Uma audi&ecirc;ncia p&uacute;blica vai ser realizada na pr&oacute;xima sexta-feira (17), pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho (MPT),&nbsp;para debater a contrata&ccedil;&atilde;o de cooperativas e associa&ccedil;&otilde;es de catadores de materiais recicl&aacute;veris e as condi&ccedil;&otilde;es <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/aratu-folia-carnaval-2025-tera-mais-de-40-horas-de-transmissao-na-tv-do-galinho">no trabalho de coleta seletiva nos camarotes do carnaval de 2025</a>. Sess&atilde;o&nbsp;ocorrer&aacute; &agrave;s 9h, na sede do MPT, localizada na avenida Sete de Setembro, no Corredor da Vit&oacute;ria, em Salvador.

A audi&ecirc;ncia, aberta ao p&uacute;blico, foi convocada por edital e contar&aacute; com a participa&ccedil;&atilde;o de representantes dos setores p&uacute;blico e privado, da sociedade civil organizada e da comunidade, al&eacute;m das pessoas interessadas.

<a href="https://aratuon.com.br/celebridades/pitty-anuncia-fim-do-casamento-com-daniel-weksler-respeito-a-nossa-historia">+&nbsp;Pitty anuncia fim do casamento com Daniel Weksler: &#39;Respeito &agrave; nossa hist&oacute;ria&#39;</a>

A iniciativa faz parte do projeto &ldquo;MPT no Carnaval de Salvador 2025-2026&rdquo;, que tem como foco a promo&ccedil;&atilde;o de pr&aacute;ticas sustent&aacute;veis e inclusivas durante a maior festa popular do estado.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129990/mg/Fotos-Joa-SouzaGOVBA-3-2-900x600 (1).png" style="width: 700px; height: 467px;" /> Audi&ecirc;ncia faz parte&nbsp;do projeto &ldquo;MPT no Carnaval de Salvador 2025-2026&rdquo;. Foto: Secom PMS

A procuradora Adriana Holanda ser&aacute; a respons&aacute;vel pela condu&ccedil;&atilde;o da audi&ecirc;ncia, que contar&aacute; com a presen&ccedil;a de representantes da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) e das empresas respons&aacute;veis pelos camarotes.&nbsp;

Leia Mais:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/interior/debora-regis-anuncia-pagamento-de-salarios-atrasados-para-profissionais-da-saude-de-lauro-de-freitas">D&eacute;bora Regis anuncia pagamento de sal&aacute;rios atrasados para profissionais da sa&uacute;de de Lauro de Freitas</a>

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho (MPT) ingressou com a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica na Justi&ccedil;a do Trabalho, solicitando que a prefeitura de Salvador seja obrigada a garantir o custeio da coleta e reciclagem de latas de alum&iacute;nio e garrafas pet durante o <a href="https://aratuon.com.br/verao-2025/prefeitura-gasta-mais-de-rusd-5-milhoes-em-cache-para-o-festival-da-virada-2025" target="_blank">Festival Virada Salvador</a>.

Entre os itens previstos na a&ccedil;&atilde;o, est&atilde;o a contrata&ccedil;&atilde;o de cooperativas de catadores que trabalhem com materiais recicl&aacute;veis, a instala&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;os de conviv&ecirc;ncia os trabalhadores, distribui&ccedil;&atilde;o de equipamentos de prote&ccedil;&atilde;o individual (EPIS), como coletes e luvas, sacos de r&aacute;fia, botas e protetores auriculares.

Al&eacute;m disso,&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/mais-de-90-toneladas-de-lixo-sao-coletadas-na-orla-de-salvador-no-reveillon" target="_blank">pontos de coleta</a>, com liga&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica, hidr&aacute;ulica, seguran&ccedil;a e banheiros qu&iacute;micos, transporte para os materiais recolhidos, bem como espa&ccedil;o de conviv&ecirc;ncia para os filhos dos catadores est&aacute; na lista. A rela&ccedil;&atilde;o de itens apresentada na a&ccedil;&atilde;o segue as provid&ecirc;ncias j&aacute; <a href="https://aratuon.com.br/verao-2025/fuzue-furdunco-pipoco-e-mais-confira-as-datas-do-pre-carnaval-de-salvador-em-2025" target="_blank">adotadas no Carnaval</a> e em outras grandes festas populares.

