O cessar-fogo do conflito em Gaza, entre Israel e o Hamas, foi prorrogado por mais dois dias. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27/11), pelo Ministério das Relações Exteriores do Catar.<img style="width: 1px; height: 1px; display: inline;" src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1569041&amp;o=node" /><img style="width: 1px; height: 1px; display: inline;" src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1569041&amp;o=node" />
"Um acordo foi alcançado para estender a trégua humanitária por mais dois dias na Faixa de Gaza", escreveu um porta-voz do referido ministério na rede social X (antigo Twitter).
Para essa prorrogação, o Hamas disse que concordou com o Catar e o Egito para manter as mesmas condições da 'trégua' anterior, de quatro dias.
"Foi alcançado um acordo com os irmãos no Catar e no Egito para prolongar a trégua humanitária temporária por mais dois dias, com as mesmas condições da trégua anterior", disse um responsável do Hamas em um telefonema à Reuters, agência internacional de notícias.
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*Agência Brasil
Depois de um mês de agonia, um grupo de 32 pessoas que aguardava repatriação em Gaza conseguiu cruzar a fronteira com o Egito, pelo Portal de Rafah. Elas fizeram a passagem no início da manhã deste domingo (12/11), de acordo com postagem do Itamaraty na rede social X (antigo Twitter) às 05h41. De Rafah, farão um trajeto rodoviário de seis horas até o Cairo, onde dormem esta noite.
A aeronave VC2, da Presidência da República, aguarda o grupo na capital egípcia para iniciar o décimo voo de repatriação de brasileiros desde o início da crise no Oriente Médio. A decolagem está prevista para a manhã desta segunda-feira (13). Duas pessoas do grupo que constavam da lista original desistiram da repatriação e decidiram permanecer em Gaza.
Para o sucesso do resgate, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o corpo diplomático se envolveram diretamente nas negociações com as autoridades israelenses, palestinas e egípcias. Na chegada dos repatriados ao Brasil, o governo federal tem uma operação de acolhimento preparada, que vai oferecer serviços de abrigo, documentação, alimentação, apoio psicológico, cuidados médicos e imunização.
O secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Augusto de Arruda Botelho, informou que alguns repatriados têm familiares no Brasil, enquanto outros serão acolhidos em um local no interior de São Paulo, disponibilizado pelo governo.
Durante o período em Gaza, os brasileiros receberam apoio diário do corpo diplomático, que garantiu recursos essenciais e alertou a localização do grupo às autoridades israelenses na tentativa de evitar ataques militares nas áreas. Ainda assim, prédios próximos aos abrigos chegaram a ser bombardeados.
Quem são as 32 pessoas a caminho do Brasil:
- 22 nascidas no Brasil;
- 7 palestinos naturalizados brasileiros;
- 3 palestinos familiares próximos;
- 17 crianças;
- 9 mulheres;
- 6 homens
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O fechamento da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito foi confirmado nesta sexta-feira (10/11) pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, antes que o grupo de 34 brasileiros pudesse deixar o local.

Após mais de um mês do início do conflito, o grupo havia finalmente recebido autorização para retornar ao Brasil.

"Ontem (9/11), ele [ministro das Relações Exteriores de Israel] me informou que eles estavam autorizados e que os nomes estavam em poder das autoridades na fronteira e que sairiam hoje de manhã, mas novamente não saíram – apesar de terem sido mobilizados até a região do posto de controle. Não puderam passar porque o posto de controle não foi aberto", afirmou Mauro.

Segundo o ministro, o governo brasileiro mantém "contatos reiterados" com todas as partes envolvidas no conflito. "Esperamos que esses nomes sejam autorizados a cruzar [a fronteira] o mais rápido prazo possível".

"Nossa lista não é das maiores. Temos 34 em Gaza. Há países que têm números muito maiores. A passagem é complexa porque a passagem de Rafah fica aberta durante algumas horas por dia e há um entendimento entre as partes que, em primeiro lugar, passam ambulâncias com feridos. Só depois disso passam, então, os nacionais de outros países", disse o ministro.

*Com informações da Agência Brasil 

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-11-10/crianca-de-10-anos-e-baleada-em-tiroteio-em-salvador/">Criança de 10 anos é baleada em tiroteio em Salvador</a>

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*Agência Brasil

“Não é porque o Hamas cometeu um ato terrorista que Israel tem que matar milhões de pessoas”.

