Ap&oacute;s quase um ano de funcionamento, a <a href="https://aratuon.com.br/geral/cpi-das-bets-convoca-gusttavo-lima-e-convida-felipe-neto-para-deporem" target="_blank" rel="noopener">Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI)</a> da Manipula&ccedil;&atilde;o de Jogos e Apostas Esportivas aprovou nesta quarta-feira (19) o relat&oacute;rio final, encerrando os trabalhos do colegiado. O documento pede o indiciamento de tr&ecirc;s pessoas, incluindo o tio do <a href="https://aratuon.com.br/geral/paqueta-e-intimado-em-cpi-jogador-e-deolane-devem-depor-ate-o-fim-de-outubro" target="_blank" rel="noopener">jogador Lucas Paquet&aacute;.</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/bbfafcc8-8ab6-4bd2-b081-54f6c5a4ef7d.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="O tio de Paquet&aacute; e outras duas pessoas s&atilde;o apontadas no relat&oacute;rio da CPI. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Instagram">
Al&eacute;m de Bruno Tolentino, parente do atleta, o relator do processo, senador Rom&aacute;rio (PL-RJ), pede o indiciamento dos empres&aacute;rios William Pereira Rogatto e Thiago Chamb&oacute; Andrade.
Aprovado com um &uacute;nico voto contr&aacute;rio, do senador Gir&atilde;o (Novo-CE), o relat&oacute;rio sugere aprimoramentos na legisla&ccedil;&atilde;o brasileira para torn&aacute;-la mais efetiva no combate &agrave; manipula&ccedil;&atilde;o de resultados e fraudes no mercado de apostas.
&ldquo;O cen&aacute;rio atual do futebol brasileiro encontra-se em um momento delicado e preocupante, no qual a integridade do esporte mais popular do planeta est&aacute; sendo constantemente questionada&rdquo;, diz o documento, ao tecer considera&ccedil;&otilde;es sobre a sistem&aacute;tica adotada no futebol brasileiro.
<h3>Lucas Paquet&aacute;</h3>
Em maio de 2024, a Federa&ccedil;&atilde;o Inglesa de Futebol (FA) acusou Paquet&aacute; de cometer faltas durante partidas de seu time, o West Ham, com o &uacute;nico objetivo de permitir a pessoas pr&oacute;ximas, previamente informadas de suas inten&ccedil;&otilde;es, manipulassem o mercado de apostas.
O meio-campista, que j&aacute; jogou pelo Flamengo, Milan e pela sele&ccedil;&atilde;o brasileira, e cujo julgamento na Inglaterra come&ccedil;ou ontem (18), nega as acusa&ccedil;&otilde;es. O relat&oacute;rio da CPI do Senado, contudo, aponta que o tio de Paquet&aacute; integra a lista de apostadores suspeitos investigados ao longo do &uacute;ltimo ano, identificando movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras suspeitas.
<a href="https://aratuon.com.br/geral/bruno-henrique-paqueta-e-luiz-henrique-relembre-jogadores-investigados-por-manipulacao-de-partidas" target="_blank" rel="noopener">+Bruno Henrique, Paquet&aacute; e Luiz Henrique: relembre jogadores investigados por manipula&ccedil;&atilde;o de partidas</a>
O documento indica que o ex-jogador e empres&aacute;rio Bruno Lopez de Moura, tamb&eacute;m investigado, n&atilde;o s&oacute; admitiu aos membros da comiss&atilde;o que participava do esquema de manipula&ccedil;&atilde;o de jogos, como afirmou ter recebido informa&ccedil;&otilde;es privilegiadas sobre os jogos de que Paquet&aacute; participou &ndash; e nos quais ele apostou.
Moura n&atilde;o foi indiciado pela CPI devido a um acordo de n&atilde;o persecu&ccedil;&atilde;o (persegui&ccedil;&atilde;o) assinado com o Minist&eacute;rio P&uacute;blico (MP). Em depoimento &agrave; CPI, William Rogatto chegou a se identificar como um dos maiores e mais bem organizados manipuladores de resultados do Brasil.