No processo, o MPT revela que vem solicitando informa&ccedil;&otilde;es junto aos gestores sobre as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de promo&ccedil;&atilde;o do trabalho de catadores de materiais recicl&aacute;veis, mas n&atilde;o tem obtido dados conclusivos sobre o que ser&aacute; feito em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s cooperativas que dever&atilde;o atuar durante essa festa. O &oacute;rg&atilde;o tamb&eacute;m pediu a concess&atilde;o de uma liminar obrigando o munic&iacute;pio a garantir os recursos para a atua&ccedil;&atilde;o de cooperativas de catadores no festejo.

O governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), anunciou&nbsp;neste domingo (15) que a gest&atilde;o est&aacute; elaborando uma lei para assegurar pagamento aos servi&ccedil;os prestados por catadores de res&iacute;duos. A declara&ccedil;&atilde;o foi feita durante a inaugura&ccedil;&atilde;o de um galp&atilde;o de triagem no bairro de Periperi, em Salvador.

&quot;Estamos elaborando uma lei para estabelecer um pagamento para os servi&ccedil;os dos catadores, que hoje s&oacute; vivem do que retiram do ambiente, e, tamb&eacute;m, a cess&atilde;o de outros terrenos para que todas as cooperativas de Salvador e do interior do estado possam ter esse mesmo modelo&quot;, disse o chefe do executivo estadual.

O evento marcou a entrega oficial do espa&ccedil;o &agrave; Cooperativa de Trabalho dos Agentes Ecol&oacute;gicos do Paraguary (Cooperguary), que re&uacute;ne catadores da capital baiana. O galp&atilde;o foi constru&iacute;do pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), com investimento de R$ 1,7 milh&atilde;o, e a&nbsp;estrutura inclui &aacute;reas para separa&ccedil;&atilde;o e compacta&ccedil;&atilde;o de materiais, refeit&oacute;rio, sala de administra&ccedil;&atilde;o, vesti&aacute;rios, al&eacute;m de equipamentos como empilhadeiras e carrinhos.&nbsp;

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128635/mg/catadores-galpao-foto-matheus-landim-govba (2)..jpg" style="width: 700px; height: 393px;" />O presidente da Cooperguary, Edmundo G&oacute;es, celebrou a conquista. &quot;Hoje &eacute; um dia hist&oacute;rico na vida da cooperativa, dos catadores e de todas as fam&iacute;lias que s&atilde;o atendidas por ela. Um espa&ccedil;o que vai dar dignidade e mais condi&ccedil;&otilde;es de trabalho para todos. A gente era invis&iacute;vel antes dessas a&ccedil;&otilde;es&quot;, disse, na ocasi&atilde;o.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128635/mg/catadores-galpao-foto-matheus-landim-govba (1)..jpg" style="width: 700px; height: 393px;" /><img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128635/mg/catadores-galpao-foto-matheus-landim-govba (3)..jpg" style="width: 700px; height: 393px;" />Fotos: Matheus Landim/GOVBA

A unidade permite a separa&ccedil;&atilde;o de res&iacute;duos coletados nas ruas, resid&ecirc;ncias e com&eacute;rcios, que s&atilde;o organizados para entrega a empresas de reciclagem. A Cooperguary, fundada em 2000, conta atualmente com 30 cooperados e beneficia cerca de 500 fam&iacute;lias em Salvador e regi&atilde;o metropolitana.

A catadora Leidjane Regina Sousa de Santana, h&aacute; seis anos na Cooperguary, destacou a emo&ccedil;&atilde;o ao&nbsp;perceber a evolu&ccedil;&atilde;o do trabalho.&nbsp;&quot;Fa&ccedil;o a separa&ccedil;&atilde;o dos materiais, como garrafa pet, pl&aacute;stico, alum&iacute;nio, ferro. &Eacute; emocionante ver como evolu&iacute;mos. Agora temos um ambiente de alimenta&ccedil;&atilde;o, descanso e organiza&ccedil;&atilde;o. A Cooperguary me abra&ccedil;ou, me mostrou um outro mundo. Foi a partir daqui que consegui realizar tantos sonhos&quot;, afirmou.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128635/mg/catadores-galpao-foto-matheus-landim-govba (5)..jpg" style="width: 700px; height: 393px;" />Foto: Matheus Landim/GOVBA

<h2>Investimento no setor e reconhecimento dos trabalhadores</h2>

Al&eacute;m da entrega do galp&atilde;o, a inaugura&ccedil;&atilde;o foi marcada por um caf&eacute; da manh&atilde; natalino e pela participa&ccedil;&atilde;o de 70 cooperativas de economia solid&aacute;ria de todo o estado. &quot;Essa a&ccedil;&atilde;o simboliza o desenvolvimento, o combate &agrave; fome, &agrave; pobreza e, acima de tudo, um cuidado com o meio ambiente&quot;, frisou&nbsp;Jer&ocirc;nimo, que prometeu tamb&eacute;m novas iniciativas para 2025, em parceria com cooperativas do estado.

