A empresa aérea Gol cancelou seus voos de ida e volta nos aeroportos da Argentina na próxima quarta-feira (24/1), em decorrência da greve geral anunciada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) daquele país, em dezembro passado, para essa data. A medida foi tomada tendo em vista que a greve afetará toda a operação aeroportuária nas cidades em que a Gol opera (Buenos Aires, Córdoba, Mendoza e Rosário), impossibilitando a realização dos voos.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1577179&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1577179&amp;o=node" />

Maior grupo sindical da Argentina, a CGT anunciou no final de dezembro do ano passado greve geral contra as medidas econômicas anunciadas pelo presidente Javier Milei. Agendada para 24 deste mês, a paralisação terá um grande protesto em frente ao Congresso Nacional. A CGT se manifestará também contra a demissão de cerca de 7 mil servidores públicos e, ainda, contra o processo de privatização de empresas estatais, anunciado por Milei.

Em nota distribuída nessa sexta-feira (19/1) à imprensa, a Gol informou que todos os seus clientes terão seus voos remarcados para outras datas e poderão realizar a alteração sem custos, podendo, ainda, solicitar reembolso integral, de acordo com a vontade de cada passageiro.

“Clientes com bilhetes marcados para esta data estão recebendo comunicação via ‘e-mail’ e SMS, de acordo com os dados informados no ato da compra, já podendo realizar a autogestão de seus bilhetes nos Canais Digitais da Gol”, diz a nota. Para atender os clientes afetados, foram criadas pela Gol operações extras para os dias 25 e 26 de janeiro.

Também em virtude da greve nacional anunciada para o dia 24 de janeiro na Argentina, a Latam Airlines informou no "X", antigo "Twitter", que está oferecendo alternativas para que os passageiros com voos nessa data possam fazer alterações na sua viagem. Entre elas, o passageiro pode reprogramar a passagem, sem custo adicional, até 15 dias após a data original da viagem. Outra opção seria o reembolso, ou seja, a devolução da passagem, sem custo adicional. De acordo com a Latam, o ‘status’ do voo pode ser conferido em seu endereço eletrônico.

*Com informações da Agência Brasil

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Pilotos e comiss&aacute;rios de voo aprovaram, nesta &uacute;ltima quarta-feira (24/11), em assembleia da categoria, deflagrar greve nacional, por tempo indeterminado, a partir do primeiro minuto da pr&oacute;xima segunda-feira (29/11).

De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas, a greve ocorre &ldquo;contra a intransig&ecirc;ncia das companhias a&eacute;reas&rdquo; nas negocia&ccedil;&otilde;es da renova&ccedil;&atilde;o da Conven&ccedil;&atilde;o Coletiva de Trabalho.

De acordo com a entidade, a categoria reivindica reajuste salarial que contemple a reposi&ccedil;&atilde;o das perdas inflacion&aacute;rias nos &uacute;ltimos dois anos, do per&iacute;odo de 1&ordm; de dezembro de 2019 a 30 de novembro de 2021.&nbsp;

&ldquo;Em respeito &agrave; sociedade e aos usu&aacute;rios do sistema de transporte a&eacute;reo, os aeronautas far&atilde;o a paralisa&ccedil;&atilde;o de 50% dos tripulantes por dia, enquanto os outros 50% permanecer&atilde;o em servi&ccedil;o&rdquo;, disse o sindicato, em nota.

Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Aerovi&aacute;rias (SNEA) disse que desde a primeira reuni&atilde;o de negocia&ccedil;&atilde;o para a Conven&ccedil;&atilde;o Coletiva, o Sindicato Nacional dos Aeronautas incentivou a categoria a estabelecer estado de greve, &ldquo;sem qualquer considera&ccedil;&atilde;o, contraproposta ou caminho alternativo para as pautas apresentadas pelas empresas para negocia&ccedil;&atilde;o, e, ainda, insistindo na reposi&ccedil;&atilde;o integral da infla&ccedil;&atilde;o dos &uacute;ltimos 24 meses, ignorando a conven&ccedil;&atilde;o coletiva vigente e a realidade financeira do setor&rdquo;.

Ainda segundo o&nbsp;SNEA, desde o in&iacute;cio da pandemia a categoria nunca parou de trabalhar, tendo enfrentado graves riscos de contamina&ccedil;&atilde;o por covid-19, e deu sua contribui&ccedil;&atilde;o no combate &agrave; doen&ccedil;a transportando vacinas, insumos e equipamentos.

&quot;Al&eacute;m disso, pilotos e comiss&aacute;rios deram colabora&ccedil;&atilde;o importante para a recupera&ccedil;&atilde;o das empresas a&eacute;reas ao aceitar, de maneira correta, redu&ccedil;&otilde;es salariais e remunerat&oacute;rias que perduram at&eacute; hoje.&nbsp;Por&eacute;m &eacute; importante destacar que as pr&oacute;prias empresas apontam em seus informes ao mercado, assim como tamb&eacute;m demonstram not&iacute;cias publicadas na imprensa, que o setor a&eacute;reo n&atilde;o s&oacute; vem se recuperando aceleradamente como projeta para o futuro pr&oacute;ximo um crescimento que n&atilde;o condiz com a intransig&ecirc;ncia de impor um achatamento salarial de toda uma categoria&quot;, diz o texto.&nbsp;

O sindicato patronal, por sua vez,&nbsp;afirmou que o Sindicato Nacional dos Aeronautas n&atilde;o est&aacute; seguindo o previsto na Lei de Greve &ldquo;ao estabelecer, unilateralmente, que apenas 50% do quadro efetivo permanecer&aacute; em atividade, inviabilizando a garantia da presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os essenciais e indispens&aacute;veis para sociedade&rdquo;.

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