&nbsp;&ldquo;Eu s&oacute; sou uma ferramenta, uma ferramenta para que as coisas aconte&ccedil;am, [para] que essas coisas venham a tomar uma propor&ccedil;&atilde;o grande&rdquo;, teria afirmado Rogatto, segundo o relat&oacute;rio que o relator apresentou.
Rogatto foi preso pela Interpol, em novembro de 2024, em Dubai, nos Emirados &Aacute;rabes, onde permanece detido.
Um dos investigados, Chamb&oacute; Andrade. &eacute; apontado como integrante de &ldquo;organiza&ccedil;&atilde;o criminosa destinada &agrave; obten&ccedil;&atilde;o de vantagens, inclusive pecuni&aacute;ria, mediante a reiterada pr&aacute;tica de infra&ccedil;&otilde;es penais como corrup&ccedil;&atilde;o ativa em competi&ccedil;&otilde;es esportivas&rdquo; e um dos &ldquo;respons&aacute;veis por assegurar a exist&ecirc;ncia de verbas [dinheiro] a serem usadas no pagamento dos jogadores aliciados&rdquo;.
Andrade n&atilde;o compareceu em nenhuma das duas vezes que foi convocado a prestar depoimento &agrave; CPI.
<h3>Aperfei&ccedil;oamentos</h3>
Com a aprova&ccedil;&atilde;o do relat&oacute;rio, os membros da CPI endossam as propostas legislativas do relator. Entre elas, uma emenda constitucional para obrigar qualquer cidad&atilde;o, mesmo que autoridade p&uacute;blica, a atender &agrave; convoca&ccedil;&atilde;o de qualquer comiss&atilde;o parlamentar de inqu&eacute;rito, e de tr&ecirc;s projetos de lei para coibir a manipula&ccedil;&atilde;o de jogos, incluindo o que tipifica o crime de fraude ao mercado de apostas, hoje inexistente, e a sugest&atilde;o de que atletas condenados sejam suspensos ou banidos do esporte.
A comiss&atilde;o tamb&eacute;m recomenda a limita&ccedil;&atilde;o das chamadas apostas simples (ou single bets), modalidade que, para o relator, facilita a manipula&ccedil;&atilde;o de resultados, j&aacute; que permite a aposta em um &uacute;nico evento, como a marca&ccedil;&atilde;o de uma falta ou p&ecirc;nalti e eventuais puni&ccedil;&otilde;es a atletas.
&ldquo;O problema &eacute; que, quanto mais atrativos os produtos de apostas se tornam, mais f&aacute;cil fica prever o resultado, e mais facilmente os produtos podem ser explorados para manipula&ccedil;&atilde;o. Por exemplo, as casas de apostas tradicionalmente t&ecirc;m preferido apostas m&uacute;ltiplas (multiple bets), relacionadas a diversos eventos simultaneamente, dado que &eacute; mais dif&iacute;cil prever o resultado, al&eacute;m de tornar mais dif&iacute;cil e custosa a manipula&ccedil;&atilde;o. Contudo, para atrair e segurar consumidores, as single bets s&atilde;o cada vez mais comuns&rdquo;, destaca o documento.
De acordo com informa&ccedil;&atilde;o divulgada pela Ag&ecirc;ncia Senado, toda a documenta&ccedil;&atilde;o produzida pela CPI ser&aacute; compartilhada com a Pol&iacute;cia Federal e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Uni&atilde;o para prosseguimento das investiga&ccedil;&otilde;es. As informa&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m ser&atilde;o enviadas para outras institui&ccedil;&otilde;es, como Casa Civil e minist&eacute;rios da Fazenda, da Justi&ccedil;a, do Esporte e da Sa&uacute;de, para medidas espec&iacute;ficas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8ce7d217-2f6c-447a-aeac-0a16f3243b88.jpg?width=1170&amp;height=700" alt="O relat&oacute;rio da CPI foi feito pelo ex-jogador e atual senador Rom&aacute;rio. Foto: Lula Marques/Ag&ecirc;ncia Brasil">
*Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

A Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) formalizou uma den&uacute;ncia contra o deputado federal Abilio Brunini (PL-MT) no Supremo Tribunal Federal (STF), por inj&uacute;ria contra a <a href="https://aratuon.com.br/politica/erika-hilton-sonha-com-brasil-liderado-por-mulher-negra-travesti-e-critica-congresso-nefasto">deputada Erika Hilton</a> (PSOL-RJ).

O epis&oacute;dio em quest&atilde;o ocorreu durante uma sess&atilde;o da Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito (CPMI) dos Atos Golpistas, em julho do ano passado, quando Brunini foi acusado de emitir declara&ccedil;&otilde;es homof&oacute;bicas.

<a href="https://aratuon.com.br/geral/camara-abre-sessao-para-votar-pec-do-novo-pacote-fiscal-nesta-quinta-feira">+C&acirc;mara abre sess&atilde;o para votar PEC do novo pacote fiscal nesta quinta-feira</a>

A den&uacute;ncia foi protocolada no STF em 10 de dezembro e ficar&aacute; sob a relatoria da ministra C&aacute;rmen L&uacute;cia, que agendou uma audi&ecirc;ncia preliminar para discutir o caso.

O processo teve in&iacute;cio ap&oacute;s o senador Rog&eacute;rio Carvalho (PT-SE) relatar que Brunini fez coment&aacute;rios transf&oacute;bicos contra Hilton, uma mulher trans. &ldquo;Ele fez uma fala homof&oacute;bica enquanto a deputada se manifestava, acusando-a de oferecer servi&ccedil;os. Isso &eacute; homofobia e desrespeito&rdquo;, declarou o senador durante a CPMI.

Ap&oacute;s a ampla repercuss&atilde;o do caso, a Procuradoria da Rep&uacute;blica no Distrito Federal encaminhou uma representa&ccedil;&atilde;o contra o deputado &agrave; PGR, respons&aacute;vel pela a&ccedil;&atilde;o no STF. Segundo apurado pela Ag&ecirc;ncia Brasil,&nbsp;na &eacute;poca dos fatos, o deputado negou ter promovido falas homof&oacute;bicas contra Erika Hilton.

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/variedades/projeto-de-estudantes-leva-afeto-e-diversao-a-criancas-em-vulnerabilidade-social">&nbsp;Projeto de estudantes leva afeto e divers&atilde;o a crian&ccedil;as em vulnerabilidade social</a>

O deputado federal Capit&atilde;o Alden (PL-BA) solicitou &agrave; Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) a cria&ccedil;&atilde;o de uma Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) para investigar problemas relacionados ao Planserv, o plano de sa&uacute;de dos servidores p&uacute;blicos estaduais. O parlamentar argumenta que a medida &eacute; necess&aacute;ria para apurar den&uacute;ncias sobre dificuldades no acesso a consultas, tratamentos e a descredencia&ccedil;&atilde;o de hospitais. &nbsp;

&ldquo;O Planserv, lamentavelmente, &eacute; um plano de sa&uacute;de que n&atilde;o serve. Os usu&aacute;rios denunciaram problemas para marcar consultas e falta de estrutura. S&atilde;o mais de 500 mil funcion&aacute;rios p&uacute;blicos que dependem diretamente do Planserv. S&atilde;o policiais e seus familiares que precisam de tratamento contra o c&acirc;ncer, nutricionista e cardiologia, por exemplo, que n&atilde;o conseguem agendar e, quando conseguem, s&oacute; agendam atendimento para dois meses&rdquo;, afirmou Alden, em discurso na C&acirc;mara dos Deputados. &nbsp;

