de influ&ecirc;ncias sazonais (que desconsidera, por exemplo, a Black Friday e o Natal). Foi o s&eacute;timo resultado negativo seguido nessa compara&ccedil;&atilde;o &ndash; m&ecirc;s a m&ecirc;s, as vendas recuam desde junho do ano passado.No pa&iacute;s como um todo, de novembro para dezembro, o varejo tamb&eacute;m se retraiu, por&eacute;m menos: -0,1%.&nbsp;

Com a s&eacute;rie de quedas, as vendas do varejo baiano chegaram a dezembro de 2021 num patamar 11,8% abaixo do que estavam antes da pandemia da Covid-19, em fevereiro de 2020. Segundo o IBGE, o resultado no ano passado ficou bem pior do que o verificado em dezembro de 2020, quando o volume de vendas no estado estava 1,5% acima do registrado em fevereiro do mesmo ano.

Frente ao mesmo m&ecirc;s de 2020, em dezembro/21 as vendas na Bahia tamb&eacute;m ca&iacute;ram, -12,9%, pela quinta vez consecutiva (desde agosto do ano passado). Foi o recuo mais intenso entre todas as unidades da Federa&ccedil;&atilde;o, num desempenho muito aqu&eacute;m do nacional (-2,9%). Foi ainda o pior resultado para um dezembro, no varejo baiano, desde 2015 (quando a queda havia sido de 13,3%)

SUPERMERCADO

Uma das principais raz&otilde;es da queda foram os hipermercados, supermercados, produtos aliment&iacute;cios, bebidas e fumo, cujas compras foram 9,5% menores, caindo desde novembro de 2020. Foi o segundo pior resultado desde 2001, quando come&ccedil;ou a ser medido. As vendas s&oacute; n&atilde;o ca&iacute;ram mais do que em 2017 (-11,8%).

Esse n&uacute;mero, somado a queda de 7% na compra de m&oacute;veis e eletrodom&eacute;sticos, teve bastante influ&ecirc;ncia nos dados da Bahia. Esse setor vinha de quatro anos seguidos de altas nas vendas, inclusive em 2020, quando apresentaram o melhor desempenho do varejo baiano.

Em todo o ano, o volume de vendas caiu em quatro dos oito segmentos do varejo restrito baiano (que desconsidera as vendas de autom&oacute;veis e material de constru&ccedil;&atilde;o). O maior recuo, em termos de magnitude da taxa, seguiu nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (-22,1%), como vem ocorrendo ano a ano desde 2018.

Do outro lado, o destaque positivo ficou com a atividade de tecidos, vestu&aacute;rio e cal&ccedil;ados, que teve o maior crescimento (24,3%) e deu a principal contribui&ccedil;&atilde;o positiva para o com&eacute;rcio em geral, na Bahia. As vendas de outros artigos de uso pessoal e dom&eacute;stico tamb&eacute;m tiveram alta importante (11,0%).

CARRO

Se considerado o varejo ampliado, ou seja, as mesmas categorias acrescidas de vendas de autom&oacute;veis e materiais de contru&ccedil;&atilde;o, a Bahia tem n&uacute;meros positivos: com crescimento recorde na venda de autom&oacute;veis (43,6%), o ano de 2021 fecha essa categoria com aumento de 7,3%.

O resultado foi o 10&ordm; melhor entre os estados e ficou acima da m&eacute;dia do pa&iacute;s como um todo (4,5%). O varejo ampliado engloba o varejo restrito mais as vendas de ve&iacute;culos, motos, partes e pe&ccedil;as e de material de constru&ccedil;&atilde;o, para as quais n&atilde;o se consegue separar claramente o que &eacute; varejo do que &eacute; atacado.

A venda de ve&iacute;culos, motocicletas, partes e pe&ccedil;as foi o melhor n&uacute;mero na Bahia desde o in&iacute;cio da s&eacute;rie hist&oacute;rica da Pesquisa Mensal de Com&eacute;rcio do IBGE, em 2001. Al&eacute;m disso, foi o 2&ordm; maior aumento do pa&iacute;s no ano. Entretanto, os pesquisadores afirmam o crescimento nas vendas de autom&oacute;veis na Bahia em 2021 se deu em cima da queda recorde para o estado ocorrida em 2020 (-24,0%).

Por outro lado, houve queda de 11,11% nas vendas de material de constru&ccedil;&atilde;o em 2021, quase quebrando o recorde negativo de 2016, de -11,3%.

No m&ecirc;s de dezembro, o varejo ampliado baiano teve queda de 1,5% frente a novembro, abaixo da m&eacute;dia do pa&iacute;s como um todo, onde houve leve crescimento (0,3%). J&aacute; na compara&ccedil;&atilde;o dezembro 21/ dezembro 20, a Bahia tamb&eacute;m apresentou queda (-5,0%), ficando abaixo da m&eacute;dia nacional (-2,7%).

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Vendas na Bahia caem em dezembro com pior índice do mês desde 2015; diminuição vem desde junho