O Conselho de Disciplina (CD) da Federa&ccedil;&atilde;o Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou a abertura de investiga&ccedil;&otilde;es sobre poss&iacute;veis irregularidades envolvendo o Primeiro Comando da Capital (PCC), maior organiza&ccedil;&atilde;o criminosa do Brasil, em times do pa&iacute;s. A medida surge ap&oacute;s reportagem do jornal Publico revelar que o futebol portugu&ecirc;s &eacute; usado pela fac&ccedil;&atilde;o para lavar dinheiro.

O esquema investigado inclui financiamentos de origem il&iacute;cita em clubes e em transfer&ecirc;ncias de jogadores. Segundo a reportagem, a fac&ccedil;&atilde;o assumiu o controle da Associa&ccedil;&atilde;o Desportiva de Fafe, clube da Liga 3 (terceira divis&atilde;o), ap&oacute;s tentativas frustradas de adquirir sociedades an&ocirc;nimas desportivas de outros clubes, como Varzim, Vilaverdense e Felgueiras.

No centro das opera&ccedil;&otilde;es est&aacute; Ulisses de Souza Jorge, agente de jogadores brasileiro, propriet&aacute;rio da empresa UJ &mdash; Football Talent, com sede em Portugal e filiais no Brasil. Apesar de estar impedido, por lei, de integrar o capital de uma SAD, ele teria articulado opera&ccedil;&otilde;es por meio de s&oacute;cios indicados. Ulisses tamb&eacute;m &eacute; conhecido por sua atua&ccedil;&atilde;o na transfer&ecirc;ncia de &Eacute;der Milit&atilde;o, do FC Porto para o Real Madrid, em neg&oacute;cio avaliado em 50 milh&otilde;es de euros e agora sob investiga&ccedil;&atilde;o.

Ulisses contou com a parceria de Christiano Lino de Menezes, suposto integrante de alto escal&atilde;o do PCC, investigado por crimes no Brasil, incluindo tentativa de assalto ao Banco do Brasil em 2010.

O caso tamb&eacute;m envolve Jorge Fernandes, presidente do Fafe, que firmou acordo com os empres&aacute;rios investigados. Fernandes foi condenado recentemente a uma pena suspensa de tr&ecirc;s anos de pris&atilde;o e multa de 45 mil euros por falsifica&ccedil;&atilde;o de documentos e aux&iacute;lio &agrave; imigra&ccedil;&atilde;o ilegal.

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Dois homens foram preços numa força-tarefa policial, deflagrada na manhã desta sexta-feira (8/11), em Salvador e municípios da região metropolitana, para localizar integrantes de uma facção que age na localidade de Malhadas, na cidade de Mata de São João, no Litoral Norte da Bahia.
Já nas primeiras horas de hoje, os suspeitos, que não tiveram os nomes divulgados, foram presos e encaminhados para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na capital baiana.
As equipes policiais seguem distribuídas em áreas como Mata de São João, Prado Forte, Camaçari, além de bairros de Salvador, como Caixa d'Água, Tancredo Neves e Cosme de Farias, na tentativa de localizar mais integrantes da facção criminosa, apontada como responsável por episódios de violência.
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Uma mulher, identificada como Graciela de Jesus Nogueira, desapareceu após ter a casa invadida no bairro do Lobato, em Salvador, e ser sequestrada, supostamente, por traficantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV). Em contato com a produção da TV Aratu, um familiar dela disse que os parentes foram informados que a jovem foi executada. O corpo dela ainda não foi localizado.
Graciela foi capturada pelos traficantes por ser considerada "romântica" pela facção do Bonde do Maluco (BDM). O termo "romântica de facção" é usado para pessoas que não se envolvem com o crime, mas tem alguma relação com a facção, como, por exemplo, tirar fotos com sinais, além de demonstrar um comportamento de fã pelos criminosos.
Após o sequestro, o Instagram da vítima está sendo usado pelos sequestradores. Eles estão postando fotos da vítima relacionada ao BDM, mostrando a ligação dela com a facção criminosa.
O Aratu On entrou em contato com as assessorias das polícias Civil e Militar. De acordo com a PM-BA, era necessário "entrar em contato com o órgão que realiza tais registros e que conduz investigações". A Polícia Civil, por sua vez, não ter "localizado registro com essas informações".
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Moradores de Itapuã, da localidade do KM-17, em Salvador, foram surpreendidos com um "comunicado", emitido pela facção criminosa do Bonde do Maluco (BDM), que atua na região.  No texto, os criminosos informam que eles "já podem ficar tranquilos", após uma semana tensa, marcada por confrontos.
De acordo com a nota, os moradores não precisam mais se preocupar, pois, em conjunto com a população, o BDM vai garantir a segurança e harmonia na localidade.
"A família BDM, vem por meio deste comunicado, informar a todos os moradores do bairro de Itapuã, precisamente do km17, que a situação em nosso bairro está sob controle. Queremos tranquilizá-los e garantir que nós que estamos presentes, junto com a família BDM, estamos na área. Vale salientar, que a favela é do morador, todos nós, administramos. E estamos responsáveis em conjunto, por garantir a segurança e a harmonia no KM 17".
Em seguida, a facção afirmou ainda que "moradores que eram roubados, encurralados e comerciantes que pagavam propina na gestão de LACRAIA do COMANDO VERMELHO (CV). Não serão mais oprimidos. Todos que tiveram casas e terrenos tomados pelos mesmos, podem retornar. A paz chegou! Reiteramos, que a presença desse Lacraia, e desse Cris, não será mais uma preocupação para a nossa comunidade. Nossa prioridade é manter a tranquilidade e o bem-estar de todos!".
O Aratu On entrou em contato com a Secretária de Segurança Pública da Bahia (SSP) e com a Polícia Militar da Bahia para saber mais informações sobre o caso. Além disso, questionamos às autoridades se eles têm conhecimento da nota e quais as possíveis medidas serão tomadas, diante desta situação.
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A chacina que deixou quatro homens mortos na noite de sábado (21/9), no bairro de Tancredo Neves, em Salvador, foi resultado de um ataque atribuído à facção Comando Vermelho (CV) contra o Bonde do Maluco (BDM). A informação foi passada pela polícia ao Alô Juca.
A ação ocorreu no conjunto Arvoredo, próximo à Rua de Roma. A região é marcada por constantes conflitos entre as duas facções criminosas, que disputam o controle do tráfico de drogas.
De acordo com apuração do site Alô Juca, moradores da localidade relataram que suspeitos chegaram em um veículo, efetuando vários disparos contra dois homens. As vítimas foram localizadas no fundo de um bar na região. Os outros dois homens também foram executados, em frente a um estacionamento comercial.
Em nota, a Polícia Civil informou que o Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado, para a realização de perícia, remoção e necropsia. As circunstâncias, bem como a motivação e autoria do crime, estão sendo apuradas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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A Polícia Civil da Bahia deflagrou, nesta quinta-feira (29/8), a Operação Sincorá, que cumpre mandados de busca e apreensão contra sete pessoas suspeitas de liderar uma organização criminosa que atuava no roubo de cargas em rodovias. O grupo investigado já causou um prejuízo de mais de R$ 1 milhão.

