Um policial militar (PM), que n&atilde;o teve o nome divulgado, <a href="https://aratuon.com.br/cidade/homem-e-assassinado-dentro-de-carro-em-camacari" target="_blank" rel="noopener">suspeito de envolvimento no homic&iacute;dio de Agilson Ribeiro Dantas, ocorrido em junho de 2024</a>, foi preso em uma opera&ccedil;&atilde;o deflagrada pela Pol&iacute;cia Civil, por meio do Departamento de Homic&iacute;dios e Prote&ccedil;&atilde;o &agrave; Pessoa (DHPP). O PM foi detido nesta ter&ccedil;a-feira (21). O crime aconteceu em Cama&ccedil;ari, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador.
As investiga&ccedil;&otilde;es, conduzidas pela 4&ordf; Delegacia de Homic&iacute;dios (DH/Cama&ccedil;ari), indicaram que o crime est&aacute; relacionado a uma briga entre cl&atilde;s ciganos, marcada por vingan&ccedil;as familiares.
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/interior/homem-e-preso-apos-agredir-companheira-que-se-negou-a-ter-relacoes-sexuais-" target="_blank" rel="noopener">Homem &eacute; preso ap&oacute;s agredir companheira que negou rela&ccedil;&otilde;es sexuais</a>
O delegado Ant&ocirc;nio Sena, titular da 4&ordf; DH/Cama&ccedil;ari, explicou que a v&iacute;tima fazia parte de uma fam&iacute;lia em conflito com outra, o que gerou uma s&eacute;rie de assassinatos entre os membros desses grupos. "A v&iacute;tima foi encontrada sem vida no banco do motorista de seu ve&iacute;culo e uma arma de fogo foi localizada ao lado do corpo," detalhou o delegado.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e6be1d94-c05e-41ce-b1d5-1a172d95312e.jpg?width=1517&amp;height=861" alt="O delegado Ant&ocirc;nio Sena, titular da 4&ordf; DH/Cama&ccedil;ari, explicou que a v&iacute;tima fazia parte de uma fam&iacute;lia em conflito com outra. | Foto: SSP-BA">
Al&eacute;m disso, a investiga&ccedil;&atilde;o apontou que outros policiais militares estariam envolvidos em conflitos com ciganos e na execu&ccedil;&atilde;o de homic&iacute;dios, com atua&ccedil;&atilde;o nas cidades de Candeias e Lauro de Freitas.
Com a pris&atilde;o, o policial ser&aacute; submetido a exames de les&otilde;es corporais e, em seguida, ser&aacute; encaminhado ao Batalh&atilde;o de Choque da Pol&iacute;cia Militar, onde ficar&aacute; custodiado &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a. Durante a opera&ccedil;&atilde;o, foram apreendidos uma pistola .40, um notebook e um celular, que passar&atilde;o por per&iacute;cia no Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica (DPT).
LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/geral/corpo-de-homem-e-encontrado-com-marcas-de-tiros-em-piraja-">Corpo de homem &eacute; encontrado com marcas de tiros em Piraj&aacute;</a>

Mais de 50 policiais civis participam da Operação Hera, deflagrada pelo Departamento de Polícia do Interior (Depin), na manhã desta terça-feira (4/3), em três municípios do interior da Bahia e na Região Metropolitana de Salvador (RMS).  Três acusados tiveram os mandados de prisão cumpridos nas primeiras horas da operação.

Durante as ações realizadas, com o apoio da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) e do Departamento de Inteligência Policial (DIP), também são cumpridos mandados de busca e apreensão contra envolvidos na <a href="https://aratuon.com.br/interior/2024-01-15/chacina-ciganos-jequie/">chacina de seis ciganos, no município de Jequié</a>, em outubro de 2023, quando uma mulher grávida e uma criança de cinco anos também foram vítimas de disparos de arma de fogo.

