A corrida eleitoral de 2024 registra mais casos de violência contra lideranças políticas do que nas eleições de 2022. Os dados são do Observatório da Violência Política e Eleitoral, da Unirio.

Até 16 de setembro deste ano, <a href="https://sbtnews.sbt.com.br/noticia/politica/eleicoes-brasil-registra-455-casos-de-violencia-contra-politicos-e-candidatos-neste-ano" target="_self" rel="noopener">455 casos foram registrados</a>. Com os três trimestres completos, ou seja até o dia 30 de setembro, em 2022, foram 431 ocorrências, e 295 em 2020. Segundo Miguel Carnevale, pesquisador do Observatório da Violência Política e Eleitoral da Unirio, em 2020 o estudo não considerava formas de violência como a econômica, roubo, furtos, vandalismo ou outros tipos de violência psicológica.

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Do total registrado neste ano, 68 casos aconteceram no primeiro trimestre, 155 no segundo e 232 no terceiro (até 16 de setembro). Desses, 173 foram contra candidatos que disputam as eleições de 2024.

"Nos últimos anos, a [violência] é uma tendência constante da política nacional. Os dados de 2024 vão no mesmo sentido, com o aumento da violência sendo observado com a proximidade das eleições. O terceiro trimestre bateu recorde, mas deve ser tratado com cautela, já que o tema está sendo mais debatido e há mais notícias sobre o tema", aponta Miguel.

NOVOS CASOS FORAM REGISTRADOS NOS ÚLTIMOS 11 DIAS

Mesmo com o recorde, novas ocorrências já foram registradas nos últimos 11 dias, de 16 a 27 de setembro.

Casos como a tentativa de homicídio da vereadora Léo Áquilla; o assassinato do candidato vereador por Santo André, Luis Antônio de Jesus Barbosa, e o atentado a tiros contra Leandro Hernandez Felipe, ambos do ABC Paulista; a morte do candidato a vereador João Fernandes Teixeira Filho, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, e um atentado a tiros contra o candidato à prefeitura de Amajari, em Roraima, Antonio Etelvino Almeida, não estão nas estatísticas.

O estudo computou 94 casos de violência física, no qual 15 deles resultou em homicídio. Além disso, 49 casos de violência psicológica, 19 de violência econômica e 11 de natureza simbólica.

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Levantamento divulgado pelo Instituto Paran&aacute; Pesquisas e divulgado pelo portal Metr&oacute;poles, nesta quarta-feira (24/8), mostra que o ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) se mant&eacute;m na lideran&ccedil;a da disputa pelo Pal&aacute;cio do Planalto nas elei&ccedil;&otilde;es de outubro, com 41,7% das inten&ccedil;&otilde;es de voto. Atual presidente da Rep&uacute;blica, Jair Bolsonaro (PL) est&aacute; na segunda posi&ccedil;&atilde;o, com 37% das inten&ccedil;&otilde;es.

Ciro Gomes (PDT) continua na terceira posi&ccedil;&atilde;o, com 7,3% dos votos. Candidata pelo MDB, Simone Tebet aparece com 2,7% da prefer&ecirc;ncia, em quarto lugar. Outros nomes n&atilde;o alcan&ccedil;aram 1% das inten&ccedil;&otilde;es de voto. Os que declararam n&atilde;o saber ou n&atilde;o responderam corresponderam 4,1%. Os votos brancos e nulos, 6%.

Na pesquisa realizada pela institui&ccedil;&atilde;o no come&ccedil;o de agosto, Lula tinha 41,1% das inten&ccedil;&otilde;es e Bolsonaro, 35,6%. A varia&ccedil;&atilde;o dos candidatos n&atilde;o ultrapassou a margem de erro. A an&aacute;lise &eacute; correspondente ao cen&aacute;rio estimulado, que &eacute; quando o entrevistador apresenta os candidatos ao eleitor.

A pesquisa ouviu 2.020 pessoas de 162 munic&iacute;pios brasileiros, de 19 a 23 de agosto de 2022. A margem de erro &eacute; de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento est&aacute; registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o n.&ordm; BR-03138/2022.

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