Uma solu&ccedil;&atilde;o bastante fofa, mas sobretudo&nbsp;eficaz, para cuidar de filhotes de animais silvestres que precisam de cuidados antes de voltar &agrave; natureza: bichinhos de pel&uacute;cia.

Todos os anos, diversos filhotes, acidentados ou &oacute;rf&atilde;os, s&atilde;o resgatados pelo Ibama. Mesmo longe das m&atilde;es, eles continuam precisando&nbsp;de afeto no processo de recupera&ccedil;&atilde;o e reintrodu&ccedil;&atilde;o &agrave; natureza, e&nbsp;o uso de pel&uacute;cia tem ajudado os animais que ficaram &oacute;rf&atilde;os.

Por isso, o&nbsp;Centro de Triagem e Reabilita&ccedil;&atilde;o de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama&nbsp;est&aacute; promovendo uma campanha nacional para arrecadar pel&uacute;cias, al&eacute;m de toalhas, len&ccedil;&oacute;is e meias, novos ou usados. O objetivo &eacute; simular o &#39;calor&#39;&nbsp;materno e dar apoio emocional.

Filhotes de macacos, capivaras, pregui&ccedil;as e tamandu&aacute;s, por exemplo, ficam agarrados aos pais nas primeiras semanas de vida. No&nbsp;Cetas, eles se seguram nos materiais doados e s&atilde;o preparados para o conv&iacute;vio na natureza, pr&oacute;ximos a animais adultos.

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Foto: divulga&ccedil;&atilde;o/Ibama

Os sarigu&ecirc;s, que s&atilde;o animais marsupiais,&nbsp;precisam estar na bolsa da m&atilde;e para se desenvolver. A equipe de profissionais, ent&atilde;o, cuida das mamadeiras, ninhos adaptados e banhos das diferentes esp&eacute;cies nesse per&iacute;odo de reabilita&ccedil;&atilde;o.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/99733/mg/filhotes.jpg" style="width: 700px; height: 490px;" /> 
Foto: divulga&ccedil;&atilde;o/Ibama

De acordo com a&nbsp;chefe do Cetas no Distrito Federal, Mar&iacute;lia Gama, esse&nbsp;&quot;conforto t&eacute;rmico e emocional&quot; &eacute; importante para que os animais se desenvolvam bem. &quot;Como uma pel&uacute;cia &eacute; muito utilizada por um filhote, n&atilde;o podemos reutilizar. &Eacute; como um insumo, que acaba muito r&aacute;pido. Tem animais que precisam muito disso. Um tamandu&aacute;, por exemplo, precisa muito se agarrar a um ser fofinho, digamos assim, para se sentir aconchegado e se desenvolver direitinho&quot;, disse, em entrevista &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil.

Os bichinhos permanecem no Centro por tempo indeterminado at&eacute; o fim do tratamento. Quando recebem alta, e se aptos &agrave; soltura, s&atilde;o reintroduzidos &agrave;&nbsp;natureza.

A campanha &eacute; nacional e as doa&ccedil;&otilde;es podem ser entregues nos Cetas espalhados pelo Brasil.&nbsp;A Bahia tem dois, em Salvador, no bairro do Cabula, e em Porto Seguro, no sul do estado. Todos os endere&ccedil;os podem ser acessados no&nbsp;<a href="https://www.gov.br/ibama/pt-br/composicao/quem-e-quem/ibama-nos-estados/ba#cetas-ba" target="_blank">site do Ibama</a>.&nbsp;&nbsp;

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Um homem de 36 anos,&nbsp;em situa&ccedil;&atilde;o de rua, morreu ap&oacute;s ser atropelado&nbsp;na noite do &uacute;ltimo domingo (23/10) no bairro do Br&aacute;s, em S&atilde;o Paulo. O motorista do autom&oacute;vel foi ouvido e afirmou n&atilde;o ter visto a v&iacute;tima.

O atropelador&nbsp;afirmou acreditar que era apenas um cobertor no meio da via, n&atilde;o tendo visto a v&iacute;tima, que estava enrolada, se protegendo do frio. O acidente&nbsp;aconteceu na avenida Alc&acirc;ntara Machado.&nbsp;

Os servi&ccedil;os de emerg&ecirc;ncia foram acionados, mas a v&iacute;tima n&atilde;o resistiu e morreu no local. O motorista foi conduzido para a delegacia e apresentou resultado negativo no teste do &quot;baf&ocirc;metro&quot;.

Ele vai responder por homic&iacute;dio culposo, quando n&atilde;o h&aacute; inten&ccedil;&atilde;o de matar.

VEJA

<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/COALhaavlz8" title="Motorista achou que homem atropelado era cobertor jogado na rua | Primeiro Impacto (24/10/22)" width="560"></iframe>

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/cidade/policia-apura-se-rixa-motivou-execucao-de-dupla-perto-de-boate-no-rio-vermelho-vitimas-estavam-acompanhadas" target="_blank">Pol&iacute;cia apura se rixa motivou execu&ccedil;&atilde;o de dupla perto de boate no Rio Vermelho; v&iacute;timas estavam acompanhadas</a>

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Como houve mudan&ccedil;a do fardamento dos militares, integrantes da 12&ordf; Companhia Independente da Pol&iacute;cia Militar (CIPM/Rio Vermelho) decidiram transformar vidas com as vestimentas antigas. O material est&aacute; sendo reaproveitado na campanha &quot;Cubra-me de Amor&quot;, iniciado nesta ter&ccedil;a-feira (23/11), que contemplar&aacute; pessoas em condi&ccedil;&atilde;o de rua, com doa&ccedil;&otilde;es de cobertores.&nbsp;

A campanha foi dividida em tr&ecirc;s etapas: a primeira consiste em descosturar os uniformes; a segunda &eacute; a confec&ccedil;&atilde;o dos cobertores; a terceira, prevista para acontecer no dia 15 de dezembro, ser&aacute; a distribui&ccedil;&atilde;o do material para pessoas em condi&ccedil;&otilde;es de vulnerabilidade social. A expectativa &eacute; distribuir pelo menos 50 itens pelas ruas da capital baiana.&nbsp;

&quot;A ideia partiu da cabo Tatiana. Ela explicou que dessa forma ajudar&iacute;amos aqueles que mais precisam&quot;, revelou a comandante da unidade, major Erica Patricia.

Pelo menos 15 mulheres assistidas pelo projeto social &quot;A&ccedil;&atilde;o Solid&aacute;ria&quot; participar&atilde;o da costura dos cobertores. Interessados podem colaborar com tesoura e tubos de linha na cor marrom. Os materiais podem ser entregues na unidade policial, situada na Rua Ilh&eacute;us, no bairro de Rio Vermelho.

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