Também participam das ações equipes das Coordenações de Apoio Técnico a Investigação (Cati/Sede-Depin, Norte, Central e Sudoeste). A Operação Hera também tem o apoio da Polícia Militar.
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LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-03-05/aulas-seguem-suspensas-no-bairro-de-valeria-apos-tiroteios-e-operacao-policial/">Aulas seguem suspensas no bairro de Valéria após tiroteios e operação policial</a>

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A Delegacia Territorial de Muritiba, no Recôncavo Baiano, está investigando as mortes dos ciganos Genival da Gama, 46 anos, e Josival Cordeiro da Gama, 18, pai e filho, vítimas de disparos de arma de fogo.

Segundo informações da Polícia Civil, o duplo homicídio aconteceu na manhã desta segunda-feira (15/1), no Loteamento Vila Laura, centro daquele município.

Ainda de acordo com a PC, guias periciais foram expedidas e diligências investigativas estão sendo realizadas para identificar a autoria do duplo homicídio.

O ASSUNTO FOI DESTAQUE NO BOM DIA BAHIA

https://www.youtube.com/watch?v=wHMjt0kHZ58

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-01-16/forca-total-pms-reforcam-acoes-preventivas-e-ostensivas-em-todo-o-pais-nesta-terca-16/">Força Total: PMs reforçam ações preventivas e ostensivas em todo o país nesta terça (16)</a>

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A Justiça decretou a prisão de seis pessoas suspeitas de participação de uma chacina que deixou seis ciganos mortos, em outubro de 2023, em Jequié, a 367 km de Salvador. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (15/1) pela Secretaria de Segurança Pública.

Em nota enviada à imprensa, a pasta afirma que identificou os suspeitos, os quais tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça. Atualmente, todos são considerados foragidos. Na chacina, foram assassinados três homens e três mulheres, entre elas uma grávida de nove meses e uma criança de cinco anos.

A arma do crime, uma pistola calibre 9 mm, foi apreendida em uma região rural de Alagoinhas. O armamento passou por perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT), tendo a confirmação da utilização nos homicídios.

A principal linha de investigação para a motivação dos crimes é a desavença entre famílias ciganas, que iniciou em 2017. As apurações continuam, com o objetivo de localizar e prender os foragidos.

Participam das investigações, equipes da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Jequié), com apoio da Diretoria Regional de Polícia do Interior do (Dirpin/Sudoeste/Sul), as Coordenações de Apoio Técnico à Investigação (Cati/Central/Feira/Jequié), e a 2ª Coorpin / Alagoinhas.

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Em vídeo divulgado pelo delegado Moisés Damasceno, coordenador geral da 23ª Coordenadoria Regional do Interior (23ª Coorpin/Eunápolis), é revelado que <a href="https://aratuon.com.br/interior/2023-07-11/hyara-familiares-acreditam-agressoes/" target="_blank" rel="nofollow noopener">o marido de Hyara Flor e o pai dele, principais suspeitos por trás do feminicídio da cigana</a>, ficaram abrigados no Espírito Santo antes de dar continuidade à fuga, que já dura seis dias. A morte da garota aconteceu em Guaratinga, a 700 km de Salvador, na tarde da última quinta (6/7).
A informação oficial foi divulgada nesta quarta-feira (12/7). Segundo o delegado, os dois, após deixarem Hyara baleada no hospital, fugiram junto com outros familiares para Minas Gerais. Após passarem pelo estado mineiro, eles teriam ido até a cidade de Vitória, onde encontraram outra família cigana que os abrigou em Cariacica, cidade na Região Metropolitana do Espírito Santo.
<a href="https://aratuon.com.br/interior/2023-07-11/caso-hyara-pai-cigana/" target="_blank" rel="nofollow noopener">A principal linha de investigação indica</a> que o tiro teria sido efetuado pelo marido de Hyara, casado com ela maio deste ano. O jovem ainda não teve seu nome publicamente divulgado pela investigação. Apuração feita pelo Aratu On aponta que ele tem 14 anos, mesma idade de sua esposa, e é primo dela.
https://twitter.com/i/status/1679119694043705344
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/servico/2023-07-12/procura-por-emprego-conheca-as-vagas-do-simm-e-sinebahia-para-esta-quarta-feira-3/" target="_blank" rel="nofollow noopener">Procura por emprego? Conheça as vagas do SIMM e SineBahia para esta quarta-feira</a>
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Um homem acabou preso e outros tr&ecirc;s foram conduzidos &agrave; delegacia no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Arsenal, deflagrada na manh&atilde; desta quinta-feira (22/12) em Cama&ccedil;ari, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador. Os alvos eram ciganos e, com eles, foram apreendidas&nbsp;pistolas, espingardas, uma submetralhadora e armas de choque.

