A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) anunciou nesta sexta-feira (7/5) que aprovou o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 da farmac&ecirc;utica estatal chinesa Sinopharm. Com a aprova&ccedil;&atilde;o, o imunizante pode ser distribu&iacute;do por meio da Covax Facility, programa mundial liderado pela OMS e que distribui vacinas para as na&ccedil;&otilde;es mais pobres.

A Sinopharm foi a primeira vacina a ser utilizada em territ&oacute;rio chin&ecirc;s, ainda em 2020, e hoje j&aacute; &eacute; aplicada em diversas na&ccedil;&otilde;es no mundo. Segundo os dados apresentados durante os testes, a f&oacute;rmula apresentou uma efic&aacute;cia de 79% na preven&ccedil;&atilde;o de casos sintom&aacute;ticos graves e hospitaliza&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

A recomenda&ccedil;&atilde;o da entidade &eacute; que sejam aplicadas duas doses, com intervalo de at&eacute; tr&ecirc;s semanas, em pessoas com mais de 18 anos. Apesar da falta de informa&ccedil;&otilde;es sobre a efic&aacute;cia do imunizante em idosos, a entidade considera que n&atilde;o h&aacute; raz&otilde;es para a vacina agir de forma diferente em maiores de 60 anos.

&quot;[A aprova&ccedil;&atilde;o] amplia a lista de vacinas que o Covax pode adquirir e aumenta a confian&ccedil;a de pa&iacute;ses para que eles possam acelerar as decis&otilde;es de suas ag&ecirc;ncias regulat&oacute;rias, importar e aplicar a vacina&quot;, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus em entrevista coletiva.&nbsp;

A OMS j&aacute; deu aprova&ccedil;&atilde;o para uso de emerg&ecirc;ncia das vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas pela Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca, Johnson &amp; Johnson e, na &uacute;ltima semana, Moderna.

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O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de admitiu ter adquirido apenas 280 milh&otilde;es de doses de vacinas contra Covid-19. O n&uacute;mero corresponde a metade dos 560 milh&otilde;es de doses anunciadas pela pasta e em an&uacute;ncios p&uacute;blicos do ministro Marcelo Queiroga.

Em 24 de mar&ccedil;o, a Sa&uacute;de divulgou no Twitter v&iacute;deo de 30 segundos informando que &ldquo;j&aacute; foram comprados mais de 560 milh&otilde;es de doses&rdquo; de vacinas. Pouco depois, no dia 31, Queiroga repetiu o n&uacute;mero.

&ldquo;O Governo Federal j&aacute; tem contratados mais de 560 milh&otilde;es de doses de vacina&rdquo;, disse ele, ap&oacute;s reuni&atilde;o do comit&ecirc; de combate &agrave; Covid, que re&uacute;ne Executivo, Legislativo e Judici&aacute;rio. &ldquo;(Mas) &eacute; claro que n&atilde;o dispomos dessas doses no departamento de log&iacute;stica do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, at&eacute; porque h&aacute; uma car&ecirc;ncia de vacinas a n&iacute;vel internacional&quot;.&nbsp;

Em resposta ao requerimento de informa&ccedil;&atilde;o apresentado pelo deputado federal Gustavo Fruet (PDT-PR), que cobrou esclarecimentos sobre as propagandas, a pasta da Sa&uacute;de admitiu ter superestimado o n&uacute;mero real de doses.

No documento, o Minist&eacute;rio foi questionado se havia realmente comprado o n&uacute;mero de doses divulgadas. &quot;Houve a efetiva compra/negocia&ccedil;&atilde;o de 560 milh&otilde;es de doses ou apenas o indicativo de inten&ccedil;&atilde;o de compra?&quot;, escreveu o deputado Fruet.

O Minist&eacute;rio respondeu em um trecho do documento que &quot;os registros documentais demonstram que foram celebrados acordos para fornecimento de 281.023.470 doses da vacina Covid-19&quot;, quase trezentos mil doses a menos do que o informado oficialmente.

Segundo o Minist&eacute;rio, as 281 milh&otilde;es de doses pendentes para completar a proposta de 560 milh&otilde;es est&atilde;o sendo negociadas com a Oxford/Astrazeneca (210 milh&otilde;es de doses), Sinovac (30 milh&otilde;es), Covax Facility (41 milh&otilde;es) e ainda h&aacute; expectativa de que 13 milh&otilde;es de doses possam ser fornecidas pela farmac&ecirc;utica Moderna.

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