O parlamentar falou sobre o que classifica como&nbsp;alta taxa de descredencia&ccedil;&atilde;o de hospitais. &ldquo;Diversos policiais que precisam de atendimento psicol&oacute;gico n&atilde;o conseguem marcar uma consulta. Hoje, o policial na Bahia vive um clima de estresse jamais visto&rdquo;, pontuou. &nbsp;

Alden tamb&eacute;m elencou hospitais que teriam deixado de atender pelo plano. &ldquo;Temos diversos hospitais descredenciados da rede do Planserv, como o Hospital da Bahia, o Hospital Portugu&ecirc;s, Hospital Santa Isabel, Hospital Agenor Paiva, Hospital Aeroporto, Hospital S&atilde;o Rafael, Hospital de Brotas, entre outros. Ou seja, os maiores hospitais n&atilde;o est&atilde;o mais atendendo o Planserv&rdquo;, listou. &nbsp;

O deputado argumentou que a CPI seria um instrumento para esclarecer o uso dos recursos do plano e investigar poss&iacute;veis desvios. &ldquo;Diante disso, entrei com um requerimento junto &agrave; Assembleia Legislativa da Bahia sugerindo ao presidente da Casa, Adolfo Menezes, para que os deputados estaduais abram uma CPI para apurar para onde est&atilde;o indo os recursos que est&atilde;o sendo destinados para o Planserv. Inclusive, j&aacute; houve not&iacute;cias de que o ent&atilde;o governador Rui Costa, hoje ministro da Casa Civil, teria direcionado recursos que deveriam ter sido para o Planserv para outras situa&ccedil;&otilde;es para tapar o buraco da d&iacute;vida p&uacute;blica no estado da Bahia&rdquo;, declarou. &nbsp;

Por fim, Alden refor&ccedil;ou que a investiga&ccedil;&atilde;o &eacute; um apelo dos servidores estaduais. &ldquo;A CPI servir&aacute; para apurar a efetividade dos contratos com as institui&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de, assim como outras quest&otilde;es. Esse &eacute; o pedido de mais de 500 mil funcion&aacute;rios p&uacute;blicos do estado, incluindo policiais militares, civis e penais&rdquo;, concluiu. &nbsp;

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A defesa de Deolane Bezerra entrou com um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (15/10), para desobrigar a influenciadora a depor. Caso o pedido não seja atendido, os advogados já solicitaram que seja garantido direito ao silêncio. O relator do caso é o ministro André Mendonça.

Em setembro deste ano, Deolane foi presa no âmbito da Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco. Ela é acusada de criar um site de apostas para lavar dinheiro de jogos ilegais. A ação foi desencadeada contra uma quadrilha suspeita de movimentar cerca de R$ 3 bilhões em um esquema de lavagem de dinheiro de jogos de azar.

Dias depois, ela foi solta, beneficiada por habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), e responde às acusações em liberdade.

A CPI também cogita chamar para depor o cantor Gusttavo Lima e o jogador de futebol Lucas Paquetá. O sertanejo foi citado nas investigações como sócio de um site de apostas alvo do processo no qual Deolane é investigada.

Paquetá é investigado pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA na sigla em inglês) de tentar manipular resultados de apostas. Ele é jogador do West Ham, time de Londres. Todos os envolvidos negam as acusações.

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-10-16/governo-anuncia-que-nao-havera-horario-de-verao-em-2024/"> Governo anuncia que não haverá horário de verão em 2024</a>

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O jogador Lucas Paquetá foi convocado, nesta quinta-feira (10/10), pela CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas no Senado e deve prestar depoimento no dia 29 de outubro. Aos senadores, o ex-Flamengo deve responder sobre suspeita de envolvimento com esquema de apostas esportivas em jogos do campeonato inglês (Premier League), em que joga pelo West Ham.

Além de Paquetá, a influencer Deolane Bezerra será ouvida no mesmo dia. Eles responderão sobre casos diferentes. A convocação da advogada foi aprovada nessa quarta-feira (9/10).