Segundo o titular da Delegacia de T&oacute;xicos e Entorpecentes,&nbsp;Yves Correia, a opera&ccedil;&atilde;o iniciou por conta de v&iacute;deos, publicados pelos pr&oacute;prios ciganos, nos quais eles aparecem atirando para cima como forma de &quot;comemora&ccedil;&atilde;o&quot;. Uma das imagens teria sido gravada durante a final da Copa do Mundo, onde eles&nbsp;estariam torcendo para a Argentina.&nbsp;

Segundo a Pol&iacute;cia Civil, o grupo frequentemente&nbsp;efetuava disparos com armas de fogo, na Rua Calencia.&nbsp;Ao todo, foram apreendidas nove pistolas das marcas Taurus e uma Glock, quatro armas longas, duas armas de choque e diversas muni&ccedil;&otilde;es para distintos calibres. O material apreendido passar&aacute; por per&iacute;cia.&nbsp;

Em entrevista para o Grupo Aratu, o delegado explicou que, apesar de alguns deles possu&iacute;rem registro e permiss&atilde;o para porte de armas, como o material estava sendo usado colocava em risco outras pessoas e descumpria a lei.

<blockquote class="twitter-tweet">
Cumprimento de mandato contra Ciganos gera grande apreens&atilde;o, em Cama&ccedil;ari. <a href="https://t.co/oqELSZHRc1">pic.twitter.com/oqELSZHRc1</a>
&mdash; Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1605932992974782468?ref_src=twsrc%5Etfw">December 22, 2022</a></blockquote>
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ENTENDA O CASO&nbsp;

Moradores da regi&atilde;o realizam queixas frequentes da conduta dos envolvidos. &ldquo;Os autores utilizam armas, amea&ccedil;ando pessoas, sendo indispens&aacute;vel, portanto, a interfer&ecirc;ncia da pol&iacute;cia judici&aacute;ria. Muitas armas localizadas s&atilde;o registradas, por&eacute;m todas ser&atilde;o apreendidas&rdquo;, disse o delegado.&nbsp;

<blockquote class="twitter-tweet">
Pol&iacute;cia cumpre mandados contra ciganos na RMS. <a href="https://t.co/GnRYyuGuAY">pic.twitter.com/GnRYyuGuAY</a>
&mdash; Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1605877481516503053?ref_src=twsrc%5Etfw">December 22, 2022</a></blockquote>
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LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/noticia/cultura/representatividade-cinema-dedicado-a-producoes-lgbt-abre-inscricoes-pra-exibicao" target="_blank">&nbsp;Representatividade: cinema dedicado &agrave;s produ&ccedil;&otilde;es LGBT abre inscri&ccedil;&otilde;es pra exibi&ccedil;&atilde;o</a>

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Com o intuito de coibir um grupo de ciganos, que reiteradamente efetua disparos com armas de fogo a esmo, em Cama&ccedil;ari, policiais da Coordena&ccedil;&atilde;o de Narc&oacute;ticos do Departamento de Repress&atilde;o e Combate ao Crime Organizado (Draco) deflagraram, na manh&atilde; desta quinta-feira (22/12), a Opera&ccedil;&atilde;o Arsenal. Sete mandados de busca e apreens&atilde;o nas casas do grupo est&atilde;o sendo cumpridos.&nbsp;