A ação, que teve apoio operacional dos departamentos de Polícia do Interior (Depin), Especializado de Investigações Criminais (Deic) e Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Brumado, Lagoa Real, Barra da Estiva e Vitória da Conquista.

As investigações apontaram que um grupo organizado celebrava contratos de transporte de mercadorias com o objetivo de desviar as cargas e, posteriormente, registrar comunicações falsas de roubo em delegacias para apresentar aos seus contratantes como justificativa para o não cumprimento da entrega.

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Um dos principais líderes de facção criminosa do tráfico de drogas com atuação na capital baiana foi alvo, na manhã desta quarta-feira (28/8), da “Operação Comando". O suspeito, que chefiava o tráfico nos bairros do Calabar e Alto das Pombas, foi transferido do Conjunto Penal Masculino de Salvador para o presídio de segurança máxima de Serrinha.

Em maio deste ano, operação realizada no Conjunto Penal de Salvador encontrou com o suspeito porções de maconha e cocaína, além de apreender dois chips de celular na cela do transferido. As investigações apontam que, mesmo encarcerado no presídio, o homem conseguia dar ordens para que o tráfico continuasse acontecendo nas regiões sob o seu comando.

Ainda conforme apurado pelo Ministério Público do Estado da Bahia , o grupo comandado por internos do sistema penitenciário da Bahia atuou em crimes contra o patrimônio praticados na orla de Salvador, tendo como vítimas turistas e moradores de bairros nobres. Os suspeitos se valiam de comparsas em liberdade para a prática dos delitos.

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A Polícia Civil da Bahia deflagrou, nesta terça-feira (27/8), a Operação Balcones, cujo objetivo é desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes tributárias, resultando em um prejuízo significativo ao erário estimado em mais de R$ 2 milhões.

A investigação é liderada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), que realizou o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em Salvador. Entre os principais alvos da operação está um despachante aduaneiro, identificado como o principal operador do esquema criminoso.

De acordo a diretora do Draco, delegada Márcia Pereira, o despachante era responsável por conferir uma aparência de legalidade às operações fraudulentas. Além disso, as investigações revelaram a possível participação direta de servidores públicos de um órgão fazendário, que colaboraram na liberação de mercadorias na alfândega sem o devido cumprimento das obrigações tributárias.
"O esquema foi descoberto a partir da análise de documentos fornecidos por uma empresa lesada, que realizou diversas transferências de valores ao despachante aduaneiro sob a falsa premissa de que os impostos estaduais estavam sendo recolhidos. Constatou-se que o despachante atuava em conluio com fiscais fazendários, que permitiam a liberação de produtos sem o pagamento dos tributos devidos", declarou.
Por intermédio das investigações, foi obtido, via ordem judicial, o congelamento de contas bancárias e o bloqueio patrimonial dos suspeitos, incluindo imóveis, veículos importados e lanchas. Foi também determinado o afastamento cautelar dos servidores públicos envolvidos, assim como a suspensão do acesso deles aos sistemas fazendários.

