Foi presa nesta quinta-feira (22/7), uma mulher de 52 anos, suspeita de matar o companheiro, o&nbsp;vereador&nbsp;Jos&eacute; Roberto Alves de Oliveira, conhecido como &quot;Beto Cicatriz&quot;, do munic&iacute;pio baiano de Irar&aacute;, a 137 km de Salvador. O crime aconteceu no &uacute;ltimo dia 11&nbsp;de julho.

Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Civil, ela foi presa por&nbsp;Equipes da 2&ordf; Coordenadoria Regional de Pol&iacute;cia do Interior (Coorpin/Alagoinhas) e da Delegacia Territorial de Irar&aacute;.&nbsp;A apura&ccedil;&atilde;o policial aponta que a rela&ccedil;&atilde;o do vereador com sua parceira era muito tumultuada e repleta de brigas &ndash; inclusive sobre uma propriedade rural do pol&iacute;tico.

Ao iniciarem as investiga&ccedil;&otilde;es, as unidades obtiveram a informa&ccedil;&atilde;o de que, na madrugada do crime, ela e um homem sa&iacute;ram de um condom&iacute;nio em Arembepe em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; zona rural de Irar&aacute; &ndash; o que foi confirmado por imagens &agrave;s quais os policiais tiveram acesso.&nbsp;

A investiga&ccedil;&atilde;o evidenciou contradi&ccedil;&otilde;es no depoimento concedido pela mulher dias antes, visto que ela alegou estar em casa na data do fato e ter tomado conhecimento do crime por meio de uma liga&ccedil;&atilde;o telef&ocirc;nica. O homem apontado como comparsa na empreitada criminosa desapareceu, o que refor&ccedil;ou as suspeitas. Ap&oacute;s outras dilig&ecirc;ncias que confirmaram o envolvimento de ambos, foram pedidos os mandados de pris&atilde;o tempor&aacute;ria &ndash; conforme explicou o coordenador da 2&ordf; Coorpin, delegado F&aacute;bio Santos da Silva. &nbsp;

&quot;A investiga&ccedil;&atilde;o se iniciou exatamente no dia do homic&iacute;dio. Equipes da 2&ordf; Coorpin se deslocaram ao local e colheram as informa&ccedil;&otilde;es. Chegando l&aacute;, a gente teve a informa&ccedil;&atilde;o de um carro preto que participou do crime. Ap&oacute;s a identifica&ccedil;&atilde;o da placa, descobrimos toda a trajet&oacute;ria dele, desde o hor&aacute;rio em que ele saiu. E ela autorizou a entrada desse homem, agora foragido, no condom&iacute;nio, e saiu com ele no ve&iacute;culo. O tempo do retorno do carro ao condom&iacute;nio condiz com o tempo de viagem do local do crime ao condom&iacute;nio. Temos uma vasta documenta&ccedil;&atilde;o em provas que denotam a participa&ccedil;&atilde;o dos dois no homic&iacute;dio&quot;, disse o delegado, que informou ainda que a suspeita exerceu o seu direito de permanecer calada.

A companheira de Jos&eacute; Roberto Alves de Oliveira est&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio. As investiga&ccedil;&otilde;es continuam para localizar o outro suspeito.

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