Onda de grupos secretos aumenta o assédio às mulheres sul-coreanas. Jovens vendem até fotos de mães e irmãs

A Coreia do Sul pedirá ao Telegram e outras plataformas de mídias sociais que ajudem a bloquear e remover o enorme conteúdo de deepfakes que tem assolado o país. De acordo com o governo local, cresce o número de grupos que manipulam fotos de mulheres e transformam o material em conteúdo de sexo explícito.

No último mês, a indignação pública tem crescido no país com o crescente número de vídeos deepfake que têm sido divulgados na internet. O número de casos de crimes sexuais com deepfakes na Coreia do Sul aumentou de 156 em 2021 para 297 até agora em 2024, com a maioria dos perpetradores sendo adolescentes. 

Além disso, tem sido comum que muitos destes criminosos publiquem fotos e vídeos assediando suas próprias mães e irmãs, ensinando métodos para dopar os parentes e deixa-las suscetíveis ao crime.

Além de estudantes e familiares, as mulheres soldado sul-coreanas também apresentam relato de assédio sexual e deepfake. 

Apesar das crescentes medidas de combate aos crimes sexuais, ativistas locais relatam que as autoridades do país e a própria imprensa local não tem enfatizado o combate às deep fakes. Além disso, cresce o número de homens que coibem e ameaçam mulheres que lutam pelos seus direitos. 

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Um pastor evangélico de 41 anos, identificado como Sinval Ferreira, e a esposa, de 58, foram presos na manhã desta quarta-feira (22/5), durante a "Operação Jeremias 23", que investiga crimes sexuais mediante fraude e extorsão.
Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o pastor atuava na região de Samambaia e abusava sexualmente e financeiramente dos fiéis da igreja por meio de falsas "revelações" e salvação de doenças ou morte. A operação faz referência ao texto da Bíblia que fala sobre falsos profetas.
A cúmplice dos crimes auxiliava o pastor com ameaças e participava dos abusos, coagindo fiéis a fazer sexo oral e transar com o pastor. Entre as vítimas está uma mulher que, além de realizar doações financeiras, pagou viagens para o pastor e emprestou uma chácara para que o Sinval realizasse orgias com outros membros da igreja.
Em outra ocasião, o pastor abordou uma fiel, alegando ter tido uma visão de que a esposa dela iria morrer. Ele afirmou que Deus lhe ordenara realizar sete "unções" nas partes íntimas da vítima para quebrar a maldição e salvar a vida da mulher. Por esse motivo, a vítima cedeu às exigências do pastor e manteve relações sexuais com ele.
Pastor e cúmplice responderão pelos crimes de violação sexual mediante fraude e extorsão, cujas penas podem chegar a 17 anos de prisão.
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O pastor Davi Passamani, fundador da igreja A Casa, foi preso na noite desta quinta-feira (4/4), em Goiânia, por suspeita de praticar crimes sexuais. A prisão feita por policiais da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher.
Davi responde por duas denúncias de assédio, negadas pela defesa do pastor. Em um dos boletins de ocorrência, registrado em dezembro de 2023, a vítima relata que o acusado mandou mensagens com conteúdos sexuais para ela. Segundo informações do G1, Davi foi preso no momento em que participava de um louvor. Em 26 de março deste ano, o pastor foi condenando a pagar uma indenização de R$ 50 mil por assédio.
Fundador da A Casa, ele renunciou ao cargo em dezembro do ano passado, após acusação de importunação sexual. Ele possui ainda outro caso do crime, registrado em 2020 por uma jovem de 20 anos.
Davi liderou por mais de 10 anos o grupo gospel Ministério Ipiranga, pela Igreja do Evangelho Quadrangular do Ipiranga, em São Paulo. Ele deixou a banda em 2010 e três anos depois lançou o primeiro álbum solo. Se mudou de Minas Gerais para Goiânia em 2017, onde fundou A Casa.
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