No caso Paquetá, segundo a investigação conduzida pela Associação de Futebol da Inglaterra, ele teria forçado o recebimento de quatro cartões amarelos em jogos realizados pela liga local, entre 2022 e 2023, para beneficiar apostadores no Brasil. Familiares de Paquetá estão entre os investigados. Bruno Tolentino, tio do atleta, também foi convocado a prestar depoimento.

Paquetá está reunido com a Seleção Brasileira no Chile, onde participa, nesta quinta, de partida válida pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Paquetá joga ainda na próxima terça (15/10), em Brasília (DF), em partida contra a seleção do Peru, pela mesma competição.

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A Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) deve votar, nesta terça-feira (19/3), dois pedidos para instaurar Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) contra a Neoenergia Coelba e a ViaBahia. A reunião acontece a partir das 9h30.

Segundo a assessoria de imprensa da Casa, a reunião na qual os deputados devem apreciar o tema terá, ainda, votação de convite para os deputados das comissões de Agricultura e Política Rural e de Defesa do Consumidor e Relações do Trabalho para assinarem o pedido de abertura das duas CPIs pretendidas.

O objetivo dos requerimentos é apurar denúncias contra as duas concessões por suposta má prestação de serviços.

COELBA
No início deste mês, o presidente das Coelba,  Thiago Freire Guth foi à AL-BA para prestar esclarecimentos aos deputados no âmbito de três comissões: Agricultura e Politica Rural, Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, e de Defesa do Consumidor e Relações de Trabalho.

Na ocasião, ele afirmou que a empresa está presente “em todos os cantos” da Bahia. Ao defender a atuação da companhoa, ele disse afirmou que o grupo gera mais de 20 mil empregos, tem 6,6 milhões de clientes e construiu 352 mil quilômetros de rede elétrica em cinco anos. Somente no Programa Luz Para Todos a companhia atendeu 713 mil clientes.

O pedido para instaurar CPI contra a Coelba é do deputado Júnior Muniz (PT). Esta, contudo, não é a primeira vez que um pedido desta natureza é feito. Em 2021, o ex-deputado Tum tentou que houvesse um colegiado para investigar a empresa. Contudo, a articulação não prosperou.

VIABAHIA
Em agosto do ano passado, <a href="https://aratuon.com.br/politica/2023-08-17/presidente-da-al-ba-rejeita-criacao-da-cpi-para-investigar-administracao-de-estradas-pela-viabahia/">o presidente da AL-BA, Adolfo Menezes (PSD), rejeitou pedido de criação contra a empresa que administra as Brs-324 e 116</a>. Como é uma concessão federal e, não, estadual, a Procuradoria Jurídica já havia orientado a AL-BA a rejeitar a CPI.

Por outro lado, o deputado federal Leur Lomanto Jr. (União) protocolou, na Câmara dos Deputados, um requerimento para que a Casa apure a conduta da ViaBahia na concessão.

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Agência Brasil

Já chega a dez o número de vereadores que desistiram de apoiar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Câmara Municipal de São Paulo, que pretende investigar a atuação de organizações não governamentais (ONGs) e do Padre Júlio Lancellotti em ações sociais no centro da capital paulista.

Os dez vereadores assinaram o requerimento para a abertura da comissão, proposto pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil), mas, após a repercussão negativa sobre a investigação, recuaram. A CPI foi protocolada em 6 de dezembro do ano passado e, segundo Nunes, recebeu 25 assinaturas.

Gilson Barreto (PSDB) foi o décimo vereador a retirar sua assinatura da CPI. Ele fez uma publicação em suas redes sociais nesta quarta-feira (10). “Inicialmente me manifestei a favor da CPI porque é meu dever como vereador fiscalizar entidades, órgãos e secretarias que recebam verbas públicas para prestação de serviços à população. No entanto, depois de estudar melhor o intuito e as consequências dessa iniciativa, conversar com os meus pares e escutar a voz das ruas, concluí que a comissão fiscalizaria as atividades do padre Lancellotti sem que ele participe de qualquer convênio com a municipalidade, e isso eu não posso aceitar. A CPI perdeu a sua finalidade de zelar pelo dinheiro público e não há por que ela seja instalada”, destacou o vereador.

