Os n&uacute;meros de novos casos de Covid-19 voltaram a subir no Brasil na semana passada, quando foram registradas 207,6 mil infec&ccedil;&otilde;es, um aumento de 24,5% em rela&ccedil;&atilde;o aos sete dias anteriores. Trata-se do maior patamar desde o per&iacute;odo entre 20 e 26 de mar&ccedil;o, quando houve 214,9 mil diagn&oacute;sticos.

Dados do Conass (Conselho Nacional de Secret&aacute;rios de Sa&uacute;de) mostram ainda que a m&eacute;dia m&oacute;vel de novos diagn&oacute;sticos tamb&eacute;m permanece em crescimento: 115% no dia 4 de junho, em compara&ccedil;&atilde;o com o observado duas semanas antes. Por outro lado, houve redu&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero semanal de mortes: de 863 para 606 (-29,8%), com uma m&eacute;dia m&oacute;vel de 87 &oacute;bitos por dia (-7,44% em rela&ccedil;&atilde;o a 21 de maio).

O cen&aacute;rio &eacute; de preocupa&ccedil;&atilde;o entre especialistas, principalmente pelo aumento das interna&ccedil;&otilde;es por doen&ccedil;as respirat&oacute;rias. O boletim InfoGripe, elaborado pela Fiocruz (Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz), divulgado no dia 1&ordm;, traz uma estimativa de 7.200 interna&ccedil;&otilde;es por Srag (s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave) em todo o pa&iacute;s entre 22 e 28 de maio &mdash; eram 6.100 na semana anterior (alta de 18%). Desse total, 59,6% est&atilde;o associados &agrave; Covid-19.

O grande problema envolve basicamente o decl&iacute;nio da imunidade conferida pelas vacinas ao longo do tempo e da pr&oacute;pria imunidade natural de quem teve Covid-19 previamente. Proje&ccedil;&otilde;es feitas pelo Grupo de Pesquisa Interdisciplinar A&ccedil;&atilde;o Covid-19 j&aacute; haviam indicado no ano passado a possibilidade de o Brasil ter uma nova onda de infec&ccedil;&otilde;es entre abril e setembro de 2022.

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O presidente do Conselho Nacional de Secret&aacute;rios de Sa&uacute;de (Conass), Carlos Lula, declarou, nesta segunda-feira (21/6), que a acelera&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua no n&uacute;mero de casos da Covid-19 indica que o Brasil j&aacute; est&aacute; diante de uma terceria onda da doen&ccedil;a. Segundo ele, o n&uacute;mero de casos ativos di&aacute;rios n&atilde;o diminuiu desde mar&ccedil;o.

&quot;Agora, com a cont&iacute;nua acelera&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de casos, isso deixa claro que a gente j&aacute; est&aacute; diante de uma terceira onda&quot;, afirmou Lula, ao jornal O Globo. Apesar do avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o, ele lembrou que est&aacute; havendo um aumento no n&uacute;mero de mortes em decorr&ecirc;ncia da Covid-19. O patamar da m&eacute;dia m&oacute;vel de mortes voltou a ficar acima de dois mil.

O presidente do Conass tamb&eacute;m pontuou que, com a chegada do inverno, a tend&ecirc;ncia &eacute; que haja um aumento no n&uacute;mero de pacientes com problemas respirat&oacute;rios. &quot;A gente j&aacute; vai ter um incremento tamb&eacute;m de problemas respirat&oacute;rios que devem aumentar o n&uacute;mero de casos. De modo que eu quero acreditar que, sim, a gente est&aacute; subindo a montanha. Est&aacute; come&ccedil;ando a escalada da montanha da terceira onda&quot;, destacou. O Conass tem pedido a acelera&ccedil;&atilde;o da vacina&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s, para frear o avan&ccedil;o do v&iacute;rus.

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O secret&aacute;rio da Sa&uacute;de da Bahia (Sesab), F&aacute;bio Vilas-Boas, foi empossado como representante do Conselho Nacional de Secret&aacute;rios de Sa&uacute;de (Conass) na Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa). A Cerim&ocirc;nia de Posse da Diretoria do Conselho e dos novos representantes para o bi&ecirc;nio 2021-2022 ocorreu nesta quarta-feira (28/4).

O secret&aacute;rio F&aacute;bio Vilas-Boas integrar&aacute; o conselho consultivo da Anvisa que tem como objetivos requerer informa&ccedil;&otilde;es e propor &agrave; Diretoria Colegiada diretrizes e recomenda&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas de assuntos de compet&ecirc;ncia da Ag&ecirc;ncia; opinar sobre as propostas de pol&iacute;ticas governamentais na &aacute;rea de atua&ccedil;&atilde;o da Ag&ecirc;ncia; apreciar e emitir parecer sobre os relat&oacute;rios anuais de atividades; requisitar informa&ccedil;&otilde;es e elaborar proposi&ccedil;&otilde;es a respeito de a&ccedil;&otilde;es da Anvisa.

&ldquo;A interlocu&ccedil;&atilde;o da Anvisa com o Conass &eacute; muito importante, uma vez que os pareceres da ag&ecirc;ncia afetam diretamente estados e munic&iacute;pios na &aacute;rea da Sa&uacute;de. A inten&ccedil;&atilde;o &eacute; fortalecer ainda mais este elo e fazer com que possamos avan&ccedil;ar nas mat&eacute;rias que s&atilde;o regulamentadas pela institui&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirma F&aacute;bio Vilas-Boas.

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