Quatro armas j&aacute; foram apreendidas na a&ccedil;&atilde;o. &ldquo;As condutas criminosas descritas foram filmadas, registradas e divulgadas pelos pr&oacute;prios autores em suas redes sociais, tendo tal fato chegado ao conhecimento do Draco, que ensejou na instaura&ccedil;&atilde;o de procedimento investigativo, a fim de verificar a materialidade, circunst&acirc;ncias e autoria das pr&aacute;ticas il&iacute;citas relativas ao caso concreto em an&aacute;lise&rdquo;, explicou o titular da 1&ordf; Delegacia de T&oacute;xicos e Entorpecentes (DTE), delegado Yves Correia.&nbsp;

Moradores da regi&atilde;o realizam queixas frequentes da conduta dos envolvidos. &ldquo;Os autores utilizam armas, amea&ccedil;ando pessoas, sendo indispens&aacute;vel, portanto, a interfer&ecirc;ncia da pol&iacute;cia judici&aacute;ria. Muitas armas localizadas s&atilde;o registradas, por&eacute;m todas ser&atilde;o apreendidas&rdquo;, disse o delegado.&nbsp;

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Pol&iacute;cia cumpre mandados contra ciganos na RMS. <a href="https://t.co/GnRYyuGuAY">pic.twitter.com/GnRYyuGuAY</a>
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LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/politica/congresso-promulga-pec-da-transicao-novo-governo-tera-rusd-145-bi-alem-do-teto-de-gastos">Congresso promulga PEC da Transi&ccedil;&atilde;o; novo governo ter&aacute; R$ 145 bi al&eacute;m do teto de gastos</a>

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O tema da reda&ccedil;&atilde;o do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) de 2022 &eacute; &ldquo;Desafios para a valoriza&ccedil;&atilde;o de comunidades e povos tradicionais no Brasil&rdquo;, conforme divulgado pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o. O tema vale para as duas vers&otilde;es do Enem: impressa e em computador.

Especialista em reda&ccedil;&atilde;o e mestre em literatura ind&iacute;gena pela Universidade de Bras&iacute;lia (UnB), a professora Ana Clara Oliveira avalia que o tema deste ano segue as tradi&ccedil;&otilde;es do Enem, com &ldquo;uma pegada social muito forte&rdquo; e tratando de um recorte muito espec&iacute;fico: os povos e comunidades tradicionais.

&ldquo;Mais do que se restringir a esses povos, o tema abrange os desafios que o resto da sociedade tem para valoriz&aacute;-los&rdquo;, disse &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil a professora do cursinho de reda&ccedil;&atilde;o online Corujando.

ETERNAMENTE CONTEMPOR&Acirc;NEO

&ldquo;Como sempre, o Enem foi muito bem na escolha tem&aacute;tica&rdquo;, acrescentou a professora formada em Letras pela UnB. Segundo ela, trata-se de um tema &ldquo;eternamente contempor&acirc;neo&rdquo;, mas que ganha ainda mais for&ccedil;a devido &agrave; situa&ccedil;&atilde;o atual do pa&iacute;s &ndash; de luta de povos ind&iacute;genas e tradicionais em defesa de suas terras e culturas &ndash; e tamb&eacute;m devido &agrave;s recentes mudan&ccedil;as pol&iacute;ticas, em um momento em que t&atilde;o diferentes vis&otilde;es de sociedade se confrontam.