Xexéu Tripoli (PSDB), outro vereador que retirou sua assinatura, disse que é revoltante abrir uma CPI para investigar o religioso. “Todo o meu apoio ao padre Júlio Lancelotti e ao seu trabalho humanitário exemplar, que não deve ser alvo de ataques. Tenho grande admiração pela obra pastoral. Não defendo a perseguição política a líderes religiosos. Ainda mais nesses tempos de ódio e rancor nas redes sociais” disse em suas redes sociais. “A investigação de casos suspeitos de mau uso de recursos públicos não pode servir de pretexto para perseguição política”, acrescentou.

Hoje, com o recuo dos dez vereadores, a CPI não teria apoio suficiente para ser protocolada, já que é necessária a aprovação de 19 vereadores. No entanto, segundo a Câmara Municipal de São Paulo, a retirada de assinaturas do requerimento da CPI tem um papel simbólico apenas, e não impede o próximo passo para a instauração da comissão, que é a avaliação no Colégio de Líderes.

“Só o autor pode pedir a retirada da CPI. A retirada de assinaturas de vereadores, portanto, é algo simbólico e não impede o próximo passo que é analisar a questão em colégio de líderes. Se houver consenso no colégio, o assunto vai ao plenário”, diz o texto de nota da Câmara Municipal.

No entanto, a retirada das assinaturas mostra que a CPI terá dificuldade para ser aprovada na Casa legislativa. Em plenário, serão necessárias duas votações: a primeira para aprovar a criação de uma nova CPI na Câmara Municipal, e a segunda, para criar e instalar a CPI das ONGs. Ambas necessitam de 28 votos dos 55 vereadores da câmara.

O texto do requerimento para a criação da CPI não traz claramente quais entidades e pessoas serão investigadas. Diz apenas que tem a finalidade de investigar ONGs “que fornecem alimentos, utensílios para o uso de substâncias ilícitas e tratamento dos dependentes químicos que frequentam a região da Cracolândia”.

“A atuação dessas ONGs não está isenta de fiscalização, sendo necessária a criação de uma CPI, até porque, algumas delas frequentemente recebem financiamento público para realizar as atividades”, diz o texto do requerimento.

Apesar de o nome do Padre Júlio Lancellotti não estar no pedido da CPI, o autor do requerimento, Rubinho Nunes, em suas redes sociais, disse que o religioso seria alvo das investigações. “Júlio Lancelotti atua como um cafetão, distribui marmita mas não faz nada para salvar ninguém, essas ONGs têm apoio de políticos, tudo isso tem que ser investigado”.

Por meio de nota, o religioso disse que as CPIs são legítimas, mas informou que não pertence “a nenhuma organização da sociedade civil ou organização não governamental que utilize convênio com o Poder Público Municipal”. “A atividade da Pastoral de Rua é uma ação pastoral da Arquidiocese de São Paulo que, por sua vez, não se encontra vinculada, de nenhuma forma, às atividades que constituem o requerimento aprovado para criação da CPI em questão.”

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-01-11/policia-registra-45-furtos-na-lavagem-do-bonfim-2024/">Polícia registra 45 furtos na Lavagem do Bonfim 2024</a>