Ainda no evento, a Secretaria da Administra&ccedil;&atilde;o (Saeb) realizou a entrega simb&oacute;lica de novas Carteiras de Identidade Nacional (CIN) para seis catadores, em continuidade &agrave; emiss&atilde;o de documentos para a categoria iniciada em novembro deste ano.

+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-recebe-alta-hospitalar-e-segue-para-repouso-em-casa" target="_blank">Lula recebe alta hospitalar e segue para repouso em casa</a>

+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/especiais/banho-de-bahia-startup-transforma-dende-reciclado-das-baianas-de-acaraje-em-sabonetes" target="_blank">Banho de Bahia: startup transforma dend&ecirc; utilizado por baianas de acaraj&eacute; em sabonetes</a>

Um abraço longo e emocionado uniu o vendedor ambulante Vitor da Silva, de 42 anos, ao educador social Joaquim Donato dos Santos Júnior, 36, neste Carnaval de Salvado, colocando fim a uma busca que já durava 15 anos. Os dois são irmãos e haviam se visto pela última vez em 2009, no enterro do pai deles.

O reencontro ocorreu na manhã de sexta-feira (9/2), durante o segundo dia de Carnaval de Salvador. Vitor atuava como vendedor ambulante e catador na festa e Joaquim, que atua como educador social, estava no primeiro dia de plantão do Catafolia, base de apoio para catadores montada pela Prefeitura de Salvador.

Vitor resolveu ir à base do Dois de Julho para tomar um café. Ao chegar no local, ouviu a voz de Joaquim e o abordou. Imediatamente, Joaquim perguntou: “É você? Vitor?”. Ao tempo que Vitor perguntou se era Júnior. Depois disso, os dois se abraçaram por um longo tempo e choraram.

“Eu tive esse privilégio de encontrá-lo depois de 15 anos. O último momento que nos encontramos foi em 2009, no enterro de nosso pai. Foi um momento de tristeza, mas graças a Deus nos reencontramos depois de muita busca minha por ele”, contou Joaquim.

O Catafolia, local em que os dois se reencontraram, foi uma das duas bases de apoio montadas pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) para catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis. Durante o Carnaval, para cada espaço, foram disponibilizadas 400 vagas por dia pela Prefeitura. Na estrutura, os catadores tinham acesso a café da manhã, lanche da manhã, almoço e lanche da tarde, além de sanitários químicos e atendimento médico.

A história de Vitor é marcada por muitos altos e baixos. Filho de Joaquim Donato e de Ana Paula Silva, ele foi criado por uma tia, pois a sua mãe morreu após o parto e o pai não quis cuidar do filho, história muito parecida com o enredo da novela Renascer, obra de Benedito Ruy Barbosa, que atualmente está sendo reexibida, com nova roupagem.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/2024-02-14/videos-assista-aos-melhores-momentos-do-ultimo-dia-de-carnaval-em-salvador/">VÍDEOS: assista aos melhores momentos do último dia de Carnaval em Salvador</a>

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta sexta-feira (22/12), que, lançará no início de 2024 um programa que destinará todos os prédios públicos sem uso pelo governo federal para moradia popular. Ele classificou essa distribuição de "sensata" para que o povo tenha o direito de viver com decência.
“Tem prédio que dá para ser transformado em moradia. Tem prédio que a gente tem que vender e levar o dinheiro para fazer outra coisa. Tem terrenos, terrenos e terrenos que a gente pode fazer a doação para, inclusive, o preço da casa sair mais barato para o povo”, disse o presidente.
A declaração feita na 20º edição do Natal dos Catadores, Catadoras e População em Situação de Rua, em Brasília, na área externa do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Participaram mais de 2 mil catadores de materiais recicláveis e pessoas em situação de rua, além de ministros.
Segundo Lula, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, foi orientada a fazer a distribuição dos imóveis da União sem uso. O presidente citou como exemplo a situação de mais de 3 mil imóveis do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sem utilidade, no momento. “Se não serve pro INSS, serve para o povo que precisa morar, que precisa estudar.”
CESSÃO DA UNIÃO
Durante o evento, o governo federal oficializou a cessão de um terreno da União, com área de 2,5 mil quilômetros quadrados (km²), no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) do Distrito Federal, à Associação de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis do Cerrado.
A ministra Esther Dweck afirmou que a iniciativa cumpre a missão dada no início do mandato do presidente Lula de destinar para uso social os imóveis da União inativos, dentro do futuro Programa de Democratização dos Imóveis da União, que será formalizado em 2024. “Desde o início, a gente tem feito um trabalho enorme, pedido do presidente, para que a gente possa mapear tudo que tem e ver as grandes demandas da população brasileira de habitação, de regularização fundiária, de espaço para ter escolas, hospitais, e ter, também, moradia para muita gente que está precisando.”
O imóvel doado no Distrito Federal vai beneficiar 120 famílias de catadores da associação. A área fica próxima ao terreno público do governo do Distrito Federal (GDF), no Setor Noroeste, em Brasília, ocupado há 23 anos pela associação. Após receber a ordem de despejo do GDF, a Associação de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis do Cerrado virou cooperativa. A presidente da entidade, Raimunda Nonata da Silva, agradeceu a doação do terreno que abrigará a sede da associação. “Estamos nessa luta e somos catadores. Vamos à luta, não [vamos] desistir. Catador, você, que tem um sonho para realizar: acredite!”
A comemoração natalina desta sexta-feira, seguida de almoço, também encerrou a décima edição do encontro sobre resíduos sólidos e reciclagem do país, a ExpoCatadores 2023, organizado pelo Movimento Nacional de Catadoras e Catadores de Materiais Recicláveis, que durou quatro dias, em Brasília.

