<a href="https://aratuon.com.br/cidade/operacao-investiga-desvio-milionario-de-recursos-da-saude-em-salvador" target="_blank" rel="noopener">Ponto de partida da Opera&ccedil;&atilde;o Dia Zero,</a> realizada nesta quinta-feira (12) pela Policia Federal, o contrato do Instituto Nacional de Tecnologia e Sa&uacute;de (INTS) com a Secretaria Municipal de Sa&uacute;de de Salvador custou R$ 88,4 milh&otilde;es aos cofres p&uacute;blicos.
Segundo dados disponibilizados pelo portal da transpar&ecirc;ncia da prefeitura, o v&iacute;nculo foi v&aacute;lido entre 2014 e 2019. O v&iacute;nculo, que teria promovido desvios na sa&uacute;de, forneceu apoio e suporte as atividades t&eacute;cnicas na &aacute;rea de Tecnologia da Informa&ccedil;&atilde;o.
O contrato foi assinado em 16 de outubro de 2013, durante gest&atilde;o do ex-prefeito ACM Neto (Uni&atilde;o). Inicialmente, foi firmado em R$ 17,2 milh&otilde;es. Contudo, com as renova&ccedil;&otilde;es sucessivas, chegou ao fim, em 2019, com valor de R$ 88,4 milh&otilde;es.
Nesta quinta-feira, <a href="https://aratuon.com.br/politica/dirigentes-de-organizacao-sao-alvos-de-operacao-que-apura-desvios-na-saude" target="_blank" rel="noopener">dois dirigentes do INTS foram alvos de mandados de busca e apreens&atilde;o na for&ccedil;a-tarefa</a> realizada em conjunto pela Pol&iacute;cia Federal e pela Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU): o superintendente geral, Ian Cunha, e o superintendente de planejamento, Alan Cavalcanti.&nbsp;
<a href="https://aratuon.com.br/cidade/dia-zero-contrato-investigado-foi-encerrado-ha-mais-de-5-anos-diz-secretario" target="_blank" rel="noopener">+ Dia Zero: contrato investigado foi encerrado h&aacute; mais de 5 anos, diz secret&aacute;rio</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5dcd1ce4-736c-4921-a5a5-7b194e75f7a1.jpg?width=702&amp;height=415" alt="INTS tem contrato investigado com prefeitura de Salvador por supostos desvios na sa&uacute;de | Foto: divulga&ccedil;&atilde;o">
<h2>Opera&ccedil;&atilde;o Dia Zero mira desvios na sa&uacute;de</h2>
Ao todo, foram sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreens&atilde;o. Em Salvador, as investiga&ccedil;&otilde;es ocorrem nos bairros Morada dos Cardeais e Trapiche. Al&eacute;m da capital baiana, os mandados tamb&eacute;m est&atilde;o sendo executados em Mata de S&atilde;o Jo&atilde;o (BA), Itapetinga (BA) e Macei&oacute; (AL).
A investiga&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou ap&oacute;s a identifica&ccedil;&atilde;o de diversas irregularidades em um contrato firmado entre a Secretaria Municipal de Sa&uacute;de de Salvador e uma organiza&ccedil;&atilde;o social. O acordo previa servi&ccedil;os de apoio t&eacute;cnico em Tecnologia da Informa&ccedil;&atilde;o para o acesso da popula&ccedil;&atilde;o aos servi&ccedil;os de sa&uacute;de do munic&iacute;pio. Segundo a PF, o contrato durou quase uma d&eacute;cada, com pagamentos efetuados mesmo sem cobertura contratual.
A<a href="https://aratuon.com.br/politica/governo-federal-inclui-profissao-de-trancista-na-cbo">&nbsp;Justi&ccedil;a Federal&nbsp;</a>tamb&eacute;m determinou o bloqueio de R$ 100 milh&otilde;es em valores, al&eacute;m da indisponibilidade de im&oacute;veis e do afastamento tempor&aacute;rio de agentes p&uacute;blicos.
Os alvos da opera&ccedil;&atilde;o podem responder por crimes como fraude &agrave; licita&ccedil;&atilde;o, peculato, corrup&ccedil;&atilde;o ativa e passiva, associa&ccedil;&atilde;o criminosa e lavagem de dinheiro.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/742ddf9d-ba21-4d1d-88b3-f1e493319997.jpeg?width=768&amp;height=576" alt="Pol&iacute;cia Federal e CGU realizaram opera&ccedil;&atilde;o contra desvios na sa&uacute;de em Salvador | Foto: PF">