Foi o que disse o presidente Lula nesta terça-feira (24/10) ao programa "Conversa com o Presidente". Ele informou que prosseguem as negociações diplomáticas para a repatriação dos cerca de 30 brasileiros da Faixa de Gaza.

Essa foi a primeira participação no programa após a cirurgia no quadril, no fim de setembro.

O presidente disse que terá conversas sobre repatriação com os presidentes de China, África do Sul e Qatar.

Lula voltou a cobrar a criação de um corredor humanitário para recebimento de água e medicamentos, além da volta de energia para os hospitais. O presidente também pediu o fim da guerra na região.

Quanto aos ataques no Rio de Janeiro, o chefe do Executivo nacional afirmou que o problema da violência no Rio termina sendo do Brasil.

Lula adiantou que Aeronáutica e Marinha vão atuar nos aeroportos e portos para combater o tráfico de drogas e de armas.

Além disso, as polícias Federal e Rodoviária Federal vão reforçar a segurança no estado.

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*Agência Brasil
Relatores da Organização das Nações Unidas (ONU) expressaram nesta quinta-feira (19/10) indignação contra o ataque ao Hospital Al Ahli Arab, na cidade de Gaza, que matou mais de 470 civis na última terça-feira (17). O grupo, composto por sete especialistas, acusa Israel de cometer crimes contra a humanidade e alerta para o risco de genocídio na região. “O ataque ao Hospital Al Ahli Arab é uma atrocidade”. Israel nega ter alvejado a unidade de saúde.
“Estamos igualmente indignados com o ataque mortal, no mesmo dia, a uma escola da UNRWA [Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente] localizada no campo de refugiados de Al Maghazi, que abrigou cerca de 4 mil pessoas deslocadas, bem como a dois campos de refugiados densamente povoados”, afirmaram os especialistas.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/mundo/2023-10-19/fab-enviara-nono-voo-para-trazer-brasileiros-de-israel-mais-de-mil-pessoas-ja-foram-resgatadas/" target="_blank" rel="noopener">FAB enviará nono voo para trazer brasileiros de Israel; mais de mil pessoas já foram resgatadas</a>
O grupo da ONU diz que há uma campanha em curso por parte de Israel que resulta em crimes contra a humanidade em Gaza. "Considerando as declarações feitas por líderes políticos israelenses e seus aliados, acompanhadas pela ação militar em Gaza e pela escalada de prisões e assassinatos na Cisjordânia, existe também um risco de genocídio contra o povo palestino”, concluiu.
O documento é assinado pelo relator sobre Direitos Humanos à Água Potável e ao Saneamento, Pedro Arrojo Agudo; pela relatora Especial sobre a Situação de Direitos Humanos no Território Palestino Ocupado, Francesca Albanese; pela relatora Especial sobre Violência contra Mulheres e Meninas, Reem Alsalem; pela relatora Especial sobre os Direitos Humanos de Pessoas Deslocadas Internamente, Paula Gaviria Betancur; pelo relator Especial sobre o Direito à Alimentação, Michael Fakhri; pela relatora Especial sobre o Direito de Todos ao Gozo do Mais Alto Padrão de Saúde Física e Mental, Tlaleng Mofokeng; e pelo relator Especial sobre o Direito à Moradia, Balakrishnan Rajagopal.
ATAQUES
No dia 7 de outubro, o grupo Hamas fez ataques aéreos e terrestres ao território israelense, invadindo casas e levando reféns. Israel respondeu de imediato, com dezenas de aviões de combate iniciando bombardeio a vários pontos da Faixa de Gaza. Com a escalada da violência, áreas residenciais, escolas foram bombardeados.
No ataque ao Hospital Ahli Arab, estima-se que mais de 500 pessoas morreram ou ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. O grupo acusa Israel de ter liderado o ataque aéreo. Militares israelenses, no entento, negam a responsabilidade pela ação e alegam que a unidade foi atingida por um lançamento fracassado de um foguete pela Jihad Islâmica.

A Operação Voltando em Paz, do governo federal, realiza o nono voo de repatriação de brasileiros em Israel. A aeronave KC-30 (Airbus A330 200), da Força Aérea Brasileira (FAB), tem previsão de decolagem da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, às 17h (horário de Brasília) desta sexta-feira (20/10). O destino é Tel Aviv, em voo direto.

O retorno está previsto para o domingo (22/10) à tarde, com pouso na madrugada da segunda-feira (23/10), no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio.

