&Eacute; muito comum encontrar algu&eacute;m dizendo ter medo ou fobia de algo, mas como saber quando se trata de um ou de outro? Comumente, medo e fobia s&atilde;o confundidos ou tidos como a mesma coisa, mas s&atilde;o completamente diferentes.&nbsp;

O psic&oacute;logo e professor do curso de <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/psicologia/?p=aratuon" target="_blank">Psicologia</a> da <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/faculdade-pitagoras/?p=aratuon" target="_blank">Faculdade Pit&aacute;goras</a>, Clauberson Sales do Nascimento Rios, explica que &eacute; importante saber diferenciar se o que a pessoa sente &eacute; um medo ou se o quadro j&aacute; evoluiu para a fobia. &ldquo;Apesar de muitas pessoas confundirem, s&atilde;o situa&ccedil;&otilde;es de psicodin&acirc;micas diferentes. A fobia &eacute; considerada como transtorno mental ansioso, podendo incapacitar a pessoa no desenvolvimento de suas atividades cotidianas. J&aacute; o medo &eacute; uma resposta impulsiva normal a uma situa&ccedil;&atilde;o real de risco&rdquo;, diferencia o psic&oacute;logo.

Dados presentes no Manual Diagn&oacute;stico e Estat&iacute;stico de Transtornos Mentais (DSM-V) revelam que as pessoas que convivem com algum tipo de fobia s&atilde;o mais propensas a cometer suic&iacute;dios. Entre as fobias mais comuns descritas est&atilde;o: aerofobia (medo de andar de avi&atilde;o), aractonofobia (medo de aranha), claustrofobia (medo de lugares pequenos e fechado), catsaridafobia (medo de barata) e fobia social (medo de rela&ccedil;&otilde;es humanas).&nbsp;

Entre os pontos a serem observados, como alerta Cleuberson, &eacute; a distor&ccedil;&atilde;o da realidade que contribui para uma rea&ccedil;&atilde;o desproporcional frente a algo que a pessoa sinta medo. &ldquo;A pessoa de certo modo cria uma situa&ccedil;&atilde;o de pavor, desproporcional &agrave; realidade naquele momento, e fica de certo modo escravizada a esta rela&ccedil;&atilde;o. Situa&ccedil;&otilde;es de traumas na inf&acirc;ncia, por exemplo, claro que podem ser gatilhos e podem desencadear fobias, por isso crian&ccedil;as e adolescentes s&atilde;o os mais vulner&aacute;veis. Por&eacute;m, trata-se de um evento mais complexo e, por isso, necessita da avalia&ccedil;&atilde;o de um profissional qualificado&rdquo;.

O tratamento de uma fobia deve ser iniciado ap&oacute;s um diagn&oacute;stico minucioso, que abranja aspectos f&iacute;sicos, cognitivos e psicossociais. Segundo o psic&oacute;logo, a avalia&ccedil;&atilde;o &eacute; o ponto de partida para a escolha das t&eacute;cnicas mais eficazes para atender &agrave;s necessidades espec&iacute;ficas de cada paciente.

&ldquo;A <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/carreira/psicoterapia-o-que-voce-precisa-saber/?p=aratuon" target="_blank">psicoterapia</a> auxilia muito os pacientes a aprenderem a lidar com as fobias e amenizar o problema. Aliado a isso, algumas pessoas, com transtornos mais severos, tamb&eacute;m passam por acompanhamento psiqui&aacute;trico fazendo, quando necess&aacute;rio, a introdu&ccedil;&atilde;o de medicamentos adequados em cada caso&rdquo;, finaliza.

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Tudo sobre: como tratar

Você sabia que medo e fobia não são a mesma coisa? veja as diferenças e saiba como tratá-los