Durante o período correspondente a 19 e 25 de fevereiro, época que sucede o Carnaval, 16 estados do Brasil apresentaram aumento nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Os dados foram divulgados pelo boletim Infor Gripe nesta sexta-feira (3/3), e fazem referência à oitava semana epidemiológica de monitoramento de casos da doença no país.
Em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, o crescimento nas populações adulta e idosa estão associados à covid-19. No Amazonas, os casos de SRAG também estão associados ao novo coronavírus (SARS-CoV-2). Os outros 12 estados com aumento nos casos de SRAG são Alagoas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Paraná, Roraima e Santa Catarina.
Há crescimento de SRAG em crianças e adolescentes nesses estados, mas os dados laboratoriais inseridos no sistema não permitem identificar se esses casos estão associados à covid-19.
Segundo o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, os números reforçam a necessidade de adesão da população à campanha de vacinação contra a covid-19. Nos grupos prioritários, como explica o coordenador, a vacina pode evitar casos graves, internações e óbitos.
*Com informações da Agência Brasil.
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Chega a 20 o n&uacute;mero de capitais brasileiras com tend&ecirc;ncia de aumento nos casos de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG), segundo o Boletim Infogripe divulgado nesta quinta-feira&nbsp;(26/5) pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz). A funda&ccedil;&atilde;o informa que h&aacute; um sinal cont&iacute;nuo de aumento dos casos de covid-19 em todas as regi&otilde;es do pa&iacute;s.&nbsp;<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1462014&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1462014&amp;o=node" />

A S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave pode ser causada pelo SARS-CoV-2 e vem sendo monitorada como par&acirc;metro para acompanhar a pandemia de covid-19 no pa&iacute;s desde 2020.

Em momentos mais cr&iacute;ticos da pandemia, mais de 98% das mortes por SRAG em que havia teste positivo para algum v&iacute;rus respirat&oacute;rio eram causadas pela Covid-19. No novo boletim, 48% desses casos de SRAG e 84% dos &oacute;bitos&nbsp;atribu&iacute;dos a casos virais da s&iacute;ndrome est&atilde;o associados ao SARS-CoV-2, se forem consideradas as &uacute;ltimas quatro semanas.

Segundo a Fiocruz, a an&aacute;lise das &uacute;ltimas seis semanas aponta tend&ecirc;ncia de aumento nos casos de SRAG em Aracaju, Bel&eacute;m, Boa Vista, Bras&iacute;lia, Curitiba, Fortaleza, Goi&acirc;nia, Macap&aacute;, Macei&oacute;, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio&nbsp;de Janeiro, Salvador, S&atilde;o Paulo e Vit&oacute;ria.&nbsp;

Entre as unidades da federa&ccedil;&atilde;o, o sinal de crescimento foi detectado em 18: Acre, Alagoas, Amazonas, Amap&aacute;, Bahia, Distrito Federal, Goi&aacute;s, Minas Gerais, Mato Grosso, Paran&aacute;, Rio&nbsp;de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul,&nbsp;Santa Catarina, S&atilde;o Paulo, Sergipe e Tocantins.

Em crian&ccedil;as de at&eacute; quatro&nbsp;anos, o&nbsp;boletim aponta que continua a predomin&acirc;ncia do V&iacute;rus Sincicial Respirat&oacute;rio (VSR) entre as causas de SRAG. Em segundo lugar est&aacute; o rinov&iacute;rus, seguido pelo Sars-CoV-2 e pelo metapneumov&iacute;rus.&nbsp;

A pesquisa mostra ainda que, no Rio Grande do Sul, h&aacute; presen&ccedil;a de casos positivos para Influenza A (gripe) em diversas faixas et&aacute;rias nas semanas recentes, com sinal de poss&iacute;vel crescimento, ainda que em volume relativamente baixo.

No ano epidemiol&oacute;gico 2022, j&aacute; foram notificados 141.808 casos de SRAG no Brasil, sendo&nbsp;72.092 (50,8%) com resultado laboratorial positivo para algum v&iacute;rus respirat&oacute;rio,&nbsp;50.753 (35,8%) negativos e ao menos 11.521 (8,1%) aguardando resultado laboratorial.&nbsp;Entre os positivos para v&iacute;rus respirat&oacute;rios desde janeiro, 81,5% foram causados pelo SARS-CoV-2, 8,1% pelo v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio e 5,1% pelo Influenza A. 
 
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