Um avião da Força Aérea Brasileira KC-30, procedente de Tel Aviv, pousou na madrugada desta quinta-feira (19/10) no Rio com 219 brasileiros repatriados da zona de guerra no Oriente Médio. Eles trouxeram 11 animais de estimação no sexto voo de repatriação. Com isso, chegou a 1.135 o número de brasileiros atendidos pela Operação Voltando em Paz.

O problema ocorre com o grupo de brasileiros na Faixa de Gaza, pois não há previsão para saída de pessoas do enclave palestino. Um avião presidencial já está no Cairo, capital do Egito, aguardando autorização para tirar os brasileiros pela fronteira com o Egito.

CONFLITO E MORTOS

<a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-10-07/hamas-efetua-ataque-surpresa-e-israel-declara-guerra-contra-grupo-palestino/" target="_blank" rel="noopener">Os conflitos entre Israel e o grupo Hamas, começaram no dia 7 de outubro</a>, após os palestinos bombardearem o território israelense em um ataque surpresa seguido de invasão a partir da Faixa de Gaza. Desde o começo dos confrontos, pelo menos 3.785 pessoas foram mortas, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, enquanto que mais de 12,4 mil estão feridas.

Na última terça-feira (17/10), um bombardeio realizado em um hospital em Gaza matou mais de 500 pessoas e deixou outra centena de feridos. O Hospital Batista Al-Ahli Arabi foi o alvo das ações “genocidas”, segundo caracterizou o Hamas. O grupo responsabilizou Israel pelo ataque.

Também na terça, foi encontrado <a href="https://aratuon.com.br/mundo/2023-10-17/filha-e-neta-de-brasileira-sequestrada-pelo-hamas-e-confirmada-como-morta/" target="_blank" rel="noopener">o corpo de </a><a href="https://aratuon.com.br/mundo/2023-10-17/filha-e-neta-de-brasileira-sequestrada-pelo-hamas-e-confirmada-como-morta/" target="_blank" rel="noopener">Celeste Fishbein</a>, de 18 anos, que é filha e neta de brasileiros, desaparecida desde o dia 7 de outubro. Celeste havia sido raptada pelo grupo Hamas, perto da Faixa de Gaza, quando retornava para casa, e desde então a família havia distribuído cartazes e compartilhado nas redes sociais posts em busca da jovem. O exército de Israel entrou em contato com a família para afirmar que encontrou o corpo.

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*Com informações da Agência Brasil

O ataque do grupo palestino Hamas, neste sábado (7/10), deixou pelo menos 200 israelenses mortos e 1,1 mil feridos em tiroteios que ocorreram em mais de 20 locais dentro de Israel. Os israelenses responderam com ataques aéreos que mataram pelo menos 230 pessoas e deixaram 1,6 mil feridos na Faixa de Gaza, segundo informações divulgadas pela agência de notícias Reuters.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1559743&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1559743&amp;o=node" />
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que está monitorando a situação das comunidades brasileiras na região. São estimados 14 mil brasileiros residentes em Israel e 6 mil na Palestina, "a grande maioria dos quais fora da área afetada pelos ataques", diz a nota do órgão.
Segundo o Itamaraty, um brasileiro foi ferido e encontra-se hospitalizado. A Embaixada do Brasil em Tel Aviv está prestando assistência. O órgão informou ainda que a embaixada também está buscando contato com outros dois brasileiros que também estavam em um local atacado.
Em entrevista à TV Brasil, o técnico de ginástica artística Felipe Bichof, que mora em Tel Aviv, disse que o clima é de apreensão. “A cidade está deserta, ainda que Tel Aviv seja uma zona segura nas ruas, não foi declarado nenhum tipo de lockdown, mas as ruas estão desertas, com poucos carros passando”, relatou. Ele acrescenta que só resta esperar. “Uma situação como essa deixa a gente apreensivo, impotente, porque é angustiante ficar dentro de casa sem poder fazer nada”, completou.
Os infiltrados do Hamas tomaram assentamentos próximos à Faixa de Gaza e fizeram reféns. “Como todos sabem, Israel é reconhecido mundialmente por seu poder militar e ninguém imaginava uma situação dessa. Geralmente, quando há infiltrações são por túneis subterrâneos e, em sua maioria, são frustradas. O poder militar israelense dá conta de intervir e são poucos os casos adentrando no país”, disse.
Bichof acrescentou que o noticiário local mostrou israelenses em bunkers, que entraram na TV ao vivo por telefone. “Foi uma situação que começou a ficar muito tensa. A gente acompanhando pelo noticiário pessoas sussurrando ao telefone: ‘Eles estão aqui, me ajuda!’”, concluiu.
Segundo Bichof, o maior temor neste momento é que haja uma escalada na violência com a entrada de outros países no conflito. O governo de Israel já convocou mais de 100 mil reservistas para atuar na proteção do território. “É imprevisível, pode durar algumas horas, alguns dias, semanas, isso pode escalar e a gente fica na tensão para que outros países não entrem nessa situação”, afirmou.
O clima de apreensão também foi relatado pela jornalista Carolina Rizzo, moradora de Tel Aviv. “Não estou saindo de casa, estou trancafiada dentro de casa, só acompanhando em grupo de WhatsApp de quem mora por aqui, vendo notícias o dia inteiro. Venho para a varanda do apartamento e quase não tem carro passando. Você não vê gente andando na rua, está bem estranho e angustiante. Hoje foram cinco sirenes de disparos de foguetes que a gente ouviu e a gente teve que ir para o abrigo anti-bombas”, contou à TV Brasil. A entrevista precisou ser interrompida em razão de uma sirene de alerta de míssil.

