A Colônia Penal Feminina Bom Pastor, localizada em Recife, está enfrentando uma situação tumultuada desde a prisão de Deolane Bezerra. A presença da influenciadora tem gerado grande agitação entre as detentas, que agora exigem sua remoção para que a rotina do presídio possa ser restabelecida. 

Segundo relatos de parentes, existe o incômodo com o aumento da movimentação em frente ao presídio, causada por fãs e veículos de imprensa. Uma das presas comentou à equipe do SBT: “Queremos que ela vá embora para que tudo volte ao normal. Há muito tumulto aqui, muitos fogos, e elas escutam tudo lá dentro.”

Do lado de fora, inúmeros seguidores carregam faixas e gritam pela soltura de Deolane, acusada de lavagem de dinheiro.

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A partir do dia 18 de março, os presos da Colônia Penal Lafayete Coutinho, localizada no bairro de Castelo Branco, em Salvador, terão acesso ao mutirão de serviços jurídicos e cidadania da Defensoria Pública da Bahia (DPE/BA). A ação vai atender 105 internos que estão em regime semiaberto na instituição.

O mutirão, que segue até a sexta-feira (22) também fará a coleta de um questionário que tem como objetivo fazer um mapeamento da população encarcerada na Bahia. Defensores e servidores analisam a situação processual dos custodiados e escutam as demandas.

“A gente revê todos os processos da execução penal ou criminal, faz os encaminhamentos necessários, ouve os internos, as queixas administrativas com relação à alimentação, vestuário, visita, atendimento médico e odontológico”, explica a defensora pública, Larissa Guanaes, coordenadora da Especializada Criminal e de Execução Penal.

O mutirão é uma parceria entre a Especializada de Criminal e de Execução Penal e o Núcleo de Gestão de Projetos e Atuação Estratégica (NAE), além de contar com o apoio da Unidade Móvel de Atendimento (UMA).

SERVIÇO

O quê: mutirão de serviços jurídicos e de cidadania
Quando: entre 18 a 22 de março
Onde: Colônia Penal Lafayete Coutinho, Castelo Branco, Salvador.

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