Um&nbsp;curso de defesa pessoal gra&nbsp;voltado para o p&uacute;blico LGBT+ come&ccedil;ou nessa segunda-feira (23/5), em Salvador. A forma&ccedil;&atilde;o, gratuita, acontece&nbsp;no Espa&ccedil;o Boca de Brasa, na sede da Funda&ccedil;&atilde;o Greg&oacute;rio de Mattos (FGM), na Barroquinha.

Aproximadamente 20 pessoas participaram do primeiro dia de atvidades, que possui carga hor&aacute;ria de 20h e certificado de participa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;Durante a forma&ccedil;&atilde;o ser&atilde;o aplicados conte&uacute;dos te&oacute;ricos e pr&aacute;ticos. No primeiro dia de aula te&oacute;rica, o p&uacute;blico p&ocirc;de ter conhecimentos sobre os tipos de viol&ecirc;ncia e de como se prevenir delas. Ainda durante a forma&ccedil;&atilde;o, ser&atilde;o aplicadas orienta&ccedil;&otilde;es de primeiros socorros e t&eacute;cnicas de golpes para defesa.

A iniciativa nasceu de uma parceria entre&nbsp;a Secretaria Municipal da Repara&ccedil;&atilde;o (Semur) e a Guarda Civil Municipal (GCM).

Participando do curso, o coordenador do Centro Municipal de Refer&ecirc;ncia LGBT+ Vida Bruno, Marcelo Cerqueira, ressaltou a import&acirc;ncia de a atividade estar sendo realizada. &ldquo;Sabemos que a comunidade LGBT &eacute; pac&iacute;fica, e &agrave; medida que ela come&ccedil;a a ter acesso a esse conte&uacute;do de defesa pessoal, ela fica mais segura de si e fica mais segura de andar na cidade&rdquo;, disse.

PREVEN&Ccedil;&Atilde;O&nbsp;

Para o produtor cultural Leandro Souza, de 30 anos, a forma&ccedil;&atilde;o impactar&aacute; no seu comportamento pessoal e social sobre a perspectiva de se defender em situa&ccedil;&otilde;es de risco. &ldquo;Vivemos em uma sociedade cada vez mais violenta e se preparar para certas situa&ccedil;&otilde;es &eacute; de extrema necessidade. H&aacute; seis anos vivi um momento muito dif&iacute;cil da minha vida, quando vi um amigo meu sendo assassinado pelo fato de ser gay. Infelizmente, ele n&atilde;o teve a oportunidade que eu estou tendo hoje de ter acesso ao processo de defesa pessoal, sendo uma tentativa de garantia de vida. Meu desejo &eacute; nunca usar, mas, caso seja necess&aacute;rio, estarei pronto para me defender.

DEN&Uacute;NCIA

Em caso viol&ecirc;ncia sofrida, o indiv&iacute;duo pode procurar suporte municipal atrav&eacute;s do Centro Municipal de Refer&ecirc;ncia LGBT+ Vida Bruno, no Rio Vermelho. O centro disp&otilde;e de atendimento social, jur&iacute;dico e de atendimentos com psic&oacute;logos. O equipamento funciona de segunda a sexta, das 8h &agrave;s 17h.

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Curso de Defesa Pessoal voltado para público LGBT é realizado em Salvador