<h2 style="text-align: justify;">Conselho de Segurança</h2>
Às 16h deste domingo (8), horário de Brasília, será realizada uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), na sede da entidade em Nova Iorque. A convocação extraordinária foi definida pelo Brasil, que ocupa a presidência do órgão. Serão tomadas decisões, no âmbito do organismo, sobre os ataques.
Em uma rede social, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ficou chocado com o ataque do Hamas contra Israel e que o país não poupará esforços para evitar a escalada do conflito. Lula conclamou ainda a comunidade internacional a trabalhar para a retomada das negociações para a solução do conflito e criação de um Estado Palestino.
“O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU. Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados”, <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1710685570278510751">escreveu o presidente</a>.

<h2 style="text-align: justify;">Posicionamentos</h2>
Em apoio ao palestinos, o movimento global Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) condenou o que chamou de "hipocrisia colonial", destacando questões históricas que envolvem a região e o direito dos palestinos de se defenderem. "Mais uma vez, ignorar a opressão de décadas de Israel contra os palestinos e atacar a resistência armada palestina como se a 'violência' tivesse começado apenas esta manhã".
A Federação Israelita do Estado de São Paulo afirmou em nota, "como representante da comunidade judaica paulista", o apoio ao Estado de Israel. "Assim como todos os países do mundo, tem o direito e o dever de proteger o seu território e sua população".
*Agência Brasil com informações da agência de notícias Reuters
LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/mundo/2023-10-07/brasil-convocara-conselho-de-seguranca-da-onu-para-debater-situacao-em-israel/"> Brasil convocará Conselho de Segurança da ONU para debater situação em Israel</a>
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A morte do agente da Polícia Federal (PF), Lucas Monteiro, na manhã desta sexta-feira (15/9), no bairro da Valéria, em Salvador, foi resultado de uma coincidência entre a ação da PF e uma disputa de território de facções criminosas. Fontes ligadas à polícia, confirmaram com exclusividade ao Aratu On que a facção que deflagrou os disparos contra as guarnições de Lucas foram de uma facção criminosa que tentava retomar territórios perdidos do tráfico, na mesma hora e lugar da entrada dos policiais.
Segundo apuração do portal, os agentes da PF, que adentravam a comunidade em busca de combater o grupo organizado Katiara, que atualmente opera o tráfico de drogas no bairro, teria encontrado com outra facção por acaso.
Enquanto ainda estavam pelo matagal, na parte de trás do bairro da Valéria, as guarnições se depararam com criminosos do Bonde do Maluco, facção conhecida como BDM. A troca de tiros entre a Katiara e a BDM resultou na morte de um dos cabeças desta facção, Uélisson Neves Brito, conhecido como "Cara Fina". A morte dele foi confirmada pela Secretária de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), através de nota, nas primeiras horas da manhã desta sexta.
Porém, o mesmo conflito que vitimou o membro do "Bonde", também acabou resultando na morte do policial federal e no ferimento de outros dois policias na região do rosto, outro federal e um civil, estes passaram por cirurgia e seguem internados.
CONFLITO
Segundo <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-09-15/dupla-de-traficantes-que-controla-faccao-em-valeria-e-alvo-principal-de-operacao/">informações exclusivas obtidas pelo portal</a>, na semana passada, durante o feriadão do 7 de setembro, criminosos da Katiara, comandados pelo traficante Adilson Souza Lima, o "Roceirinho", que atualmente está preso, atacaram o BDM e expulsaram a facção da Valéria. As facções vivem um constante conflito armado no bairro, que se estende para as localidades próximas como Rio Sena e o Subúrbio de Salvador.
Fontes do Aratu On apontaram que o BDM planejou e executou uma incursão em diferentes regiões da cidade na manhã desta sexta, em retaliação a Katiara, na tentativa de reaver as bocas de fumo e regiões da venda de drogas, perdidas na semana passada. Porém, a coincidência ocorreu, e os integrantes deram de cara com os agentes da segurança pública.
<a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-09-15/tres-policiais-ficam-feridos-durante-operacao-contra-criminosos-no-bairro-de-valeria/" target="_blank" rel="noopener">Como resposta à morte do policial federal Lucas Monteiro Caribé</a>, durante a realização da Operação Fauda, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Gustavo Souza, e 15 policiais do Comando de Operações Táticas (COT) de Brasília, devem chegar à capital baiana nas próximas horas.
A informação foi divulgada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e os reforços devem integrar as operações contra o crime organizado em Salvador. Além de Caribé, outros dois policiais, um federal e outro civil, foram baleados em confronto. Quatro criminosos morreram durante as incursões realizadas na manhã desta sexta.