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Internautas cobraram um posicionamento dos padres Fábio de Melo e Marcelo Rossi em meio à possibilidade da abertura de uma CPI em São Paulo contra o Padre Júlio Lancellotti, que atua no centro da cidade, na região da Cracolândia, em apoio às pessoas em situação de rua e usuários de crack.
Após as manifestações nas redes sociais, Fábio de Melo, que tem sido chamado de "Alok de Aparecida" na internet, comentou sobre o assunto em uma postagem da Arquidiocese de São Paulo. Ele escreveu:
“Ao longo dos anos, em campanhas específicas, ajudei e divulguei o seu trabalho social. Recentemente falei com ele, prestei minha solidariedade. Neste momento, peço que Deus o fortaleça, que o conduza, e que tudo se esclareça o mais rápido possível”.
Já Marcelo Rossi não falou diretamente sobre o caso, e internautas apontam que o religioso estaria publicando indiretas nas redes sociais. Ele postou: "Se você não ouviu os dois lados da história, fique em silêncio". Confira o texto na íntegra:
“Quando estiver no calor da raiva, prefira ficar em silêncio. Se as suas palavras forem fofocas, escolha ficar em silêncio. Se você só vê defeito nas coisas ou pessoas, fique em silêncio. Se você não ouviu os dois lados da história, fique em silêncio”, publicou Rossi em um carrossel no Instagram. Na legenda do post, ele completou: “Amados, se soubéssemos o valor do silêncio… a palavra de Deus diz: ‘Silêncio vale ouro, silêncio não é covardia, mas sabedoria daqueles que amam a Deus’".

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CPI DA "MÁFIA DA MISÉRIA"
A Arquidiocese de São Paulo informou, por nota divulgada nesta quinta-feira (4/1), que “acompanha com perplexidade” a tentativa de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Padre Júlio Lancellotti.
Em dezembro de 2023, foi protocolado na Câmara Municipal de São Paulo um pedido de abertura de investigação das organizações não governamentais que atuam na região conhecida como Cracolândia, que concentra pessoas em situação de rua e com consumo abusivo de drogas na parte central da capital.
Apesar do coordenador da Pastoral do Povo de Rua não ser citado nominalmente no requerimento de abertura da CPI, o vereador que fez o pedido, Rubinho Nunes (União), fez diversas declarações, inclusive pelas redes sociais, nas quais afirma que Lancellotti é o principal alvo. Nunes também declarou que pretende dirigir a investigação contra o movimento "A Craco Resiste".
Em 2020, Nunes, então candidato a vereador, solicitou ao Ministério Público de São Paulo a abertura de um inquérito contra A Craco Resiste. Ele acusava a organização de favorecer o consumo de drogas. A investigação policial aberta, no entanto, foi arquivada sem encontrar qualquer irregularidade.
Na nota, a Arquidiocese de São Paulo questiona a coincidência dessa nova movimentação de Nunes, que é um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), em um ano de eleições municipais.
“Perguntamo-nos por quais motivos se pretende promover uma CPI contra um sacerdote que trabalha com os pobres, justamente no início de um ano eleitoral?”.
No requerimento de abertura de CPI, o vereador afirma que a intenção é investigar ONGs que “fornecem alimentos, utensílios para uso de substâncias ilícitas e tratamento dos dependentes químicos que frequentam a região da Cracolândia”.
Nunes justifica ainda a necessidade de investigação das organizações da sociedade civil, alegando que “algumas delas” “recebem financiamento público para realizar as suas atividades”.
O texto recebeu assinaturas de mais de um terço dos 55 vereadores do Legislativo paulistano. Porém, a CPI precisa ainda ser aprovada em plenário pela maioria da Câmara Municipal para ser efetivamente instalada.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no <a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Siga a gente no <a href="https://instagram.com/aratuonline" target="_blank" rel="nofollow noopener">Insta</a>, <a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank" rel="nofollow noopener">Facebook</a> e <a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank" rel="nofollow noopener">Twitter</a>. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para <a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 – 7440</a>. Nos insira nos seus grupos!