O Programa Recicla+, que institui o Certificado de Cr&eacute;dito de Reciclagem, tem potencial para elevar a renda dos catadores de material recicl&aacute;vel em at&eacute; 25%, estimou, nesta quinta-feira (14/4),&nbsp;o presidente do Instituto de Pesquisa Econ&ocirc;mica Aplicada (Ipea), Erick Figueiredo. Segundo ele, a iniciativa deve beneficiar mais de 800 mil catadores, que podem chegar a uma m&eacute;dia de renda de mais de R$ 930 reais por m&ecirc;s.&nbsp;

Lan&ccedil;ado na quarta-feira (13) pelo governo, o programa pretende estimular investimentos privados na reciclagem de produtos e embalagens descartados pelos consumidores. A partir da nota fiscal eletr&ocirc;nica emitida pela venda de materiais recicl&aacute;veis, cooperativas de catadores, prefeituras, cons&oacute;rcios, iniciativa privada e microempreendedores individuais poder&atilde;o solicitar o certificado de cr&eacute;dito.

O programa &eacute; uma iniciativa dos minist&eacute;rios da Economia e do Meio Ambiente, com a assessoria do Ipea. &ldquo;O catador vende o material f&iacute;sico e, ao vender este material, ele tem uma nota fiscal, que ser&aacute; associada a um cr&eacute;dito de reciclagem. Parece com o mercado de carbono, mas costumo dizer que a certifica&ccedil;&atilde;o &eacute; mais simples, pois ela se d&aacute; a partir da nota fiscal emitida no ato da venda do material&rdquo;, disse Figueiredo, em entrevista coletiva para explicar o funcionamento do programa.

Ele explicou que a nota fiscal certificada &eacute; a garantia de que embalagens ou produtos sujeitos &agrave; log&iacute;stica reversa foram, de fato, restitu&iacute;dos ao ciclo produtivo. &ldquo;De posse dessa nota fiscal e do certificado de reciclagem eles podem vender para uma empresa e a empresa consegue cumprir a obriga&ccedil;&atilde;o log&iacute;stica reversa sem a necessidade de cria&ccedil;&atilde;o de um sistema complexo de reciclagem&rdquo;, afirmou.

Pelas regras do programa, caber&aacute; ao Minist&eacute;rio do Meio Ambiente selecionar o &oacute;rg&atilde;o verificador independente que far&aacute; o procedimento para comprova&ccedil;&atilde;o da autenticidade do documento fiscal.

O secret&aacute;rio de Qualidade Ambiental do Minist&eacute;rio do Meio Ambiente, Andr&eacute; Luiz Fran&ccedil;a, lembrou que o ponto de partida do novo programa &eacute; um decreto de 2017, que trata da log&iacute;stica reversa. A norma estabelece regras para assegurar o cumprimento das obriga&ccedil;&otilde;es imputadas aos fabricantes, aos importadores, aos distribuidores e aos comerciantes de produtos sujeitos &agrave; log&iacute;stica reversa obrigat&oacute;ria.

ADES&Atilde;O VOLUNT&Aacute;RIA

De acordo com o secret&aacute;rio, atualmente a ades&atilde;o ao programa &eacute; volunt&aacute;ria. Fran&ccedil;a informou que o Brasil possui 12 sistemas de log&iacute;stica reversa em funcionamento. O mais avan&ccedil;ado &eacute; o que diz respeito &agrave;s latinhas de alum&iacute;nio, que alcan&ccedil;a um percentual de mais 97% de reciclagem do produto. Outros, como os sistemas de reciclagem de pl&aacute;stico e vidro, ainda est&atilde;o na casa dos 20% de reciclagem do material produzido.