&ldquo;&Eacute; um tema contempor&acirc;neo a qualquer momento na hist&oacute;ria do nosso pa&iacute;s. Sempre foi e continuar&aacute; sendo cada vez mais contempor&acirc;neo, em especial com essa recente valoriza&ccedil;&atilde;o [do tema, nacional e internacionalmente]. A academia tem prestado muita aten&ccedil;&atilde;o no tema, e h&aacute; pol&iacute;ticas sendo anunciadas visando a valoriza&ccedil;&atilde;o desses povos; para que as l&iacute;nguas nativas n&atilde;o morram e para que as comunidades sejam preservadas&rdquo;, argumentou.

PROBLEMA SOCIAL SILENCIADO

Mestre em Lingu&iacute;stica e fundadora do curso de reda&ccedil;&atilde;o @lumaeponto, a professora Luma Dittrich tamb&eacute;m n&atilde;o ficou surpreendida com o tema. &ldquo;Foi exatamente o que esper&aacute;vamos: um problema social silenciado; um tema-problema que segue a mesma tend&ecirc;ncia dos &uacute;ltimos anos&rdquo;, disse ela &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil.

Segundo Luma, o n&iacute;vel de dificuldade est&aacute;, em geral, mais relacionado &agrave;s habilidades esperadas do candidato do que propriamente com o tema. &ldquo;O Enem n&atilde;o espera que o candidato demonstre conhecimento sobre o tema, mas sim capacidade de leitura e reflex&atilde;o. Portanto, os candidatos que entenderam sobre o problema que est&aacute; dentro do tema e argumentaram refletindo sobre ele se deram bem&rdquo;, disse.

ESTERE&Oacute;TIPOS

A professora Ana Clara enumerou alguns argumentos-chave que podem ajudar nessa disserta&ccedil;&atilde;o argumentativa. Ela alerta sobre algumas armadilhas que podem diminuir as notas dos candidatos, em especial relacionadas ao uso de estere&oacute;tipos para se referir a povos ou comunidades tradicionais.

&ldquo;Pode-se falar sobre reservas, leis de prote&ccedil;&atilde;o, institui&ccedil;&otilde;es formadas para garantir a prote&ccedil;&atilde;o das comunidades. O problema &eacute; que, infelizmente, a parte espec&iacute;fica da valoriza&ccedil;&atilde;o desses povos n&atilde;o &eacute; muito abordada para os estudantes em suas rotinas acad&ecirc;micas. No caso dos ind&iacute;genas, sempre vistos como entidade do passado. Nesse sentido, o que &eacute; mostrado aos estudantes, desde quando ainda crian&ccedil;as, s&atilde;o formas estigmatizadas, com cocares, bochechas pintadas e um barulhinho feito com tapinhas na boca, algo que ningu&eacute;m sabe de onde foi tirado, mas que virou som caracter&iacute;sticos para design&aacute;-los&rdquo;, disse.

ARGUMENTA&Ccedil;&Otilde;ES

&ldquo;Infelizmente essas popula&ccedil;&otilde;es acabam n&atilde;o sendo vistas como pessoas que usam roupas, estudam, trabalham no cotidiano e est&atilde;o inseridas na civilidade. S&atilde;o estigmatizadas e apresentadas necessariamente como aquela pessoa na floresta, nua, fazendo rituais. &Eacute; uma vis&atilde;o muito destorcida que a popula&ccedil;&atilde;o, de forma geral, tem e que a escola perpetua direta ou indiretamente. Sem falar nas situa&ccedil;&otilde;es em que, na rotina escolar, a cultura ind&iacute;gena &eacute; apresentada de forma generalizada, como se todos fossem iguais, e, por vezes, romantizada&rdquo;, acrescentou em meio a sugest&otilde;es sobre como trabalhar o tema.

Professor do curso de reda&ccedil;&atilde;o online Me Salva!, Filipe Vuaden disse que, por abrir possibilidades para a abordagem de diferentes povos e comunidades tradicionais, o tema do Enem deste ano abre um grande leque de argumenta&ccedil;&otilde;es.