<div id="_ppads_video" style="text-align: justify;">LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-09-15/grupo-de-elite-e-diretor-geral-da-pf-virao-para-salvador-apos-morte-de-policial-em-valeria/">Grupo de elite e diretor-geral da PF virão para Salvador após morte de policial em Valéria</a></div>
<div style="text-align: justify;"></div>
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O governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues convocou uma reuni&atilde;o com secret&aacute;rios e gestores, nesta quarta-feira (18), para alinhar as a&ccedil;&otilde;es do Governo do Estado na investiga&ccedil;&atilde;o dos homic&iacute;dios de dois jovens ind&iacute;genas na cidade de Itabela, no extremo sul da Bahia, e sobre as provid&ecirc;ncias adotadas para o controle dos conflitos na regi&atilde;o. Participaram do encontro o vice-governador, Geraldo J&uacute;nior, e os secret&aacute;rios da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Marcelo Werner, das Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Luiz Caetano, e da Justi&ccedil;a e Direitos Humanos, Felipe Freitas. Tamb&eacute;m estiveram presentes a secret&aacute;ria de Promo&ccedil;&atilde;o da Igualdade Racial, &Acirc;ngela Guimar&atilde;es, a superintendente de Pol&iacute;ticas para os Povos Ind&iacute;genas, Patr&iacute;cia Patax&oacute;, e o chefe de gabinete do governador, Adolpho Loyola.&nbsp; 
&nbsp; 
Conforme informa&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Civil, as v&iacute;timas Nawir Brito de Jesus, 17 anos, e Samuel Cristiano do Amor Divino, de 25, foram alvejadas no final da tarde desta ter&ccedil;a-feira (17) no distrito de S&atilde;o Jo&atilde;o do Monte, entre os munic&iacute;pios de Itabela e Itamaraju.&nbsp;

&quot;Dentro dos fatos graves que aconteceram ontem, de imediato foi determinada a prioridade na investiga&ccedil;&atilde;o. Equipes da Pol&iacute;cia Civil se deslocaram at&eacute; o local para realizar dilig&ecirc;ncias em busca dos autores do delito. O policiamento tamb&eacute;m foi refor&ccedil;ado atrav&eacute;s da Pol&iacute;cia Militar, que j&aacute; refor&ccedil;ou as equipes da for&ccedil;a-tarefa naquela regi&atilde;o a fim de evitar outros delitos dessa natureza&quot;, explicou o titular da SSP.&nbsp;

De acordo com Werner, os conflitos por disputas de terras em territ&oacute;rios ind&iacute;genas j&aacute; v&ecirc;m acontecendo na regi&atilde;o h&aacute; algum tempo e, por isso, o governo estadual j&aacute; realizava a&ccedil;&otilde;es de media&ccedil;&atilde;o e seguran&ccedil;a, com equipes das pol&iacute;cias civil e militar, al&eacute;m do Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica.&nbsp;