<a href="https://aratuon.com.br/cidade/operacao-investiga-desvio-milionario-de-recursos-da-saude-em-salvador" target="_blank" rel="noopener">Dois dos alvos da Opera&ccedil;&atilde;o Dia Zero</a>, deflagrada nesta quinta-feira (12), s&atilde;o gestores da organiza&ccedil;&atilde;o social Instituto Nacional de Tecnologia e Sa&uacute;de (INTS): o superintendente geral, Ian Cunha, e o superintendente de planejamento, Alan Cavalcanti.
Segundo apura&ccedil;&atilde;o do Aratu On, ambos foram alvos de mandados de busca e apreens&atilde;o, no condom&iacute;nio Porto Trapiche, na Avenida Contorno, em Salvador, numa opera&ccedil;&atilde;o conjunta entre a Pol&iacute;cia Federal e a Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU).
De acordo com a PF, investiga&ccedil;&otilde;es tiveram in&iacute;cio a partir da identifica&ccedil;&atilde;o de diversas irregularidades em contrato firmado entre a Secretaria Municipal de Sa&uacute;de de Salvador e a organiza&ccedil;&atilde;o e a INTS.
+ <a href="https://aratuon.com.br/cidade/dia-zero-contrato-investigado-foi-encerrado-ha-mais-de-5-anos-diz-secretario" target="_blank" rel="noopener">Dia Zero: contrato investigado foi encerrado h&aacute; mais de 5 anos, diz secret&aacute;rio</a>
A corpora&ccedil;&atilde;o indica que o v&iacute;nculo entre a empresa e a pasta previa a presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os de apoio e suporte &agrave;s atividades t&eacute;cnicas na &aacute;rea de Tecnologia da Informa&ccedil;&atilde;o para acesso aos servi&ccedil;os de sa&uacute;de p&uacute;blica do munic&iacute;pio. O contrato, diz a PF, durou quase 10 anos, &ldquo;inclusive com&nbsp;pagamentos realizados sem cobertura contratual&rdquo;.
Ao todo, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreens&atilde;o. Em Salvador, as investiga&ccedil;&otilde;es ocorrem nos bairros Morada dos Cardeais e Trapiche. Al&eacute;m da capital baiana, os mandados tamb&eacute;m est&atilde;o sendo executados em Mata de S&atilde;o Jo&atilde;o, Itapetinga e Macei&oacute;.
A<a href="https://aratuon.com.br/politica/governo-federal-inclui-profissao-de-trancista-na-cbo">&nbsp;Justi&ccedil;a Federal&nbsp;</a>tamb&eacute;m determinou o bloqueio de R$ 100 milh&otilde;es em valores, al&eacute;m da indisponibilidade de im&oacute;veis e do afastamento tempor&aacute;rio de agentes p&uacute;blicos.
Os alvos da opera&ccedil;&atilde;o podem responder por crimes como fraude &agrave; licita&ccedil;&atilde;o, peculato, corrup&ccedil;&atilde;o ativa e passiva, associa&ccedil;&atilde;o criminosa e lavagem de dinheiro.
Em nota, a INTS disse estar "inteiramente &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos necess&aacute;rios". (veja posicionamento completo ao final da mat&eacute;ria). Os executivos da empresa ainda n&atilde;o se posicionaram oficialmente.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6f0fef87-0305-442a-81e3-27f214ebafa4.jpg?width=784&amp;height=445" alt="Desvios teriam sido realizados no ambito na Secretaria Municipal de Sa&uacute;de | Foto: Google Street View">
<h2 style="text-align: justify;" data-start="1250" data-end="1403">A INTS</h2>
O Instituto Nacional de Tecnologia e Sa&uacute;de (INTS) &eacute; uma organiza&ccedil;&atilde;o social que presta servi&ccedil;o de gest&atilde;o, promo&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de e assist&ecirc;ncia aos pacientes.
No site oficial, a organiza&ccedil;&atilde;o diz que os sistemas englobam desde a &aacute;rea de pr&eacute;-atendimento do cidad&atilde;o, cadastro e navega&ccedil;&atilde;o dentro da unidade de sa&uacute;de, at&eacute; o gerenciamento total pela Central de Regula&ccedil;&atilde;o, Secret&aacute;ria de Sa&uacute;de e Gabinete do Prefeito.
<h3 style="text-align: justify;">Posicionamento completo da INTS</h3>
"O Instituto Nacional de Tecnologia e Sa&uacute;de (INTS) vem a p&uacute;blico esclarecer que, no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Dia Zero, deflagrada nesta quinta-feira (12) pela Pol&iacute;cia Federal, est&aacute; inteiramente &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos necess&aacute;rios.
Conforme esclarecido pela Secretaria Municipal da Sa&uacute;de de Salvador (SMS), o caso em investiga&ccedil;&atilde;o est&aacute; relacionado ao Contrato n&ordm; 193/2013, firmado entre o INTS e a Pasta, cuja vig&ecirc;ncia foi de 16/10/2013 a 12/10/2019, estando, portanto, encerrado h&aacute; quase seis anos.
Com 15 anos de atua&ccedil;&atilde;o no setor de sa&uacute;de p&uacute;blica e mais de 15 mil colaboradores, o INTS &eacute; uma organiza&ccedil;&atilde;o social sem fins lucrativos que se destaca pela gest&atilde;o de mais de uma centena de unidades de sa&uacute;de em diversos estados do Brasil. Atua com foco na excel&ecirc;ncia da gest&atilde;o p&uacute;blica em sa&uacute;de, sempre alinhado &agrave;s diretrizes do SUS, promovendo um atendimento humanizado, &eacute;tico e tecnicamente qualificado.
Ao longo de sua hist&oacute;ria, o INTS sempre pautou sua conduta pela &eacute;tica, transpar&ecirc;ncia, responsabilidade t&eacute;cnica e respeito &agrave; legisla&ccedil;&atilde;o vigente. Nunca foi alvo de qualquer a&ccedil;&atilde;o ou san&ccedil;&atilde;o legal que comprometesse sua atua&ccedil;&atilde;o institucional.
O Instituto possui os certificados ISO 9001, que atesta a excel&ecirc;ncia de seu Sistema de Gest&atilde;o da Qualidade, e CEBAS (Certifica&ccedil;&atilde;o de Entidades Beneficentes de Assist&ecirc;ncia Social na &aacute;rea de sa&uacute;de). Al&eacute;m disso, mant&eacute;m o compromisso com a responsabilidade social, por meio do IRSI &ndash; Instituto de Responsabilidade Social do INTS, promovendo a&ccedil;&otilde;es filantr&oacute;picas em todo o pa&iacute;s.
Em diversas unidades sob sua gest&atilde;o, o INTS tamb&eacute;m conquistou o selo de Acredita&ccedil;&atilde;o ONA (Organiza&ccedil;&atilde;o Nacional de Acredita&ccedil;&atilde;o), uma das principais certifica&ccedil;&otilde;es brasileiras de qualidade e seguran&ccedil;a assistencial em sa&uacute;de.
O Instituto reafirma sua confian&ccedil;a na atua&ccedil;&atilde;o das autoridades e reitera seu compromisso com a verdade, a legalidade e a integridade de seus processos. Continuar&aacute; colaborando de forma aberta e transparente com todas as inst&acirc;ncias competentes, mantendo seu foco na miss&atilde;o de promover sa&uacute;de com responsabilidade social."

