A vacina da AstraZeneca, fabricada pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) com todos os insumos produzidos no Brasil, est&aacute; em fase final de desenvolvimento. A previs&atilde;o da Fiocruz &eacute; que os primeiros lotes sejam entregues em fevereiro ao Plano Nacional de Operacionaliza&ccedil;&atilde;o da Vacina&ccedil;&atilde;o Contra a Covid-19.

O imunizante &eacute; resultado de contrato de transfer&ecirc;ncia tecnol&oacute;gica entre a Fiocruz e o cons&oacute;rcio formado pela Universidade de Oxford e a farmac&ecirc;utica AstraZeneca. Os primeiros lotes produzidos no Brasil pela funda&ccedil;&atilde;o usaram ingrediente farmac&ecirc;utico ativo (IFA) enviado pela China.

A necessidade de adquirir o IFA na China fez com que a entrega de imunizantes da AstraZeneca pela Fiocruz sofresse atrasos no ano passado. Tal situa&ccedil;&atilde;o evidenciou a import&acirc;ncia de se concretizar a capacidade de produ&ccedil;&atilde;o do IFA no Brasil.

O contrato previa que as equipes da Fiocruz adquirissem o conhecimento necess&aacute;rio para produzir no Brasil o IFA, principal insumo da vacina. A funda&ccedil;&atilde;o montou as estruturas de produ&ccedil;&atilde;o e realizou testes at&eacute; iniciar a produ&ccedil;&atilde;o do IFA. Ap&oacute;s atrasos no cronograma, a Fiocruz est&aacute; concluindo o processo de desenvolvimento da vacina totalmente nacional.

O IFA &eacute; formado por v&iacute;rus e c&eacute;lulas. O m&eacute;todo de fabrica&ccedil;&atilde;o da vacina envolve o adenov&iacute;rus, tecnicamente classificado como &ldquo;vetor viral n&atilde;o replicante&rdquo;. Ap&oacute;s a produ&ccedil;&atilde;o dos elementos necess&aacute;rios para a fabrica&ccedil;&atilde;o da vacina, as c&eacute;lulas s&atilde;o induzidas em um processo de multiplica&ccedil;&atilde;o e, em seguida, de purifica&ccedil;&atilde;o.

Com isso, a produ&ccedil;&atilde;o do IFA &eacute; conclu&iacute;da. Ele &eacute; congelado e, depois, descongelado para finalizar a fabrica&ccedil;&atilde;o da vacina com a inclus&atilde;o de componentes que v&atilde;o auxiliar a estabiliza&ccedil;&atilde;o do imunizante.

O processo seguinte &eacute; o envase do produto nos frascos, que s&atilde;o esterilizados para receber o l&iacute;quido da vacina, que &eacute; transferido do local onde fica armazenado (tanques de a&ccedil;o inox).

O &uacute;ltimo procedimento &eacute; a transforma&ccedil;&atilde;o do l&iacute;quido em uma esp&eacute;cie de pastilha, processo chamado de liofiliza&ccedil;&atilde;o. Os frascos s&atilde;o fechados efetivamente com tampa e lacre. S&atilde;o retiradas amostras para an&aacute;lise de qualidade.

Feito o controle de qualidade e atestada a garantia da seguran&ccedil;a e efic&aacute;cia, conforme o previsto e autorizado pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), os frascos recebem r&oacute;tulos, s&atilde;o embalados e enviados ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, que faz a distribui&ccedil;&atilde;o em acordo com as secretarias estaduais e municipais de Sa&uacute;de.

<a href="https://www.aratuon.com.br/noticias/coronavirus" target="_blank">Acompanhe todas as not&iacute;cias sobre o novo coronav&iacute;rus</a>.

&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no <a href="https://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

Tudo sobre: COVID-19; Vacina Brasileira; Fase Final de Desenvolvimento; Fiocruz

Covid-19: vacina 100% brasileira está em fase final de desenvolvimento