A superintendente Patr&iacute;cia Patax&oacute; explicou que a for&ccedil;a-tarefa foi institucionalizada pelo Governo do Estado antes do crime desta ter&ccedil;a-feira (17) para mediar os conflitos e aumentar a seguran&ccedil;a na regi&atilde;o. Segundo ela, a gest&atilde;o est&aacute; buscando articula&ccedil;&atilde;o com o governo federal, a quem cabe as quest&otilde;es sobre delimita&ccedil;&atilde;o de territ&oacute;rios ind&iacute;genas.&nbsp;

&quot;Estamos &agrave; frente, desde o ano passado, com a cria&ccedil;&atilde;o da for&ccedil;a- tarefa. Estivemos na &aacute;rea ouvindo as comunidades e nos colocando &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o das lideran&ccedil;as. E agora, estamos tra&ccedil;ando planos para gerir esse conflito que vem acontecendo no extremo sul da Bahia&quot;, acrescentou.&nbsp;

Investiga&ccedil;&otilde;es

A Pol&iacute;cia Civil refor&ccedil;ou as equipes no Sul do estado para acelerar a elucida&ccedil;&atilde;o das mortes dos jovens ind&iacute;genas. Delegados e investigadores da 23&ordf; Coordenadoria Regional de Pol&iacute;cia do Interior (Coorpin/Eun&aacute;polis) realizam levantamentos e a&ccedil;&otilde;es de intelig&ecirc;ncia na regi&atilde;o.&nbsp;

Entenda&nbsp;

As v&iacute;timas estavam em uma motocicleta, sem placa, quando foram atingidas por disparos de arma de fogo. Guarni&ccedil;&otilde;es das pol&iacute;cias Militar e Rodovi&aacute;ria Federal promovem varreduras na regi&atilde;o desde o crime.&nbsp;

&quot;Todos os policiais est&atilde;o em campo levantando informa&ccedil;&otilde;es e buscando poss&iacute;veis testemunhas, al&eacute;m de imagens. Importante acrescentar que equipes do Grupo Especial de Media&ccedil;&atilde;o e Acompanhamento de Conflitos Agr&aacute;rios e Urbanos (Gemacau) da PC est&atilde;o dando apoio na apura&ccedil;&atilde;o&quot;, explicou o titular da 23&ordf; Coorpin, delegado Mois&eacute;s Damasceno.&nbsp;

Ele acrescentou que informa&ccedil;&otilde;es sobre o caso podem ser enviadas, com total sigilo, atrav&eacute;s do telefone 181 (Disque Den&uacute;ncia da SSP).&nbsp;

As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o Social do governo da Bahia.&nbsp;

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/interior/dois-indigenas-sao-mortos-a-caminho-de-fazenda-ocupada-na-bahia">Dois ind&iacute;genas s&atilde;o mortos a caminho de fazenda ocupada na Bahia</a>

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A zona rural da cidade de Prado, no extremo sul da Bahia, est&aacute; sob seguran&ccedil;a refor&ccedil;ada pela For&ccedil;a Tarefa da Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP-BA), por conta dos <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/conflitos-entre-indigenas-e-fazendeiros-no-sul-da-bahia-sao-alvo-de-reuniao-na-ssp-mandarino-promete-resposta">conflitos que t&ecirc;m acontecido entre fazendeiros e ind&iacute;genas</a>.

Segundoa SSP-BA, desde a chegada da For&ccedil;a Tarefa, a pol&iacute;cia contabiliza 72h sem registro de conflitos. Equipes do Batalh&atilde;o de Choque realizam varreduras e refor&ccedil;am o patrulhamento nesta sexta-feira (16/9).

Ainda de acordo com a SSP-BA, os militares percorrer&atilde;o todos os acessos por estradas de barro, com as viaturas que possuem tra&ccedil;&atilde;o nas quatro rodas. Locais apontados como poss&iacute;veis rotas de fugas ganham aten&ccedil;&atilde;o especial.

&quot;Nossas guarni&ccedil;&otilde;es colocar&atilde;o em pr&aacute;tica a doutrina de Patrulhamento Rural. Usaremos as viaturas, mas vamos tamb&eacute;m percorrer o per&iacute;metro a p&eacute;. &Eacute; fundamental conhecer o terreno&quot;, afirmou o comandante do Batalh&atilde;o de Choque da Pol&iacute;cia Militar, tenente-coronel Wildon Reis.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/celebridades/polemica-ex-empresario-de-marilia-mendonca-pede-rusd-9-milhoes-da-heranca-da-cantora">Pol&ecirc;mica: ex-empres&aacute;rio de Marilia Mendon&ccedil;a pede R$ 9 milh&otilde;es da heran&ccedil;a da cantora</a>

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