Diferente do que tem se ventilado, o projeto de Indica&ccedil;&atilde;o da vereadora de Salvador, C&aacute;tia Rodrigues (UB), que trata sobre competi&ccedil;&otilde;es esportivas oficiais na capital baiana, n&atilde;o busca vetar a participa&ccedil;&atilde;o de pessoas transexuais nestes eventos, mas sim colocar como crit&eacute;rio o sexo biol&oacute;gico para que as condi&ccedil;&otilde;es de disputa sejam justas.&nbsp;

A vereadora repudiou as &quot;fakes news&quot; levantadas com a sua proposi&ccedil;&atilde;o e voltou a salientar que, na proposta, &eacute; bem clara a indica&ccedil;&atilde;o sobre o tema: &quot;O sexo biol&oacute;gico ser&aacute; o &uacute;nico crit&eacute;rio definidor do g&ecirc;nero dos competidores em partidas esportivas oficiais no munic&iacute;pio de Salvador&quot;.&nbsp;

Para C&aacute;tia, &eacute; not&oacute;rio que pessoas de g&ecirc;nero biol&oacute;gico masculino, mas que n&atilde;o se reconhecem assim, teriam vantagens nas disputas esportivas com mulheres, por conta do biotipo corporal. &nbsp;

&quot;O nosso projeto n&atilde;o quer proibir que as pessoas trans disputem competi&ccedil;&otilde;es, mas sim que elas disputem de acordo com o seu sexo biol&oacute;gico. N&atilde;o &eacute; justo para os demais participantes, que tanto focam em treinamentos, disputarem uma competi&ccedil;&atilde;o onde o seu concorrente tem uma estrutura corporal mais avan&ccedil;ada, mas que por se identificar com aquele g&ecirc;nero quer disputar o campeonato. O incentivo ao esporte tamb&eacute;m passa por justi&ccedil;a&quot;, disse a vereadora.

A edil ainda acrescentou que os transexuais merecem respeito, mas que n&atilde;o &eacute; aceit&aacute;vel que esse respeito sirva como pretexto para o cometimento de injusti&ccedil;as no campo esportivo. C&aacute;tia, no &acirc;mbito da preserva&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica dos esportistas, ainda trouxe um exemplo ocorrido no MMA, quando a primeira trans da hist&oacute;ria, chamada Fallon Fox, causou uma concuss&atilde;o de sete pontos na cabe&ccedil;a de sua oponente, a Tamikka Brents. Brents teve uma esp&eacute;cie de fratura orbital sem precedentes na hist&oacute;ria do esporte.&nbsp;

&quot;Notoriamente a contus&atilde;o aconteceu pois a Fox tem um biotipo muito mais avantajado do que a sua advers&aacute;ria, tanto que a Brents teve uma s&eacute;ria les&atilde;o. Precisamos, tamb&eacute;m, nos atentar na preserva&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica de nossos atletas, principalmente em esportes de luta e de contato f&iacute;sico&quot;, completou.

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Autora da Lei 8.880/2015, que marca o Dia Municipal da Conscientiza&ccedil;&atilde;o Antiaborto, a vereadora de Salvador, C&aacute;tia Rodrigues (UB), comentou nesta sexta-feira (13/05), a necessidade do debater sobre o tema que tem ganhado cada vez mais discuss&otilde;es no Brasil e no mundo.&nbsp;

Defensora de medidas que protejam a vida, inclusive a de crian&ccedil;as, a vereadora lembrou que o aborto &eacute; um crime tipificado, conforme prev&ecirc; o C&oacute;digo Penal, e que a Lei, celebrada sempre na segunda sexta-feira do m&ecirc;s de maio, surgiu com o intuito de promover a preven&ccedil;&atilde;o &agrave; gravidez indesejada.

&ldquo;Estamos falando de uma vida que est&aacute; sendo gerada. O aborto, al&eacute;m de ser crime, &eacute; uma crueldade com quem n&atilde;o pode se defender. Precisamos falar sobre m&eacute;todos contraceptivos que informem a sociedade para que seja evitada a gravidez indesejada. A proposta da Lei n&atilde;o &eacute; somente lembrar que estamos falando de um crime, mas tamb&eacute;m de informar e conscientizar sobre os danos f&iacute;sicos e psicol&oacute;gicos que um aborto provocado traz para as mulheres&rdquo;, disse C&aacute;tia Rodrigues.&nbsp;

A vereadora lembrou que seguir&aacute; sempre contra a pauta abortista e repudiou declara&ccedil;&otilde;es de pol&iacute;ticos que j&aacute; levantaram a possibilidade da discuss&atilde;o da legaliza&ccedil;&atilde;o no Brasil.&nbsp;

&ldquo;Quem defende o aborto est&aacute; contra a vida. N&atilde;o &eacute; tirando a vida de um ser que vamos resolver os problemas da gravidez indesejada. N&atilde;o precisamos ir ao extremo, pois n&atilde;o podemos trabalhar com as consequ&ecirc;ncias e sim, com as causas. Precisamos de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas que tragam conscientiza&ccedil;&atilde;o dos males do aborto &eacute; como evitar a gravidez indesejada e &eacute; essa a proposta do projeto! A B&iacute;blia diz que o nosso povo padece por falta de conhecimento, e n&oacute;s precisamos fazer com que as pessoas tenham informa&ccedil;&otilde;es sobre esses e outros temas. Jamais apoiarei a legaliza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, completou.&nbsp;

O Brasil, de acordo com pesquisa realizada pela edi&ccedil;&atilde;o de 2021 do estudo Global Views on Abortion, da Ipsos, &eacute; o quinto menos favor&aacute;vel &agrave; legaliza&ccedil;&atilde;o total do aborto, em um conjunto de 27 pa&iacute;ses analisados. De 2016 a 2020, o Ministerio da Sa&uacute;de, registrou 877.863 mil atendimentos a mulheres nas condi&ccedil;&otilde;es de aborto mal sucedido ou &nbsp;espont&acirc;neo.

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