A Arquidiocese de São Paulo informou, por nota divulgada nesta quinta-feira (4/1), que “acompanha com perplexidade” a tentativa de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Padre Júlio Lancellotti.
Em dezembro, foi protocolado na Câmara Municipal de São Paulo um pedido de abertura de investigação das organizações não governamentais que atuam na região conhecida como Cracolândia, que concentra pessoas em situação de rua e com consumo abusivo de drogas na parte central da capital.
Apesar do coordenador da Pastoral do Povo de Rua não ser citado nominalmente no requerimento de abertura da CPI, o vereador que fez o pedido, Rubinho Nunes (União), fez diversas declarações, inclusive pelas redes sociais, em que afirma que Lancellotti é o principal alvo. Nunes também declarou que pretende dirigir a investigação contra o movimento A Craco Resiste.
ANO ELEITORAL
Em 2020, Nunes, então candidato a vereador, solicitou ao Ministério Público de São Paulo a abertura de um inquérito contra A Craco Resiste. Ele acusava a organização de favorecer o consumo de drogas. A investigação policial aberta, no entanto, acabou arquivada sem encontrar qualquer irregularidade.
Na nota, a Arquidiocese de São Paulo questiona a coincidência dessa nova movimentação de Nunes, que é um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), em um ano de eleições municipais.
“Perguntamo-nos por quais motivos se pretende promover uma CPI contra um sacerdote que trabalha com os pobres, justamente no início de um ano eleitoral?”
No requerimento de abertura de CPI, o vereador afirma que a intenção é investigar ONGs que “fornecem alimentos, utensílios para uso de substâncias ilícitas e tratamento dos dependentes químicos que frequentam a região da Cracolândia”.
Nunes justifica ainda a necessidade de investigação das organizações da sociedade civil alegando que “algumas delas” “recebem financiamento público para realizar as suas atividades”.
O texto recebeu assinaturas de mais de um terço dos 55 vereadores do Legislativo paulistano. Porém, a CPI precisa ainda ser aprovada em plenário pela maioria da Câmara Municipal para ser efetivamente instalada.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-01-04/eden-valadares-exalta-ressurgimento-do-pt-e-alfineta-bruno-reis-tem-obrigacao-de-ganhar-a-reeleicao/">Éden Valadares exalta ressurgimento do PT e alfineta Bruno Reis: ‘Tem obrigação de ganhar a reeleição’</a>
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Por Juana Castro e João Brandão
Deputados da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) planejam a condução coercitiva do presidente da ViaBahia, José Bartolomeu, em uma futura "CPI da ViaBahia". A informação foi dada ao Aratu On pelo deputado estadual Eduardo Salles (PP), na Casa, na tarde desta terça-feira (28/11), após o não comparecimento do gestor para uma <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-10-10/presidente-da-viabahia-e-convocado-pela-al-ba-para-explicar-situacao-das-estradas-na-bahia/" target="_blank" rel="noopener">sessão à qual ele tinha sido convocado para prestar esclarecimentos</a> sobre a situação das estradas baianas.
"Mais um descaso. Não vem à convocação e manda advogado para representá-lo", afirmou o parlamentar. Ele salientou que 20 deputados, de três comissões, mais o presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), decidiram suspender a referida sessão. "Não adiantava ouvir o advogado falando para nós", continuou Salles, acrescentando que o grupo pediu celeridade na instalação da CPI da ViaBahia.
"É a unica solução que vemos na frente, porque aí, depois, podemos solicitar a condução coercitiva do presidente, diretamente, como foi proposto por unanimidade aqui no plenário", explicou Eduardo Salles. "Rosemperg [Pinto, do PT] fez a solicitação e foi aprovada por unanimidade", completou.
No entanto, o parlamentar ressaltou que, devido à proximidade do recesso de fim de ano da AL-BA, a CPI deve ficar para o início do ano legislativo de 2024. "Adolfo [Menezes] foi sensível, disse que sim, mas que não era o momento, porque vamos entrar em recesso parlamentar. No início do próximo ano já pautaríamos esse assunto e poderíamos solicitar a condução coercitiva", concluiu.
CONFIRA:
https://twitter.com/aratuonline/status/1729596779216122249
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/saude/2023-11-28/construcao-do-hospital-maternidade-e-da-crianca-comeca-nesta-quarta-feira-29/" target="_blank" rel="noopener">Construção do Hospital Maternidade e da Criança começa nesta quarta-feira (29)</a>
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