&ldquo;Em termos de dificuldade, &eacute; um tema bastante acess&iacute;vel porque abre a possibilidade de o candidato direcionar para diferentes povos ou comunidades tradicionais, como ribeirinhos, quilombolas, pantaneiros, caipiras, sertanejos, o que amplia as possibilidades de o candidato ter alguma refer&ecirc;ncia para mobilizar o texto&rdquo;, disse ele ao lembrar que a m&iacute;dia tem noticiado largamente os povos ind&iacute;genas por conta de serem alvos de conflitos com fazendeiros, madeireiros e grileiros.

PROPOSTA DE INTERVEN&Ccedil;&Atilde;O

&ldquo;H&aacute; muito o que lembrar na hora da prova e levar para o texto, mas tendo como estrat&eacute;gia principal o dom&iacute;nio das compet&ecirc;ncias de avalia&ccedil;&atilde;o da prova. &Eacute; preciso ter ci&ecirc;ncia de que, em algum momento do texto, &eacute; fundamental fazer refer&ecirc;ncia a uma outra &aacute;rea de conhecimento ou disciplina, de forma a ajudar no embasamento da argumenta&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse.

Vuaden acrescenta ser tamb&eacute;m aconselh&aacute;vel a apresenta&ccedil;&atilde;o de uma &ldquo;boa proposta de interven&ccedil;&atilde;o para a abordagem que foi dada ao problema&rdquo;. &ldquo;No caso, como pensamos em desafios para valoriza&ccedil;&atilde;o desses povos e comunidades, o candidato tem de pensar em uma maneira de valorizar ou superar esses desafios. Pode tamb&eacute;m usar informa&ccedil;&otilde;es hist&oacute;ricas, porque desde o per&iacute;odo da coloniza&ccedil;&atilde;o brasileira os povos tradicionais v&ecirc;m enfrentando problemas para manterem suas culturas e tradi&ccedil;&otilde;es vivas&rdquo;.

Borboleta e mariposas

Entre as propostas de interven&ccedil;&atilde;o, a professora Ana Clara destaca a busca por representatividade no ambiente pol&iacute;tico. &ldquo;Esta &eacute; uma quest&atilde;o vital, uma vez que a falta de representatividade &eacute; bastante expl&iacute;cita n&atilde;o s&oacute; na pol&iacute;tica, mas tamb&eacute;m em novelas, livros. Sem representatividade, uma borboleta rodeada por mariposas continuar&aacute; sendo mariposa, como dizia uma poetiza que adoro que &eacute; a Rupi Kaur&rdquo;, argumentou a professora do Corujando.

Compet&ecirc;ncias

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep), o texto apresentado deve ser, em regra, dissertativo-argumentativo. Ou seja, as ideias defendidas precisam estar embasadas por explica&ccedil;&otilde;es fundamentadas e por argumenta&ccedil;&otilde;es sobre o assunto. Para tanto, &eacute; apresentada uma situa&ccedil;&atilde;o-problema, al&eacute;m de textos motivadores, a partir dos quais os conceitos devem ser desenvolvidos, em at&eacute; 30 linhas.

&ldquo;As reda&ccedil;&otilde;es s&atilde;o avaliadas de acordo com cinco compet&ecirc;ncias. A nota pode chegar a 1.000 pontos. Por outro lado, h&aacute; crit&eacute;rios que conferem nota zero, como fuga ao tema, extens&atilde;o total de at&eacute; sete linhas, trecho deliberadamente desconectado do tema proposto, n&atilde;o obedi&ecirc;ncia &agrave; estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito &agrave; seriedade do exame&rdquo;, informou, em nota, o instituto.

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O rep&oacute;rter da TV Aratu, Jorge Ara&uacute;jo, foi a um casamento pra mostrar a anima&ccedil;&atilde;o dos festejos de matrim&ocirc;nio para a cultura cigana.