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo nesta quarta-feira (23) ap&oacute;s uma opera&ccedil;&atilde;o conjunta da Pol&iacute;cia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU). A a&ccedil;&atilde;o tem como objetivo desarticular um esquema nacional de descontos associativos n&atilde;o autorizados aplicados em aposentadorias e pens&otilde;es.
Tamb&eacute;m foi afastado o procurador-geral do INSS, Virg&iacute;lio Ant&ocirc;nio Ribeiro de Oliveira Filho. Segundo as investiga&ccedil;&otilde;es, entidades envolvidas no esquema descontaram indevidamente um total estimado de R$ 6,3 bilh&otilde;es dos benefici&aacute;rios do INSS entre os anos de 2019 e 2024.
<a href="https://aratuon.com.br/politica/governo-publica-mp-e-altera-regras-do-inss" target="_blank" rel="noopener">+ Governo publica MP e altera regras do INSS</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/be7abc35-bba5-4403-8678-44437abf7c02.jpg?width=1600&amp;height=900" alt=" Alessandro Stefanutto, presidente do INSS | Foto: Rafa Neddermeyer/Ag&ecirc;ncia Brasil">
A opera&ccedil;&atilde;o conta com cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU. Ao todo, est&atilde;o sendo cumpridos 211 mandados judiciais de busca e apreens&atilde;o, al&eacute;m de ordens de sequestro de bens no valor superior a R$ 1 bilh&atilde;o. As dilig&ecirc;ncias incluem o gabinete e a resid&ecirc;ncia do presidente do INSS.
Est&atilde;o previstos seis mandados de pris&atilde;o tempor&aacute;ria no Distrito Federal e em 13 estados: Alagoas, Amazonas, Cear&aacute;, Goi&aacute;s, Maranh&atilde;o, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paran&aacute;, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, S&atilde;o Paulo e Sergipe. At&eacute; o momento, seis servidores p&uacute;blicos foram oficialmente afastados de suas fun&ccedil;&otilde;es.
<a href="https://aratuon.com.br/economia/inss-aposentado-precisa-devolver-dinheiro-da-revisao-da-vida-toda-" target="_blank" rel="noopener">+ INSS: aposentado precisa devolver dinheiro da revis&atilde;o da vida toda?</a>
As investiga&ccedil;&otilde;es revelaram irregularidades nos descontos de mensalidades associativas aplicados diretamente nos benef&iacute;cios previdenci&aacute;rios &mdash; especialmente aposentadorias e pens&otilde;es &mdash; sem autoriza&ccedil;&atilde;o dos segurados.
Os envolvidos poder&atilde;o ser responsabilizados por diversos crimes, incluindo corrup&ccedil;&atilde;o ativa e passiva, viola&ccedil;&atilde;o de sigilo funcional, falsifica&ccedil;&atilde;o de documentos, organiza&ccedil;&atilde;o criminosa e lavagem de dinheiro.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7f379770-c6d6-4d1b-b43f-77483ff7a780.jpg?width=1170&amp;height=658" alt="Esquema no INSS foi alvo de opera&ccedil;&atilde;o da PF | Foto: Marcelo Camargo/Ag&ecirc;ncia Brasil">
<h2>Como identificar e cancelar descontos indevidos</h2>
Aposentados e pensionistas que identificarem descontos de mensalidades associativas n&atilde;o autorizadas em seus contracheques podem solicitar o cancelamento diretamente pelo aplicativo ou site Meu INSS.
Na p&aacute;gina inicial do Meu INSS, basta acessar a op&ccedil;&atilde;o &ldquo;mensalidade associativa&rdquo;. Em seguida, &eacute; poss&iacute;vel consultar os d&eacute;bitos e solicitar a exclus&atilde;o e/ou o bloqueio por meio dos servi&ccedil;os &ldquo;exclus&atilde;o de mensalidade de associa&ccedil;&atilde;o ou sindicato&rdquo; e &ldquo;bloqueio de mensalidade associativa&rdquo;. O servi&ccedil;o tamb&eacute;m est&aacute; dispon&iacute;vel pela Central 135 e junto &agrave;s entidades associativas envolvidas.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/pf-cumpre-mandados-contra-caca-ilegal-em-reservas-ambientais-na-bahia" target="_blank" rel="noopener">PF cumpre mandados contra ca&ccedil;a ilegal em reservas ambientais na Bahia</a>

Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (24) o compartilhamento com a Controladoria-Geral da União (CGU) das investigações abertas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados na Corte.
Com a decisão, a CGU vai receber cópias das investigações que envolvem os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023; fraude nos cartões de vacina de Bolsonaro; joias doadas pelo governo da Arábia Saudita; uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar opositores; interferência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas eleições de 2022 e sobre a atuação de milícias digitais para atacar a democracia brasileira.
Apesar de autorizar o compartilhamento dos dados, Moraes não permitiu que delações premiadas sejam enviadas ao órgão.
"Neste momento processual, se revelaria absolutamente prematuro, em razão da pendência de finalização das diversas diligências determinadas", entendeu o ministro.
O pedido de acesso às investigações foi feito pela CGU, que pretende apurar a conduta de servidores públicos envolvidos nos fatos investigados.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-01-24/oposicao-reclama-no-stf-de-buscas-da-pf-contra-carlos-jordy/" target="_blank" rel="noopener">Oposição reclama no STF de buscas da PF contra Carlos Jordy</a>
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no <a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Siga a gente no <a href="https://instagram.com/aratuonline" target="_blank" rel="nofollow noopener">Insta</a>, <a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank" rel="nofollow noopener">Facebook</a> e <a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank" rel="nofollow noopener">Twitter</a>. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para <a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 – 7440</a>. Nos insira nos seus grupos!

