Uma australiana de 31 anos, que mora em Adelaide, surpreendeu-se ao descobrir que possuía cinco órgãos a mais em seu corpo, após sofrer com cólicas intensas. Mel Placanica compartilhou o caso em suas redes sociais. Segundo ela, inicialmente, a suspeita era de um tumor no útero, mas os resultados mostraram outra realidade.
"Minha mãe me levou ao pronto-socorro, onde fizeram um exame que mostrou o útero e um caroço ao lado dele. Automaticamente, acharam que se tratava de um tumor", contou Mel.
Os novos órgãos foram detectados por uma laparoscopia, que utiliza uma câmera inserida através de uma incisão na barriga para investigação interna do corpo. Mel possuía dois úteros, quatro ovários, dois colos de útero e três rins.

Durante a cirurgia, um útero e dois ovários foram removidos, e os colos de útero foram ajustados para formar um só. O rim extra foi mantido. "Presumo que eu pudesse ter sido uma gêmea e acabei absorvendo a outra", disse a australiana.

Em seu caso, as dores abdominais foram causadas pela endometriose, uma condição inflamatória que acomete o endométrio, o que pode causar sintomas.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/mundo/2024-10-28/homem-flagra-esposa-fazendo-sexo-com-o-irmao-dele-ataca-os-dois-e-e-preso/">Homem flagra esposa fazendo sexo com o irmão dele, ataca os dois e é preso</a>

Acompanhe nossas transmissões ao vivo no <a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Siga a gente no <a href="https://instagram.com/aratuonline" target="_blank" rel="nofollow noopener">Insta</a>, <a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank" rel="nofollow noopener">Facebook</a>, <a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank" rel="nofollow noopener">Twitter</a> e <a href="https://bsky.app/profile/aratuon.bsky.social" target="_blank" rel="nofollow noopener">Bluesky</a>. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).

O mês de abril é dedicado à conscientização da adenomiose, condição que pode afetar qualquer mulher que menstrua, independentemente da idade, e atinge principalmente aquelas entre 40 e 50 anos. A campanha, conhecida como Abril Roxo, tem como objetivo alertar para a importância do acompanhamento ginecológico regular e do diagnóstico precoce da doença, além de ajudar as mulheres a entenderem melhor seus sintomas e opções de tratamento.
Segundo o ginecologista e especialista em endometriose do Núcleo de Endometriose e Fertilidade da Bahia, Alexandre Amaral, a adenomiose é uma condição ginecológica caracterizada pela presença de tecido endometrial (tecido mais interno do útero) no miométrio (camada muscular do útero). "A adenomiose pode não apresentar sintomas em 33% dos casos, mas, quando aparecem, o mais comum é sangramento menstrual intenso associado a dor. Outros sintomas menos comuns incluem dor pélvica crônica e dispareunia, que é dor durante as relações sexuais", explica.
Além do tratamento, que pode ser cirúrgico ou medicamentoso, é fundamental a modificação no estilo de vida para reduzir a inflamação e controlar a doença. "É muito importante que essa paciente busque melhorar a alimentação a partir do consumo de alimentos mais naturais, mantenha a prática regular de atividade física pelo menos três vezes na semana, regule o estresse e tenha uma boa higiene do sono".
DIAGNÓSTICO
Como é uma doença que pode ser assintomática, muitas mulheres levam anos até serem diagnosticadas com adenomiose. Quando os sintomas aparecem, o radiologista e especialista no diagnóstico da mulher, João Rafael Carneiro, alerta para a possibilidade de a doença ser confundida com outras enfermidades pélvicas, como a endometriose.
"Apesar de serem doenças relacionadas ao tecido endometrial, endometriose e adenomiose são condições diferentes. A adenomiose ocorre quando o tecido que reveste o útero (tecido endometrial) invade e cresce na parede muscular do útero. Já a endometriose é caracterizada pela presença desse tecido endometrial em outros órgãos, como ovários, bexiga e intestino. Ambas são detectadas em uma ultrassonografia transvaginal ou ressonância magnética", explica João Rafael.
Além de afetar a qualidade de vida da mulher, a adenomiose pode causar complicações na gravidez, aborto ou infertilidade, por isso, o radiologista destaca que o diagnóstico é crucial para programar as práticas terapêuticas e impedir o desenvolvimento da doença. "Com o avanço das tecnologias de diagnóstico por imagem e aumento do conhecimento que permeia a área, é possível ter um diagnóstico mais assertivo, aumentando a chance da opção de um tratamento conservador para quem desenvolve a doença", destaca o radiologista.
TRATAMENTO
O tratamento pode ser medicamentoso, por meio de hormônios que bloqueiam a menstruação, como os DIU's hormonais; ou cirúrgico, priorizando técnicas cirúrgicas conservadoras que mantêm o útero e as chances de gravidez, explica Alexandre. "O tratamento cirúrgico conservador consiste na retirada da área de adenomiose focal, o adenomioma, e pode ser realizado por meio de técnicas minimamente invasivas, como a laparoscopia e a cirurgia robótica".
O tratamento minimamente invasivo é uma alternativa para as mulheres que desejam preservar o útero. Outra possibilidade é a histerectomia, cirurgia de retirada completa do útero, uma opção definitiva de tratamento da doença que é a escolha de muitas pacientes.
"Como se trata de uma doença com sintomas variados e que pode estar associada a outras condições ginecológicas, como miomas, pólipos e endometriose, o tratamento da adenomiose é individualizado e precisa levar em conta os desejos e necessidades da mulher. O avanço das técnicas cirúrgicas vem para ampliar o leque de possibilidades para essa paciente", avalia o ginecologista.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2023-04-17/baiano-de-12-anos-e-sucesso-no-crossfit-e-ja-conseguiu-levantar-92-kg-conheca-a-historia-dele/">Baiano de 12 anos é sucesso no crossfit e já conseguiu levantar 92 kg; conheça a história dele</a>
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no <a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank" rel="noopener">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Siga a gente no <a href="https://instagram.com/aratuonline" target="_blank" rel="noopener nofollow">Insta</a>, <a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank" rel="noopener nofollow">Facebook</a> e <a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank" rel="noopener nofollow">Twitter</a>. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para <a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 – 7440</a>. Nos insira nos seus grupos!

Tudo sobre: colica

Mulher descobre ter cinco órgãos a mais no corpo após cólica intensa

Abril Roxo: campanha de conscientização chama atenção para diagnóstico da adenomiose