Com algumas mudan&ccedil;as provocadas pelo tempo, a tradi&ccedil;&atilde;o, que antes previa que a festa era feita&nbsp;pelo pai e m&atilde;e da noiva, atualmente passou a ser responsabilidade dos noivos. A casa do novo casal, por sua vez, fica sob responsabilidade do pai da noiva, que entrega a casa montada para a vida dos dois.&nbsp;

A tradi&ccedil;&atilde;o cigana vem se atualizando atrav&eacute;s do tempo e outros aspectos tamb&eacute;m foram ajustados, como a regra de casamento arranjado pelos familiares, sem possibilidade de nega&ccedil;&atilde;o, que hoje passa a ser por vontade do casal.

 
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O assassinato de um quinto cigano ocorrido, em um per&iacute;odo de 24 horas na Bahia, abre lacuna de investiga&ccedil;&atilde;o para a Pol&iacute;cia Civil apurar rela&ccedil;&atilde;o entre os epis&oacute;dios.

Na noite desta quarta-feira (12/1), no munic&iacute;pio de Santo Amaro, no Rec&ocirc;ncavo da Bahia, Luciano Ramos de Souza, popularmente conhecido como &ldquo;Luciano Cigano&rdquo;, foi morto a tiros, no bairro de Sobradinho.

Segundo a Pol&iacute;cia Civil, os autores estavam em um ve&iacute;culo, de cor cinza com placas de t&aacute;xi. A v&iacute;tima chegou a ser socorrida para uma unidade de sa&uacute;de da cidade, mas n&atilde;o resistiu aos ferimentos.

De acordo com a Pol&iacute;cia Militar, agentes da 20&ordf; Companhia Independente (CIPM) foram acionados e, no local, apuraram que Luciano estava jogando domin&oacute; com outras tr&ecirc;s pessoas. Nesse momento, um dos ocupantes do ve&iacute;culo desceu e gritou: &quot;&Eacute; voc&ecirc;, Luciano&quot;. Em seguida, deu os disparos contra o cigano.&nbsp;

A PC informou, ainda, que a 1&ordf; Delegacia Territorial (DT)&nbsp;investiga o homic&iacute;dio, mas a autoria e motiva&ccedil;&atilde;o est&atilde;o, at&eacute; ent&atilde;o, indefinidas, bem como a rela&ccedil;&atilde;o com os crimes ocorridos nos munic&iacute;pios de Dias d&rsquo; &Aacute;vila e Cama&ccedil;ari.

<blockquote class="twitter-tweet">
Cigano &eacute; morto em Santo Amaro da Purifica&ccedil;&atilde;o. <a href="https://t.co/fXu94VipsA">pic.twitter.com/fXu94VipsA</a>
</blockquote>

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ATAQUE A CIGANOS

Antes da morte de Luciano, mais cinco ciganos foram v&iacute;timas de ataques a tiros e quatro terminaram mortos. Os casos aconteceram em dois munic&iacute;pios da Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador e envolveram pessoas de uma mesma fam&iacute;lia.

Na noite de ter&ccedil;a-feira (11/1), um <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/homem-de-59-anos-e-mulher-de-56-sao-assassinados-a-tiros-em-dias-d-avila-casal-foi-morto-dentro-de-casa">casal foi assassinado</a> dentro da casa onde morava em Dias D&rsquo;&Aacute;vila e na, manh&atilde; de quarta-feira (12/1), <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/massacre-dos-ciganos-pai-dois-filhos-e-nora-sao-executados-em-cidades-da-bahia-tres-vitimas-tentavam-fugir-de-assassinos">mais tr&ecirc;s ciganos foram alvos de disparos</a> de arma de fogo em Cama&ccedil;ari. Na a&ccedil;&atilde;o, dois morreram e um est&aacute; hospitalizado.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/grupo-armado-invade-residencia-e-executa-homem-de-32-anos-no-alto-da-terezinha-em-salvador">Grupo armado invade resid&ecirc;ncia e executa homem de 32 anos no Alto da Terezinha, em Salvador</a>

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