Faculdades da Bahia, Distrito Federal e de outros seis estados são foram alvos de busca e apreensão pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal (PF). As instituições deflagraram, na manhã desta quarta-feira (12/4), a Operação Falsa Tutela, com intuito de apurar fraudes em operações de recompra de títulos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), a partir de inserções de dados falsos no sistema informatizado do programa (SisFIES). As informações foram divulgadas pela CGU, que não nominou quais instituições de ensino são alvos da força-tarefa.
A operação consiste no cumprimento de 22 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais e Sergipe. O trabalho conta com a participação de quatro servidores da CGU e de 77 policiais federais.
As investigações tiveram início após solicitação de apuração enviada pelo Ministério da Educação à CGU. A principal suspeita é de que servidores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsáveis pela operacionalização do SisFIES, juntamente com funcionários de empresas terceirizadas à época, inseriam no sistema liminares judiciais falsas.
Com isso, conforme a CGU, permitiam que instituições privadas de Ensino Superior recomprassem títulos da dívida pública, mesmo que elas não se enquadrassem nos requisitos estabelecidos em normativos do MEC. Além disso, há indícios de que escritórios de advocacia atuaram como intermediários entre as instituições de Ensino Superior beneficiadas e os agentes públicos envolvidos.
IMPACTO SOCIAL 
Os pedidos irregulares de recompras de títulos da dívida pública por parte das instituições de Ensino Superior ocasionaram um dano à União de mais de R$ 20 milhões, valor que poderia financiar cerca de 50 alunos em cursos com duração de 10 semestres, ou em diversos outros programas relacionados à pasta do Ministério da Educação.
CONTRIBUIÇÃO DO CIDADÃO
A CGU, por meio da Ouvidoria-Geral da União (OGU), mantém a plataforma <a title="https://falabr.cgu.gov.br/" href="https://falabr.cgu.gov.br/" target="_blank" rel="noopener" data-cke-saved-href="https://falabr.cgu.gov.br/" data-interception="off">Fala.BR</a> para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre esta operação ou sobre quaisquer outras irregularidades, pode enviá-las por meio de <a title="https://falabr.cgu.gov.br/Login/Identificacao/Identificacao.aspx?idFormulario=4&amp;tipo=1&amp;ReturnUrl=/publico/Manifestacao/RegistrarManifestacao.aspx?idFormulario%3d4%26tipo%3d1%26origem%3didp%26modo%3d" href="https://falabr.cgu.gov.br/Login/Identificacao/Identificacao.aspx?idFormulario=4&amp;tipo=1&amp;ReturnUrl=/publico/Manifestacao/RegistrarManifestacao.aspx?idFormulario%3d4%26tipo%3d1%26origem%3didp%26modo%3d" target="_blank" rel="noopener" data-cke-saved-href="https://falabr.cgu.gov.br/Login/Identificacao/Identificacao.aspx?idFormulario=4&amp;tipo=1&amp;ReturnUrl=/publico/Manifestacao/RegistrarManifestacao.aspx?idFormulario%3d4%26tipo%3d1%26origem%3didp%26modo%3d" data-interception="off">formulário eletrônico</a>. A denúncia pode ser anônima, para isso, basta escolher a opção “Não identificado”.
O cadastro deve seguir, ainda, as seguintes orientações. No campo “Sobre qual assunto você quer falar”, basta marcar a opção “Operações CGU”; e no campo “Fale aqui”, coloque o nome da operação e a Unidade da Federação na qual ela foi deflagrada.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/educacao/2023-04-12/formacao-professores-tecnologia/" target="_blank" rel="nofollow noopener">Formação de professores é entrave ao uso de tecnologia em sala de aula</a>

A Pol&iacute;cia Federal (PF) e a Controladoria Geral da Uni&atilde;o (CGU) deflagraram hoje (5/5) a Opera&ccedil;&atilde;o Rochedo, com o objetivo de desarticular esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos p&uacute;blicos federais repassados ao Munic&iacute;pio de Ibitit&aacute;/BA.&nbsp;

Policiais Federais e Auditores da CGU cumprem 31 mandados de busca e apreens&atilde;o, 5 mandados de pris&atilde;o tempor&aacute;ria e 2 mandados de afastamento de cargo p&uacute;blico em 7 Munic&iacute;pios baianos (Irec&ecirc;, Ibitit&aacute;, Jo&atilde;o Dourado, Uiba&iacute;, Salvador, Lap&atilde;o e Cama&ccedil;ari).