&ldquo;Essa aquisi&ccedil;&atilde;o &eacute; opcional, &eacute; facultativa, mas representa uma solu&ccedil;&atilde;o para empresas que n&atilde;o disp&otilde;em de sistemas pr&oacute;prios de log&iacute;stica reversa&rdquo;, disse. &ldquo;Isso &eacute; importante porque quando se retorna esses materiais para o setor produtivo a gente preserva recursos naturais, aumenta a efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica&rdquo;, acrescentou.

A estimativa do governo &eacute; de um investimento potencial de R$ 14 bilh&otilde;es por ano no setor de reciclagem. O c&aacute;lculo leva em conta o quanto o pa&iacute;s deixa de ganhar anualmente ao n&atilde;o reciclar grande parte de materiais e embalagens descartadas ap&oacute;s o consumo.

O chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estrat&eacute;gicos do Minist&eacute;rio da Economia, Adolfo Sachsida, disse que a iniciativa tamb&eacute;m diminui os custos para as empresas que s&atilde;o obrigadas as reciclar. Segundo ele, com a ades&atilde;o ao programa todos ganham: catadores, empresas e sociedade.

&ldquo;Este &eacute; um programa que diminui os custos para empresas, que s&atilde;o obrigadas a reciclar e tamb&eacute;m aumenta a renda dos catadores. &Eacute; um programa que tem um lado social muito forte. Uma pegada verde, social e inclusiva&rdquo;, defendeu.

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O Brasil fechou 2020 como um dos principais l&iacute;deres mundiais em reciclagem de latas de alum&iacute;nio. De acordo com levantamento da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alum&iacute;nio (Abralatas), o pa&iacute;s obteve um &iacute;ndice de reciclagem de 97,4%.

De 402,2 mil toneladas de latas vendidas, foram recicladas 391,5 mil, ou, aproximadamente 31 bilh&otilde;es de unidades. Em 2019, o n&uacute;mero de latas vendidas e recicladas foi menor. Na ocasi&atilde;o, foram 375,7 mil toneladas vendidas e 366,8 mil toneladas recicladas.

&ldquo;Os dados mostram como a estrutura de reciclagem de latas no Brasil &eacute; s&oacute;lida. O setor manteve suas opera&ccedil;&otilde;es dentro de padr&otilde;es seguros, contribuindo para a preserva&ccedil;&atilde;o do meio ambiente e a gera&ccedil;&atilde;o de emprego e renda para milhares de fam&iacute;lias&rdquo;, afirmou Alfredo Veiga, diretor de Metais da Novelis e coordenador do Comit&ecirc; de Reciclagem da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira do Alum&iacute;nio (Abal).

O desempenho do setor em 2020 manteve-se satisfat&oacute;rio, mesmo em um cen&aacute;rio de pandemia, com a interrup&ccedil;&atilde;o de atividades de coleta seletiva em diversos munic&iacute;pios e a suspens&atilde;o do trabalho de cooperativas e catadores. A reciclagem de produtos &eacute; uma refer&ecirc;ncia de economia circular no Brasil e no mundo, com a renova&ccedil;&atilde;o infinita da embalagem.

De acordo com a Abralatas, o Brasil &eacute; o terceiro maior mercado mundial de latas de alum&iacute;nio. Em 2020 foram quase 32 bilh&otilde;es de latas consumidas no Brasil.

Em novembro do ano passado, a Abralatas e a Abal firmaram um Termo de Compromisso com o Minist&eacute;rio do Meio Ambiente para ampliar a gest&atilde;o de coleta e reciclagem de latinhas de alum&iacute;nio para bebidas.

No termo, as associa&ccedil;&otilde;es garantiram a manuten&ccedil;&atilde;o do &iacute;ndice de reciclagem das latinhas no patamar de 95%, em cumprimento &agrave; Pol&iacute;tica Nacional de Res&iacute;duos S&oacute;lidos (PNRS).

O fortalecimento da cadeia de reciclagem gera benef&iacute;cios econ&ocirc;micos e ambientais para todo o Brasil. O aumento na produtividade gera renda para milhares de fam&iacute;lias de catadores envolvidos, al&eacute;m de promover a conserva&ccedil;&atilde;o do meio ambiente pela reutiliza&ccedil;&atilde;o das latas em circula&ccedil;&atilde;o.

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