*Com informações da Polícia Civil

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O Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Civil cumpriram 17 mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (1/2) contra grupo econômico do qual a empresa 123milhas faz parte.
A Operação Mapa de Milhas ocorreu em endereços de pessoas físicas e jurídicas de Belo Horizonte e apreendeu documentos, mídias, computadores e notebooks que serão analisados por investigadores.
Os promotores trabalham com a hipótese de associação criminosa para a prática de estelionato, que teria causado prejuízo milionário a milhares de pessoas em todo o país. A investigação também vai verificar a prática de lavagem de dinheiro, que teria ocorrido por meio de diferentes estratégias financeiras e corporativas e possibilitado que o grupo ocultasse valores e bens.
“Nós verificamos movimentações imobiliárias em nome de terceiros, não formalmente ligados ao grupo, mas que têm algum vínculo com pessoas do grupo 123milhas. Também identificamos movimentações financeiras - com valores suspeitos - para destinatários que não possuem perfil para movimentar aquela quantia em dinheiro. Isso aconteceu em momentos muito próximos do pedido de recuperação judicial e também da declaração de suspensão do programa promo123”, disse o promotor de Justiça Rodrigo Storino.
TUTELA COLETIVA
Participaram da operação oito promotores de Justiça, cinco delegados de Polícia Civil, 53 investigadores, um policial militar e cinco servidores do Ministério Público.
A investigação é liderada pela 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor da Capital, e recebe apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Central) e do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet).
O Ministério Público de Minas Gerais também ajuizou ações civis públicas para a tutela coletiva dos consumidores lesados, sendo deferidos pedidos de bloqueio judicial de bens e valores das empresas e sócios que integram o grupo econômico.
Em agosto do ano passado, a 123milhas suspendeu a emissão de passagens para embarque previsto entre setembro e dezembro deste ano. O cancelamento foi aplicado aos bilhetes da Linha Promo, opção em que os clientes compravam passagens com datas flexíveis.
Em depoimento à CPI das Pirâmides Financeiras na Câmara dos Deputados, em setembro, o sócio da 123milhas, Ramiro Madureira, disse que o modelo de negócio equivocado determinou a falência da empresa. Segundo ele, a empresa acreditava que os custos iriam reduzir a partir da recuperação do mercado de viagens após a pandemia, o que não ocorreu. O modelo dependia de novas compras no site, o que foi menor que o esperado.
MANIFESTAÇÃO DA EMPRESA
A empresa 123milhas emitiu um comunicado hoje: "O Grupo 123milhas sempre se colocou à disposição das autoridades e forneceu documentos sobre suas operações. A empresa disponibilizou toda a sua documentação bancária, fiscal e contábil, assim como a de seus sócios, à Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras e à juíza responsável pela recuperação judicial do grupo. Os gestores da 123milhas estão, no momento, dedicados ao processo de recuperação judicial para quitar todos os débitos com os credores. O Grupo 123milhas reafirma seus preceitos de responsabilidade e transparência com clientes, credores e autoridades e aguarda mais informações do Ministério Público para prestar os esclarecimentos necessários".
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Equipes das Polícias Militar, Civil e Federal, que constituem a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) da Bahia, ocupam, nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (3/11), o Complexo do Nordeste de Amaralina, na capital baiana, para cumprimentos de mandados de prisão e de busca e apreensão.

Segundo a SSP-BA, a Operação Resposta tem como objetivo fechar o cerco contra uma facção que lidera bondes e comete assassinatos de grupos rivais. A organização criminosa tem envolvimento direta também com o comércio de entorpecentes, tráfico de armas e munições, roubos a bancos, corrupção de menores, entre outras ações ilícitas.

Ainda de acordo com a SSP-BA, além das ordens judiciais (mandados de prisão e de busca e apreensão), os policiais realizam levantamentos de denúncias e também a ampliação do patrulhamento ostensivo no Complexo do Nordeste de Amaralina.

Equipes terrestres das polícias Militar, Civil e Federal, com apoio de blindados e também de aeronaves estão distribuídas nas localidades da Santa Cruz, Vale das Pedrinhas, Chapada do Rio Vermelho e Nordeste de Amaralina.

Cerca de 200 policiais do BOPE, CORE, BPATAMO, DHPP, Batalhão de Choque, DIP, DENARC, GPI, DEIC, GRAER, DRACO, ÁGUIA Rondesp Atlântico, DEPOM e 40a CIPM são empregados no Complexo.

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