A organiza&ccedil;&atilde;o criminosa (ORCRIM) alvo da opera&ccedil;&atilde;o, estabelecida na microrregi&atilde;o de Irec&ecirc;/BA, era formada por empres&aacute;rios, agentes p&uacute;blicos, advogado, contadores e &ldquo;laranjas&rdquo; e desviou mais de R$ 7 milh&otilde;es durante as gest&otilde;es do ex-Prefeito de Ibitit&aacute;/BA (2013/2016 e 2017/2020). &nbsp;

ENTENDA O CASO.

No per&iacute;odo de 2013 a 2020, o Governo Federal repassou vultosos recursos para o Munic&iacute;pio de Ibitit&aacute;/BA oriundos do PNATE (Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar), do FUNDEB (Fundo de Manuten&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica e de Valoriza&ccedil;&atilde;o dos Profissionais da Educa&ccedil;&atilde;o), contratos de repasse, pagamento de parcela dos &ldquo;precat&oacute;rios do FUNDEF&rdquo; (Fundo de Manuten&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza&ccedil;&atilde;o do Magist&eacute;rio), bem como recursos destinados ao combate da pandemia de COVID-19.&nbsp;

As investiga&ccedil;&otilde;es revelaram que a ORCRIM se apropriou de grande parte desses recursos por meio de licita&ccedil;&otilde;es fraudulentas, superfaturamento de contratos e lavagem de dinheiro. No per&iacute;odo de 2013 a 2016, uma &uacute;nica empresa de constru&ccedil;&atilde;o civil firmou 15 contratos superfaturados com o Munic&iacute;pio no valor global de R$ 11 milh&otilde;es. Essa mesma empresa, no mesmo per&iacute;odo, repassou parte significativa desses valores para empresas constitu&iacute;das em nome de &ldquo;laranjas&rdquo; do ex-gestor.&nbsp;

No que se refere &agrave; gest&atilde;o de 2017 a 2020, o Munic&iacute;pio fez uso de verbas oriundas dos &ldquo;precat&oacute;rios do FUNDEF&rdquo;, do FUNDEB e do PNATE para contratar irregularmente 3 empresas de um mesmo grupo familiar e ligadas ao antigo gestor municipal. Apurou-se que a ORCRIM lavou os recursos desviados: (i) injetando capital em empresas de fachada controladas pelo ex-gestor, (ii) pagando as despesas pessoais dele e (iii) comprando ve&iacute;culos e im&oacute;veis para &ldquo;laranjas&rdquo; a ele vinculados.&nbsp;

Os investigados responder&atilde;o pelos crimes de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, fraude a licita&ccedil;&otilde;es, superfaturamento de contratos, desvio de recursos p&uacute;blicos e lavagem de dinheiro.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/quatro-sao-presos-em-pernambues-na-megaoperacao-que-combate-crimes-organizados-em-salvador">Quatro s&atilde;o presos em Pernambu&eacute;s na megaopera&ccedil;&atilde;o que combate crimes organizados em Salvador</a>

Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos siga no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/aratuonline/" target="_blank">Instagram</a>,&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank">Facebook</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank">Twitter</a>. Quer mandar uma den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta, mande WhatsApp para&nbsp;<a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 - 7440</a>. Nos insira nos seus grupos!

Tudo sobre: cgu

Desvios na saúde: contrato alvo da PF custou R$ 88 milhões a Salvador

Dirigentes de organização são alvos de operação que apura desvios na Saúde

Presidente do INSS é afastado após operação da PF e CGU

Moraes autoriza acesso da CGU às investigações contra Bolsonaro

Faculdades da Bahia, outros 6 estados e DF são investigadas por fraudes no Fies

Operação da PF combate lavagem de dinheiro e desvio de recursos superior a R$ 7 milhões na Bahia